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Mamonas Assassinas: O Filme ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
A banda icônica de Guarulhos marcou e impactou várias gerações

Várias gerações foram e ainda são impactadas por Mamonas Assassinas, esta banda icônica que apesar da curta carreira se transformou em uma das maiores expressões musicais e culturais do Brasil. A história dos meninos de Guarulhos chega aos cinemas no dia 28 de dezembro em Mamonas Assassinas: O Filme, dirigido por Edson Spinello.

O quinteto que queria ser uma banda de rock progressivo se transformou no grupo irreverente que até hoje é um expoente da cultura pop no Brasil. A banda ganhou notoriedade na década de 90 com a originalidade de suas letras, da sua performance nos palcos e a qualidade musical dos seus integrantes. Seu primeiro e único disco, foi mixado em Los Angeles, no melhor estúdio da época, vendendo mais de 3 milhões de cópias em 7 meses. Até hoje, milhões de pessoas no Brasil e no mundo ouvem mensalmente Mamonas Assassinas nas plataformas digitais.

Em 1990, Dinho, Sérgio, Samuel, Júlio e Bento eram jovens de Guarulhos em busca de um sonho: gravar seu primeiro disco ainda como a Banda Utopia. Para tal, não mediram esforços, trabalhando dia e noite no que encontrassem pela frente. Não poderiam imaginar que em pouco tempo estariam reunidos no maior fenômeno musical brasileiro da década, os Mamonas Assassinas, transformando a música brasileira para sempre.

O vocalista Dinho é interpretado por Ruy Brissac, que já fez o papel do cantor no musical sobre a banda. O quinteto conta ainda com Beto Hinoto, interpretando seu tio Bento, guitarrista da banda; Rhener Freitas interpreta o baterista Sérgio Reoli; Adriano Tunes faz o baixista Samuel Reoli; e Robson Lima interpreta Júlio Rasec, responsável por teclado, percussão e vocais na banda.

Walkiria Barbosa, uma das produtoras do filme, conta que a escolha do elenco foi fundamental para dar credibilidade a esta história tão impactante: “Nossa preocupação era encontrar as pessoas certas para aqueles papéis. E foi mágico quando filmamos o primeiro show, onde a equipe e os figurantes ficaram muito emocionados, tivemos certeza de que os Mamonas estavam ali com a gente. Foi muito forte e muito intenso. Aliás, este é um sentimento que permeou todas as fases desde a leitura de roteiro até a pós produção”.

O longa foi filmado na cidade onde viviam os integrantes da banda, Guarulhos, na Grande São Paulo. A produtora destaca que o apoio das famílias dos músicos foi essencial. A empresa Mamonas Assassinas Produções, capitaneada por Jorge Santana, primo do Dinho, juntamente com os familiares, foram essenciais desde a construção do roteiro até a produção, quando emprestaram diversos figurinos originais dos garotos que foram usados no filme. Além disso, o apoio da prefeitura, de moradores e empresas locais também foi fundamental para o excelente resultado das filmagens.

Para a construção da narrativa, biografias musicais de sucesso serviram de base e inspiração, como Bohemian Rhapsody, sobre a banda Queen, e Rocketman, sobre Elton John: “Era fundamental pesquisar e compreender as melhores maneiras de, por exemplo, filmar shows. Esses filmes são excelentes nesses quesitos também. E shows são de enorme importância em Mamonas Assassinas: O Filme. São eles que ajudam a trazer a energia da banda e mostrar como contagiavam seu público”, explica o diretor Edson Spinello.

O roteiro, assinado por Carlos Lombardi, conhecido por obras televisivas como Quatro por Quatro e O Quinto dos Infernos, conta a história dos cinco integrantes antes da banda se tornar os Mamonas Assassinas, desde quando ainda eram o Utopia: “Há duas fases, no filme, quando eles buscavam seu lugar no cenário musical, na época da banda Utopia, e depois quando se tornaram Mamonas. Foi necessária muita pesquisa e colaboração para resgatar uma época, um trabalho árduo envolvendo uma grande equipe e muitos colaboradores para que pudéssemos retratar as duas épocas do filme. Foram mais de 70 cenários, mil peças de figurino entre produzidas e originais e as caracterizações de personagens para as duas fases. Além de um trabalho primoroso de correção de cor em mais de 2.500 planos executados pela Zumbi Post. Na área musical, foram regravadas todas as músicas em estúdio. O filme está sendo editado e mixado por Gabriel Pinheiro, ganhador de dois Grammy Latino. A montagem ficou por conta de Rodrigo Daniel Melo”, explicou a produtora.

Produzido pela Total Entertainment, coproduzido pela Mamonas Produções, Claro e distribuído pela Imagem Filmes, o filme promete emocionar e divertir todo o Brasil com os clássicos Pelados em Santos, Vira-Vira, Robocop Gay e tantos outros sucessos. O elenco conta também com Fefe Schneider, Jessica Córes, Jarbas Homem de Mello, Guta Ruiz, entre outros.

Confira o trailer de Mamonas Assassinas: O Filme, que estreia no dia 28 de dezembro:

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Mais Pesado é o Céu: Matheus Nachtergaele apresenta filme de Petrus Cariry na 47ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Matheus Nachtergaele e Bárbara Cariry na sessão do filme

Depois de passar pelo Festival de Gramado e ser premiado com quatro kikitos, entre eles, melhor direção, Mais Pesado é o Céu, do cineasta cearense Petrus Cariry, foi exibido na 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo nesta sexta-feira, 27/10, no Espaço Itaú de Cinema Augusta.

