Mato Seco em Chamas: eleito o melhor longa brasileiro do ano
Foram anunciados nesta quarta-feira, 31/01, os vencedores do Prêmio Abraccine 2023. O resultado foi revelado em uma transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube com a participação de associados e associadas da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos.
Além dos três premiados, a Abraccine divulgou também seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação e em ordem alfabética de título. A transmissão foi mediada por Renato Silveira, presidente da entidade, e contou ainda com comentários de Flavia Guerra, Francisco Carbone, Daniel Oliveira, Kel Gomes, Enoe Lopes Pontes e Marcelo Miranda.
Um momento marcante da premiação foi a participação do cineasta Eugenio Puppo, que recebeu, em nome de José Mojica Marins, o Prêmio Honorário concedido ao filme A Praga. Último trabalho inédito de Mojica, A Praga recebeu o reconhecimento da Abraccine pelo esforço de resgate, finalização e restauração empreendido por Puppo e sua equipe, que culminou com o lançamento do média-metragem em circuito comercial em 2023.
O anúncio dos vencedores também contou com a participação especial de Bernardo Oliveira, codiretor de Caixa Preta, vencedor do prêmio de melhor curta ou média-metragem brasileiro. Além disso, vale destacar que esta categoria traz, pela primeira vez, três filmes representantes da região Norte: o paraense Cabana, de Adriana de Faria; o rondoniense Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros; e Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari, representante de Roraima.
Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2023:
LONGA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA Capitu e o Capítulo, de Julio Bressane (RJ) Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ) Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (RJ) Medusa, de Anita Rocha da Silveira (RJ) Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC) Pedágio, de Carolina Markowicz (SP) Propriedade, de Daniel Bandeira (PE) Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho (PE) Tia Virgínia, de Fabio Meira (RJ)
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
VENCEDOR Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese (EUA)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA Afire, de Christian Petzold (Alemanha) Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França) Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha) John Wick 4: Baba Yaga, de Chad Stahelski (EUA/Alemanha) Monster, de Hirokazu Kore-eda (Japão) Os Fabelmans, de Steven Spielberg (EUA/Índia) Saint Omer, de Alice Diop (França) Sem Ursos, de Jafar Panahi (Irã) Tár, de Todd Field (EUA)
CURTA ou MÉDIA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR Caixa Preta, de Bernardo Oliveira e Saskia (RJ/SP)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO) Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Ramal, de Higor Gomes (MG) Remendo, de GG Fákọ̀làdé (ES)
Vera Holtz: melhor atriz por Tia Virgínia, de Fabio Meira
A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou os vencedores do Prêmio APCA 2023, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.
Na categoria Cinema, os jornalistas e críticos Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo escolheram o longa Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, como o melhor filme do ano que passou. O título, exibido no Festival de Cannes, é o segundo documentário do cineasta pernambucano, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem; e tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio.
Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Ludmilla foi consagrada como Artista do Ano e Jards Macalé ficou com o Grande Prêmio da Crítica. Já em Televisão, Alice Carvalho foi premiada na categoria Revelação por sua atuação na série Cangaço Novo; Vai na Fé, da TV Globo, foi eleita a melhor novela e Os Outros recebeu o prêmio de melhor série de ficção. No Teatro, a atriz Grace Gianoukas se destacou por seu trabalho em Nasci pra ser Dercy.
Em comunicado oficial, Maria Fernanda Teixeira, presidente da APCA, disse: “2023 foi um ano de retomada e vimos as atividades artísticas e culturais retornando paulatinamente à rotina. A APCA esteve e continua atenta às mais variadas expressões da artes, de forma a sempre valorizar os artistas e profissionais que trabalham pela cultura no Brasil”.
Em Assembleia Geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, os associados se reuniram e definiram os vencedores nesta segunda-feira, 29/01. A cerimônia de entrega dos troféus da 67ª edição aos artistas contemplados acontecerá no dia 22 de abril, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em uma parceria viabilizada pela Associação Paulista Amigos da Arte e Secretaria de Estado da Cultura.
Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2023 na categoria de Cinema:
MELHOR FILME | LONGA-METRAGEM Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho
MELHOR DOCUMENTÁRIO Incompatível com a Vida, de Eliza Capai
MELHOR DIREÇÃO Paula Gaitán, por Luz nos Trópicos
MELHOR ROTEIRO Noites Alienígenas, escrito por Sérgio de Carvalho, Camilo Cavalcanti e Rodolfo Minari
MELHOR ATOR Juan Paiva e Lucas Penteado, por Nosso Sonho
MELHOR ATRIZ Vera Holtz, por Tia Virgínia
MELHOR FOTOGRAFIA Mato Seco em Chamas, por Joana Pimenta
Antonio Pitanga: 84 anos e mais de 70 filmes no currículo
A 26ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que acontecerá entre os dias 26 de março e 2 de abril, terá Antonio Pitanga como o grande homenageado. O ator, que volta à direção de cinema com o longa Malês depois de um intervalo de 45 anos do seu primeiro filme (Na Boca do Mundo, de 1978), receberá sua primeira homenagem no exterior no evento, principal mostra de cinema brasileiro da Europa.
