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1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino acontecerá em quatro capitais

por: Cinevitor
Fernando Teixeira e Enio Cavalcante no longa potiguar O Alecrim e o Sonho

A primeira edição do Festival Cinépolis do Cinema Nordestino, que acontecerá entre os dias 12 e 18 de outubro, terá sua edição inaugural realizada e distribuída simultaneamente por quatro capitais da região: João Pessoa, Fortaleza, Natal e São Luís.

O evento conta com produção e curadoria da Bolandeira Arte & Films, a mesma produtora que chancela o Fest Aruanda, o mais antigo festival da capital paraibana; a Cinépolis é a maior operadora de cinemas da América Latina. Esta iniciativa é inédita no contexto do parque exibidor brasileiro e reflete a visão compartilhada pela produtora, que mantém uma parceria com a rede desde 2015.

O diretor da Cinépolis Brasil, Luiz Gonzaga de Luca, que é também um renomado estudioso e pesquisador do cinema e do seu suporte digital, acredita que a realização deste primeiro festival é uma forma inequívoca de valorizar o cinema produzido no Nordeste: “Nos muitos anos em que se realiza o Fest Aruanda em João Pessoa, formou-se um expressivo público fiel ao evento, tendo a cada ano a introdução de uma geração mais jovem ansiosa em ver aos filmes”.

E completou: “Chamou-nos a atenção que, mesmo existindo muitos festivais em capitais dos estados do Nordeste, falta um reconhecimento que existe uma cinematografia regional de um cinema com características tão distintas e, ao mesmo tempo, confluentes. Muitos cinemas do Brasil realizam festivais que engrandecem a cinematografia de outros países. Porém, não existe um festival não competitivo que mostre a riqueza dos filmes produzidos fora do eixo Rio-São Paulo. Começaremos por apresentá-los em quatro capitais do Nordeste, mas temos a ambição que seja possível em curto prazo estender a exibição para todos os estados do país”.

Marcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton

O 1º Festival Cinépolis será uma oportunidade de reconhecer e legitimar o trabalho de cineastas veteranos e saudosos dos quatro estados. A curadoria, assinada por Lúcio Vilar, fundador e diretor do Fest Aruanda, será um recorte do que há de mais significativo nos últimos anos da produção audiovisual dos quatros estados nordestinos contemplados nesta primeira edição.

“Além disso, vamos destacar em cada estado, dois profissionais veteranos e em atuação, assim como dois que serão homenageados postumamente, por suas respectivas contribuições históricas”, acrescenta o curador que reitera o sentido de valorização do cinema com sotaque nordestino e o ineditismo do evento. Os homenageados serão: Eliézer Rolim (Paraíba), Carlos Augusto Ribeiro Jr. (Rio Grande do Norte), Rosemberg Cariry (Ceará) e Murilo Santos (Maranhão).

Confira a programação e a seleção do 1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino:

FORTALEZA | Cinépolis Shopping RioMar

12/10: Os Pobres Diabos, de Rosemberg Cariry
13/10: Greta, de Armando Praça
14/10: Pacarrete, de Allan Deberton
15/10: Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira
16/10: A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry
17/10: Currais, de David Aguiar e Sabina Colares
18/10: Pequenos Guerreiros, de Bárbara Cariry

JOÃO PESSOA | Cinépolis Manaíra Shopping

12/10: Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim
13/10: Desvio, de Arthur Lins
14/10: Bia, de Taciano Valério
15/10: Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida, de Kalyne Almeida
16/10: O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira
17/10: Miami Cuba, de Caroline Oliveira
18/10: Jackson: Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira

NATAL | Cinépolis Natal Shopping

12/10: Boi de Prata, de Carlos Augusto Ribeiro Jr.
13/10: Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim
14/10: O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira
15/10: Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida, de Kalyne Almeida
16/10: Desvio, de Arthur Lins
17/10: Fendas, de Carlos Segundo
18/10: O Alecrim e o Sonho, de Valério Fonseca

SÃO LUÍS | Cinépolis São Luís Shopping

12/10: Terras de Quilombo, de Murilo Santos
13/10: Lamparina da Aurora, de Frederico Machado
14/10: Manuel Bernardino: O Lenin da Matta, de Rose Panet
15/10: Ventos que Sopram Maranhão, de Neto Borges
16/10: Celso Antônio, Brasileiro, de Beto Matuck
17/10: No Fundo da Terra, de Milena Carvalho
18/10: Jackson: Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira

Fotos: Divulgação/Luiz Alves.

17ª CineBH e 14º Brasil CineMundi: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Os vencedores de 2023 no palco

Foram anunciados neste domingo, 01/10, no Cine Theatro Brasil Vallourec, os vencedores da 17ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e do 14º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting.

A cerimônia de encerramento revelou os projetos premiados do maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro; e de longas-metragens da Mostra Território escolhidos por dois júris, sendo a primeira vez de uma mostra competitiva no evento.

O longa-metragem Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne, coprodução entre Paraguai, Argentina e Qatar, foi escolhido como melhor filme da Mostra Território tanto pelo Júri Oficial quanto pelo Júri da Crítica. No primeiro caso, o grupo composto por Sara Silveira, Mariana Queen Nwabasili, Roberto Cotta, André Novais Oliveira e Carla Italiano justificou a escolha apontando o fato de que “a rememoração é uma forma de ressignificar o passado e garantir a existência de futuros possíveis” e exaltou “os elementos articulados com maestria pela diretora desse longa, que soube dosar com precisão o gesto que se aproxima para melhor escutar e o que respeita as violências sofridas na pele das personagens ao saber lhes dar a distância necessária”.

Pelo prêmio do Júri Oficial, Guapo’y ganhou o Troféu Horizonte da CineBH 2023 e um prêmio de R$ 10 mil oferecido em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Cultura e BH Film Comission. O júri escolheu ainda a Melhor Presença, prêmio entregue para a atriz Gisela Yupa por sua performance em Diógenes, filme peruano de Leonardo Barbuy, por identificar no trabalho dela “possibilidades e potências renovadoras para a firmação de indígenas atrizes e atores em diferentes propostas cinematográficas contemporâneas que dialogam com perspectivas decoloniais”. Outro prêmio foi o Destaque do Júri para “a força coletiva do povo de Tumaco como uma espécie de personagem complexo e indomável” no filme colombiano Puentes en el Mar, de Patricia Ayala Ruiz.

Pelo Júri da Crítica, formado por Luiz Zanin Oricchio, Pedro Henrique Ferreira e Mariana Mól, a escolha de Guapo’y foi “pela delicadeza como o filme expõe fatos tão atrozes e seu gesto que descortina, aos poucos, as memórias apagadas e as duras experiências de uma das mais longas ditaduras da América Latina”.

Enquanto isso, na 14ª edição do Brasil CineMundi, o projeto na categoria Em Desenvolvimento vencedor do prêmio entregue pelo Júri Oficial, formado pelos produtores Jamie Weiss (Espanha), Julia Alves (Brasil) e Leonardo Ordoñez (Espanha), foi o mineiro Paisagem de Inverno, com direção de Marco Antonio Pereira e produção dele mesmo junto com Marcelo Lin e Rodrigo Meireles, da Abdução Filmes. O projeto levou o Troféu Horizonte e ganhou prêmios de parceiros, como: DOT (R$ 15.000 em serviços de finalização), Mistika (R$ 15.000 em serviços de pós-produção), Parati Films (800 euros em tradução de roteiros para longa-metragem português para francês) e Naymovie (R$ 15.000 em serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria).