Rodada no sertão nordestino, a trama acompanha o encontro de Antônio, vivido por Matheus Nachtergaele, e Teresa, interpretada por Ana Luiza Rios, que, por motivos diferentes, pegam a estrada em busca de reconstruir a vida. Diante de um Brasil devastado pela crise moral e política, os dois acolhem um bebê abandonado e formam uma família improvável sob o sol escaldante do interior do Ceará.

Mais Pesado é o Céu é o sétimo longa-metragem de Cariry, que recentemente recebeu uma indicação de melhor documentário no 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por A Jangada de Welles, codirigido por Firmino Holanda. Além de Nachtergaele e Rios, o elenco ainda traz nomes como Silvia Buarque, Danny Barbosa e Buda Lira.

A produção é de Bárbara Cariry, por meio da Iluminura Filmes, e a distribuição será pela Sereia Filmes. As filmagens aconteceram em 2021 nos municípios cearenses de Quixadá e Nova Jaguaribara, tendo como um dos cenários o Açude Castanhão e sua história de submersão. Clique aqui para assistir uma cena do filme.

A primeira sessão do longa na 47ª Mostra de São Paulo contou com a presença da produtora Bárbara Cariry e do protagonista Matheus Nachtergaele: “Que felicidade estar aqui com essa sala tão lotada em uma sexta-feira à noite, dentro de uma Mostra tão importante com tantos filmes e uma programação tão incrível”, disse Bárbara.

Matheus Nachtergaele e Ana Luiza Rios em cena

Matheus também conversou com o público antes da exibição: “Agradeço pela presença de vocês por estarem aqui no meio de um mar de programação que a Mostra tem. Principalmente por ser uma sexta-feira chuvosa em São Paulo. Mas eu acho que vocês se deram bem. Eu acho que o Petrus Cariry é um diretor de rara espécie e em extinção. Os filmes do Petrus são filmes para serem vistos na tela grande com muito espaço para reflexão. É um filme plástico nesse sentido”, disse o ator.

E completou: “Eu adoro esse filme, que a gente fez logo no final da pandemia. Foi o primeiro trabalho que eu fiz saindo da quarentena. No longa, vemos alguns poucos brasileiros se encontrando em algo perdido. Um país lindo, cheio de estradas, que não tinha mais pra onde ir. Estávamos saindo da pandemia sob a égide de um governo neofascista. O nosso sentimento tá muito impresso nesse filme. Acho que, no mínimo, ele vai ser pra sempre, pra mim, o retrato de como eu me sentia naquele momento”.

Logo depois da primeira exibição de Mais Pesado é o Céu em São Paulo, Matheus e Bárbara voltaram para um debate com o público: “Hoje eu senti na carne o sentimento daquela época. E hoje também me veio uma nova camada, que eu ainda não tinha sentido. Algo que tem a ver com a nova divisão de tarefas entre o homem e a mulher. Me deu a sensação de que o meu personagem é ao mesmo tempo perdido, mas também se aproveita da força das mulheres”, disse Matheus.

E finalizou: “Estávamos tristes naquela época, mas ao mesmo tempo estávamos felizes pelas filmagens. Por estar na estrada com a trupe do cinema. Era uma mescla interessante. E essa mescla bonita, de tristeza e alegria, proporcionou a possibilidade de quadros tão belos e tão longos para acreditar como ator que é possível ficar vivo quase que numa fotografia parada”.

Vale lembrar que Mais Pesado é o Céu terá mais uma exibição na Mostra de São Paulo: segunda-feira, 30/10, às 21h30, no Espaço Itaú de Cinema Augusta.

Fotos: Mario Miranda Filho/Divulgação.

21º CINEMATO: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do longa A Invenção do Outro, de Bruno Jorge: premiado

Foram anunciados neste sábado, 28/10, no Teatro da UFMT, os vencedores da 21ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO, considerado a maior e mais antiga janela para o audiovisual brasileiro e mato-grossense na capital de Mato Grosso.

Este ano, o evento ficou marcado por ser uma edição histórica de sua retomada presencial após cerca de sete anos de interrupção em decorrência da descontinuidade e ausência de compromisso das políticas de governo e, nos últimos anos, por conta da pandemia.​

No encerramento, o cineasta e curador do evento Luiz Borges deixou, através da Carta de Cuiabá, uma mensagem aos governos, aos empresários e às instituições, de que é preciso apoiar a produção cinematográfica local e o Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá: “Depois de seis anos suspenso, o CINEMATO mostrou porque voltou, com nível de filmes fantástico, todos os realizadores selecionados presentes, a homenageada Dira Paes que encantou a todos, enfim, sem o CINEMATO a difusão audiovisual brasileira, a mato-grossense, não chega ao espectador, nós somos a única janela dessa produção, que cada vez mais precisa de garantias para que resista”.

O festival recebeu referências da cena audiovisual de todo o país, como a atriz cearense Ana Luiza Rios, do longa-metragem Mais Pesado é o Céu, no qual contracena com Matheus Nachtergaele. Ela recebeu o prêmio de melhor atriz e o filme, de melhor fotografia: “Foi muito legal ter vindo. Estreamos em Gramado e depois fomos passando por outros festivais e agora estamos aqui, em Cuiabá. Isso é muito importante porque a gente faz filmes para que sejam vistos e o CINEMATO abre esse espaço. O festival está de parabéns por já estar em sua 21ª edição, isso em si é louvável”.

O documentário A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, foi eleito o melhor longa-metragem: “Recebo esse prêmio como um abraço”, agradeceu o cineasta. Lobo Mauro, representante do curta-metragem Fantasma Neon, também esteve no festival: “É um espaço relevante para quem faz curtas porque este formato não passa em cinema, não passa em televisão. Então, para encontrar o público, os festivais são imprescindíveis”.