Aos 84 anos e com mais de 70 filmes no currículo, Pitanga vai rever o longa estrelado por ele e por Norma Bengell no tradicional L’Arlequin, cinema de rua modernista no bairro de Saint-Germain-des-Près, sede do festival. Para celebrar sua carreira, Katia Adler, diretora e curadora da mostra, programou uma seleção especial de filmes dedicada ao ator. Serão exibidos títulos estrelados por ele como: Casa de Antiguidades, de João Paulo de Miranda Maria; Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria; Barravento, de Glauber Rocha; Ganga Zumba, de Cacá Diegues; e o documentário Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga. Além disso, seu novo longa como diretor, Malês, está em finalização e o produtor, Flávio R. Tambellini, pretende exibir um trecho em primeira mão no festival.
Segundo Katia Adler, o cartaz oficial do festival simboliza a resistência cultural: “A luta e a resistência dos pretos no Brasil, do nosso audiovisual que agora vive uma retomada, e do próprio festival, que resiste há tantos anos. E a imagem da película que envolve o punho é cinema na veia, o que nos move”.
O Festival de Cinema Brasileiro de Paris é a principal vitrine da cultura brasileira na Europa e todo ano reúne mais de cinco mil pessoas para celebrar o audiovisual brasileiro na capital francesa. Realizado pela Jangada, o evento exibe uma seleção das melhores produções do cinema brasileiro, entre ficções e documentários, além de realizar workshops e debates sobre os filmes apresentados com a presença dos criadores.
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro: dois prêmios
Foram anunciados neste sábado, 27/01, os vencedores do Troféu Barroco da 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, em cerimônia realizada no Cine-Tenda. O filme paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora.
A cerimônia de encerramento revelou a escolha por um um mergulho no cotidiano e na intimidade de pescadores de uma região litorânea do Paraná quase sempre vista apenas como espaço turístico, mas que guarda um tipo de encanto humano que a câmera e a sensibilidade de Giongo buscam captar.
O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual: Affonso Uchoa, Aline Motta, Juliana Costa, Lia Bahia e Uirá dos Reis. No texto de justificativa, o grupo afirma que Lista de Desejos para Superagüi combina refinamento de linguagem e trabalho destacado de trilha sonora, fotografia e montagem a uma relação direta com a realidade que retrata: “Sem ceder ao melodrama da comiseração, o filme mostra a ancestral violência brasileira contra os despossuídos”, diz a justificativa.
Na premiação, Pedro Giongo agradeceu a generosidade de seus personagens em toparem participar do projeto e se deixarem filmar em suas vivências: “Obrigado ao júri e à plateia por terem olhado com carinho para o trabalho”, disse o cineasta, emocionado.
O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para Aquele que Viu o Abismo, de Negro Léo e Gregorio Gananian. Na justificativa, o júri formado por estudantes, exaltou o fato de que o filme assume as texturas da fricção e da estranheza e “propulsiona sons e imagens de um mundo ainda não codificado. O trânsito do corpo, assim como os gestos de montagem, perturbam a continuidade dos espaços e tempos lineares”. O júri foi formado por: Bárbara Bello, Emmanuel Corrêa, Helena Elias, Marina Bonifácio e Wandryu Figueredo.
O Prêmio Helena Ignez 2024, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue para Kerexu Martim, diretora do filme Aguyjevete Avaxi’i, curta-metragem exibido na Foco, “pelo olhar implicado de uma juventude para o momento presente que pensa e constrói o futuro”.
O Júri Oficial decidiu ainda por dar uma Menção Honrosa ao longa Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves, por se tratar “de um filme que, em seu universo, através de sua linguagem e personagens, expressa a recusa em adaptar-se a uma sociedade normatizada”.
Dentre os títulos da Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro. Para os jurados, o curta “traz em seu método criativo íntimo e pessoal um filme que escapa à formatação dominante no cinema contemporâneo”. O mesmo título recebeu ainda o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de R$ 15 mil.
Pela primeira vez, a Mostra de Tiradentes contou com um júri especial formado pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que teve a missão de escolher o melhor título da Mostra Autorias. O vencedor foi o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, “pela maturidade de uma direção que prima ao experimentar na intersecção de subgêneros e propostas estéticas, pela tradução de um repertório robusto, atento a cenas e corporalidades contemporâneas que evidenciam a busca pelo afeto e pela reconstrução dos laços familiares diante do terror social e da possibilidade iminente do desaparecimento”.
Pelo terceiro ano, o Conexão Brasil CineMundi contou com as sessões da categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos em finalização que concorrem a prêmios de parceiros do programa de coprodução Brasil CineMundi. O mineiro Ausente, de Ana Carolina Soares, venceu os prêmios CTAv e The End por “detectar o universal nos pormenores e conseguir uma unidade narrativa no desenvolvimento que forma um discurso sobre um estado de coisas”, segundo palavras do júri formado para a categoria.
