Todos os posts de Cinevitor

18º Comunicurtas: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta paraibano Céu, de Valtyennya Pires: premiado

Foram anunciados neste domingo, 17/12, no MAPP, Museu de Arte Popular da Paraíba, os vencedores da 18ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB com a presença do público, cineastas, produtores, atores, atrizes, roteiristas e demais amantes da sétima arte.

Com a temática O cinema em Super 8: Experimentações e Fruições, o Comunicurtas 2023 foi realizado no Teatro do Sesc Centro, onde aconteceu a cerimônia de abertura e a exibição da mostra de longas, no MAPP, no Teatro Municipal Severino Cabral e em outros espaços de cultura de Campina Grande. O tema escolhido faz referência a um formato de filme popular entre amadores e entusiastas do cinema, entre as décadas de 1960 e 1980.

O curta-metragem Céu, de Valtyennya Pires, se destacou nesta 18ª edição com quatro prêmios, entre eles, o de melhor filme da Mostra Tropeiros de curtas paraibanos: “Por meio de uma intensa sensibilidade apresentada pela poética das imagens e sons, pelo encanto da narrativa, pela poderosa reflexão sobre a importância sociocultural das louceiras da Comunidade Quilombola Serra do Talhado Urbano e particularmente, pela memória de Maria do Céu”, disse a justificativa do júri.

O júri deste ano foi formado por: Guilherme Sarmiento, Fabiana Melo e Virginia Gualberto na Mostra Brasil de curtas; Marina Nobre, Antônio Burity e Yan Albuquerque na mostra Tropeiros de curtas paraibanos; e Marcus Vilar, Arly Arnaud e Eliana Figueiredo na Mostra Brasil de longas.

Conheça os vencedores do 18º Comunicurtas:

MOSTRA BRASIL

Melhor Filme: Mundo 1, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida (RN)
Melhor Direção: Vanessa Sandre, por O Prazer é Todo Meu
Melhor Roteiro: O Prazer é Todo Meu, escrito por Vanessa Sandre
Melhor Atuação: Margarida Baird, por O Prazer é Todo Meu
Melhor Fotografia: Águas que me Tocam, por Leandro Marques
Melhor Direção de Arte: Caído, por Luiz Áureo
Melhor Montagem: Em Cantos do Gurupi, por San Marcelo
Melhor Som: Alto do Céu, por Lula Magalhães
Melhor Trilha Sonora: Em Cantos do Gurupi, por Renan Marcell

MOSTRA LONGAS

Melhor Filme: Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ)
Melhor Direção: Emílio Domingos, por Black Rio! Black Power!
Melhor Roteiro: Black Rio! Black Power!, escrito por Emílio Domingos
Melhor Atuação: Renato Linhares, por Represa
Melhor Fotografia: Represa, por Daniel Correia
Melhor Direção de Arte: Represa, por Thaís de Campos
Melhor Montagem: Black Rio! Black Power, por Yan Motta
Melhor Som: Represa, por Lucas Coelho
Melhor Trilha Sonora: Black Rio! Black Power!, por Emílio Domingos
Prêmio Especial do Júri: Tota, de Rafael Leal e Kleyton Canuto (PB), pelo resgate do personagem Tota Agra; pela maneira corajosa de expor ideias visionárias, revolucionárias, humanistas e contestadoras, nas esferas pública e privada

MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS

Melhor Filme: Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia)
Melhor Direção: Valtyennya Pires, por Céu, e Ismael Moura, por Cercas
Melhor Roteiro: Céu, escrito por Valtyennya Pires
Melhor Fotografia: Cercas, por Breno César
Melhor Direção de Arte: O Brilho Cega, por Carlos Mosca
Melhor Montagem: Céu, por Gabriel Heitor Alves, e O Orgulho Não é Junino, por Dimas Carvalho
Melhor Atuação: Bruna Castro, por Cercas
Melhor Som: Cercas, por Gustavo Guedes, e O Orgulho Não é Junino, por Jonas Tadeu
Melhor Trilha Sonora: Cercas, por Guga Rocha
Menção Honrosa: Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira Silva, filme com apuro técnico, narrativa poética e tema de extrema importância para a Paraíba, lugar de potentes lutas camponesas no passado e no presente, que conta através de registros da Marcha Pela Vida das Mulheres o envolvimento de classe e gênero de lideranças que fazem um papel radical na história da soberania alimentar e da agroecologia. Em memória de Margarida Maria Alves, Marielle Franco e todas as mulheres no front das lutas sociais, o júri concede menção honrosa a este filme tão importante
Menção Honrosa: Experimentando Cinema: Super 8 Paraibano, de Marvin Zenit, pela temática voltada à produção de filmes em super 8 na Paraíba e sua perfeita conexão com o tema da 18ª edição do Festival Comunicurtas

PRÊMIO LUIZ CUSTÓDIO
Olhares Indígenas, de Ana Beatriz Rocha e Hebert Araújo (PB)

MOSTRA DE TELEJORNALISMO
Melhor Reportagem: Futebol, meu amor! O resgate do campeão dos campeões, de Dayvson Victor (PB)
Melhor Repórter Cinematográfico: Olhares Indígenas, por Alexandre Frazão, Marcos Cardoso, Thiago Ferreira, Ewerton Lima, Bernardo Scotti e Silvio Vieira

MOSTRA SOM NA SERRA DE VIDEOCLIPES
Melhor Filme: Quem Vai Brilhar, de Samy Sah (PB)

MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE DE VIDEOARTE
Melhor Filme: Jurema: A Peleja do Carcará e Suçuarana, de Bako Machado (PE)

Foto: Kennel Rógis e Gabriel Heitor Alves.

Festival de Clermont-Ferrand 2024: curtas-metragens brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta brasileiro Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli

Criado em 1979 e organizado pela Sauve qui peut le court métrage, o Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand, que acontecerá entre os dias 2 e 10 de fevereiro de 2024 na França, é considerado o maior evento de curtas-metragens do mundo.

Neste ano, mais de 9.400 filmes foram inscritos; registrando um recorde e um aumento muito significativo de 14% em relação ao ano passado. O comunicado oficial diz: “O coração do cinema nunca parou de bater e Clermont-Ferrand continua sendo o pulmão do curta”.

A 46ª edição contará com alguns títulos brasileiros em sua programação, entre eles, Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli, na Competição Internacional. Na trama, um pássaro chamado Memória esquece como voltar para casa. Lua, uma mulher trans, tenta encontrá-la nas ruas do Rio de Janeiro, mas a cidade pode ser um lugar hostil. O elenco conta com Ayla Gabriela e Henrique Bulhões.

Já na mostra Lab Competition, o Brasil aparece com Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu, que faz uma condenação surpreendente dos efeitos a longo prazo do colonialismo no país. Na Competição Nacional, vale destacar o francês Vambora, de Laurier Fourniau, que foi rodado no Brasil e conta com os brasileiros Ítalo Villani e Camila Guerra no elenco.

A mostra Panorama apresenta uma retrospectiva especial com títulos dirigidos por mulheres inspiradoras. Aqui, o cinema brasileiro marca presença com Quebramar, de Cris Lyra, curta realizado em 2019. Na mostra Enfants, será exibida a animação Lulina e a Lua, de Alois Di Leo e Marcus Vinicius Vasconcelos. Enquanto isso, na seção de mercado, o Brasil conta com Quartas de Final ou Porque Eu Decidi Torcer Contra o Brasil, de Dario Lopes e Vinicius Campos.