O júri deste ano foi formado por: Aninha Mulllenberg, Caimi Xavante, Leonardo Esteves e Karla Martins entre os curtas-metragens; e Joel Pizzini, José Walter Nunes, Toni VenturiViviane Bressane Spinelli nos longas-metragens. A curadoria dos curtas foi assinada por Christian Jafas, Hiparidi Toptiro, Íris Alves Lacerda, Juliana Segóvia e Sabrina Tenório; para os longas, o time foi formado por Cavi Borges, Dácia Ibiapina, Diego Baraldi, Juliana Curvo e Leticia Capanema.

Nesta 21ª edição, a atriz Dira Paes foi homenageada com o Troféu Coxiponés. Na ocasião, Luiz Borges anunciou a criação do Prêmio Dira Paes, que consagrará mulheres que se destacam no audiovisual brasileiro. A primeira edição do prêmio será em 2024.

Para Dira, o CINEMATO apareceu em sua vida junto com a retomada do cinema brasileiro nos anos 2000: “Nós tivemos a oportunidade de vir para uma região a qual você comumente não vinha, nessa época ocorreu um movimento do pensamento de distribuir a cultura do audiovisual pelo Brasil, descentralizar do eixo Rio-São Paulo. E o Festival de Cinema de Cuiabá se mostrava como um dos pioneiros, que nos trazia para essa região e colocava o brasileiro em contato com esse Brasil profundo que muita gente não conhece. E quando a gente pensou na divulgação, em ter festivais no Brasil inteiro, isso acabou automaticamente contribuindo na popularidade do próprio cinema brasileiro”. Depois da homenagem, foi exibido o longa Pureza, protagonizado por Dira e dirigido por Renato Barbieri, que também estava presente no evento.

Com o tema Pachamama, a Mãe Natureza, o 21º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá exibiu 30 filmes, entre longas e curtas de 20 estados brasileiros, divididos em mostras competitivas e especiais. Para Luiz Borges, é um ato de resistência e amor ao cinema a realização de mais uma edição do festival: “Cumprimos, com mais essa edição, o propósito de promover o cinema no país e por que não dizer no mundo”.

Conheça os vencedores do 21º CINEMATO:

LONGAS-METRAGENS

MELHOR FILME BRASILEIRO | JÚRI OFICIAL
A Invenção do Outro, de Bruno Jorge (SP)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Beatriz Vira-Folhas, de Samantha Col Debella (MT)

MELHOR FILME MATO-GROSSENSE
Chumbo, de Severino Neto

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO
Samantha Col Debella, por Beatriz Vira Folhas

MELHOR ATRIZ
Ana Luiza Rios, por Mais Pesado é o Céu

MELHOR ATRIZ REVELAÇÃO
Gabriela Freire, por Entrelinhas

MELHOR ELENCO
Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares, por Tudo o que Você Podia Ser

MELHOR FOTOGRAFIA
Mais Pesado é o Céu, por Petrus Cariry

CURTAS-METRAGENS

MELHOR CURTA-METRAGEM NACIONAL | JÚRI OFICIAL
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO | JÚRI POPULAR
Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO | JÚRI POPULAR
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA)

MELHOR CURTA-METRAGEM MATO-GROSSENSE
A Indômita Revolta dos Morangos Assassinos, de Emília Top’Tiro e Olavo Fernandes

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Urubá, de Rodrigo Sena (RN)

MELHOR ANIMAÇÃO
Ewé de Òsányín: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (BA)

MELHOR DIREÇÃO
Emília Top’Tiro e Olavo Fernandes, por A Indômita Revolta dos Morangos Assassinos (MT)

MELHOR FOTOGRAFIA
Fantasma Neon, por Felipe Quintelas

Foto: Divulgação.

Morre, aos 54 anos, o ator Matthew Perry

por: Cinevitor
O eterno Chandler Bing em Friends

Morreu neste sábado, aos 54 anos, o ator norte-americano Matthew Perry, que ficou conhecido mundialmente ao interpretar Chandler Bing na série Friends. Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, ele foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem em sua casa em Los Angeles; fontes policiais relataram para autoridades que o encontraram inconsciente por volta das 16h e não havia sinais de crime ou drogas no local.

Nascido nos Estados Unidos em 1969, foi criado em Ottawa, capital do Canadá. Durante a infância, se dedicou a jogar tênis, mas abandonou o esporte quando percebeu que precisaria ser mais experiente para seguir uma carreira profissional. Com isso, passou a fazer parte de cursos de teatro no colégio e depois em institutos. Logo, decidiu se mudar para Los Angeles para morar com o pai, o ator John Bennett Perry, em busca de mais oportunidade. 

No início da carreira, fez diversas participações em séries e filmes, como: Operação Resgate, Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon, Second Chance, Sydney, Barrados no Baile, Home Free, entre outros. Porém, o reconhecimento só aconteceu em 1994 quando apareceu como Chandler Bing em Friends, ao lado de Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc e David Schwimmer.

Antes de Friends, Perry decidiu escrever sua própria série, já que estava insatisfeito com as poucas oportunidades em Hollywood; ofereceu a história, que falava sobre um grupo de amigos, para a Universal Studios, que repassou para a NBC e que já tinha um outro enredo parecido; que, no caso, seria Friends. Os produtores ficaram impressionados com o talento de Matthew e o convidaram para fazer parte do elenco de Friends, porém, ele já estava comprometido com a série L.A.X. 2094, que acabou não sendo produzida. Com isso, Perry aceitou o convite para fazer parte do grupo de seis amigos que marcariam a história da televisão mundial sendo a série mais lucrativa de todos os tempos. 