Já o Prêmio O2 Pós foi para o pernambucano Novembro, de Milena Times, por, numa narrativa realista, “incorporar imagens poéticas com a finalidade de conectar emocionalmente os espectadores a personagem e suas angústias”. Por fim, o Prêmio Málaga WIP ficou com o mineiro Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, defendido ao “propor com talento um percurso que vai do individual ao coletivo, evidenciando a necessidade humana de viver em comunidade através de uma excelente apresentação cinematográfica”.
No Júri Popular, escolhido em votação pelos espectadores da Mostra, o longa vencedor foi o documentário As Primeiras, de Adriana Yañez. Já o curta mais votado foi o mineiro Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.
Confira a lista completa com os vencedores da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes:
MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo (PR)
MENÇÃO HONROSA | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves (SP)
MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR As Primeiras, de Adriana Yañez (SP)
MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles (MG)
TROFÉU CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM Aquele que Viu o Abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo (SP)
MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
PRÊMIO ABRACCINE Estranho Caminho, de Guto Parente (CE)
PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO Kerexu Martim, diretora de Aguyjevete Avaxi’i
MOSTRA WIP Prêmio CTAv The End: Ausente, de Ana Carolina Soares (MG) Prêmio O2 Pós: Novembro, de Milena Times (PE) Prêmio Festival de Málaga: Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG)
*O CINEVITOR está em Tiradentes e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
O festival recebeu 137 filmes, de 16 estados do Brasil, e selecionou 20 curtas que fizeram parte das duas principais mostras: Cine Verão Brasil, que contou com uma seleção de dez curtas que destacam a pluralidade de produções brasileiras independentes pontuadas pelas regionalidades e relevâncias temáticas; e Cine Verão Poti, com obras de realizadores potiguares e rodadas no estado do RN.
O júri deste ano foi formado por Ariane Mondo, Fernando Suassuna e Vitor Búrigo na Mostra Cine Verão Brasil; e Anna Andrade, André Farkat e Isabele Cabral Campos na Mostra Cine Verão Poti. O Prêmio da Crítica foi entregue por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte. Além dos premiados, a noite de encerramento contou também com uma exibição especial do premiado longa-metragem Paloma, de Marcelo Gomes.
Conheça os vencedores do 5º Cine Verão:
MOSTRA CINE VERÃO BRASIL
Melhor Filme | Júri Oficial: Big Bang, de Carlos Segundo (MG) Melhor Filme | Júri Popular: Tereza e Bruno, de Rosane Gurgel (CE) Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Tereza e Bruno, de Rosane Gurgel (CE) Prêmio Especial do Júri: Cabocolino, de João Marcelo (PE) Melhor Direção: Cícero Fraga, por Assum Preto: um grito des’da margem Melhor Roteiro: Big Bang, escrito por Carlos Segundo Melhor Atuação: Fossilização, por todo o elenco Melhor Fotografia: Assum Preto: um grito des’da margem, por Alan Schvarsberg Melhor Direção de Arte: Os Peixes Mais Lindos do Mundo, por Ana Luiza Araújo Melhor Trilha Sonora: Fossilização, por Adriano Alcântara Melhor Desenho de Som: Assum Preto: um grito des’da margem, por PADIM Melhor Montagem: Assum Preto: um grito des’da margem, por Cícero Fraga Melhor Cartaz: Encruzilhadas do Caos, por Jonathan Helltrasher Menção Honrosa: O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (PB) Menção Honrosa: Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)
MOSTRA CINE VERÃO POTI
Melhor Filme | Júri Oficial: A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza Melhor Filme | Júri Popular: A Vigília, de Victor Ciríaco Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Moventes, de Jefferson Cabral Melhor Direção: Vânia Maria e Marcia Lohss, por Sinais Vermelhos Melhor Roteiro: Colchão d’água, escrito por Livia Motta Melhor Atuação: A Vigília, por todo o elenco Melhor Fotografia: Zumbi, por Tiago Sales Melhor Direção de Arte: Bucho de Peixe, por Ana Paola Ottoni Melhor Trilha Sonora: A Edição do Nordeste, por Nordeste Ficção, de Juliana Linhares Melhor Desenho de Som: Lia Ficou Sozinha em Casa, por Sihan Felix Melhor Montagem: A Edição do Nordeste, por Aristeu Araújo Melhor Cartaz: Lia Ficou Sozinha em Casa, por Sihan Felix Menção Honrosa: Luzidas, de Jaya Pereira e Stephanie Bittencourt
Kieran Culkin e Jesse Eisenberg em A Real Pain: filme premiado
Foram anunciados nesta sexta-feira, 26/01, os vencedores do Festival Sundance de Cinema 2024, conhecido por destacar em sua programação produções independentes que representam novas conquistas narrativas.
A 40ª edição do festival exibiu, em formato presencial em Park City e Salt Lake City, e também virtualmente, 91 longas-metragens e 53 curtas entre 17.435 inscritos. Joana Vicente, CEO do Sundance Institute, discursou na cerimônia de encerramento: “Este ano foi especialmente significativo para todos nós por ser a 40ª edição. Parabenizamos todos os artistas por suas contribuições para uma incrível experiência no festival. Foi uma alegria ouvir do público que estava encontrando histórias que os entretinham, emocionavam e desafiavam”.