O júri justificou a escolha por “abordar uma realidade local que comunica globalmente olhando para um Brasil que não é visto, por imaginar futuro e existência a uma comunidade em meio às ameaças da exploração de recursos naturais e pela capacidade do diretor de colocar em prática seu método, aflorando a força do seu olhar”.

O projeto alagoano Infantaria, de Laís Santos Araújo e produção de Pedro Krull, da Aguda Cinema, ganhou o Prêmio MAAF (vaga para produtor no Málaga Festival Fund & Co-production Event, na Espanha, em 2024), justificado por apresentar “paisagens pouco vistas no cinema brasileiro, criando um filme que mistura o arco narrativo de seus protagonistas a elementos de realismo mágico baseado no cotidiano do nordeste do país”.

O Prêmio World Cinema Fund (Alemanha) foi para A Mala da Noite, de Janaina Wagner e produção de Mariana Mól e Luana Melgaço, da Anavilhana, por “prever um trabalho de design de público muito multifacetado e com infinitas possibilidades”. O mesmo projeto levou também o Prêmio RIDM – Doc Lab Montreal (logística para participar do RIDM – Festival Internacional de Documentário de Montreal) por sua “proposta de criação coletiva e catártica, na qual são reveladas as contradições entre uma paisagem idílica e a violência que a cerca”.

Já o Prêmio Torino Film Lab e Projeto Paradiso (vaga para produtor no TFL Meeting Event, na Itália, em 2023; do Paradiso, € 2,000 para apoio à participação no evento) foi para o projeto Orquestra, dirigido por Urânia Munzanzu com produção de Flávia Santana, da Acarajé Filmes, justificado por “notáveis habilidades criativas, motivação inabalável e energia única e ilimitada” das realizadoras; que levam ainda apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores. Também o Prêmio Nuevas Miradas (Cuba), com apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores, foi para Orquestra, por sua proposta de “quebrar estereótipos com emoção, reflexões e uma narrativa poderosa que desafia as normas estabelecidas”.

Sal da Noite, de Vinicius Fernandes e Leonardo Hecht, com produção de Hecht, do Distrito Federal, venceu o Prêmio Encuentros BioBioCine (Chile) e apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores, por “recuperar a identidade de uma cidade, mudar o rumo e voltar aonde nasceu”. Enquanto isso, Turma 101, com direção de Wagner Novais e produção de Sabrina Garcia, Leo Ribeiro e Roberto Berliner, levou o Prêmio DocSP (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento nas rodadas de negócios na próxima edição do DocSP); e Cartoleiras, de Juliana Antunes com produção de Laura Godoy, ficou com o DocMontevideo (consultoria).

O Conecta (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento no Conecta – International Documentary Industry Meeting, no Chile) foi para Boy, direção de Michel Carvalho e produção de Fernando Sapelli. O Prêmio CTAv/Edna Fuji para um projeto de documentário seguiu para Depois da Aula, de Pedro Nishi com produção de João Pedro Bim e Lucas Silva Campos, enquanto na categoria Foco Minas o escolhido foi Zoografias, de Pedro Carvalho e produção de Luna Gomides.

Na categoria WIP – Work in Progress, O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel e produção de Luana Melgaço, levou o prêmio O2 Pós para seção Montagem. No mesmo segmento, o prêmio Mistika (R$ 15.000 em pós-produção) ficou com Negror em Paisagens, de Joyce Prado e Sidney Santiago Kuanza, com produção de Joyce Prado. O Prêmio Islote Post (Chile), seção Mercado, escolheu Espelho Cigano, de João Borges e produção de Carolina Gontijo, enquanto o O2 Pós Mercado foi para Kasa Branca, de Luciano Vidigal e produção de Bárbara Defanti, Roberto Berliner, Sabrina Garcia e Cavi Borges.

Conheça os vencedores de 2023 da CineBH e do Brasil CineMundi:

MOSTRA TERRITÓRIO

MELHOR FILME
Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Qatar)

MELHOR PRESENÇA
Gisela Yupa, por Diógenes

DESTAQUE DO JÚRI
Puentes en el Mar, de Patricia Ayala Ruiz (Colômbia)

JÚRI DA CRÍTICA | PRÊMIO ABRACCINE
Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Catar)

BRASIL CineMundi

PROJETO EM DESENVOLVIMENTO | TROFÉU HORIZONTE
Paisagem de Inverno, de Marco Antonio Pereira (MG)

PRÊMIO MAAF
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)

PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | ALEMANHA
A Mala da Noite, de Janaina Wagner (MG)

PRÊMIO RIDM | DOC LAB MONTREAL
A Mala da Noite, de Janaina Wagner (MG)

PRÊMIO TORINO FILM LAB | PROJETO PARADISO | MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Orquestra, de Urânia Munzanzu (BA)

PRÊMIO NUEVAS MIRADAS | CUBA | MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Orquestra, de Urânia Munzanzu (BA)

PRÊMIO Encuentros BioBio Cine | CHILE
Sal da Noite, de Vinicius Fernandes e Leonardo Hecht (DF)

PRÊMIO DocSP
Turma 101, de Wagner Novais (RJ)

PRÊMIO DocMontevideo
Cartoleiras, de Juliana Antunes (MG)

PRÊMIO CONECTA | CHILE
Boy, de Michel Carvalho (SP)

PRÊMIO CTAv EDNA FUJI
Depois da Aula, de Pedro Nishi (SP)

PRÊMIO FOCO MINAS
Zoografias, de Pedro Carvalho

WIP | WORK IN PROGRESS
Prêmio O2 Pós | Montagem: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG)
Prêmio Mistika | Pós-produção: Negror em Paisagens, de Joyce Prado e Sidney Santiago Kuanza (SP)
Prêmio Islote Post | Chile (seção Mercado): Espelho Cigano, de João Borges (MG)
Prêmio O2 Pós Mercado: Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

*Clique aqui e assista ao nosso vídeo especial sobre os eventos

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

V Curta na Serra: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Sharlene Esse: melhor atriz por Amor by Night

Foram anunciados neste domingo, 01/10, os vencedores da quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, que aconteceu em Serra Negra, Bezerros, agreste pernambucano. O evento celebrou dias memoráveis de cultura e cinema, reunindo entusiastas da sétima arte em meio à uma paisagem deslumbrante.

A quinta edição do festival foi marcada por uma programação diversificada que incluiu exibições de filmes, homenagens, apresentações musicais, oficinas e conversas. Durante os três dias de festival, o público teve a oportunidade de vivenciar uma experiência multicultural que uniu natureza, cinema, música, artesanato, gastronomia e empreendedorismo. A programação incluiu ainda Rodas de Diálogo sobre temas como Memória dos Cinemas de Rua e Acessibilidade no Audiovisual, proporcionando trocas de conhecimento e reflexões importantes

O evento começou com uma homenagem a José Ferraz Álvares, antigo proprietário do Cine Alvorada, que marcou a vida de gerações de bezerrenses. A noite de abertura contou com a exibição da mostra Panorama Pernambuco, além de videoclipes de todo o Brasil. A atriz Sharlene Esse fez uma emocionante performance musical em homenagem à icônica cantora Gal Costa. O público também aproveitou a discotecagem do DJ Gleydson Virgulino, que embalou a noite com brasilidades e hits da MPB.

No dia seguinte, a talentosa atriz pernambucana Hermila Guedes foi homenageada em reconhecimento à sua grandiosa contribuição ao cinema brasileiro. Hermila, que é uma das mais premiadas atrizes do cinema nacional, encantou o público e se emocionou ao receber o troféu do festival, que foi acompanhado por um quadro produzido pela artista plástica bezerrense Das Neves. Além das homenagens, o festival exibiu o curta-metragem Quinha, de Caroline Oliveira, estrelado por Hermila.