Friends: elenco de sucesso reunido

Por seu trabalho em Friends, foi indicado ao Emmy Awards em 2002 como melhor ator em série de comédia. Foi premiado no SAG Awards, ao lado do elenco, e recebeu diversas indicações ao longo de sua carreira. Com o fim de Friends, em 2004, os seis atores principais passaram a receber na última temporada uma quantia de 1 milhão de dólares por episódio. 

Depois de Friends, integrou o elenco da sitcom Studio 60 on the Sunset Strip, que foi um sucesso de crítica. Na TV, também fez parte de A História de Ron Clark e The West Wing, que lhe renderam outras indicações ao Emmy, assim como o especial Friends: The Reunion, lançado em 2021. Participou também das séries The Good Wife, Go On, The Odd Couple, The Good Fight e The Kennedys After Camelot, seu último trabalho como ator, em 2017.

Matthew Perry também teve uma carreira no cinema e atuou em produções, como: E Agora, Meu Amor?, Um Caso a Três, Numb, Vestibular da Morte, Leis da Vida, 17 Outra Vez, Meu Vizinho Mafioso 1 e 2, A Serviço de Sara, Duas Vidas, Os Quase Heróis, entre outros.

Sobre sua vida pessoal, Perry sempre falou abertamente sobre seus problemas relacionados ao abuso de álcool e drogas. Em 1997, após um acidente de jet ski, ficou viciado em analgésicos e foi para a reabilitação, em 2001. Mais tarde, ele transformou sua antiga casa em Malibu em uma instalação para viver sóbrio chamada Perry House, que funcionou até 2015. Em 2021, ficou completamente sóbrio e publicou seu livro de memórias: Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing: A Memoir.

Fotos: Getty Images/NBC Universal.

Mussum, o Filmis, com Ailton Graça, é exibido na 47ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Elenco do filme na Cinemateca Brasileira

Depois de ser consagrado no Festival de Gramado com seis kikitos, Mussum, o Filmis, dirigido por Silvio Guindane, passou pela 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo em uma exibição emocionante na Cinemateca Brasileira na quinta-feira, 26/10.

O longa, protagonizado por Ailton Graça, narra a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, indo muito além do Mussum que o grande público conhece: a infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com os Originais do Samba, além dos bastidores de Os Trapalhões.

O elenco traz também: Yuri Marçal, que interpreta Mussum jovem, e foi premiado em Gramado como melhor ator coadjuvante; Thawan Lucas Bandeira, que faz o Mussum criança; Neusa Borges, vencedora do kikito de melhor atriz coadjuvante. E mais: Cacau Protásio, Augusto Madeira, Stepan Nercessian, Jeniffer Dias, Cinnara Leal, Luiza Rosa, Felipe Rocha, Gustavo Nader, Késia, Mary Sheila, Vanderlei Bernardino, Eduardo Lago, Deiwis Jamaica, Angelo Fernandes, Édio Nunes, Hugo Germano, Alan Rocha, Kadu Costa, Lelé, Angelo Emmanuel, Udylê Procópio, Reinaldo Junior, Antonio Gonzalez, Christiano Torreão, Marcello Picchi, Ana Paula Secco, Serjão Loroza e Mussunzinho.

Completam o elenco: Gero Camilo como Renato Aragão; Paulo Mathias Jr. no papel de Maurício Sherman; Nando Cunha interpreta Grande Otelo; Clarice Paixão como Alcione; Ícaro Silva interpreta Jorge BenFlavio Bauraqui como Cartola; Larissa Luz no papel de Elza Soares; e Wilson Simoninha como Garrincha.

Antes da exibição na Cinemateca Brasileira, elenco e equipe subiram ao palco e apresentaram o filme: “Que prazer enorme receber todos vocês aqui para ver esse trabalho que teve muita dedicação. Queremos dividir esse filme que tem sido uma alegria muito grande, uma satisfação carregada de amor, de atores maravilhosos e de filhos maravilhosos do Mussum. Espero que vocês curtam bastante esse trabalho. Estou muito emocionado e me faltam palavras. Obrigado! Vamos dividir esse amor, que é o filme, com vocês!”, disse Ailton Graça acompanhado por seus colegas e também por familiares do Mussum.

Ailton Graça com as baianas da S.R.B.E.E.S. Lavapés Pirata Negro

Em entrevista ao CINEVITOR, o produtor André Carreira disse: “Começamos esse projeto há quase dez anos. É um prazer muito grande entregar para o público essa obra e sentir a reação das pessoas. Isso começou lá em Gramado com a primeira exibição pública do filme e com a premiação. Desde então, o filme vem ganhando muita força. A recepção tem sido muito calorosa porque é uma história que toca as pessoas. Estamos ansiosos para a estreia”.

Depois da exibição na Mostra de São Paulo, que foi ovacionada pelo público, o elenco voltou ao palco para os agradecimentos finais: “É a terceira vez que eu assisto e sempre é uma emoção muito grande. Esse filme é sobre uma família preta e isso significa tudo”, disse o ator Mussunzinho, filho de Mussum.

Na sequência, integrantes da S.R.B.E.E.S. Lavapés Pirata Negro, escola de samba que tem como presidente o ator Ailton Graça, subiram ao palco e agitaram o público presente na Cinemateca Brasileira.

Baseado no livro Mussum: Uma história de Humor e Samba, de Juliano Barreto, com roteiro de Paulo Cursino, o longa, que chega aos cinemas no dia 2 de novembro, tem produção assinada por André Carreira, pela produtora Camisa Listrada, em coprodução com a Panorama Filmes, Globo Filmes, Globoplay, Telecine e RioFilme; a distribuição é da Downtown Filmes.