O júri deste ano contou com: Debra Granik, Adrian Tomine e Lena Waithe na U.S. Dramatic Competition; Shane Boris, Nicole Newnham e Rudy Valdez na U.S. Documentary Competition; Anita Gou, Mira Nair e Rui Poças na World Cinema Dramatic Competition; Mandy Chang, Monica Hellström e Shaunak Sen na World Cinema Documentary Competition; Christina Oh, Danny Pudi e Charlotte Regan na Short Film Program Competition; e Zal Batmanglij na mostra competitiva NEXT.
Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com Malu, de Pedro Freire, na Competição Internacional de Drama; e com dois curtas-metragens: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta, na Animation Short Films; e Boi de Conchas, de Daniel Barosa, uma coprodução com Estados Unidos, que foi exibida na Competição Americana de Drama.
Confira a lista completa com os vencedores do 40º Festival de Sundance:
COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA
Grande Prêmio do Júri: In The Summers, de Alessandra Lacorazza Melhor Direção: Alessandra Lacorazza, por In The Summers Prêmio Waldo Salt | Melhor Roteiro: A Real Pain, escrito por Jesse Eisenberg Prêmio Especial do Júri | Elenco: Dìdi (弟弟), de Sean Wang Prêmio Especial do Júri | Interpretação Revelação: Nico Parker, por Suncoast Prêmio do Público: Dìdi (弟弟), de Sean Wang
COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: Porcelain War, de Brendan Bellomo e Slava Leontyev (EUA/Ucrânia) Melhor Direção: Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, por Sugarcane Prêmio Jonathan Oppenheim | Edição: Frida, por Carla Gutiérrez Prêmio Especial do Júri | Som: Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw (EUA/Argentina) Prêmio Especial do Júri | Art of Change: Union, de Stephen Maing e Brett Story (EUA) Prêmio do Público: Daughters, de Angela Patton e Natalie Rae (EUA)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA
Grande Prêmio do Júri: Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez (México/EUA/França) Melhor Direção: Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi, por In the Land of Brothers Prêmio Especial do Júri | Atuação: Preeti Panigrahi, por Girls Will Be Girls Prêmio Especial do Júri | Trilha Sonora Original: Handling the Undead, por Peter Raeburn Prêmio do Público: Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati (Índia/França/Noruega)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: A New Kind of Wilderness, de Silje Evensmo Jacobsen (Noruega) Melhor Direção: Benjamin Ree, por Ibelin Prêmio Especial do Júri | Craft: Nocturnes, de Anirban Dutta e Anupama Srinivasan (Índia/EUA) Prêmio Especial do Júri | Cinematic Innovation: Soundtrack to a Coup d’Etat, de Johan Grimonprez (Bélgica/França/Holanda) Prêmio do Público: Ibelin, de Benjamin Ree (Noruega)
CURTAS-METRAGENS
Grande Prêmio do Júri: The Masterpiece, de Alex Lora Cercos (Espanha) Prêmio do Júri | Ficção | Competição Americana: Say Hi After You Die, de Kate Jean Hollowell Prêmio do Júri | Ficção | Competição Internacional: The Stag, de An Chu (Taiwan) Prêmio do Júri | Documentário: Bob’s Funeral, de Jack Dunphy (EUA) Prêmio do Júri | Animação: Bug Diner, de Phoebe Jane Hart (EUA) Prêmio Especial do Júri | Direção | Competição Internacional: Makoto Nagahisa, por Pisko the Crab Child is in Love (HJapão) Prêmio Especial do Júri | Direção | Competição Americana: Masha Ko, por The Looming
OUTROS PRÊMIOS
NEXT Innovator Award: Little Death, de Jack Begert (EUA) Prêmio Especial do Júri | NEXT: Desire Lines, de Jules Rosskam (EUA) Prêmio do Público | NEXT: Kneecap, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido) Festival Favorite Award: Daughters, de Angela Patton e Natalie Rae (EUA) Prêmio Alfred P. Sloan Feature Film Prize: Love Me, de Sam Zuchero e Andy Zuchero (EUA)
Dominic Sessa, Paul Giamatti e Da’Vine Joy Randolph em Os Rejeitados
Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros.
Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards, prêmio que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica. Em sua primeira edição, Philip W. Anderson foi premiado por seu trabalho na comédia O Grande Amor de Nossas Vidas, de David Swift.
Nesta 74ª edição, além dos indicados, nomes importantes da indústria serão homenageados: John Waters, diretor de Mamãe é de Morte, Hairspray: E Éramos Todos Jovens, O Preço da Fama e Pink Flamingos receberá o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award; a montadora Kate Amend, de Nos Braços de Estranhos, Prop 8: O Casamento Gay em Julgamento e One Lucky Elephant, e Walter Murch, editor e editor de som, vencedor do Oscar por O Paciente Inglês e Apocalypse Now, serão honrados com o Career Achievement Awards; e o montador Stephen Lovejoy, de Contos da Cripta e Território Violento, receberá o Heritage Award.