O júri deste ano foi formado por: Antonio Carrilho, Karla Fagundes e Priscila Urpia nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Kate Saraiva, Leo Tabosa e Vanessa Vieira nas mostras Panorama Nacional e Sessão Especial. O festival é realizado pela Eixo Audiovisual com produção executiva de Marlom Meirelles e curadoria de Vitor Búrigo, do CINEVITOR.

Vale lembrar que os filmes da mostra Sessão Especial seguem disponíveis no site do festival até o dia 20 de outubro, assim como os filmes da Mostra VerOuvindo, que contam com recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, audiodescrição e legendagem descritiva, permitindo que todos possam desfrutar da experiência cinematográfica.

Conheça os vencedores do 5° Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL

Melhor Filme: Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Melhor Direção: Carlos Segundo, por Big Bang
Melhor Roteiro: Era Uma Noite de São João, escrito por Bruna Velden
Melhor Atriz: Jessica Ellen, por Último Domingo
Melhor Ator: Giovanni Venturini, por Big Bang
Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo
Melhor Direção de Arte: Último Domingo, por Joana Claude
Melhor Montagem: Fantasma Neon, por Lobo Mauro
Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Ayssa Yamaguti Norek, Carol Maia, José Miguel Brasil e Leonardo Martinelli

PANORAMA PERNAMBUCO

Melhor Filme: Serra da Inveja, de Bruna Leite, Henrique Lapa e Joanna Pappou
Melhor Direção: Tiago Pinheiro, por Quem me Quer?
Melhor Roteiro: Filhos Ausentes, escrito por Virgínia Guimarães e Jansen Barros
Melhor Atriz: Carol Arcoverde, por Estampido
Melhor Ator: Alex Pessoa, por Estampido
Melhor Fotografia: Serra da Inveja, por Henrique Lapa e Rafael Amorim
Melhor Direção de Arte: Ouro Azul, por Renata Claus
Melhor Montagem: Filhos Ausentes, por Virgínia Guimarães e Jansen Barros
Melhor Trilha Sonora: Ouro Azul, por Vai Capibaribe: Poeta Bosco do São João
Menção Honrosa: Seu Adauto, de Edvaldo Santos

VIDEOCLIPES

Melhor Videoclipe: Estrelas, de Cellia Nascimento feat. Zé Celso; direção: Daniel Torres (SP)
Melhor Direção: Renata Fortes, por Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas
Melhor Roteiro: Estrelas, escrito por Daniel Torres
Melhor Montagem: Tão Longe, de Nay Cassiano, por Brunno Duarte
Melhor Trilha Sonora: Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas
Melhor Fotografia: Retinta e Vinheta Ororubá, de Riáh e Lula Carneiro, por Lula Carneiro
Melhor Direção de Arte: Acorda Pedrinho, de Jovem Dionisio, por Gabriella Olivo

SESSÃO ESPECIAL

Melhor Filme: Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Melhor Direção: Olavo Junior, por Os Finais de Domingos
Melhor Roteiro: Vai Ficar Tudo Bem, escrito por Wescley Di Luna
Melhor Atriz: Sharlene Esse, por Amor by Night
Melhor Ator: Rodger Rogério, por Os Finais de Domingos
Melhor Fotografia: Cinema para os Mortos, por Maurício Pokémon
Melhor Direção de Arte: Amor by Night, por Henrique Arruda
Melhor Montagem: Cartas para Glauber, por Felipe Bachur
Melhor Trilha Sonora: Criaturas Celestiais, por Barbarize

Foto: Suzan Regis.

Festival de San Sebastián 2023: conheça os vencedores; coproduções brasileiras são premiadas

por: Cinevitor
María Alché e Benjamín Naishtat do filme Puan: coprodução brasileira premiada

Foram anunciados neste sábado, 30/09, os vencedores da 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O drama O Corno, dirigido pela cineasta espanhola Jaione Camborda, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme; é o quarto ano consecutivo que um filme dirigido por uma mulher ganha o prêmio máximo da Seleção Oficial.

Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pela cineasta francesa Claire Denis e contou também com: Fan Bingbing, atriz chinesa; Cristina Gallego, produtora e realizadora colombiana; Brigitte Lacombe, fotógrafa francesa; Robert Lantos, produtor húngaro; Vicky Luengo, atriz espanhola; e Christian Petzold, cineasta alemão.

Nesta 71ª edição, a comédia dramática Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat, levou os prêmios de melhor roteiro e melhor interpretação para Marcelo Subiotto. Coproduzido pela Argentina e pela brasileira Bubbles Project, de Regra 34, o longa, que será exibido no Festival do Rio e distribuído pela Vitrine Filmes, conta a história de Marcelo, que compete com outro professor de filosofia por uma cadeira na universidade. Em um ambiente político instável, precisará provar para si, para sua família e colegas que está à altura para suceder seu falecido mentor.

E mais: na mostra Zabaltegi-Tabakalera, El auge del humano 3, do cineasta argentino Eduardo Williams, foi eleito o melhor filme. O longa é coproduzido por diversos países, entre eles, o Brasil através da Estúdio Giz; com produção executiva de Julia Alves, da Oublaum Filmes.

Além disso, o Brasil também se destacou em premiações paralelas: no XII Foro de Coproducción Europa-América Latina, Los días libres, de Lucila Mariani, uma coprodução entre Argentina e Brasil, levou o Prêmio ArteKino International; já no XIX Foro de Coproducción de Documentales Lau Haizetara, Pulso, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, produzido pela Revoada Produções, recebeu o Prêmio IBAIA-Bilibin Circular.

Neste ano, o ator espanhol Javier Bardem, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante por Onde os Fracos Não Têm Vez, e que estampou o pôster do festival, foi homenageado com o Prêmio Donostia, assim como Hayao Miyazaki, cineasta japonês, e Víctor Erice, diretor espanhol.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2023:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME
O Corno, de Jaione Camborda (Espanha/Portugal/Bélgica)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Tzu-Hui Peng e Ping-Wen Wang, por Chun xing (A Journey in Spring)

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Marcelo Subiotto, por Puan, e Tatsuya Fuji, por Great Absence 

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Hovik Keuchkerian, por Un amor

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Kalak, de Isabella Eklöf (Dinamarca/Suécia/Noruega/Finlândia/Groenlândia/Holanda)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO
Puan, escrito por María Alché e Benjamín Naishtat

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA
Kalak, por Nadim Carlsen

PRÊMIO NEW DIRECTORS
Melhor Filme: Bahadur the Brave, de Diwa Shah (Índia)

PRÊMIO HORIZONTES
Melhor Filme: El castillo, de Martín Benchimol (Argentina/França/Espanha)

PRÊMIO ZABALTEGI-TABAKALERA
Melhor Filme: El auge del humano 3, de Eduardo Williams (Argentina/Portugal/Holanda/Taiwan/Brasil/Hong Kong/Sri Lanka/Peru)
Menção Especial: El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina/Noruega/França/Itália)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CIUDAD DE DONOSTIA
La sociedad de la nieve, de J.A. Bayona (Espanha)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CIUDAD DE DONOSTIA
Io Capitano, de Matteo Garrone (Itália)

PRÊMIO FIPRESCI
Fingernails, de Christos Nikou (EUA)

SIGNIS AWARD
Melhor Filme: All Dirt Roads Taste of Salt, de Raven Jackson (EUA)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados em outras categorias paralelas.

Foto: Ulises Gutierrez.