Vale lembrar que o filme terá mais uma sessão na 47ª Mostra antes da estreia: domingo, 29/10, às 16h20, no Kinoplex Itaim.

*Clique aqui e assista aos melhores momentos da sessão especial do filme

Fotos: Claudio Pedroso.

LABRFF 2023: conheça os vencedores do Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor
Juan Paiva e Lucas Koka Penteado em Nosso Sonho

Foram anunciados nesta quinta-feira, 26/10, no The Culver Theater, em Los Angeles, nos Estados Unidos, os vencedores da 16ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood.

Neste ano, Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, levou o prêmio de melhor filme de ficção. A cinebiografia conta a emocionante história da dupla Claudinho e Buchecha, que começou com uma amizade ainda na infância, em uma comunidade de Niterói, até conquistar o Brasil todo com a poesia da periferia. No Brasil, o filme já ultrapassou a marca de 430 mil espectadores.

O júri desta 16ª edição contou com Luisa Parnes, Sylvia Palma, Izah Neiva, Flavia Guerra, Nelson Botter, Bia OliveiraBarbara de la Fuente e Rogério Ribeiro. A curadoria foi assinada por Aymara Limma, Claudia Costa, Elaine Perrotte, Eliana César e Leandro Matos.

Ao longo de sua história, o LABRFF já exibiu mais de 1.300 títulos, premiou mais de 500 profissionais do cinema e contribuiu para a produção de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado no licenciamento de diversos títulos brasileiros para as grandes distribuidoras americanas.

Conheça os vencedores do 16º LABRFF:

MELHOR FILME | FICÇÃO
Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria

MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO
Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily

MELHOR CURTA-METRAGEM
Welcome Back, de Nicole Gullane

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Snail, de Renato Fimene

MELHOR DIREÇÃO
Sérgio de Carvalho, por Noites Alienígenas

MELHOR ROTEIRO
O Sequestro do Voo 375, escrito por Mikael de Albuquerque e Lusa Silvestre

MELHOR ATRIZ
Vera Holtz, por Tia Virgínia

MELHOR ATOR
Daniel de Oliveira, por O Rio do Desejo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Louise Cardoso, por Tia Virgínia

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Nando Cunha, por Nosso Sonho

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mais Pesado é o Céu, por Petrus Cariry
Vermelho Monet, por Carina Sanginitto

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Tia Virgínia, por Ana Mara Abreu

MELHOR MAQUIAGEM
Meu Nome é Gal, por Tayce Vale

MELHOR EDIÇÃO
Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, por Renato Lima

MELHOR TRILHA SONORA
Nosso Sonho, por Plinio Profeta

MENÇÕES HONROSAS
Caco Monteiro e Lula Oliveira, por A Matriarca
Juan Paiva e Lucas Koka Penteado, por Nosso Sonho
Othon Bastos, por Esta Noite Seremos Felizes
Quézia Lopes, por Corpos Invisíveis
Sérgio Machado, por O Rio do Desejo
Sophie Charlotte, por Meu nome é Gal e O Rio do Desejo

PRÊMIO ESPECIAL PELA CARREIRA
Gabriel Braga Nunes

Foto: João Atala.

47ª Mostra de São Paulo: conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista

por: Cinevitor
Sara Montpetit no canadense Vampira Humanista Procura Suicida Voluntário

Foram anunciados nesta quinta-feira, 26/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana de programação, foram computados os votos do público dos filmes que participam do evento.

Nos próximos dias, as 13 obras que integram a Competição Novos Diretores que foram mais votadas serão submetidas ao júri desta edição, formado por Bárbara Raquel Paz, Enrica Fico Antonioni, Lenny Abrahamson, Mariëtte Rissenbeek e Welket Bungué, que avaliará e escolherá o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, na categoria de melhor filme; os jurados também podem premiar obras em outras categorias. O diretor Emir Kusturica integraria o júri, mas por problemas de saúde não poderá vir à Mostra.

Os vencedores serão anunciados no dia 1º de novembro, quarta-feira, durante a cerimônia de encerramento da 47ª Mostra de São Paulo, no Espaço Petrobras, na Cinemateca Brasileira. Vale lembrar que alguns títulos ainda podem ser vistos nos cinemas.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2023 da Mostra de São Paulo:

Asog, de Sean Devlin (Filipinas/Canadá)
Da Cor e da Tinta, de Weimin Zhang (EUA/Brasil/China)
Exodus, de Abbe Hassan (Suécia)
Ousamos Sonhar, de Waad al-Kateab (Reino Unido)
Ouvidor, de Matias Borgström (Brasil)
Quando Derreter, de Veerle Baetens (Bélgica/Holanda)
Rapto, de Iris Kaltenbäck (França)
Samuel e a Luz, de Vinícius Girnys (Brasil/França)
Se Eu Pudesse Apenas Hibernar, de Zoljargal Purevdash (Mongólia/França/Suíça/Qatar)
Shayda, de Noora Niasari (Austrália)
Tempo Esgotado, de Eve Duchemin (Bélgica/França)
Vale do Exílio, de Anna Fahr (Canadá/Líbano)
Vampira Humanista Procura Suicida Voluntário, de Ariane Louis-Seize (Canadá)

Foto: Shawn Pavlin.

33° Cine Ceará: conheça os filmes selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor
Cena do longa brasileiro Sou Amor, de André Amparo e Cris Azzi 

A 33ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 25 de novembro e 1º de dezembro, divulgou os títulos em competição nas principais mostras do evento: ibero-americana de longa-metragem e brasileira de curta-metragem, que serão exibidas no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza.

Com número de inscritos que superou a edição anterior, a programação, que é inteiramente gratuita, exibirá seis produções de 10 países na mostra de longas e 14 curtas de 12 estados brasileiros. Na semana passada, o festival anunciou os filmes selecionados para a Mostra Olhar do Ceará: clique aqui e confira.