Os vencedores do Eddie Awards 2024 serão anunciados no dia 3 de março, em cerimônia apresentada pela drag queen Nina West, que acontecerá no Royce Hall da UCLA, em Westwood.
Conheça os indicados ao 74º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO | DRAMA Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal Assassinos da Lua das Flores, por Thelma Schoonmaker Maestro, por Michelle Tesoro Oppenheimer, por Jennifer Lame Vidas Passadas, por Keith Fraase
MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA Air: A História Por Trás do Logo, por William Goldenberg American Fiction, por Hilda Rasula Barbie, por Nick Houy Os Rejeitados, por Kevin Tent Pobres Criaturas, por Yorgos Mavropsaridis
MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO As Tartarugas Ninja: Caos Mutante, por Greg Levitan Elementos, por Stephen Schaffer Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Michael Andrews Nimona, por Randy Trager e Erin Crackel Super Mario Bros. O Filme, por Eric Osmond
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO 20 Days in Mariupol, por Michelle Mizner Joan Baez I Am a Noise, por Maeve O’Boyle Jon Batiste: American Symphony, por Sammy Dane, Matthew Heineman, Jim Hession e Fernando Villegas Little Richard: I Am Everything, por Nyneve Minnear e Jake Hostetter Still: Ainda Sou Michael J. Fox, por Michael Harte
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING Albert Brooks: Rindo da Vida, por Bob Joyce Beckham (episódio: The Kick), por Michael Harte Being Mary Tyler Moore, por Mariah Rehmet Fugindo do Twin Flames (episódio: Up in Flames), por Martin Biehn, Kevin Hibbard, Inbal B. Lessner, Troy Takaki e Mimi Wilcox Onda de 100 Pés (episódio: Jaws), por Alex Bayer, Alex Keipper e Quin O’Brien
MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING Black Mirror (episódio: Beyond the Sea), por Jon Harris Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História, por Kayla M. Emter e Liza D. Espinas Reality, por Jennifer Vecchiarello e Ron Dulin
Considerado um dos maiores atores brasileiros de sua geração, Matheus Nachtergaele marcou presença na 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes para participar de um bate-papo com o público sobre sua trajetória artística.
Com mediação do curador Pedro Guimarães, a atividade Encontros de Cinema: Roda de Conversa aconteceu no sábado, 20/01, no Cine-Lounge. Com o tema Matheus Nachtergaele: Todas as Faces de um Ator Múltiplo, o convidado especial comentou alguns sucessos de sua carreira enquanto cenas de seus trabalhos eram exibidas no telão.
Sobre o consagrado O Auto da Compadecida e sua continuação, que chegará aos cinemas brasileiros em dezembro, Matheus disse: “O palhaço é a autopercepção que você tem do teu patético, dos defeitos. Por isso que cada ator só tem um palhaço. E quando esse ator encontra seu palhaço no mundo da palhaçaria, isso é um gozo, é uma consagração. E o João Grilo e o Chicó são pra mim e para o Selton [Mello] o batismo dos nossos palhaços. Então, 25 anos depois quando vem O Auto da Compadecida para nós de novo, é uma loucura. Porque somos nós encarando os nossos palhaços de novo. E tendo que entender se a gente ainda os merecia, se sabia fazê-los, se eles ainda serviam para o Brasil”.
Depois da conversa com o público, batemos um papo com Matheus Nachtergaele sobre a importância dos festivais de cinema, audiovisual brasileiro e sua ligação com a cidade de Tiradentes: “Os festivais serão igrejas ambulantes, cerimônias ambulantes. Como se fosse uma grande capoeira onde o país consegue mostrar pelo Brasil todo a arte que ele tem feito naquele ano”.
E completou: “Eu acho que as mostras de cinema são extremamente importantes. Primeiro porque dão visibilidade a filmes que os streamings mais competitivos não dão e as salas de cinema comercial não conseguem receber. Nas mostras e festivais, o público tem acesso a um conteúdo artístico mais investigativo, arriscado, poético e de vários gêneros. Eu espero que o Brasil continue fomentando e aumentando a quantidade desses eventos porque é uma alegria intensa poder ver um tipo de filme que não vai chegar em cidades espalhadas por esse Brasil, que é um grande sertão. O bom cinema está fora do shopping”, finalizou o ator, autor e cineasta.
*Clique aqui e assista ao vídeo completo com nossa entrevista exclusiva com Matheus Nachtergaele
*O CINEVITOR está em Tiradentes e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Elenco: Sandra Hüller, Swann Arlaud, Milo Machado-Graner, Antoine Reinartz, Samuel Theis, Jehnny Beth, Saadia Bentaïeb, Camille Rutherford, Anne Rotger, Sophie Fillières, Messi, Julien Comte, Pierre-François Garel, Savannah Rol, Ilies Kadri, Vincent Courcelle-Labrousse, Cécile Brunet-Ludet, Nesrine Slaoui, Antoine Buéno, Anne-Lise Heimburger, Wajdi Mouawad, Sacha Wolff, Kareen Guiock, Arthur Harari, Marie Brette, Christophe Devaux, Jefferson Desport, Nola Jolly, Emmanuelle Jourdan, Isaac Abballah, Judicaël Ajorque, Nicholas Angelo, Marie-Laure Aumis, Laura Balasuriya, Alexandre Bertrand, Jean-Pierre Bertrand, Cécilia Bongiovanni-Lefebvre, Jean-Claude Calbet, Florent Chasseloup, Sandrine Chastagnol, Betty Desmier, Justine Dulary, Philippe Jubien, Cyril Karenine, Maud Martin, Romaric Maucoeur, Fabien Perrot, Christophe Léon Schelstraete, Rose Thibault.