Além disso, a Associação Cultural Kinoforum, a Spcine e o Consulado-Geral do Brasil em Marselha levarão ao festival uma programação de curtas brasileiros recentes para promover a diversidade e a criatividade da produção nacional, proporcionando uma capacitação in loco em intercâmbio internacional e nos mecanismos do mercado audiovisual mundial. Os títulos da Spcine Brazilian Shorts no Short Film Market são: Combustão Não Espontânea, de Boni Zanatta (SP); Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP); Ibirapitanga, de Olinda Wanderley (BA); Ava Mocoi: Os Gêmeos, de Luiza Calagian e Vinícius Toro (PR); e Meu Amigo Pedro MIXTAPE, de Lincoln Péricles (SP).

Em comunicado oficial, a organização do evento anunciou algumas mudanças nesta edição por conta de problemas financeiros: “O impacto da Covid-19, o aumento dos custos devido à inflação e, muitas vezes, o financiamento precário deixaram um impacto duradouro no nosso festival, na nossa organização e nas nossas equipas, tal como em muitos outros empreendimentos culturais e festivais de cinema. Então, para podermos recebê-los em fevereiro, tivemos que fazer algumas escolhas. Eles não foram fáceis; e esperamos que não sejam permanentes. Temos trabalhado nessas mudanças desde a primavera, pensando em formas de tornar possível a edição de 2024, mantendo ao mesmo tempo o seu significado e a sua essência”.

Com isso, pela primeira vez na sua história, o festival irá reduzir o número de programas em suas competições. A seleção Nacional passará de doze para dez programas, e a Internacional de quatorze para doze. Além disso, algumas mostras foram cortadas da programação: “Mesmo assim, apostamos que os fãs de curtas-metragens encontrarão o que procuram ao longo dos nove dias de cinema e celebração”, finaliza o comunicado oficial.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor
Allan Ribeiro, diretor do premiado Mais um Dia, Zona Norte

Foram anunciados neste sábado, 16/12, no Cine Brasília, em cerimônia apresentada por Rocco Pitanga e Ana Luiza Bellacosta, os vencedores da 56ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O filme Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro, foi consagrado com o Troféu Candango de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial.

Mais um Dia, Zona Norte também foi quem mais arrematou troféus na noite, sendo agraciado com os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante, para Victor Veiga e Valéria Silva, melhor trilha sonora e ainda com as honrarias especiais do júri; da crítica, entregue pela Abraccine; e do Prêmio Like, que concede 50 mil reais em mídia para difusão do filme no Canal Like. Esta foi a segunda vez que o diretor carioca teve sua obra premiada em Brasília, após pouco mais de dez anos, quando levou os Candangos de melhor direção de arte e de melhor edição, em 2012, com Esse Amor que nos Consome.

O brasiliense Cartório das Almas, de Leo Bello, caiu nas graças do público na Competitiva Nacional e recebeu o troféu de melhor longa-metragem pelo Júri Popular. A produção levou também os Candangos de melhor edição de som e melhor direção de arte.

Quem também arrematou uma série de troféus foi o mineiro O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira. Além de receber o Prêmio Zózimo Bulbul, entregue pela APAN, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro e pelo Centro Afrocarioca de Cinema, a produção foi lembrada em outras três categorias: melhor roteiro, melhor ator para Renato Novais e melhor atriz para Grace Passô, que aumenta sua coleção de Candangos; ela foi premiada em 2018 pelo filme anterior de Novais, Temporada, e ainda ganhou como melhor curta por seu trabalho como diretora em República, na edição de 2020.

Entre os curtas-metragens, o maior destaque da premiação ficou com o documentário poético e semi-autobiográfico Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni, que recebeu o Troféu Candango de melhor filme segundo o Júri Oficial, Prêmio Canal Brasil de Curtas, além de melhor montagem. No Júri Popular, o documentário Vão das Almas, de Edileuza Penha e Santiago Dellape, foi o preferido do público como melhor curta-metragem da Competitiva Nacional.

Na Mostra Brasília, o júri do 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal consagrou o documentário sobre o teatrólogo uruguaio-brasiliense Hugo Rodas: Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial, além de melhor direção e melhor montagem. O filme também levou o Troféu Saruê, da equipe do jornal Correio Braziliense, reconhecimento por proporcionar o melhor momento do festival. Dentre os curtas, Instante foi o grande vencedor, com o prêmio de melhor curta pelo Júri Oficial, além dos troféus de melhor atriz e de melhor roteiro para a diretora Roberta Rangel.

O júri deste ano foi formado por: Alex Vidigal, Cibele Amaral, Elisa Lucinda, Marco Altberg e Priscila Tapajowara na Mostra Nacional de Longas; Ana Arruda, Anna Luiza Müller, Leticia Bispo, Ana Caroline Brito e Preta Ferreira na Mostra Nacional de Curtas; Gloria Teixeira, Marcela Borela e Murilo Grossi na Mostra Brasília; Anna Andrade, Antônio Molina e Dominique Jaci no Prêmio Zózimo Bulbul; Carissa Vieira, Felipe Moraes e Robledo Milani no Prêmio Abraccine; Carissa Vieira, Cecília Barroso, Luiz Fernando Zanin Oricchio, Maria do Rosário Caetano, Neusa Barbosa, Ricardo Dahen e Robledo Milani no Prêmio Canal Brasil de Curtas.

A Mostra Competitiva do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro contabilizou 2.818 ingressos vendidos e a Mostra Brasília teve 2.232 ingressos entregues. Estes são números apenas dos ingressos, sem contar com os diretores, produtores e convidados. Ao todo, contando público, que encheu a sala e frequentadores da praça de alimentação, passaram 12 mil pessoas pelo Festival de Brasília 2023.

Conheça os vencedores do 56º Festival de Brasília:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

MELHOR FILME | JÚRI OFICIAL
Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Cartório das Almas, de Leo Bello (DF)

MELHOR DIREÇÃO
Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, por A Transformação de Canuto 

MELHOR ATOR
Renato Novais, por O Dia que Te Conheci

MELHOR ATRIZ
Grace Passô, por O Dia que Te Conheci

MELHOR ATOR COADJUVANTE 
Victor Veiga, por Mais Um Dia, Zona Norte

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE 
Valeria Silva, por Mais Um Dia, Zona Norte

MELHOR ROTEIRO 
O Dia que te Conheci, escrito por André Novais Oliveira

MELHOR FOTOGRAFIA
A Transformação de Canuto, por Camila Freitas

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Cartório das Almas, por Maíra Carvalho

MELHOR TRILHA SONORA 
Mais Um Dia, Zona Norte, por Allan Ribeiro e Tibor Fittel

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Cartório das Almas, por Olivia Hernandez

MELHOR MONTAGEM
No Céu da Pátria Nesse Instante, por Renata Baldi e Sandra Kogut

MELHOR ROTEIRO DE TEMÁTICA AFIRMATIVA
A Transformação de Canuto, escrito por Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
No Céu da Pátria Nesse Instante, de Sandra Kogut (DF/RJ/SC/SP)

MENÇÃO HONROSA
Silvio Fernandes, por Mais Um Dia, Zona Norte

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

MELHOR FILME | JÚRI OFICIAL
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (RS)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF/GO)

MELHOR DIREÇÃO
GG Fákọ̀làdé, por Remendo

MELHOR ATOR
Elídio Netto, por Remendo

MELHOR ATRIZ
Jhonnã Bao, por Erguida

MELHOR ROTEIRO
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, escrito por Catapreta

MELHOR FOTOGRAFIA
Helena de Guaratiba, por Pedro Rodrigues

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Cáustico, por Carmen San Thiago

MELHOR TRILHA SONORA
Helena de Guaratiba, por DJ Machintal

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Axé Meu Amor, por David Neves

MELHOR MONTAGEM
Pastrana, por Bruno Carboni

MELHOR ROTEIRO DE TEMÁTICA AFIRMATIVA
Erguida, escrito por Jhonnã Bao

MENÇÃO HONROSA
Cidade By Motoboy, de Mariana Vita (SP)
Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF/GO)

MOSTRA BRASÍLIA | 25º Troféu Câmara Legislativa

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Rodas de Gigante, de Catarina Accioly

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Instante, de Paola Veiga

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Nada se Perde, de Renan Montenegro

MELHOR DIREÇÃO
Catarina Accioly, por Rodas de Gigante

MELHOR ATOR
Thalles Cabral, por Ecos do Silêncio

MELHOR ATRIZ
Roberta Rangel, por Instante

MELHOR ROTEIRO
Instante, escrito por Roberta Rangel, Paola Veiga e Emanuel Lavor

MELHOR FOTOGRAFIA 
Ecos do Silêncio, por Krishna Schmidt e André Carvalheira

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
O Sonho de Clarice, por João Capoulade, Juliet Jones e Sarah Guedes

MELHOR TRILHA SONORA
O Sonho de Clarice, por Cesar Lignelli

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
O Sonho de Clarice, por Fernando Vieira e Francisco Vasconcelos

MELHOR MONTAGEM
Rodas de Gigante, por Sérgio Azevedo

MENÇÃO HONROSA DO JÚRI
Estrela da Tarde, de Francisco Rio
Nada se Perde, de Renan Montenegro
Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel

PRÊMIOS ESPECIAIS

PRÊMIO ZÓZIMO BULBUL
Melhor curta-metragem: Erguida, de Jhonnã Bao (SP)
Melhor longa-metragem: O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira (MG)
Menção Honrosa: A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)

PRÊMIO ABRACCINE | Associação Brasileira de Críticos de Cinema
Melhor longa-metragem: Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ)
Melhor curta-metragem: Remendo, de GG Fákọ̀làdé (ES)

TROFÉU SARUÊ
Rodas de Gigante, de Catarina Accioly

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (RS)

PRÊMIO LIKE
Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ)

Foto: Paulo Cavera.

44º Festival de Havana: filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Dan Ferreira e Zezé Motta no curta Deixa, de Mariana Jaspe: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 15/12, os vencedores da 44ª edição do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, também conhecido como Festival de Havana, realizado pelo ICAIC, Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos.

O evento, que acontece desde 1979, surgiu com a intenção de se tornar uma continuação dos festivais de Viña del Mar, Mérida e Caracas, reunindo filmes e cineastas que representam as tendências cinematográficas mais inovadoras da América Latina.

Os filmes em competição, que concorrem ao Prêmio Coral, são divididos em diversas categorias. O cinema brasileiro ganhou destaque na premiação de longas de ficção com O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon, e Estranho Caminho, de Guto Parente; a coprodução El auge del humano 3, de Eduardo Williams, também foi premiada.

Entre os curtas-metragens, Paraíso Europa, de Leandro Goddinho e Paulo Menezes, foi eleito o melhor filme; Deixa, de Mariana Jaspe, recebeu o Prêmio Especial do Júri. As animações Placa-mãe, de Igor Bastos, e Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca, de Eduardo Perdido, Tiago Mal e Diego Doimo também se destacaram, assim como Levante, de Lillah Halla, e Sem Coração, de Nara Normande e Tião

O time de jurados deste ano foi formado por: Kiro Russo, Raúl Camargo, Rodrigo Plá, Eslinda Núñez e a brasileira Julia Murat nos longas de ficção; Carlos Ibañez, Jorge Ortega e Arturo Sotto nos filmes de estreia; Katherina Harder, Antonio Medici e Magda González nos curtas-metragens; Juliana Fanjul, Alejandro Fuentes e Jorge Fuentes nos documentários; Juan Pablo Zaramella, Joseph Arbiol e Aramis Calinau nas animações; Diego Corsini, Delfina Catalá e Fátima Patterson nos roteiros; Alejandro Magallanes, Régis Léger Dugudus e Michele Miyares Hollands nos cartazes; Luis Tejera, Nicolas Silbert, Sara Santaella e o brasileiro Gustavo Riveiro na indústria; Sergio Moreira, Carlo Gentile e Rafael Grillo no Prêmio FIPRESCI; Anna Grebe, Tony Mazón e Francisco Yague no Prêmio SIGNIS; e Clarisa Navas, Cote Romero e Lizette Vila no Prêmio Arrecife.

Conheça os vencedores da 44ª edição do Festival de Havana:

FICÇÃO | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme: Tótem, de Lila Avilés (México)
Prêmio Especial do Júri: El auge del humano 3, de Eduardo Williams (Argentina/Portugal/Brasil/Holanda/Taiwan/Hong Kong/Sri Lanka/Peru)
Melhor Atriz: Ilona Almansa, por El otro hijo
Melhor Ator: Miguel González, por El otro hijo
Melhor Direção: Rodrigo Moreno, por Los delincuentes
Melhor Roteiro: Tótem, escrito por Lila Avilés
Melhor Fotografia: Los delincuentes, por Inés Duacastella e Alejo Maglio
Melhor Edição: Los delincuentes, por Manuel Ferrari, Nicolás Goldbart e Rodrigo Moreno
Melhor Som: O Estranho, por Lucas Coelho
Melhor Trilha Sonora Original: Estranho Caminho, por Fafa Nascimento e Uirá dos Reis
Melhor Direção de Arte: Tótem, por Nohemí González Martínez

DOCUMENTÁRIO | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme: El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina)
Prêmio Especial do Júri: El eco, de Tatiana Huezo (México)

CURTAS-METRAGENS | PRÊMIO CORAL

Melhor curta-metragem | Ficção: Paraíso Europa, de Leandro Goddinho e Paulo Menezes (Brasil/Alemanha)
Prêmio Especial do Júri | Ficção: Deixa, de Mariana Jaspe (Brasil)
Melhor curta-metragem | Documentário: El final del camino, de Ariagna Fajardo (Cuba)
Prêmio Especial do Júri | Documentário: Esperanza, de Mayra Véliz (México)

PRIMEIRO FILME | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme de Estreia: Levante, de Lillah Halla (Brasil)
Prêmio Especial do Júri: La mujer salvaje, de Alán González (Cuba)
Prêmio Contribuição Artística: Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil)

ANIMAÇÃO | PRÊMIO CORAL

Melhor longa-metragem: Placa-mãe, de Igor Bastos (Brasil)
Melhor curta-metragem: Carne de Dios, de Patricio Plaza (Argentina/México/Colômbia)
Prêmio Especial do Júri: Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca, de Eduardo Perdido, Tiago Mal e Diego Doimo (Brasil)

OUTROS PRÊMIOS

Melhor Pôster: El mundo de Nelsito, por Vladimir Pérez (Cuba)
Melhor Pôster | Menção Honrosa: Días de visita, por Jonattan Ríos Valencia (Colômbia)
Prêmio Coral de pós-produção | AracneDC e Arte Sonora
: La casa de las galletas, de Rodolfo Zavala Chia (Peru)
Prêmio de pós-produção | BoogieMan: La casa de las galletas, de Rodolfo Zavala Chia (Peru)
Prêmio de pós-produção | La burbuja de Sonido: Aunque sea ver el mar, de Pablo Lozano (República Dominicana)
Melhor Roteiro Inédito: Un viejo sin documentos, escrito por Edgar de Luque Jácome (Colômbia)
Prêmio SIGNIS: La mujer salvaje, de Alán González (Cuba)
Prêmio FIPRESCI: El viento que arrasa, de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
Prêmio Arrecife: Transfariana, de Joris Lachaise (Colômbia/França)
Prêmio Cibervoto: Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (Brasil)
Prêmio Casa de las Américas: Estranho Caminho, de Guto Parente (Brasil)

Foto: Divulgação.

17º For Rainbow: conheça os vencedores do Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor
Cena do longa Sob a Terra do Encoberto: premiado

Foram anunciados nesta quinta-feira, 14/12, no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, no Ceará, os vencedores do Troféu Elke Maravilha da 17ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero.

Neste ano, o longa paraense Sob a Terra do Encoberto, de Xan Marçall e Id Libra, foi o grande vencedor. O filme experimental é centrado no conflito entre o documentário e a ficção. Numa pandemia, a cultura das comunidades tradicionais é ameaçada por um projeto político governamental. O longa apresenta visões de mundo pautadas em imaginários insurgentes afro-indígenas, através da história, do mistério, da poética e do encantamento presentes na experiência de pessoas trans e travestis do Norte e Nordeste do Brasil.

Ao longo de sete dias de programação, foram exibidos curtas e longas-metragens, de 15 países, em competição e mostras especiais. A curadoria desta edição foi assinada por Ana Carneiro, Carol Almeida e Kênia Freitas. O júri do 17º For Rainbow foi formado por: Paula Sacchetta, Mariana Souza, Sunny Maia, Linga Acácio e João Paulo na Mostra Competitiva Internacional; e Yasmin Gomes, Lília Moema e Gisele Gabriel na Mostra Feminino Plural.

O Prêmio da Crítica, entregue pela Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, consagrou o curta-metragem O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco: “Por reimaginar criticamente eventos, personagens e simbologias da historiografia brasileira e estimular de forma ácida o debate sobre as reais bases fraturadas do colonialismo e emancipação nacional em aliança com a inserção de pautas LGBTQIAPN+”, diz a justificativa do júri, que foi formado por Beatriz Saldanha, Daniel Araújo e Messias Adriano.

A homenageada desta 17ª edição, que recebeu o Troféu Artur Guedes, uma criação do artista plástico Zé Tarcísio, foi para Dary Bezerra, ativista LGBTI+ e de terreiro, pessoa trans não-binárie e filha de Oxum. Defensora incansável dos direitos humanos, ela se destaca nas discussões sobre identidades de gênero, diversidade sexual, saúde sexual, relações étnico-raciais, direitos e defesa dos povos de terreiro, e educação para os direitos humanos.

Conheça os vencedores do For Rainbow 2023:

LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Sob a Terra do Encoberto, de Xan Marçall e Id Libra (Brasil, PA)
Melhor Direção: Daniel Gonçalves, por Assexybilidade
Melhor Roteiro: M de Mães, escrito por Lívia Perez, Marcela Tiboni e Melanie Graille
Melhor Atuação: Max, por A Outra Mulher e Mel Rosário, por Toda Noite Estarei Lá
Melhor Fotografia: A Outra Mulher
Melhor Direção de Arte: Toda Noite Estarei Lá
Melhor Edição: Sob a Terra do Encoberto, por Lucas Beijamim
Melhor Som: Sob a Terra do Encoberto, por Nicolau Domingues
Melhor Trilha Sonora: Toda Noite Estarei Lá, por Joana Bentes

CURTAS-METRAGENS

Melhor Curta Brasileiro: Pirenopolynda, de Izzi Vitório, Tita Maravilha e Bruno Victor (GO)
Melhor Direção: Manauara Clandestina e Luiz Felipe Lucas, por Migranta
Melhor Roteiro: Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?
Melhor Atuação: Muriel Cruz, por Lalabis e Harry Lins, por O Cavalo de Pedro
Melhor Fotografia: Pirenopolinda
Melhor Direção de Arte: Migranta
Melhor Trilha Sonora: The Magnificentit
Melhor Edição: Olhe para Mim (Will You Look At Me)
Melhor Som: Casa de Bonecas, por Gabriel Portela
Prêmio da Crítica: O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ/GO)

MOSTRA FEMININO PLURAL
Melhor Filme: O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa (Brasil)

Foto: Divulgação.

Festival de Cannes 2024: Greta Gerwig será presidente do júri da 77ª edição

por: Cinevitor
Depois de Barbie, Greta Gerwig é confirmada em Cannes

A 77ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio, acaba de anunciar o nome da cineasta, roteirista e atriz americana Greta Gerwig como presidente do júri da mostra competitiva de longas-metragens, a principal do evento.

Em comunicado oficial, Greta, que terá a missão de escolher o vencedor da Palma de Ouro ao lado de seus colegas de júri, disse: “Adoro filmes, adoro fazê-los, adoro vê-los, adoro falar sobre eles. Como cinéfila, Cannes sempre foi o ápice do que pode ser a linguagem universal do cinema. Estar em um lugar de vulnerabilidade, em um cinema escuro cheio de estranhos, assistir a um filme inédito é meu lugar favorito para estar. Estou surpresa, emocionada e honrada por servir como presidente do júri do Festival de Cinema de Cannes. Mal posso esperar para ver quais viagens estão reservadas para todos nós!”.

Depois de um ano especial em que bateu todos os recordes com Barbie, Greta é a primeira diretora norte-americana a assumir este cargo no festival. Além disso, aos 40 anos, torna-se a pessoa mais jovem a assumir tal tarefa desde Sophia Loren, que tinha apenas 31 anos, em 1966, e também a segunda diretora desde Jane Campion, em 2014. E mais: é a segunda mulher americana nesta posição, depois de Olivia de Havilland, que foi a primeira mulher presidente do júri, em 1965.

Conhecida inicialmente como embaixadora do cinema independente americano, Greta hoje encontra-se no topo do sucesso mundial de bilheteria e consegue combinar o que antes era considerado incompatível: entregar sucessos de público, estreitar a distância entre arte e indústria, explorar questões feministas contemporâneas com habilidade bem como profundidade.

Começando como atriz, Greta Gerwig se transformou em roteirista trabalhando em diversos projetos. Ela coescreveu Hannah Sobe as Escadas (2007) e Nights and Weekends (2008), que também codirigiu e atuou, depois Frances Ha (2012), Mistress America (2015) e, claro, Barbie, com Noah Baumbach, seu cúmplice na arte. Seu primeiro trabalho solo, Lady Bird: A Hora de Voar, um retrato marcante, terno e melancólico dos tormentos da adolescência, foi indicado em cinco categorias no Oscar, entre elas, melhor direção.

Em seu segundo filme, Greta adaptou um clássico da literatura americana de 1868, de Louisa May Alcott, Adoráveis Mulheres, mais uma vez com a intenção de lançar um novo olhar sobre todas as protagonistas femininas da história para melhor examinar a sua emancipação em um mundo dominado por homens. Por fim, Barbie, seu último longa-metragem, que foi lançado em julho deste ano, e aborda o sexismo e os estereótipos cotidianos com intenções divertidas. Fenômeno cultural internacional, Barbie é o maior sucesso do ano e fez de Greta Gerwig a diretora de cinema mais lucrativa da história.

Em comunicado oficial, Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral, disseram: “Esta é uma escolha óbvia, uma vez que Greta Gerwig encarna tão audaciosamente a renovação do cinema mundial, para o qual Cannes é todos os anos o precursor e a caixa de ressonância. Além da sétima arte, ela é também a representante de uma época que está quebrando barreiras e misturando gêneros, elevando assim os valores da inteligência e do humanismo”.

Foto: Han Myung-Gu/WireImage.