Para a mostra Ibero-americana de longa-metragem, o curador Vicente Ferraz buscou encontrar uma unidade dentro da grande diversidade estética e temática apresentada por cada um dos realizadores dos 334 longas inscritos: “Realmente foi difícil escolher seis filmes entre tantos inscritos para termos um panorama das cinematografias dos diversos países latino-americanos, além da Espanha e de Portugal. Acabamos encontrando nas diferentes propostas um olhar franco e carinhoso sobre a família, principalmente a infância”, disse. Vale ressaltar também que os seis longas são inéditos no Brasil

O filme cubano A Mulher Selvagem, de Alan González, abre o festival depois de fazer sua estreia mundial no Festival de Toronto. O longa mostra a saga de uma mulher que luta incansavelmente pelo amor de seu filho, enquanto foge com ele da violência doméstica. Representando o cinema nacional, a ficção Sou Amor, dirigida pelos cineastas mineiros André Amparo e Cris Azzi, traz a história de Robson, que, depois de apanhar do pai na pequena cidade de Luisburgo, em Minas Gerais, vai, com seu irmão mais novo, morar com a avó na capital; o filme fala sobre a descoberta de si pós-trauma. 

O documentário Agora a Luz Cai Vertical, primeiro longa-metragem de Efthymia Zymvragaki, concorre na mostra depois de passar por nove festivais internacionais, tendo sido indicado ao prêmio de melhor longa de estreia no IDFA Envision Competition no ano passado. O filme acompanha a trajetória de um homem chamado Ernesto, que mora nas Ilhas Canárias, e que assume ser um agressor. A ficção documental Céu Aberto, de Felipe Esparza, também foi selecionada para a mostra. Exibido em oito festivais ao redor do mundo, o longa conta a história de pai e filhos peruanos que foram separados após a misteriosa morte da esposa/mãe da família. 

Também foram selecionadas as ficções Alemanha, de María Zanetti, que narra a viagem da jovem estudante Lola para Alemanha e as reflexões acerca da sua própria vida com essa mudança, e o premiado O Castigo, produção chilena de Matías Bize, que retrata a busca desesperada de Ana e Mateo por seu filho, que se perdeu em uma floresta; este suspense ganhou melhor direção e Prêmio Signis no Festival de Málaga, melhor interpretação para Antonia Zegers no PÖFF 2023 e melhor filme chileno no Círculo de Críticos de Arte de Chile do ano passado.

Cena do curta paraense Cabana, de Adriana de Faria

Já na competitiva brasileira de curta-metragem foram selecionadas 13 produções dentre os 837 filmes inscritos, passando por documentários, ficções e animações. As ficções selecionadas foram: Aquela Mulher, representando o Rio de Janeiro, das diretoras Marina Erlanger e Cristina Lago, que narra uma noite na vida de três mulheres do subúrbio carioca; e As Miçangas, de Rafaela Camelo e Rafael Lavor, selecionado para o Festival de Berlim.

Na seleção do Cine Ceará 2023 ainda estão Bença, do paranaense Mano Cappu, que se passa durante uma visita à cadeia; Cabana, de Adriana de Faria, premiado no Festival do Rio; e o curta pernambucano Dinho, de Leo Tabosa, que traz uma trama sobre o abandono com Hermila Guedes no elenco. Representando o Ceará, estão: Circuito, dos diretores Alan Sousa e Leão Neto, que traz a história de Niara, uma policial escrivã prestes a se aposentar e que enfrenta as dicotomias de um sistema de segurança corrupto paralelamente às relações humanas falidas ao seu redor; e Os Finais de Domingos, dirigido por Olavo Junior e com Rodger Rogério no elenco, sobre um idoso de saúde frágil que recebe a visita de um antigo amor. 

Há ainda dois curtas com o mesmo nome: representando Minas Gerais, Lapso, de Caroline Cavalcanti, conta a história de Bel e Juliano, adolescentes da periferia de Belo Horizonte que se conhecem enquanto cumprem medidas socioeducativas após praticarem atos de vandalismo; já Lapso, dirigido, produzido e roteirizado pelo alagoano João Herberth, traz na trama um acidente de carro de um casal, Daniel e Mônica, do qual a mulher é vítima fatal e o marido, ao acordar, busca vingança para lidar com a perda. 

Em 20 minutos, A Sombra da Terra, de Marcelo Domingues, traz o ator Paulo Betti no elenco e conta a história de uma pianista solitária que dá abrigo a um misterioso andarilho que acredita carregar consigo uma espécie de maldição ligada à lua e às tragédias da humanidade. A outra animação que concorre na categoria é Diafragma, do alagoano Robson Cavalcante.

Também estão na lista de curtas os documentários A Bata de Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar, que se passa no sertão da Bahia; Pulmão de Pedra, do diretor paraibano Torquato Joel; e o premiado Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami, que já participou de festivais nacionais e internacionais. Produzido em Roraima, com uma equipe formada por indígenas Yanomami, o curta conta a história de uma jovem mulher indígena que observa um xamã durante o preparo da Yãkoana, alimento dos espíritos, propondo um encontro de perspectivas e imaginações. 

Além disso, nesta edição, três longas-metragens de diretores cearenses, lançados este ano, terão exibição especial no 33º Cine Ceará; dois deles com prêmios já conquistados em importantes festivais e o outro foi o único documentário do Nordeste selecionado para o Festival de Gramado. São eles: Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry; Estranho Caminho, de Guto Parente; e Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira.