Ano: 2023
Sinopse: A vida da escritora alemã Sandra Voyter desmorona quando seu marido, Samuel Maleski, é encontrado morto. Aos poucos, o julgamento deixa de ser apenas uma investigação das circunstâncias da morte de Samuel e se torna uma inquietante jornada psicológica às profundezas da relação conturbada do casal.
*Filme visto na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo
Elenco: Greta Lee, Teo Yoo, John Magaro, Moon Seung-ah, Leem Seung-min, Ji Hye Yoon, Choi Won-young, Ahn Min-Young, Seo Yeon-Woo, Kiha Chang, Shin Hee-Chul, Jun Hyuk Park, Jack Alberts, Jane Kim, Noo Ri Song, Si Ah Jin, Yoon Seo Choi, Seung Un Hwang, Jojo T. Gibbs, Emily Cass McDonnell, Federico Rodriguez, Conrad Schott, Kristen Sieh, Oge Agulué, Stephen Canino, Stephanie Cheng, Nathan Clarkson, Lisa Dennett, Lynn Farrell, Keelia, Bob Leszczak, John-Deric Mitchell, Keith Michael Pinault, Nadia Ramdass, Skyler Wenger.
Ano: 2023
Sinopse: Nora e Hae Sung, dois amigos de infância profundamente conectados, se separam depois que a família de Nora decide sair da Coreia do Sul. Vinte anos depois, eles se reencontram em Nova York para uma semana fatídica enquanto confrontam noções de destino, amor e as escolhas que fazem uma vida.
Sandra Hüller em Anatomia de uma Queda, de Justine Triet
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, anunciou nesta quarta-feira, 24/01, os indicados ao prêmio César 2024, conhecido como o Oscar francês.
Neste ano, Reino Animal, de Thomas Cailley, lidera a lista com doze indicações, entre elas, melhor filme e melhor direção; o consagrado Anatomia de uma Queda, de Justine Triet, aparece na sequência com onze indicações, entre elas, melhor atriz para Sandra Hüller.
Os vencedores da 49ª edição serão anunciados no dia 23 de fevereiro, no Olympia, em Paris, em cerimônia apresentada por Valérie Lemercier. A atriz francesa Agnès Jaoui e o cineasta Christopher Nolan serão homenageados com o César Honorário. Neste ano, foram 111 indicações em 24 categorias; com participação recorde no primeiro turno de votação com 3.375 votos.
Conheça os indicados ao César 2024:
MELHOR FILME Anatomia de uma Queda Cão Danado Je verrai toujours vos visages O Processo Goldman Reino Animal
MELHOR DIREÇÃO Catherine Breillat, por Culpa e Desejo Cédric Kahn, por O Processo Goldman Jeanne Herry, por Je verrai toujours vos visages Justine Triet, por Anatomia de uma Queda Thomas Cailley, por Reino Animal
MELHOR ATRIZ Hafsia Herzi, por Le ravissement Léa Drucker, por Culpa e Desejo Marion Cotillard, por Little Girl Blue Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda Virginie Efira, por L’Amour et les Forêts
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adèle Exarchopoulos, por Je verrai toujours vos visages Élodie Bouchez, por Je verrai toujours vos visages Galatea Bellugi, por Cão Danado Leïla Bekhti, por Je verrai toujours vos visages Miou Miou, por Je verrai toujours vos visages
MELHOR ATOR Arieh Worthalter, por O Processo Goldman Benjamin Lavernhe, por L’Abbé Pierre: Une vie de Combats Melvil Poupaud, por L’Amour et les Forêts Raphaël Quenard, por Yannick Romain Duris, por Reino Animal
MELHOR ATOR COADJUVANTE Anthony Bajon, por Cão Danado Antoine Reinartz, por Anatomia de uma Queda Arthur Harari, por O Processo Goldman Pio Marmaï, por Yannick Swann Arlaud, por Anatomia de uma Queda
REVELAÇÃO FEMININA Céleste Brunnquell, por La fille de son père Ella Rumpf, por O Desafio de Marguerite Kim Higelin, por Le consentement Rebecca Marder, por De grandes espérances Suzanne Jouannet, por La voie royale
REVELAÇÃO MASCULINA Julien Frison, por O Desafio de Marguerite Milo Machado-Graner, por Anatomia de uma Queda Paul Kircher, por Reino Animal Raphaël Quenard, por Cão Danado Samuel Kircher, por Culpa e Desejo
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Justine Triet e Arthur Harari Cão Danado, por Jean-Baptiste Durand Je verrai toujours vos visages, escrito por Jeanne Herry O Processo Goldman, escrito por Nathalie Hertzberg e Cédric Kahn Reino Animal, escrito por Thomas Cailley e Pauline Munier
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Culpa e Desejo, escrito por Catherine Breillat L’Amour et les Forêts, escrito por Valérie Donzelli e Audrey Diwan Le consentement, escrito por Vanessa Filho
MELHOR DOCUMENTÁRIO As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania Atlantic Bar, de Fanny Molins Little Girl Blue, de Mona Achache Notre corps, de Claire Simon Sur l’Adamant, de Nicolas Philibert