Festival de Berlim 2024: Betânia, de Marcelo Botta, é selecionado para a mostra Panorama

por: Cinevitor
Rosa Ewerton Jara, Diana Mattos e Nádia D’ Cássia no brasileiro Betânia

Depois de anunciar Lupita Nyong’o como presidente do júri da principal competição e Tricia Tuttle como presidente do Festival Internacional de Cinema de Berlim a partir de abril de 2024, a 74ª edição revelou os primeiros títulos selecionados.

Na mostra Panorama, que destaca o cinema internacional contemporâneo, ousado e não convencional, o Brasil ganha destaque com Betânia, de Marcelo Botta. Protagonizado por Diana Mattos, o filme mostra uma mulher que vive numa região desértica não muito longe da Amazônia. Com uma temática universal, o longa traz marcas muito locais da cultura e da sociedade brasileira. “Estrear num festival como esse é algo que pode mudar a carreira do filme. Mesmo sendo um filme que mostra uma cultura muito regional, ele aborda aspectos e conflitos extremamente globais. Mesmo sendo, em certos sentidos, uma história quase atemporal é, ao mesmo tempo, um filme muito contemporâneo. Ainda que seja um filme de arte que conseguiu passar pelo crivo de um grandíssimo festival da mais alta qualidade, é ao mesmo tempo um filme acessível, familiar, musical e popular”, disse o diretor.

Produzido pela Salvatore Filmes, o elenco conta também com Ulysses Azevedo, Nádia D’ Cássia, Caçula Rodrigues, Michelle Cabral, Tião Carvalho, Rosa Ewerton Jara, Vitão Santiago, Anouk Mulard, Caiçara Vibration e Tim Vidal. O elenco é inteiramente composto por atores e atrizes maranhenses; até mesmo os personagens franceses são feitos por franceses radicados no estado: “A maior parte do elenco está pela primeira vez em um longa de ficção. Diana Mattos, a atriz que faz a protagonista Betânia, é funcionária pública em São Luís e palhaça em apresentações para o público infantil. Sua única aparição no cinema brasileiro foi em um plano detalhe de sua mão em Carlota Joaquina, de Carla Camurati”, revelou o cineasta.

“Existem mais de 60 momentos musicais dentro do filme, entre toadas de Boi, Reggae Remixes e Tambor de Crioula, entre outros gêneros. O Maranhão tem uma riqueza cultural gigantesca, mas talvez seja um tesouro que ainda não foi descoberto pelo público estrangeiro e por boa parte do público brasileiro de fora do Maranhão. Poder mostrar um pouco da grandiosidade cultural do Maranhão para o mundo é algo que nos faz extremamente felizes. Saber que vamos botar gente do mundo inteiro pra sentir o pandeirão do Boi batendo lá no fundo do coração me deixa realmente emocionado”, disse Marcelo.

Botta conta também que Betânia foi um dos primeiros longas rodados no final da pandemia e é um projeto que está intimamente ligado com o momento histórico do país: “Fazer esse filme foi o que nos manteve firmes e ativos durante o pior momento para o cinema autoral na história recente do Brasil. Sobrevivemos. E mais do que isso, com o longa respondemos a todo esse processo histórico no qual sofremos golpes e tentativas de golpe para dizer em alto e bom som que o cinema brasileiro merece respeito e que o cinema brasileiro estará a cada dia mais forte do que nunca”.

Além da mostra Panorama, a Berlinale também revelou os primeiros títulos das mostras Forum e Retrospective. A 74ª edição acontecerá entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o 74º Festival de Berlim:

PANORAMA
All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)
Andrea lässt sich scheiden (Andrea Gets a Divorce), de Josef Hader (Áustria)
Betânia, de Marcelo Botta (Brasil)
Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França)
I Saw the TV Glow, de Jane Schoenbrun (EUA)
Jia ting jian shi (Brief History of a Family), de Lin Jianjie (China/França/Dinamarca/Qatar)
Les Paradis de Diane (Paradises of Diane), de Carmen Jaquier e Jan Gassmann (Suíça)
Pendant ce temps sur Terre (Meanwhile on Earth), de Jérémy Clapin (França)
The Outrun, de Nora Fingscheidt (Reino Unido/Alemanha)
Yo vi tres luces negras (I Saw Three Black Lights), de Santiago Lozano Álvarez (Colômbia/México/França/Alemanha)

FORUM
Chroniques fidèles survenues au siècle dernier à l’hôpital psychiatrique Blida-Joinville, au temps où le Docteur Frantz Fanon était chef de la cinquième division entre 1953 et 1956 (True Chronicles of the Blida Joinville Psychiatric Hospital in the Last Century, when Dr Frantz Fanon Was Head of the Fifth Ward between 1953 and 1956), de Abdenour Zahzah (Argélia/França)
Kottukkaali (The Adamant Girl), de Vinothraj PS (Índia)
La hojarasca (The Undergrowth), de Macu Machín (Espanha)
Marijas klusums (Maria’s Silence), de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia)
Mit einem Tiger schlafen (Sleeping with a Tiger), de Anja Salomonowitz (Áustria)
Reas, de Lola Arias (Argentina/Alemanha/Suíça)
Republic, de Jin Jiang (Singapura/China)

FORUM SPECIAL
Deda-Shvili (Mother and Daughter), de Lana Gogoberidze (Geórgia/França)

PANORAMA DOKUMENTE
Ještě nejsem, kým chci být (I’m not Everything I Want to Be), de Klára Tasovská (Tchéquia/Eslováquia/Áustria)

RETROSPECTIVE
Banale Tage, de Peter Welz (Alemanha) (1991)
Chapeau Claque, de Ulrich Schamoni (Alemanha) (1974)
Dark Spring, de Ingemo Engström (Alemanha) (1970)
Denk bloß nicht, ich heule (Just Don’t Think I’ll Cry), de Frank Vogel (Alemanha) (1965/1990)
Das deutsche Kettensägenmassaker (The German Chainsaw Massacre), de Christoph Schlingensief (Alemanha) (1990)
Der kleine Godard. An das Kuratorium Junger Deutscher Film (Little Godard), de Hellmuth Costard (Alemanha) (1978)
Die Deutschen und ihre Männer – Bericht aus Bonn, de Helke Sander (Alemanha) (1989)
Die endlose Nacht, de Will Tremper (Alemanha) (1963)
Engel aus Eisen, de Thomas Brasch (Alemanha) (1980)
Fegefeuer (Purgatory), de Haro Senft (Alemanha) (1971)
Herzsprung, de Helke Misselwitz (Alemanha) (1992)
Ich, de Bettina Flitner (Alemanha) (1988)
Im Land meiner Eltern (In the Country of My Parents), de Jeanine Meerapfel (Alemanha) (1981)
Jesus – Der Film, de Michael Brynntrup (Alemanha) (1986)
Kismet, Kismet, de Ismet Elçi (Alemanha) (1987)
Leuchtkraft der Ziege – Eine Naturerscheinung (The Goat’s Intensity), de Jochen Kraußer (Alemanha) (1988)
Macumba, de Elfi Mikesch (Alemanha) (1982)
Nicht nichts ohne Dich, de Pia Frankenberg (Alemanha) (1985)
Shirins Hochzeit (Shirin’s Wedding), de Helma Sanders-Brahms (Alemanha) (1975)
Supermarkt (Supermarket), de Roland Klick (Alemanha) (1974)
Tobby, de Hansjürgen Pohland (Alemanha) (1961)
Unsichtbare Tage oder Die Legende von den weißen Krokodilen, de Eva Hiller (Alemanha) (1991)
Zwei unter Millionen (Two Among Millions), de Victor Vicas e Wieland Liebske (Alemanha) (1961)

Foto: Felipe Larozza/Salvatore Filmes.

Quem Fizer Ganha

por: Cinevitor

Next Goal Wins

Direção: Taika Waititi

Elenco: Michael Fassbender, Oscar Kightley, Kaimana, David Fane, Rachel House, Beulah Koale, Taika Waititi, Will Arnett, Elisabeth Moss, Uli Latukefu, Sisa Grey, Semu Filipo, Chris Alosio, Lehi Makisi Falepapalangi, Ioane Goodhue, Hio Pelesasa, Wil Kahele, Rhys Darby, Luke Hemsworth, Angus Sampson, Kaitlyn Dever, Levy Tuiala, James Burghardt, Patrick Mullen, Jonathan J.I. Knox, Loretta Ables Sayre, Don Nahaku, Russell Satele, Lori Pelenise Tuisano, Tulalagalaga Tatalo Wily, Armani Makaiwa, William Chun, Roland Tupola, David Tu’itupou, Martin Tyler, Frankie Adams, Shereen Balles, Karim Benz, Justin Cabanting, Amanda Chang, Isaiah Kainoa, Samson Kealoha, Jonah Rouse, Arlo Sarinas, Andrea Elizabeth Sikkink, Tui Vincent, Marco Vazzano.

Ano: 2023

Sinopse: Com a chegada da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, um treinador contraditório e rebelde precisa de muita dedicação, sorte e empenho de seus atletas para tentar classificar o time de futebol da Samoa Americana, considerada a pior seleção do mundo depois de sofrer a maior goleada da história perdendo para a Austrália de 31 a 0 em 2001.

Nota do CINEVITOR:

29º Critics Choice Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor
Barbie, de Greta Gerwig: dezoito indicações

A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 600 membros, anunciou nesta quarta-feira, 13/12, os indicados ao 29º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema.

Nesta edição, Barbie, de Greta Gerwig, lidera a lista com dezoito indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor atriz para Margot Robbie. Oppenheimer, de Christopher Nolan, e Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparecem na sequência com treze indicações cada. Nas categorias televisivas, anunciadas anteriormente, The Morning Show se destaca.

Em comunicado oficial, Joey Berlin, CEO da Critics Choice Association, disse: “Estamos muito entusiasmados em celebrar os projetos e performances notáveis ​​deste ano e as pessoas que tornaram tudo isso possível no 29º Annual Critics Choice Awards. Este ano assistimos a um número incrível de sucessos de bilheteria e belas histórias que ganharam vida nesses filmes excepcionais”. Os vencedores serão revelados no dia 14 de janeiro de 2024 em cerimônia apresentada pela atriz Chelsea Handler.

Conheça os indicados ao 29º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Cor Púrpura
American Fiction
Assassinos da Lua das Flores
Barbie
Maestro
Oppenheimer
Os Rejeitados
Pobres Criaturas
Saltburn
Vidas Passadas

MELHOR ATOR
Bradley Cooper, por Maestro
Cillian Murphy, por Oppenheimer
Colman Domingo, por Rustin
Jeffrey Wright, por American Fiction
Leonardo DiCaprio, por Assassinos da Lua das Flores
Paul Giamatti, por Os Rejeitados

MELHOR ATRIZ
Carey Mulligan, por Maestro
Emma Stone, por Pobres Criaturas
Greta Lee, por Vidas Passadas
Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores
Margot Robbie, por Barbie
Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Charles Melton, por Segredos de um Escândalo
Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas
Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores
Robert Downey Jr., por Oppenheimer
Ryan Gosling, por Barbie
Sterling K. Brown, por American Fiction

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
America Ferrera, por Barbie
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
Danielle Brooks, por A Cor Púrpura
Emily Blunt, por Oppenheimer
Jodie Foster, por Nyad
Julianne Moore, por Segredos de um Escândalo

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Abby Ryder Fortson, por Crescendo Juntas
Ariana Greenblatt, por Barbie
Calah Lane, por Wonka
Dominic Sessa, por Os Rejeitados
Madeleine Yuna Voyles, por Resistência
Milo Machado Graner, por Anatomia de uma Queda

MELHOR ELENCO
A Cor Púrpura
Air: A História Por Trás do Logo
Assassinos da Lua das Flores
Barbie
Oppenheimer
Os Rejeitados

MELHOR DIREÇÃO
Alexander Payne, por Os Rejeitados
Bradley Cooper, por Maestro
Christopher Nolan, por Oppenheimer
Greta Gerwig, por Barbie
Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores
Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Air: A História Por Trás do Logo, escrito por Alex Convery
Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach
Maestro, escrito por Bradley Cooper e Josh Singer
Os Rejeitados, escrito por David Hemingson
Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch
Vidas Passadas, escrito por Celine Song

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
American Fiction, escrito por Cord Jefferson
Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth e Martin Scorsese
Crescendo Juntas, escrito por Kelly Fremon Craig
Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan
Pobres Criaturas, escrito por Tony McNamara
Todos Nós Desconhecidos, escrito por Andrew Haigh

MELHOR FOTOGRAFIA
Assassinos da Lua das Flores, por Rodrigo Prieto
Barbie, por Rodrigo Prieto
Maestro, por Matthew Libatique
Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
Pobres Criaturas, por Robbie Ryan
Saltburn, por Linus Sandgren

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Assassinos da Lua das Flores, por Jack Fisk e Adam Willis
Asteroid City, por Adam Stockhausen e Kris Moran
Barbie, por Sarah Greenwood e Katie Spencer
Oppenheimer, por Ruth De Jong e Claire Kaufman
Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
Saltburn, por Suzie Davies e Charlotte Dirickx

MELHOR EDIÇÃO
Air: A História Por Trás do Logo, por William Goldenberg
Assassinos da Lua das Flores, por Thelma Schoonmaker
Barbie, por Nick Houy
Maestro, por Michelle Tesoro
Oppenheimer, por Jennifer Lame
Pobres Criaturas, por Yorgos Mavropsaridis

MELHOR FIGURINO
A Cor Púrpura, por Francine Jamison-Tanchuck
Assassinos da Lua das Flores, por Jacqueline West
Barbie, por Jacqueline Durran
Napoleão, por Janty Yates e David Crossman
Pobres Criaturas, por Holly Waddington
Wonka, por Lindy Hemming

MELHOR PENTEADO E MAQUIAGEM
A Cor Púrpura
Barbie
Maestro
Oppenheimer
Pobres Criaturas
Priscilla

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Guardiões da Galáxia Vol. 3
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1
Oppenheimer
Pobres Criaturas
Resistência

MELHOR FILME DE COMÉDIA
American Fiction
Barbie
Clube da Luta para Meninas
Os Rejeitados
Pobres Criaturas
Que Horas Eu Te Pego?

MELHOR ANIMAÇÃO
As Tartarugas Ninja: Caos Mutante
Elementos
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Nimona
O Menino e a Garça
Wish: O Poder dos Desejos

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha/EUA/Uruguai/Chile)
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
Godzilla Minus One, de Takashi Yamazaki (Japão)
O Sabor da Vida, de Anh Hung Tran (França/Bélgica)
Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha)
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/EUA/Polônia)

MELHOR CANÇÃO
Dance the Night, por Mark Ronson, Andrew Wyatt, Dua Lipa e Caroline Ailin (Barbie)
I’m Just Ken, por Mark Ronson e Andrew Wyatt (Barbie)
Peaches, por Jack Black, Aaron Horvath, Michael Jelenic, Eric Osmond e John Spiker (Super Mario Bros.: O Filme)
Road to Freedom, por Lenny Kravitz (Rustin)
This Wish, por Ariana DeBose (Wish: O Poder dos Desejos)
What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)

MELHOR TRILHA SONORA
A Sociedade da Neve, por Michael Giacchino
Assassinos da Lua das Flores, por Robbie Robertson
Barbie, por Mark Ronson e Andrew Wyatt
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Daniel Pemberton
Oppenheimer, por Ludwig Göransson
Pobres Criaturas, por Jerskin Fendrix

Foto: Courtesy Warner Bros. Pictures.

Festival de Berlim 2024: Lupita Nyong’o será presidente do júri da 74ª edição

por: Cinevitor
Lupita Nyong’o: vencedora do Oscar na Berlinale

A 74ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024, anunciou nesta segunda-feira, 11/12, que Lupita Nyong’o, atriz, diretora, produtora quênio-mexicana e autora de best-seller do New York Times, será a presidente do Júri Internacional do próximo ano.

Ao lado de outros nomes consagrados, que serão anunciados em breve, Lupita terá a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento. Desde que recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por 12 Anos de Escravidão, em 2014, tornou-se uma das personalidades internacionais de maior destaque.

Filha de pais quenianos, nasceu na Cidade do México e cresceu no Quênia. Lupita Nyong’o estudou Cinema e Teatro no Hampshire College, em Massachusetts, Estados Unidos. Depois de aulas adicionais na Yale School of Drama, começou sua carreira de atriz e ganhou notoriedade internacional com 12 Anos de Escravidão, de Steve McQueen, que lhe rendeu, além do Oscar, prêmios no SAG Awards, Critics Choice, Spirit Awards, NAACP Image Awards, entre muitos outros.

Sua carreira nas telonas conta com grandes sucessos, como: Pantera Negra e Pantera Negra: Wakanda Forever; e Nós, Pequenos Monstros, Rainha de Katwe, Star Wars: O Despertar da Força e As Agentes 355. Em breve, protagonizará a série A Quiet Place: Day One, spin-off da franquia de terror Um Lugar Silencioso. Além de sua carreira no cinema, Lupita também atua nos palcos da Broadway e escreveu o livro infantil Sulwe, lançado em 2020.

Além disso, Nyong’o se prepara para lançar um podcast centrado na narrativa não ficcional da diáspora africana e está desenvolvendo uma série baseada em Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie. Recentemente, foi produtora executiva do longa sudanês Goodbye Julia, de Mohamed Kordofani, que está elegível para o Oscar de melhor filme internacional.

Foto: Emma McIntyre/WireImage for Parkwood.

Globo de Ouro 2024: Barbie, de Greta Gerwig, lidera indicações

por: Cinevitor
Ryan Gosling e Margot Robbie em Barbie: indicados

Foram revelados na manhã desta segunda-feira, 11/12, os indicados ao 81º Globo de Ouro, um dos prêmios mais conhecidos do cinema e da TV. O anúncio foi realizado no The Beverly Hilton, em Beverly Hills, pelo comediante Cedric the Entertainer e pelo ator Wilmer Valderrama ao lado de Helen Hoehne, presidente da HFPA, Hollywood Foreign Press Association.

Neste ano, Barbie, dirigido por Greta Gerwig, lidera a lista com nove indicações; com isso, torna-se o segundo filme mais indicado em 81 anos de história da premiação empatando com Cabaret, de Bob Fosse. Oppenheimer, de Christopher Nolan, aparece na sequência com oito indicações. Entre as categorias televisivas, Succession, The Bear e Only Murders in the Building se destacam.

Além disso, a 81ª edição do Globo de Ouro anunciou duas novas categorias: Cinematic and Box Office Achievement, que reconhece as conquistas cinematográficas e de bilheteria dos filmes mais lucrativos e/ou mais vistos do ano; e a de melhor comediante stand-up na televisão. E mais: neste ano, a lista de indicados passou de cinco para seis concorrentes.

Em comunicado oficial, Helen Hoehne, presidente da HFPA, disse: “O Globo de Ouro tem uma rica história de apoio e celebração do trabalho dos comediantes. Estamos entusiasmados em homenagear seu brilhantismo junto com as excelentes atuações do ano no cinema e na televisão. Além disso, estamos orgulhosos de reconhecer o trabalho árduo e a inovação necessária para fazer um filme que é ao mesmo tempo um sucesso de bilheteria e artisticamente excepcional”. Tim Gray, vice-presidente executivo do Globo de Ouro, completou: “O novo prêmio Cinematic and Box Office Achievement é mais do que apenas premiar os filmes mais lucrativos e mais vistos do ano. Esses filmes normalmente não são reconhecidos entre os prêmios da indústria, mas deveriam ser”.

Com mais de 300 votantes, de 75 países, entre eles, diversos brasileiros, o Globo de Ouro anunciará seus vencedores no dia 7 de janeiro de 2024 no The Beverly Hilton, em Beverly Hills.

Conheça os indicados ao Globo de Ouro 2024 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | DRAMA
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet
Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese
Maestro, de Bradley Cooper
Oppenheimer, de Christopher Nolan
Vidas Passadas, de Celine Song
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer

MELHOR FILME | COMÉDIA ou MUSICAL
Air: A História Por Trás do Logo, de Ben Affleck
American Fiction, de Cord Jefferson
Barbie, de Greta Gerwig
Os Rejeitados, de Alexander Payne
Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos
Segredos de um Escândalo, de Todd Haynes

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Elementos, de Peter Sohn
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
Super Mario Bros.: O Filme, de Aaron Horvath, Michael Jelenic e Pierre Leduc
Suzume, de Makoto Shinkai
Wish: O Poder dos Desejos, de Chris Buck e Fawn Veerasunthorn

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha/EUA/Uruguai/Chile)
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha)
Io capitano, de Matteo Garrone (Itália/Bélgica/França)
Vidas Passadas, de Celine Song (Coreia do Sul/EUA)
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/EUA/Polônia)

MELHOR ATOR | DRAMA
Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos
Barry Keoghan, por Saltburn
Bradley Cooper, por Maestro
Cillian Murphy, por Oppenheimer
Colman Domingo, por Rustin
Leonardo DiCaprio, por Assassinos da Lua das Flores

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Annette Bening, por Nyad
Cailee Spaeny, por Priscilla
Carey Mulligan, por Maestro
Greta Lee, por Vidas Passadas
Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores
Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda

MELHOR ATOR | COMÉDIA ou MUSICAL
Jeffrey Wright, por American Fiction
Joaquin Phoenix, por Beau Tem Medo
Matt Damon, por Air: A História Por Trás do Logo
Nicolas Cage, por Dream Scenario 
Paul Giamatti, por Os Rejeitados
Timothée Chalamet, por Wonka

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA ou MUSICAL
Alma Pöysti, por Folhas de Outono
Emma Stone, por Pobres Criaturas
Fantasia Barrino, por A Cor Púrpura
Jennifer Lawrence, por Que Horas Eu Te Pego?
Margot Robbie, por Barbie
Natalie Portman, por Segredos de um Escândalo

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Charles Melton, por Segredos de um Escândalo
Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas
Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores
Robert Downey Jr., por Oppenheimer
Ryan Gosling, por Barbie
Willem Dafoe, por Pobres Criaturas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Danielle Brooks, por A Cor Púrpura
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
Emily Blunt, por Oppenheimer
Jodie Foster, por Nyad
Julianne Moore, por Segredos de um Escândalo
Rosamund Pike, por Saltburn

MELHOR DIREÇÃO
Bradley Cooper, por Maestro
Celine Song, por Vidas Passadas
Christopher Nolan, por Oppenheimer
Greta Gerwig, por Barbie
Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores
Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas

MELHOR ROTEIRO
Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet
Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth, David Grann e Martin Scorsese
Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach
Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan, Kai Bird e Martin Sherwin
Pobres Criaturas, escrito por Alasdair Gray e Tony McNamara
Vidas Passadas, escrito por Celine Song

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Assassinos da Lua das Flores, por Robbie Robertson 
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Daniel Pemberton
O Menino e a Garça, por Joe Hisaishi
Oppenheimer, por Ludwig Göransson 
Pobres Criaturas, por Jerskin Fendrix
Zona de Interesse, por Mica Levi

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Addicted to Romance, por Bruce Springsteen (She Came to Me)
Dance the Night, por Mark Ronson, Andrew Wyatt, Dua Lipa e Caroline Ailin (Barbie)
I’m Just Ken, por Mark Ronson e Andrew Wyatt (Barbie)
Peaches, por Jack Black, Aaron Horvath, Michael Jelenic, Eric Osmond e John Spiker (Super Mario Bros.: O Filme)
Road to Freedom, por Lenny Kravitz (Rustin)
What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)

CINEMATIC AND BOX OFFICE ACHIEVEMENT
Barbie, de Greta Gerwig
Guardiões da Galáxia Vol. 3, de James Gunn
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson
John Wick 4: Baba Yaga, de Chad Stahelski
Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, de Christopher McQuarrie
Oppenheimer, de Christopher Nolan
Super Mario Bros.: O Filme, de Aaron Horvath, Michael Jelenic e Pierre Leduc
Taylor Swift: The Eras Tour, de Sam Wrench

Foto: Warner Bros. Pictures.

18º Comunicurtas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Geyson Luiz e Tavinho Teixeira no curta paraibano Sangue por Sangue

A 18ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB acontecerá entre os dias 14 e 17 de dezembro e abordará o tema O cinema em Super 8: Experimentações e Fruições.

O festival, realizado em Campina Grande, na Paraíba, consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longas-metragens locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de Cinema, Jornalismo e Publicidade. A proposta abre espaço para a divulgação e democratização da produção audiovisual, objetivando socializar e dar visibilidade à produção local e regional.

O coordenador do festival, Hipólito Lucena, afirmou que o Comunicurtas UEPB chega à maioridade como um evento consolidado e que já há alguns anos inclui a exibição de filmes internacionais em sua programação: “A novidade desta edição é que estamos abrindo espaço para outras artes, como as artes plásticas e diversos coletivos da cidade de Campina Grande para dialogar com o cinema e o festival como um todo”. Ele ainda comentou sobre o tema da 18ª edição: “O Super-8 não morreu. É uma atividade que, depois de um período mais restrito, por causa do aparecimento do VHS, está sendo retomado no país, assim como vem acontecendo com a produção dos discos em vinil”.

Conheça os filmes selecionados para o 18º Comunicurtas:

MOSTRA BRASIL | CURTAS
Águas que me Tocam, de Juraci Junior (RO)
Alto do Céu, de Leo Tabosa (PE)
Caído, de Alexandre Estevanato (SP)
Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
Em Cantos do Gurupi, de Judite Nascimento e San Marcelo (PA)
Matchbox (Caixa de Fósforo), de Jennifer Cabral (SP)
Matheus Nachtergaele, de Arno Bukanowsky (BA)
Mundo 1, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida (RN)
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)
O Verão da Lata, de Petrúcio Linhares (RJ)
Paranóia ou Mistificação, de Begê Muniz (AM)
Yabá, de Rodrigo Sena (RN)

MOSTRA DE LONGAS NACIONAIS
Black Rio! Black Power!, de Emilio Domingos (RJ)
Represa, de Diego Hoefel (CE)
Tota, de Rafael Leal e Kleyton Canuto (PB)

MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS
Anamnese, de Eduardo P. Moreira (Cabedelo)
Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira Silva (PB/RJ)
Cercas, de Ismael Moura (Cuité)
Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia)
Experimentando Cinema: Super 8 Paraibano, de Marvin Zenit (Campina Grande)
Extinção, de Eriko Renan e Maycon Carvalho (Sousa)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande)
Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (Cabedelo)
Seu Torquato, de Carol Torquato Ledo (Campina Grande)

MOSTRA SOM NA SERRA DE VIDEOCLIPES
A Arte da Viola Xilogravura, de Cacau Arcoverde (PE)
A Dança do Caos, de Vito Quintans (PE)
Elas Cantam Chiquinha, de Carlos Alberto Pereira da Silva (PB)
Está Tudo Certo, de Rodrigo Rímoli (SP)
Eu Sou, de Taras Valihura (Ucrânia)
Foco no Processo, de Lebron e Igor Mendonça – VMPS (PB)
O Relacionamento Mais Curto do Mundo, de Xiaoxuan Han (China)
Quem Vai Brilhar, de Samy Sah (PB)
Self, de Rafael Jardim (RJ)
Sombras de um Rádio no Leste, de Nacho Récio (Espanha)
Vozes, de Vittoria Rizzardi Peñalosa e Ciinderela Balthazar (Reino Unido)

MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE DE VIDEOARTE
Cartas de Arapuca, de Paulo Pontes (Brasil)
Experiment #1, de Christian Schneider (Brasil)
Freedom, de Kamran Rasoolzadeh (Irã)
Imerso, de Alex Estay Santos (Chile)
Jurema: A Peleja do Carcará e Suçuarana, de Bako Machado (Brasil)
Like Flowers Butterflies, de Massino Schiavoni (Itália)
Mobius, de Zexi Liu (China)
Movimento, de Duo Strangloscope, Cláudia Cárdenas e Rafael Schilchting (SC)
O Grande Jardim, de Lucas Rabelo (Brasil)
Placenta, de MJ Golzari (Irã)
Satidee, de Bianca Carvalho Bomfim, Clara Campos, Alan dos Anjos, Gênesis Nascimento, Lucas Feres, Lucas Gonçalves e Luma Flôres (BA)
Sombras de um Rádio no Leste, de Nacho Récio (Espanha)
Um Quadro de Referência Inercial (Três Poemas), de Damian Gonzalez (EUA)
Untiled, de Kasra Yazdani (Irã)

CURTAS INTERNACIONAIS
Através de Mim, Cruzo as Fronteiras de Sua Memória, de Daniela Silicz (Argentina)
Bar of Soap, de Bárbara Pedrosa (Portugal)
Dia de Cão, de Thomas Ughetto e Clémence Ughetto (França)
Dois Caturnistas, de Bruno Teixeira (Portugal)
Não Há Lugar como o Lar, de Rigby Granguilhome (México)

MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO
A Arte do Babau Nordestino, de Lucas Tarciano (PB)
Acolhimento e Resistência: A Cultura Ballroom na Paraíba, de Ricardo Felix (PB)
Banda de Pífanos “Os Florianos”, de Hermano Junior (PB)
Em cartaz: Os Caçadores do Arcabouço Fiscal, de Santiago Dellape (DF)
Futebol, meu amor! O resgate do campeão dos campeões, de Dayvson Victor (PB)
Ícones do São João: 40 anos de História do MSJM, de Bruna Morais (PB)
Manejo Sustentável do Pirarucu garante renda para centenas de famílias do AM, de Orlando Júnior (AM)
Música e Pirotecnia: Fogos dão show no Maior São João do Mundo, de Sinaldo Luna (PB)
Olhares Indígenas, de Ana Beatriz Rocha e Hebert Araújo (PB)
São João além do PP: A festa como engrenagem da cultura e economia de uma cidade inteira, de Renata Fabrício (PB)

Foto: Divulgação.