Festival do Rio 2023 divulga seleção completa com filmes internacionais

por: Cinevitor
Gael García Bernal e Perla De La Rosa em Cassandro

O Festival do Rio 2023, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de outubro, contará com mais de 200 obras, entre nacionais e internacionais, em sua programação. A seleção traz os títulos mais esperados e comentados nos maiores festivais internacionais, além dos nacionais inéditos da Première Brasil (que foram anunciados anteriormente; clique aqui).

A programação oficial terá sessões especiais, exibições com acessibilidade, mostras paralelas, homenagens e uma seleção de títulos que refletem a diversidade e a variedade da produção brasileira e internacional. Para atualizar o debate sobre inovação no audiovisual, o RioMarket apresentará mesas e masterclasses para o mercado e uma seleção aberta ao público com ingressos gratuitos, sob inscrição prévia na nova sede do festival, na Glória.

A Gala de Abertura, que acontecerá no dia 5 de outubro no Cine Odeon, abre a maratona cinéfila com Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal, este último estará presente no Rio para apresentar o primeiro filme de animação a abrir o evento; um drama investigativo animado que celebra a música brasileira e a liberdade de expressão. A Gala de Encerramento, no dia 14, também não fica atrás no ineditismo com dois filmes: Priscilla, longa tão esperado dirigido por Sofia Coppola, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Cailee Spaeny no Festival de Veneza; e o brasileiro O Sequestro do Voo 375, história que relembra o sequestro de um voo comercial da Vasp em 1998, dirigido por Marcus Baldini.

Em comunicado oficial, Ilda Santiago, diretora executiva de programação do Festival do Rio, disse: “O Festival do Rio é uma celebração e um convite para novas aventuras, guardando um profundo respeito pela nossa história. O Brasil é muito plural e podemos ver este retrato também nas telas do cinema. São diversas ações que criamos para os mais diversos públicos e gostos diferentes, para comemorar a edição histórica de 25 edições do festival”.

Para esta 25ª edição, o Festival do Rio marcará presença por toda a cidade, na praia, nas arenas culturais da prefeitura e em centros culturais, como o da Caixa Cultural e Justiça Federal, que apresentam a mostra A Cinemateca É Brasileira e o programa Geração, respectivamente. O evento também receberá, em noites de gala, quatro séries brasileiras; filmes que destacam as narrativas LGBTQIAPN+ concorrem ao Prêmio Félix.

Neste ano, o time de jurados do Troféu Redentor será formado por: Laís Bodanzky (presidente), Gaia Furrer, Isabél Zuaa, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro no Júri Principal; Johnny Massaro (presidente), Beatriz Seigner, Jéssica Ellen e Pedro Bronz no Júri Novos Rumos; e Sandro Fiorin (presidente), Andrea Capella, Pedro Henrique França e Wescla Vasconcelos no Prêmio Félix 2023.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2023:

PANORAMA MUNDIAL

A Fragilidade do Gelo (Ran Dong), de Anthony Chen (China)
A Sociedade da Neve (La Sociedad de la Nieve), de J.A. Bayona (Espanha)
All of Us Strangers, de Andrew Haigh (Reino Unido/EUA)
As 4 Filhas de Olfa (Les Filles d’Olfa), de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita)
As Paredes Falam (Las Paredes Hablan), de Carlos Saura (Espanha)
As Verdades Essenciais do Lago (Essential Truths of the Lake), de Lav Diaz (Filipinas/França/Portugal/Singapura/Itália/Suíça/Reino Unido)
Cannes sem Cortes (Cannes Uncut), de Richard Blanshard e Roger Penny (Reino Unido)
Cassandro, de Roger Ross Williams (EUA)
Conto de Fadas (Skazka), de Aleksandr Sokurov (Rússia/Bélgica)
Crônicas do Irã (Ayeh Have Zamini), de Alireza Khatami e Ali Asgari (Irã)
De Volta à Córsega (Le Retour), de Catherine Corsini (França)
DogMan, de Luc Besson (França/EUA)
Elas por Elas (Tell it Like a Woman), de Taraji P. Henson, Catherine Hardwicke, Silvia Carobbio, Leena Yadav, Maria Sole Tognazzi, Lucía Puenzo, Mipo Oh e Lucia Bulgheroni (EUA/Itália/Índia/Japão)
Enea, de Pietro Castellitto (Itália)
Estranhos na Noite (Une Nuit), de Alex Lutz (França)
Firebrand, de Karim Aïnouz (Reino Unido/EUA)
Fronteira Verde (Zielona Granica), de Agnieszka Holland (Polônia/França/República Tcheca/Bélgica)
Hit Man, de Richard Linklater (EUA)
Hypnotic: Ameaça Invisível, de Robert Rodriguez (EUA)
Invisíveis (The Ballad of a Hustler), de Heitor Dhalia (Brasil/EUA)
L’ordine del Tempo, de Liliana Cavani (Itália)
Mal Viver, de João Canijo (Portugal/França)
Menu Prazer: Les Troisgros (Menus Plaisirs – Les Troisgros), de Frederick Wiseman (EUA)
Meu Pequeno Maad (Moje Slunce Maad), de Michaela Pavlátová (República Tcheca/França/Eslováquia)
MMXX, de Cristi Puiu (Romênia/França/Moldávia)
Monster (Kaibutsu), de Hirokazu Koreeda (Japão)
Nossos Corpos (Notre Corps), de Claire Simon (França)
O Sabor da Vida (La Passion de Dodin Bouffant), de Anh Hung Tran (França)
Orlando, Minha Biografia Política (Orlando, Ma Biographie Politique), de Paul B. Preciado (França)
Pare com Suas Mentiras (Arrête avec tes Mensonges), de Olivier Peyon (França)
Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha)
Pobres Criaturas (Poor Things), de Yorgos Lanthimos (Irlanda/EUA)
Quarto 999 (Chambre 999), de Lubna Playoust (França)
Segredos de um Escândalo (May December), de Todd Haynes (EUA)
The Teachers’ Lounge (Das Lehrerzimmer), de Ilker Çatak (Alemanha)
Um Amor (Un Amor), de Isabel Coixet (Espanha)
Um Silêncio (Un Silence), de Joachim Lafosse (Bélgica/França/Luxemburgo)
Viver Mal, de João Canijo (Portugal/França)

PREMIÈRE LATINA

A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Prática (La Práctica), de Martín Rejtman (Argentina/Chile/Alemanha/Portugal)
A Suprema (La Suprema), de Felipe Holguín Caro (Colômbia)
A Uruguaia (La Uruguaya), de Ana García Blaya (Argentina/Uruguai)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
Eureka, de Lisandro Alonso (França/Argentina/Alemanha/Portugal/México)
Heroico, de David Zonana (México)
Nas Pegadas de Mengele (Tras Las Huellas de Mengele), de Alejandro Venturini e Tomás De Leone (Argentina/Brasil)
O Outro Filho (El Otro Hijo), de Juan Sebastian Quebrada (Colômbia/França/Argentina)
O Vento que Arrasa (El Viento que Arrasa), de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
O Vilarejo El Eco (El Eco), de Tatiana Huezo (México/Alemanha)
Os de Baixo (Los de Abajo), de Alejandro Quiroga Guerra (Argentina/Brasil/Bolívia/Colômbia)
Os Delinquentes (Los Delincuentes), de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Luxemburgo/Chile)
Perdidos na Noite (Perdidos en la Noche), de Amat Escalante (México/Holanda/Alemanha/Dinamarca)
Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Brasil/França/Itália/Alemanha)
Rinoceronte, de Arturo Castro Godoy (Argentina/Itália)
Todo o Silêncio (Todo el Silencio), de Diego del Rio (México)
Totem (Tótem), de Lila Avilés (México/Dinamarca/França)

EXPECTATIVA

20.000 Espécies de Abelhas (20.000 Especies de Abejas), de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha)
A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Filha do Pai (La Fille de Son Père), de Erwan Le Duc (França)
A Mãe de Todas as Mentiras (Kadib Abyad), de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar)
A Natureza do Amor (Simple Comme Sylvain), de Monia Chokri (Canadá/França)
Adeus, Julia (Wadaean Julia), de Mohamed Kordofani (Sudão/Egito/Alemanha/França/Arábia Saudita/Suécia)
Ama Glória (Àma Gloria), de Marie Amachoukeli (França)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
As Parteiras (Sages-femmes), de Léa Fehner (França)
Até o Cair da Noite (Bis ans Ende der Nacht), de Christoph Hochhäusler (Alemanha)
Banel & Adama: Amor ou Tradição, de Ramata-Toulaye Sy (França/Mali/Senegal)
BlackBerry, de Matt Johnson (Canadá)
Blackbird Blackbird Blackberry, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia)
Cães de Caça (Les Meutes), de Kamal Lazraq (Marrocos/França/Bélgica/Qatar/Arábia Saudita)
Céu de Plástico (Müanyag égbolt), de Sarolta Szabó e Tibor Bánóczki (Hungria/Eslováquia)
Chegadas e Partidas (Aller/Retour), de Dorothée van den Berghe (Bélgica)
Cidade Rabat, de Susana Nobre (Portugal/França)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul)
Deixar a Noite (Quitter la Nuit), de Delphine Girard (Bélgica/França)
Dias Felizes (Giorni Felici), de Simone Petralia (Itália)
Eu Sou Alguém (I Am Somebody), de Jamillah van der Hulst (Holanda/EUA/Paquistão)
Europa, de Sudabeh Mortezai (Áustria)
Here, de Bas Devos (Bélgica)
How to Have Sex, de Molly Manning Walker (Reino Unido)
I Like Movies, de Chandler Levack (Canadá)
In the Fire, de Conor Allyn (Itália/EUA)
Inshallah, um Menino! (Inchallah un Fils), de Amjad Al Rasheed (Jordânia/França)
Insurgentes (Rebel), de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bélgica/França/Luxemburgo)
Little Girl Blue, de Mona Achache (França/Bélgica)
Manuela, de Clara Cullen (EUA)
Moneyboys, de C. B. Yi (Áustria/França/Taiwan/Bélgica)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
O Pequeno Corpo (Piccolo Corpo), de Laura Samani (Itália/França/Eslovênia)
Reality, de Tina Satter (EUA)
Sica, de Carla Subirana (Espanha)
Softie (Petite Nature), de Samuel Theis (França)
Trovão (Foudre), de Carmen Jaquier (Suíça)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica)
Um Belo Verão (La Bella Estate), de Laura Luchetti (Itália)
Um Fardo (Al Murhaqoon), de Amr Gamal (Iêmen/Sudão/Arábia Saudita)
Uma Família Normal (A Normal Family), de Hur Jin-ho (Coreia do Sul)
Uma Xícara de Café e Sapatos Novos no Pé (Një Filxhan Kafe dhe Këpucë të Reja Veshur), de Gentian Koçi (Albânia/Portugal/Grécia)
Vidas Passadas (Past Lives), de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)

ITINERÁRIOS ÚNICOS

Além do Visível: O Descobrimento da Arte de Hilma af Klint (Jenseits des Sichtbaren – Hilma af Klint), de Halina Dyrschka (Alemanha)
Arte da Diplomacia, de Zeca Brito (Brasil)
Dançando Pina Bausch (Dancing Pina), de Florian Heinzen-Ziob (Alemanha)
Dario Argento Panico, de Simone Scafidi (Itália/Reino Unido)
EGILI: Rainha Retinta no Carnaval, de Caroline Reucker (Brasil)
Godard Cinema (Godard seul le Cinéma), de Cyril Leuthy (França)
Jonathan Shaw: A Tatuagem Vira Arte (Scab Vendor: The Life and Times of Jonathan Shaw), de Mariana Thomé e Lucas de Barros (EUA/Brasil)
Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva (Brasil)
Nam June Paik: A Lua é a TV Mais Antiga (Nam June Paik: Moon is the Oldest TV), de Amanda Kim (EUA)
Raoni, Uma Amizade Improvável, de Jean-Pierre Dutilleux (Brasil)
Três Fotógrafas no Front (Drei Frauen und der Krieg), de Luzia Schmid (Alemanha/Itália)
Werner Herzog: Um Sonhador Radical (Werner Herzog: Radical Dreamer), de Thomas von Steinaecker (Alemanha/EUA)

MIDNIGHT MOVIES

A Super Fêmea, de Aníbal Massaini Neto (Brasil) (1973)
Augúrio (Augure), de Baloji (Bélgica/Holanda/República do Congo) (2023)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul) (2023)
Corta! (Coupez!), de Michel Hazanavicius (França/EUA/Japão) (2022)
Doente de Mim Mesma (Syk Pike), de Kristoffer Borgli (Noruega/Suécia) (2022)
Kokomo City: A Noite Trans de Nova York, de D. Smith (EUA) (2023)
Kubi, de Takeshi Kitano (Japão) (2023)
Não Abra! (It Lives Inside), de Bishal Dutta (EUA) (2023)
O Auge do Humano 3 (El Auge del Humano 3), de Eduardo Williams (Argentina/Taiwan/Portugal/Holanda/Brasil/Peru/Hong Kong/Sri Lanka)
Os Homens que Eu Tive, de Tereza Trautman (Brasil) (1973)
Sêneca: A Respeito dos Terremotos, de Robert Schwentke (Alemanha/Marrocos) (2023)
The Kingdom (Riget), de Morten Arnfred e Lars von Trier (Dinamarca/Itália/Alemanha/França/Noruega/Suécia/Holanda) (2022)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica) (2023)
Uma Claustrocinefilia (Una Claustrocinefilia), de Alessandro Aniballi (Itália) (2022)

O ESTADO DAS COISAS

A Ascensão do Grupo Wagner (The Rise of Wagner), de Benoît Bringer (França)
Além da Utopia (Beyond Utopia), de Madeleine Gavin (EUA)
Antártica: Continente Magnético (Voyage au Pôle Sud), de Luc Jacquet (França)
Nuclear Now, de Oliver Stone (EUA)
Por Trás das Manchetes: Além dos Panama Papers (Hinter den Schlagzeilen), de Daniel Andreas Sager (Alemanha)
Posto Avançado (L’avamposto), de Edoardo Morabito (Itália/Brasil)
Somos Guardiões (We Are Guardians), de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA)

CLÁSSICOS E CULTS

Adeus, Minha Concubina (Ba Wang Bie Ji), de Chen Kaige (China/Hong Kong) (1993)
Fome de Viver (The Hunger), de Tony Scott (Reino Unido) (1983)

A CINEMATECA É BRASILEIRA

Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
Cinco Vezes Favela, de Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Miguel Borges, Cacá Diegues e Marcos Farias (1962)
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969)
O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953)
São Paulo: A Sinfonia da Metrópole, de Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig (1929)

ESPECIAL SÉRIES BRASILEIRAS

Amar é para os Fortes, de Yasmin Thayná, Kátia Lund e Daniel Lieff
How To Be a Carioca, de Carlos Saldanha, Joana Mariani, René Sampaio, Tatiana Fragoso e Luciana Bezerra
João sem Deus: A Queda de Abadiânia, de Marina Person
Resistência Negra, de Mayara Aguiar

Foto: Courtesy of Amazon Prime Video.

Marinheiro das Montanhas

por: Cinevitor

Direção: Karim Aïnouz

Ano: 2021

Sinopse: Um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim Aïnouz à Argélia, país em que seu pai nasceu, que pega um barco e cruza o Mediterrâneo. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o longa opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília, região montanhosa no norte da Argélia, e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevista com o diretor.

*Filme visto na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Nota do CINEVITOR:

Pérola

por: Cinevitor

Direção: Murilo Benício

Elenco: Drica Moraes, Leonardo Fernandes, Rodolfo Vaz, Valentina Bandeira, Claudia Missura, Lavínia Pannunzio, Marianna Armellini, Jefferson Schroeder, Gustavo Duque, Louise Cardoso, Gillray Coutinho, Gustavo Machado, Camila Amado, João Pydd, Gustavo Scalzo, Vallentina Baptista, Jenyffer Cavalcanti, José Miguel Mendes, Vincenzo Lucchese.

Ano: 2022

Sinopse: O filme conta a história da matriarca Pérola pelo olhar e memória de seu filho Mauro. Uma história, acima de tudo, sobre o reencontro de uma mãe e seu filho, com conflitos e sonhos traduzidos na construção de uma piscina no quintal de casa. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. Baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Mauro Rasi.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com o diretor Murilo Benício e com a protagonista Drica Moraes

*Filme visto na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

Nota do CINEVITOR:

Nardjes A.

por: Cinevitor

Direção: Karim Aïnouz

Elenco: Nardjes Asli

Ano: 2020

Sinopse: Argélia, fevereiro de 2019. Uma onda de protestos populares de cunho pacífico toma as ruas de Argel contra a apresentação da quinta candidatura do então presidente Abdelaziz Bouteflika. Nardjes, uma jovem militante argelina, encontra no movimento um espaço para reivindicar um futuro melhor para a sua geração. Filmado em 8 de março de 2019, Nardjes A. retrata um dia na vida da ativista enquanto ela se junta aos milhares de manifestantes nas ruas de Argel que seguem em luta para derrubar o regime que os silenciou por décadas. Seguimos seus passos em meio a um momento histórico para seu país.

Crítica: Com uma carreira consagrada e premiada, Karim Aïnouz mal terminou de lançar A Vida Invisível e logo apareceu com mais dois projetos finalizados: os documentários Aeroporto Central, lançado recentemente em streaming, e Nardjes A., ambos exibidos no Festival de Berlim. Nascido em Fortaleza, no Ceará, o cineasta resolveu resgatar as raízes de sua família paterna na Argélia com a intenção de fazer um filme autobiográfico. Porém, ao chegar lá, em 2019, se deparou com protestos populares nas ruas de Argel, capital do país, contra o governo do então presidente Abdelaziz Bouteflika. Para narrar esses acontecimentos, encontrou na jovem militante Nardjes Asli a forma ideal de mostrar tudo isso: alguém muito participativo nessas manifestações pacíficas. Todo filmado em um smartphone, Nardjes A. se passa durante 24 horas, em 8 de março de 2019, Dia Internacional da Mulher. Entre cartazes com frases como “Argélia live e democrática”, “liberdade, justiça e dignidade” e gritos de “regime assassino”, Karim registra in loco sua protagonista ao lado de companheiros de luta, entre tantos outros personagens que aparecem em frente à câmera do celular. Porém, a escolha de Nardjes parece não ter sido aleatória. Em certo momento do filme, ela revela o passado militante da família, algo que vem desde a época de seus avós, que não tiveram a oportunidade de conhecer uma Argélia livre e independente. Fala também sobre quitar uma dívida social e política destes entes queridos, papel, inclusive, fundamental dessa nova geração; e Nardjes faz isso muito bem. Porém, entre tantas imagens de protestos, o longa, por um bom tempo, se torna repetitivo. A falta de novos acontecimentos, ou contornos narrativos, torna-o cansativo e sem novidades. Tudo se repete e ecoa no mesmo lugar: pessoas nas ruas, gritos de protesto, narração da protagonista. Reações interessantes e importantes, diga-se de passagem; até mesmo os novos registros ou enquadramentos surgem como se fossem imagens reiteradas. Já na parte final do filme, nos deparamos com novas situações, como uma conversa emocionante com a mãe pelo telefone ou um encontro com amigos ao final do dia para aliviar a tensão. Como uma espécie de diário de sua protagonista, Nardjes A. revela discussões importantes e abre espaço para uma reflexão crucial sobre intolerância, democracia e igualdade. Amplia um problema específico daquele país, porém, também dialoga com outras nações que se encontram em situações parecidas. Entre músicas argelinas e momentos de descontração, protestos e gritos de liberdade, filtros e créditos coloridos na tela, o documentário traz também uma certa esperança de um mundo melhor. (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

FAM 2023: conheça os vencedores do 27º Florianópolis Audiovisual Mercosul

por: Cinevitor
Troféu Panvision: premiadas no FAM 2023

Foram anunciados nesta quarta-feira, 27/09, no CineShow Beiramar Shopping, os vencedores da 27ª edição do FAM 2023, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, realizado pela Associação Cultural Panvision.

O longa documentário peruano Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora, e o curta-metragem de animação brasileiro Diafragma, de Robson Cavalcante, foram os premiados com o Troféu Panvision nas principais categorias deste ano.

Antes da premiação, foram exibidos cinco curtas-metragens produzidos durante a Oficina de Audiovisual para Povos Originários, inédita no FAM e ministrada pelo documentarista boliviano Iván Molina, de origem Quechua. Participaram realizadores audiovisuais dos povos Guarani/Kaiowá e Guarani/Mbya, Kaingang, Laklãnõ Xokleng, Terena, Quechua e Parintintin, vindos do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Iván Molina fez seu discurso de agradecimento: “Agradeço a todos vocês porque penso que todos nós somos parentes. As imagens que capturamos falam que o mundo também é nosso”. Após a exibição dos cinco filmes, a cerimônia teve participação de Tiago Santos, diretor executivo do FAM; Denise Marques, coordenadora do segmento de Economia Criativa do Sebrae; Edgar Macedo Júnior, gestor do Sebrae/SC; Ana Lígia Becker, da Fundação Catarinense de Cultura; e Francisco dos Anjos, representando a Prefeitura de Florianópolis.

Os presentes no palco reconheceram a importância do FAM: “Vocês constroem sonhos! São 94 projetos, ou seja, 94 sonhos, porque todos aqui querem ter seus filmes exibidos na tela vendo um projeto ser realizado”, disse Denise MarquesTiago Santos ainda agradeceu a presença dos colegas e apoiadores, e destacou o edital da Lei Paulo Gustavo, incentivando todos os produtores e realizadores a fazerem seus filmes, oficinas, capacitando as pessoas: “Queremos que ano que vem ou daqui 30 anos vocês estejam na tela conosco”, disse.

Tiago também compartilhou que o idealizador do festival, Celso dos Santos, pelo primeiro ano, não pode acompanhar presencialmente o evento por questões de saúde, mas que acompanhou as atividades on-line, sempre pedindo atualizações: “Não posso dizer que o Celso criou o FAM há 27 anos, mas sim há 32, talvez 35 anos, quando ele ainda estava articulando o festival. Aproveito para lembrar da minha irmã também, Marilha, diretora de programação do FAM, que testou positivo para Covid-19 e por cuidado com ela e com todos, precisou se afastar desses últimos dias de festival”, contou.

Alissa Azambuja, diretora de comunicação, também discursou: “Para estarmos aqui hoje, alguém sonhou e idealizou isso tudo. E o Celso não estava sozinho. Tinha e tem com ele a companheira de vida, a Denise. E preciso também agradecer a equipe comprometida com o FAM e já adianto que estamos planejando a edição de 2024 que já tem data!”. O FAM 2024 acontecerá entre os dias 5 e 11 de setembro.

Dois documentários foram os vencedores da Mostra Longas, entre seis filmes selecionados do Brasil, Colômbia e Peru. O Júri Oficial premiou Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora, do Peru, sobre as memórias de um conflito armado na comunidade alto-andina de Hualla, três décadas depois do período de violência. O Júri Popular escolheu o brasileiro Amanhã, de Marcos Pimentel, que também revive um período, desta vez para ver como estão crianças de um conjunto de favelas em Belo Horizonte 20 anos depois.

A animação Diafragma, de Robson Cavalcante, de Alagoas, venceu como melhor filme nas duas categorias da Mostra Curtas, pelo Júri Oficial e Popular, entre 25 títulos selecionados. O filme trata do processo de perda da visão de um menino por causa da diabetes.

Na Mostra Curtas Catarinense, o melhor filme pelo Júri Oficial foi Adorável Evolução, de Jordana Beck, de Florianópolis. A diretora contou que não imaginava receber o prêmio, além de destacar que o curta foi seu primeiro filme na direção: “Esse filme foi meu TCC na UFSC, então tem dinheiro público envolvido e eu só tenho a agradecer a equipe porque se a gente está recebendo esse prêmio é porque fizemos um trabalho incrível. O filme foi feito para o público e adotamos estratégias para todos pensarem sobre seu consumo. E parece que estamos no caminho certo. Muito obrigada!”, finalizou.

Seguindo a premiação da Mostra Curtas Catarinense, Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva, de Balneário Camboriú, levou três prêmios: “É um reconhecimento de que a gente se conectou de alguma forma. É um filme que também fala sobre racismo, então é um reconhecimento muito importante. Espero que a gente possa seguir e fazer filmes antirracistas com prêmios catarinenses e leis de incentivo à cultura”, discursou.

Na mostra de filmes em finalização, a WIP, Work in Progress, os escolhidos foram o argentino Lo Que Queda, de Mariel Escobar, pelo Júri Oficial, cujo troféu foi recebido pela produtora do filme, Florência Paz Domínguez, que agradeceu pela oportunidade e lembrou o momento político na Argentina, que está sob o poder de um presidente que ameaça o INCAA e o Ministério da Cultura: “Fazemos filmes graças a estas instituições, então esse reconhecimento é um impulso para seguirmos adiante”.

O Prêmio RECAM, Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul, pelo Júri Oficial foi para A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin, do Rio de Janeiro. Também foram concedidas três menções honrosas. Ao final, Tiago Santos reforçou a importância dos prêmios lembrando que são quase 200 mil reais em produtos e serviços de empresas apoiadoras, inclusive catarinenses, que incentivam a produção local.

Após a cerimônia de premiação, o público lotou a sala de cinema para assistir ao filme de encerramento: o longa-metragem catarinense Porto Príncipe, dirigido por Maria Emília de Azevedo, que recentemente foi o grande vencedor do Cine PE.

Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2023:

MOSTRA LONGAS | FICÇÃO | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme | Júri Popular: Amanhã, de Marcos Pimentel (MG)
Melhor Filme | Júri Oficial: Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora (Peru)

MOSTRA CURTAS

Melhor Filme | Júri Popular: Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Melhor Filme | Júri Oficial: Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Prêmio Especial do Júri: Caradeloca, de Cinthia Varela (Argentina)
Menção Honrosa: Foi um Tempo de Dor, de Vinicius de Oliveira e Thiago Nunes (DF)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

Melhor Filme | Júri Popular: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva (Balneário Camboriú)
Melhor Filme | Júri Oficial: Adorável Evolução, de Jordana Beck (Florianópolis)
Prêmio Especial do Júri: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva
Melhor Filme | Prêmio Imprensa Catarinense: Plutão, de Paula Chiodo (Florianópolis)
Menção Honrosa | Prêmio Imprensa Catarinense: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme | Júri Popular: Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR)
Melhor Filme | Júri Oficial: Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina)
Prêmio Especial do Júri: Memórias da Infância, de Alunas e alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (MG)

MOSTRA VIDEOCLIPES

Júri Popular: My Meisie, de Winnit; direção: Pedro H. M. Marques (SP)
Júri Oficial: Ode à Dalí, de Omar; direção: Guilherme Jardim e Samuel Fávero (MG)

MOSTRA WIP (Work in Progress)

Júri Popular: Adios al Amigo, de Ivan David Gaona (Colômbia)
Júri Oficial: Lo que Queda, de ​​Mariel Escobar (Argentina)

PRÊMIO RECAM

Júri Oficial: A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ)
Menção Honrosa: Agosto dos Ventos, de Paulo Antunes (MG), Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina) e Porcelanas, de Flora Campero (Argentina)

*Clique aqui e confira a lista completa de jurados do FAM 2023.

*O CINEVITOR esteve no FAM 2023 e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Daniel Guilhamet.

A Incrível História de Henry Sugar

por: Cinevitor

The Wonderful Story of Henry Sugar

Direção: Wes Anderson

Elenco: Ralph Fiennes, Benedict Cumberbatch, Dev Patel, Ben Kingsley, Richard Ayoade, Jarvis Cocker, Rebecca Cornford, David Gant, Martin Foreman, Agatino Trimarchi, Christopher J. Long, Richard Sisson, Josephine Bygrave, Linda Catt, Robin Catt, Bob Elam, Robert Boyd-Howell, Linda Telfer, Mita Chowdhury, Truman Hanks, Bahzad Zad, Bipula Parker, Rupinder Kaur, Hunain Abbas, Sudha Sama, Aimee Gibson, Jean Everest, Clare Wignall, Cynthia Almrott, Fathimah Quraishe, Swastee Kejiou, Sirjit Singh Marway, Hardip Singh, Amma Paru Bhagwandeen, Ravinder Patwal, Dheleel George Managlan, Kiranjit Kaur, Jaspreet Rehal, Prabhnoor Kaur, Ayush Britto, Harjun Bassi, Harley Sisan, Uday Nind, Frances Harmon, Sambathkumar Anbalagan, Chandresh Gohil.

Ano: 2023

Sinopse: Baseado no conto homônimo de Roald Dahl sobre um homem rico determinado a dominar uma técnica extraordinária para trapacear no jogo.

Nota do CINEVITOR:

1º Bonito CineSur: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Ana Luiza Rios no longa cearense Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry

A primeira edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano acontecerá entre os dias 4 e 11 de novembro no Centro de Convenções e na Câmara Municipal da cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul.

O evento oferecerá premiação em dinheiro e o Troféu Pantanal para os melhores filmes escolhidos pelo Júri Oficial e pelo voto do público no Júri Popular nas categorias: melhor longa sul-americano, melhor curta sul-americano e melhor filme sul-mato-grossense.

O diretor do festival, Nilson Rodrigues, ressalta que “quer que o evento seja um espaço de encontro da melhor produção cinematográfica da América do Sul e também o ambiente para discutir os nossos mercados, as dificuldades que enfrentamos para termos acesso às nossas cinematografias. A ideia é contribuir para construir alternativas”.