MELHOR FILME ESTRANGEIRO Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha) Oppenheimer, de Christopher Nolan (EUA/Reino Unido) Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha) Rapito, de Marco Bellocchio (Itália/França/Alemanha) Simple comme Sylvain, de Monia Chokri (Canadá/França)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Interdito a Cães e Italianos, de Alain Ughetto Linda veut du poulet!, de Chiara Malta e Sébastien Laudenbach Mars Express, de Jérémie Périn
MELHOR FILME DE ESTREIA Bernadette, de Léa Domenach Cão Danado, de Jean-Baptiste Durand Le Ravissement, de Iris Kaltenbäck Vermines, de Sébastien Vaniček Vincent doit mourir, de Stéphan Castang
MELHOR FOTOGRAFIA Anatomia de uma Queda, por Simon Beaufils O Processo Goldman, por Patrick Ghiringhelli O Sabor da Vida, por Jonathan Ricquebourg Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Nicolas Bolduc Reino Animal, por David Cailley
MELHOR MONTAGEM Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal Je verrai toujours vos visages, por Francis Vesin Little Girl Blue, por Valérie Loiseleux O Processo Goldman, por Yann Dedet Reino Animal, por Lilian Corbeille
MELHOR FIGURINO Jeanne du Barry, por Jürgen Doering O Crime é Meu, por Pascaline Chavanne O Sabor da Vida, por Tran Nu Yên Khê Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Thierry Delettre Reino Animal, por Ariane Daurat
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Anatomia de uma Queda, por Emmanuelle Duplay Jeanne du Barry, por Angelo Zamparutti O Sabor da Vida, por Toma Baquéni Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Stéphane Taillasson Reino Animal, por Julia Lemaire
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Cão Danado, por Delphine Malausséna Disco Boy: Choque Entre Mundos, por Vitalic L’Amour et les Forêts, por Gabriel Yared Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Guillaume Roussel Reino Animal, por Andrea Laszlo de Simone
MELHOR SOM Anatomia de uma Queda, por Julien Sicart, Fanny Martin, Jeanne Delplancq e Olivier Goinard Je verrai toujours vos visages, por Rémi Daru, Guadalupe Cassius, Loïc Prian e Marc Doisne O Processo Goldman, por Erwan Kerzanet, Sylvain Malbrant e Olivier Guillaume Reino Animal, por Fabrice Osinski, Raphaël Sohier, Matthieu Fichet e Niels Barletta Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por David Rit, Gwennolé Le Borgne, Olivier Touche, Cyril Holtz e Niels Barletta Pour
MELHORES EFEITOS VISUAIS Acide, por Thomas Duval La Montagne, por Lise Fischer e Cédric Fayolle Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Olivier Cauwet Reino Animal, por Cyrille Bonjean, Bruno Sommier e Jean-Louis Autret Vermines, por Léo Ewald
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Boléro, de Nans Laborde-Jourdàa L’attente, de Alice Douard Les silencieux, de Basile Vuillemin Rapide, de Paul Rigoux
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Drôles D’oiseaux, de Charlie Belin Été 96, de Mathilde Bédouet La forêt de mademoiselle Tang, de Denis Do
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO L’Acteur, ou la surprenante vertu de l’incompréhension, de Hugo David e Raphaël Quenard L’Effet de mes rides, de Claude Delafosse La Mécanique des fluides, de Gala Hernández López
Robert Downey Jr. e Cillian Murphy em Oppenheimer: treze indicações
Foram divulgados na manhã desta terça-feira, 23/01, os indicados ao Oscar 2024. O anúncio, transmitido ao vivo, foi apresentado pelo ator Jack Quaid e pela atriz Zazie Beetz; e contou também com a participação de Janet Yang, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer lidera a lista com 13 indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor ator para Cillian Murphy. Na sequência, Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece com 11 indicações; Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese, também se destaca em dez categorias.
Neste ano, a lista traz a primeira indígena americana indicada ao Oscar de melhor atriz: Lily Gladstone, que está na disputa por sua atuação em Assassinos da Lua das Flores. Além disso, a categoria de melhor filme se destaca por ter o maior número de longas dirigidos por mulheres na história da premiação: Anatomia de uma Queda, de Justine Triet; Barbie, de Greta Gerwig; e Vidas Passadas, de Celine Song. E mais: Martin Scorsese, aos 81 anos, é a pessoa mais velha indicada para direção; e John Williams é a pessoa viva mais indicada ao Oscar somando 54 indicações.