Conheça os filmes selecionados para o 33º Cine Ceará:

LONGAS-METRAGENS | COMPETITIVA IBERO-AMERICANA

Ahora a luz cae vertical, de Efthymia Zymvragaki (Espanha/Alemanha/Itália/Holanda)
Alemania, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
Cielo Abierto, de Felipe Esparza (Peru/França)
El castigo, de Matías Bize (Chile)
La mujer salvaje, de Alan González (Cuba)
Sou Amor, de André Amparo e Cris Azzi (Brasil)

CURTAS-METRAGENS | COMPETITIVA BRASILEIRA

A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (BA)
A Sombra da Terra, de Marcelo Domingues (SP)
Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago (RJ)
As Miçangas, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor (DF)
Bença, de Mano Cappu (PR)
Cabana, de Adriana de Faria (PA)
Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Dinho, de Leo Tabosa (PE)
Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG)
Lapso, de João Herberth (AL)
Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB)
Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami (RR)

Fotos: Divulgação.

Os Delinquentes

por: Cinevitor

Los delincuentes

Direção: Rodrigo Moreno

Elenco: Daniel Elías, Esteban Bigliardi, Margarita Molfino, Germán De Silva, Mariana Chaud, Gabriela Saidon, Cecilia Rainero, Javier Zoro, Lalo Rotavería, Iair Said, Fabian Casas, Adriana Aizemberg, Yessica Daina Gonzalez Capello, Natali Carranza, Erasmo Colombo, Jonathan Da Rosa, Franco de la Puente, Facundo Gigena, Leôn Moreno, Paulo Da Silva Nunes, Guillermo Ossana, Laura Paredes, Pablo Pinto, Pablo Plandolit, Dario Quintero, Agustín Toscano.

Ano: 2023

Sinopse: Os bancários Morán e Román questionam a tediosa rotina que levam no centro de Buenos Aires. Um deles encontra uma solução e comete um crime em busca de uma vida melhor. Esta decisão leva a uma mudança radical na vida dos dois colegas e compromete para sempre o destino de ambos.

Nota do CINEVITOR:

E Depois?

por: Cinevitor

The After

Direção: Misan Harriman

Elenco: David Oyelowo, Jessica Plummer, Amelie Dokubo, Ellen Francis, Sule Rimi, Tara-Binta Collins, Izuka Hoyle, Dominique Tipper, Nikesh Patel, Ravi Singh, Ruth Sheen, Alan Williams, Dan Griffiths.

Ano: 2023

Sinopse: Um crime violento vira de cabeça para baixo a vida de um homem e ele mergulha no novo trabalho de motorista de aplicativo. Mas, chega uma passageira que muda tudo e o ajuda a confrontar o passado.

Nota do CINEVITOR:

Guto Parente apresenta Estranho Caminho na 47ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Equipe reunida na apresentação do filme

Depois de ser consagrado no Festival de Cinema de Tribeca e premiado no Festival do Rio, o longa cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, de Inferninho, foi exibido na 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo nesta terça-feira, 24/10, no Reserva Cultural.

O longa é um drama fantástico que acompanha a trajetória de David, papel de Lucas Limeira, um jovem cineasta que, ao visitar sua cidade natal, Fortaleza, é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia de Covid-19 e se vê obrigado a procurar o pai, Geraldo, interpretado por Carlos Francisco, um sujeito peculiar com quem não fala ou tem notícias há mais de dez anos. Após o reencontro dos dois, coisas estranhas começam a acontecer.

O elenco conta com Tarzia Firmino, Rita Cabaço, Renan Capivara, Ana Marlene, Fab Nardy, Noá Bonoba, Jennifer Joingley, Déo Cardoso, Larissa Goés, Mumutante, Solon Ribeiro, David Santos, Pedro Breculê e Gabriel de Sousa.

Para apresentar a sessão na 47ª Mostra de São Paulo, Guto Parente contou com a presença de alguns integrantes da equipe, como: a produtora Ticiana Augusto Lima; Noá Bonoba, atriz e preparadora de elenco; Linga Acácio, que assina a direção de fotografia; Taís Augusto, diretora de arte; entre outros.

Com a sala lotada, o diretor agradeceu: “Vocês não tem ideia do quanto é emocionante estar numa sala dessas, em uma terça-feira à noite, com tanta gente pra ver o filme. Não existe recompensa maior para nós que fazemos cinema. Muito obrigado!”. A produtora Ticiana Augusto Lima completou: “É muito emocionante estar na Mostra ao lado de tantos outros filmes que gostamos”.

Carlos Francisco em cena: melhor ator coadjuvante no Festival do Rio

A atriz e preparadora de elenco, Noá Bonoba, também discursou antes da sessão: “Nesse filme eu tive o mínimo de condição de trabalho onde consegui trabalhar com tempo e ganhar um dinheiro digno. Isso é o mínimo que o audiovisual brasileiro precisa fazer para nós pessoas trans e travestis”.

Depois da primeira exibição do filme em São Paulo, Guto Parente voltou para participar de um debate com o público ao lado de sua equipe: “A ideia do filme surgiu no dia 1º de abril de 2020. Meu pai faleceu em 2017 e eu senti que precisava fazer um filme para ele e para repensar nossa relação. Quando entramos na pandemia, foi um momento que eu senti que escrever um roteiro manteria minha cabeça sã. Eu nem sabia se faria o filme porque pensar em futuro era algo impossível naquela época”, revelou o diretor.

Sobre o processo de montagem, Ticiana Augusto Lima contou: “Em setembro do ano passado participamos do WIP Latam do Festival de San Sebastián e achávamos que o filme estava pronto. Porém, eu trabalhei como montadora até o filme ser exibido pela primeira vez”. Guto completou: “Tivemos várias etapas de montagem. Primeiro eu trabalhei com o Victor Costa Lopes, que fez Inferninho comigo. Depois eu continuei montando porque não consigo parar de ficar mexendo nos filmes. E depois tivemos uma etapa de montagem nós três: eu, Tici e Taís. Foi um processo longo”.

Questionado sobre referências, Guto falou: “O filme tem uma referência muito direta ao Pickpocket [O Batedor de Carteiras] do Robert Bresson, um filme muito importante na minha vida e que foi tema da minha monografia junto com o cinema do Pedro Costa. Aliás, tem um livro do Pedro Costa de literatura fantástica que aparece no filme”. E continuou: “Tem um grupo de diretores que jogam com essa borda de realidade e fantasia que me interessa muito. A pesquisa de como o cinema pode ser um lugar de transcendência, de abrir portais para outras dimensões. Para mim, Estranho Caminho é muito sobre isso. E me interessa o cinema nesse lugar de conseguir viver experiências que nos tirem de uma lógica mais linear, de uma relação com a realidade concreta mais direta”, finalizou. 

Vale lembrar que Estranho Caminho terá mais uma exibição na 47ª Mostra de São Paulo: terça-feira, 31/10, às 13h30, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca.

Fotos: Vitor Búrigo/Divulgação.

Gotham Awards 2023: conheça os indicados

por: Cinevitor
Cena do longa Anatomia de uma Queda, com Sandra Hüller

Foram anunciados nesta terça-feira, 24/10, os indicados ao 33º Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pelo Gotham Film & Media Institute, anteriormente IFP, Independent Filmmaker Project, que dá início à temporada de premiações.

O anúncio foi realizado em uma live apresentada por Jeffrey Sharp, produtor cinematográfico e diretor executivo do Gotham, e Kia Brooks, vice-diretora do Gotham Film & Media Institute. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 27 de novembro, no Cipriani Wall Street, em Nova York.

Como a primeira grande cerimônia de premiação da temporada, o Gotham Awards reconhece e destaca filmes e séries independentes, assim como seus roteiristas, diretores, produtores e atores. Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os vencedores.

Anteriormente, a premiação revelou que o drama Rustin, que conta a história do ativista Bayard Rustin, receberá o Gotham Cultural Icon & Creator Tribute for Social Justice; o longa Air: A História Por Trás do Logo, de Ben Affleck, será honrado com o Visionary Icon & Creator Tribute; e o ator e diretor Bradley Cooper, de Maestro, será homenageado com o Cultural Icon & Creator Tribute.

Confira a lista completa com os indicados ao Gotham Awards 2023:

MELHOR FILME
A Thousand and One, de A.V. Rockwell
Passagens, de Ira Sachs
Reality, de Tina Satter
Showing Up, de Kelly Reichardt
Vidas Passadas, de Celine Song

MELHOR DOCUMENTÁRIO
20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
Against the Tide, de Sarvnik Kaur
Apolonia, Apolonia, de Lea Glob
As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania
Nossos Corpos, de Claire Simon

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos (Irlanda/Reino Unido/EUA)
Todos Nós Desconhecidos, de Andrew Haigh (Reino Unido/EUA)
Tótem, de Lila Avilés (México/Dinamarca/França)
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA)

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO
A.V. Rockwell, por A Thousand and One
Celine Song, por Vidas Passadas
Georgia Oakley, por Blue Jean
Michelle Garza Cervera, por Huesera
Raven Jackson, por All Dirt Roads Taste of Salt

MELHOR ROTEIRO
Anatomia de uma Queda, escrito por Justine Triet e Arthur Harari
R.M.N., escrito por Cristian Mungiu
Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch
Todos Nós Desconhecidos, escrito por Andrew Haigh
Zona de Interesse, escrito por Jonathan Glazer

MELHOR ATUAÇÃO
Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos
Aunjanue Ellis-Taylor, por Origin
Babetida Sadjo, por Mon père, le diable
Cailee Spaeny, por Priscilla
Franz Rogowski, por Passagens
Greta Lee, por Vidas Passadas
Jeffrey Wright, por American Fiction
Lily Gladstone, por The Unknown Country
Michelle Williams, por Showing Up
Teyana Taylor, por A Thousand and One

MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE
Charles Melton, por Segredos de um Escândalo
Claire Foy, por Todos Nós Desconhecidos
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
Glenn Howerton, por BlackBerry
Jamie Foxx, por Clonaram Tyrone!
Juliette Binoche, por O Sabor da Vida
Penélope Cruz, por Ferrari
Rachel McAdams, por Are You There God? It’s Me, Margaret.
Ryan Gosling, por Barbie
Sandra Hüller, por Zona de Interesse

MELHOR SÉRIE | LONGA
A Small Light (National Geographic)
Anne Rice’s Interview with the Vampire (AMC)
Dead Ringers (Prime Video)
Os Caras do Telemarketing (HBO Max)
The English (Prime Video)
The Last of Us (HBO MAX)

MELHOR SÉRIE | CURTA
Enxame (Amazon Studios)
High School (Amazon Freevee)
Rain Dogs (HBO Max)
Sou de Virgem (Prime Video)
Treta (Netflix)

MELHOR ATUAÇÃO EM SÉRIE NOVA
Ali Wong, por Treta
Bel Powley, por A Small Light
Bella Ramsey, por The Last of Us
Chaske Spencer, por The English
Dominique Fishback, por Enxame
Jacob Anderson, por Anne Rice’s Interview with The Vampire
Jharrel Jerome, por Sou de Virgem
Natasha Lyonne, por Poker Face
Rachel Weisz, por Dead Ringers
Steven Yeun, por Treta

Foto: Divulgação.