O curador da mostra de filmes sul-americanos de longas e curtas-metragens, José Geraldo Couto, afirma que “a importância deste novo festival é enorme, por tornar a cidade de Bonito (e o estado do Mato Grosso do Sul) em um polo importante de difusão e debate da produção cinematográfica contemporânea do continente. O MS está praticamente no centro da América do Sul, fazendo fronteira com a Bolívia e o Paraguai, o que faz dele uma região particularmente apropriada para a veiculação de obras e o intercâmbio de experiências dos realizadores cinematográficos do continente”.

Além disso, José Geraldo aponta que “a busca pela diversidade temática e estética foi tão importante quanto a exigência de qualidade artística” na escolha das obras selecionadas. O curador afirmou ainda que “os filmes selecionados acabaram se impondo justamente por combinar relevância temática e excelência na realização cinematográfica. Em termos de tema, estão presentes questões candentes da atualidade: políticas, sociais, étnicas, de gênero, etc. Mas esses assuntos são abordados das mais diversas maneiras, e de modo essencialmente cinematográfico, variando do drama ao suspense, do documentário ao fantástico”.

O júri desta primeira edição será formado por: Walter Lima Jr., Ana Ivanova e Josefina Trotta para as mostras internacionais; e Jade Rainho, Sérgio Moriconi, Márcia Gomes e Marcos Pierry para os filmes de Mato Grosso do Sul. O festival apresentará ainda duas mostras paralelas fora da competição: uma de cinema de animação para o público infantojuvenil e uma de cinema ambiental para pensar o presente e garantir o futuro da vida no planeta. 

Além dos filmes, o evento contará com uma ampla programação com atividades formativas, fóruns de discussões sobre mercado de cinema e audiovisual na América do Sul, encontro com produtores e realizadores, oficinas de roteiro, de elaboração de projetos audiovisuais e de coprodução internacional.

Conheça os filmes selecionados para o Bonito CineSur 2023:

LONGA-METRAGEM SUL-AMERICANO

El visitante, de Martin Boulocq (Bolívia/Uruguai)
Green Grass, de Ignacio Ruiz (Chile/Japão)
La bruja de Hitler, de Virna Molina e Ernesto Ardito (Argentina)
La pampa, de Dorian Fernández Moris (Peru/Chile/Espanha)
Lucette, de Mburucuya Fleitas e Oscar Ayala Paciello (Paraguai)
Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry (Brasil)

CURTA-METRAGEM SUL-AMERICANO

Estrellas del Desierto, de Katherina Harder (Chile)
Milonga de espino, de Álvaro Leivas (Uruguai/Espanha)
Piedra Dura, de Rommel Villa (Bolívia/EUA)
Sigma, de Allan Riggs e Rubens Sant’Ana (Brasil)
Vias, de Pablo Agustin Richards (Argentina)
Yigayo Yuwuerane, de Ross Dayana López (Colômbia)

FILMES SUL-MATO-GROSSENSES

A Dama do Rasqueado, Delinha, de Marinete Pinheiro (Campo Grande)
A Outra Margem, de Nathália Tereza (Campo Grande)
Adão e Eva do Pantanal Sul, de Ara Martins (Campo Grande)
As Marias, de Dannon Lacerda (Campo Grande)
Cativo, de Albano Pimenta (Dourados)
Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato
De tanto olhar o céu gastei meus olhos, de Nathália Tereza (Campo Grande)
La Plata Ivygu: Enterros e Guardados, de Paulo Alvarenga Isidorio e Marcelo Felipe Sampaio (Bonito)
Planuras, de Mauricio Copetti (Campo Grande)

CINEMA AMBIENTAL

A Febre da Mata, de Takumã Kuikuro (Brasil)
Amazônia, A Nova Minamata?, de Jorge Bodanzky (Brasil)
EAMI, de Paz Encina (Paraguai/EUA/Alemanha/Holanda/Argentina/França/México)
Fuego en el mar, de Sebastián Zanzottera (Argentina)
Sembradoras de Vida, de Álvaro e Diego Sarmiento (Peru)
Vento na Fronteira, de Laura Faerman e Marina Weis (Brasil)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTIL

Chillina, de Andy Garnica Iriarte (Bolívia)
El Niño Robot, de Andrea Osorio (Paraguai)
Imagination, de Florentina Pérez (Uruguai)
Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil)
Meu Nome é Maalum, de Luisa Copetti (Brasil)
Os Novos Brinquedos de Lupita, de Gus Rodrigues (Brasil)
Qual é, Broto?, de Michele Massagli (Brasil)
Rijst met Groente, de Astra Doeglas-Slooten (Suriname)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTIL ACESSÍVEL

Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (Brasil)
Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil)
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (Brasil)
Qual é, Broto?, de Michele Massagli (Brasil)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTOJUVENIL

Aminata et le dernier des dinosaures, de Grupo de crianças de Saint-Laurent-du-Maroni (Guiana Francesa)
Camaquén, de Maria José Campos (Peru)
El Capulí, de Carlos Sosa (Equador)
Historia de un oso, de Gabriel Osorio (Chile)
Mikayla’s Adventures, de Precious Joelle (Guiana)
Quma y las Bestias, de Iván Stur e Javier Ignacio Luna Crook (Argentina)

MEMÓRIA BONITO CINESUR
Inocência, de Walter Lima Jr. (1983)

FILME DE ABERTURA
Alma do Brasil, de Líbero Luxardo (Brasil)

Foto: Petrus Cariry.

CINEVITOR #449: Entrevista com Drica Moraes e Murilo Benício | Pérola

por: Cinevitor
Protagonista: Drica Moraes em cena

Depois de lançar O Beijo no Asfalto, o ator Murilo Benício lança seu segundo filme como diretor: Pérola, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 28/09. O longa é baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Mauro Rasi, que foi sucesso de público e crítica. 

Exibido no Festival do Rio, fora de competição, e premiado no Fest Aruanda, em João Pessoa, em duas categorias, melhor roteiro e melhor atriz para Drica Moraes, a trama mostra uma mãe de personalidade forte que comanda o funcionamento de toda a família e tenta estabelecer uma relação mais próxima com o filho Mauro, vivido por Leonardo Fernandes, querendo controlar as escolhas e o futuro dele. 

Nas telonas, Drica é quem assume o protagonismo; nos palcos, Vera Holtz interpretou a personagem Pérola. A comédia dramática é um retrato de uma família com laços fortes em que as pessoas comemoram, choram e seguem juntos apesar das circunstâncias. O filme conta a história da matriarca Pérola pelo olhar e memória do seu filho Mauro. Uma história, acima de tudo, sobre o reencontro de uma mãe e seu filho, com conflitos e sonhos traduzidos na construção de uma piscina no quintal de casa. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. 

Com roteiro de Adriana Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu, o elenco conta também com Rodolfo Vaz, Valentina Bandeira, Cláudia Missura, Lavínia Pannunzio, Marianna Armellini, Jefferson Schroeder, Gustavo Duque e participações especiais de Louise Cardoso, Gillray Coutinho e Gustavo Machado. A produção é da República Pureza Filmes e MB Produções, com coprodução da Globo Filmes, Rio Filme, Canal Brasil e Telecine; a produção associada é assinada por José de Alvarenga Jr. e Guel Arraes. A distribuição nos cinemas brasileiros é da H2O Films

Para falar mais sobre Pérola, conversamos com a protagonista Drica Moraes e com o diretor Murilo Benício. No bate-papo, falaram sobre entrosamento do elenco, Vera Holtz como inspiração, relações familiares, ideia do projeto e contato com Mauro Rasi, teatro, Esther Williams e Escola de Sereias e expectativas para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Marcinho Nunes.