Na categoria de melhor curta-metragem de animação, vale destacar a presença do brasileiro Daniel Bruson, um dos animadores do filme Ninety-Five Senses, de Jared Hess e Jerusha Hess.
A 96ª edição do Oscar acontecerá no dia 10 de março no Dolby Theatre, em Hollywood. O apresentador da cerimônia será Jimmy Kimmel, que assume a função pela quarta vez.
Confira a lista completa com os indicados ao Oscar 2024:
MELHOR FILME American Fiction Anatomia de uma Queda Assassinos da Lua das Flores Barbie Maestro Oppenheimer Os Rejeitados Pobres Criaturas Vidas Passadas Zona de Interesse
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer Jonathan Glazer, por Zona de Interesse Justine Triet, por Anatomia de uma Queda Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ Annette Bening, por Nyad Carey Mulligan, por Maestro Emma Stone, por Pobres Criaturas Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE America Ferrera, por Barbie Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados Danielle Brooks, por A Cor Púrpura Emily Blunt, por Oppenheimer Jodie Foster, por Nyad
MELHOR ATOR Bradley Cooper, por Maestro Cillian Murphy, por Oppenheimer Colman Domingo, por Rustin Jeffrey Wright, por American Fiction Paul Giamatti, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR COADJUVANTE Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores Robert Downey Jr., por Oppenheimer Ryan Gosling, por Barbie Sterling K. Brown, por American Fiction
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet Maestro, escrito por Bradley Cooper e Josh Singer Os Rejeitados, escrito por David Hemingson Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch Vidas Passadas, escrito por Celine Song
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO American Fiction, escrito por Cord Jefferson Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan Pobres Criaturas, escrito por Tony McNamara Zona de Interesse, escrito por Jonathan Glazer
MELHOR FILME INTERNACIONAL A Sala dos Professores, de İlker Çatak (Alemanha) A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha) Dias Perfeitos, de Wim Wenders (Japão) Eu, Capitão, de Matteo Garrone (Itália) Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR ANIMAÇÃO Elementos, de Peter Sohn Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson Meu Amigo Robô, de Pablo Berger Nimona, de Nick Bruno e Troy Quane O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
MELHOR DOCUMENTÁRIO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov A Memória Infinita, de Maite Alberdi As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania Bobi Wine: The People’s President, de Christopher Sharp To Kill a Tiger, de Nisha Pahuja
MELHOR FOTOGRAFIA Assassinos da Lua das Flores, por Rodrigo Prieto Maestro, por Matthew Libatique O Conde, por Edward Lachman Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema Pobres Criaturas, por Robbie Ryan
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Assassinos da Lua das Flores, por Jack Fisk e Adam Willis Barbie, por Sarah Greenwood e Katie Spencer Napoleão, por Arthur Max e Elli Griff Oppenheimer, por Ruth De Jong e Claire Kaufman Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
MELHOR FIGURINO Assassinos da Lua das Flores, por Jacqueline West Barbie, por Jacqueline Durran Napoleão, por Janty Yates e Dave Crossman Oppenheimer, por Ellen Mirojnick Pobres Criaturas, por Holly Waddington
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Sociedade da Neve, por Ana López-Puigcerver, David Martí e Montse Ribé Golda: A Mulher de uma Nação, por Karen Hartley Thomas, Suzi Battersby e Ashra Kelly-Blue Maestro, por Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell Oppenheimer, por Luisa Abel Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
MELHOR EDIÇÃO Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal Assassinos da Lua das Flores, por Thelma Schoonmaker Oppenheimer, por Jennifer Lame Os Rejeitados, por Kevin Tent Pobres Criaturas, por Yorgos Mavropsaridis
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL American Fiction, por Laura Karpman Assassinos da Lua das Flores, por Robbie Robertson Indiana Jones e A Relíquia do Destino, por John Williams Oppenheimer, por Ludwig Göransson Pobres Criaturas, por Jerskin Fendrix
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL I’m Just Ken, por Mark Ronson e Andrew Wyatt (Barbie) It Never Went Away, por Jon Batiste e Dan Wilson (Jon Batiste: American Symphony) The Fire Inside, por Diane Warren (Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História) Wahzhazhe (A Song For My People), por Scott George (Assassinos da Lua das Flores) What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR SOM Maestro Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1 Oppenheimer Resistência Zona de Interesse
MELHORES EFEITOS VISUAIS Godzilla Minus One Guardiões da Galáxia Vol. 3 Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1 Napoleão Resistência
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson E Depois?, de Misan Harriman Invincible, de Vincent René-lortie Knight of Fortune, de Lasse Lyskjær Noer Red, White and Blue, de Nazrin Choudhury
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Island in Between, de S. Leo Chiang Nǎi Nai & Wài Pó, de Sean Wang The ABCs of Book Banning, de Trish Adlesic, Nazenet Habtezghi e Sheila Nevins The Barber of Little Rock, de John Hoffman e Christine Turner The Last Repair Shop, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Letter to a Pig, de Tal Kantor Ninety-Five Senses, de Jared Hess e Jerusha Hess Our Uniform, de Yegane Moghaddam Pachyderme, de Stéphanie Clément War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins