Nascida em Cabrobó, no Sertão Pernambucano, Hermila Guedes é considerada uma das atrizes mais talentosas e premiadas de sua geração. Entre tantos sucessos, sua trajetória passa pelo cinema, pela TV e também pelo teatro.
Formada em Turismo e Letras, começou a se aventurar artisticamente no ano 2000 quando atuou no curta-metragem O Pedido, de Adelina Pontual, no qual foi premiada no Cine PE e no Cine Ceará. Depois disso, participou de Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, seu primeiro longa-metragem.
O reconhecimento nacional e mundial chegou em 2005 quando protagonizou o premiado O Céu de Suely, de Karim Aïnouz, que foi exibido no Festival de Veneza. Por esse trabalho, recebeu diversos prêmios de melhor atriz, entre eles, o Troféu APCA, entregue pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi consagrada também no Festival de Havana, Festival do Rio, Prêmio Guarani, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entre muitos outros.
Na sequência, atuou em Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; Deserto Feliz, de Paulo Caldas; Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo; no curta-metragem Quinha, de Caroline Oliveira; Era Uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes, que lhe rendeu outra vitória pela APCA; A Luneta do Tempo, de Alceu Valença; O Fim e os Meios, de Murilo Salles; o premiado curta-metragem Nova Iorque, de Leo Tabosa; Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg; Fim de Festa, de Hilton Lacerda, que lhe rendeu o Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; entre tantos outros filmes.
Hermila, que passou pelos palcos em diversas montagens, também se destacou na TV: em 2006, interpretou Elis Regina no especial Por Toda Minha Vida, da Rede Globo. Depois atuou nas novelas Ciranda de Pedra e Amor Eterno Amor, também na TV Globo, assim como as séries Força-Tarefa, Segunda Dama, Cidade Proibida, Assédio e Segunda Chamada. No streaming, trabalhou em Irmandade, da Netflix; e na mais recente e sucesso mundial, Cangaço Novo, original Amazon disponível no Prime Video, na qual interpreta Leinneane.
Recentemente, Hermila Guedes marcou presença na 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado para apresentar o primeiro episódio de Cangaço Novo. Conversamos com a atriz no dia seguinte à exibição e fizemos um programa especial relembrando alguns sucessos de sua carreira.
No bate-papo, Hermila relembrou o sucesso do longa O Céu de Suely e contou que conheceu o diretor Karim Aïnouz durante o Carnaval de Olinda; também falou do filme Era Uma Vez Eu, Verônica e dos testes que fez para conseguir sua personagem. Revelou ainda que todos os seus prêmios ficam guardados na casa de sua mãe e citou alguns colegas com carinho, como: Irandhir Santos e Alceu Valença e a emoção de trabalhar com eles em A Luneta do Tempo; e seu primeiro encontro com Marcélia Cartaxo, com quem acabou trabalhando em diversos projetos. Para finalizar, relembrou o premiado curta-metragem Nova Iorque e sua parceria com o jovem Juan Calado e falou do sucesso de Cangaço Novo.
Escolhido pela Comissão de Seleção, em reunião virtual, o longa pernambucano Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, vai disputar uma indicação na categoria de melhor filme internacional na 96ª edição do Oscar, premiação anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.
Presidida por Ilda Santiago, a Comissão de Seleção deste ano foi formada por 25 membros: Affonso Beato, Alessandra Krueger, André Carreira, Ane Siderman, Bruno Torres, Carlos Alberto Mattos, Cecilia Amado, Clarisse Goulart, Cris Cunha, Diane Maia, Estevão Ciavatta, Fernanda Mandriola, Fernanda Parrado, Gabriel Martins, Hsu Chien, Ilda Santiago, João Vieira Jr., Magali Wistefelt, Michel Tikhomiroff, Plinio Profeta, Renato Barbieri, Sol Moraes, Tatiana Carvalho Costa, Virginia Cavendish e Walter Lima Jr.
Retratos Fantasmas disputou a vaga com outros 27 longas inscritos e habilitados e, na semana passada, passou para o segundo turno com outros cinco títulos: Estranho Caminho, de Guto Parente; Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho; Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria; Pedágio, de Carolina Markowicz; e Urubus, de Claudio Borrelli.
Em comunicado oficial, Ilda Santiago disse: “Foi uma reunião democrática, representativa em uma comissão ampla. A diversidade e qualidade dos filmes nos levou a três horas de debate até chegarmos ao título escolhido”.
O filme, que segue em cartaz nos cinemas rumo aos 50 mil espectadores, é o segundo documentário do cineasta, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem. Retratos Fantasmas tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio. Foram lugares de sonho e de indústria; e a relação das pessoas com esse universo é um marcador de tempo para as mudanças dos costumes em sociedade.
Cerca de 60% de Retratos Fantasmas é composto por material de arquivo, com fotografias e imagens em movimento encontradas em acervos pessoais, na produção pernambucana de cinema, televisão e de instituições como a Cinemateca Brasileira, o CTAv, Centro Técnico do Audiovisual, e a Fundação Joaquim Nabuco. O trabalho de montagem, ao lado de Matheus Farias, reúne imagens dos mais variados formatos.
Com produção de Emilie Lesclaux para a CinemaScópio, Retratos Fantasmas, distribuído pela Vitrine Filmes, foi exibido no Festival de Cannes deste ano fora de competição. Recentemente, abriu a 51ª edição do Festival de Gramado e foi selecionado para o Festival de Toronto, Nova York, Sydney, Munich Film Festival, Santiago Festival Internacional de Cine, New Zealand International Film Festival, Melbourne International Film Festival, Lima International Film Festival, entre outros.
Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.
A 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 31 de novembro e 6 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.
Nesta segunda-feira, 11/09, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. O Comitê de Seleção, presidido pelo jornalista e crítico de cinema Amilton Pinheiro, contou com: Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, dramaturgo e escritor; e Camila de Moraes, cineasta e jornalista.
Neste ano, foram 535 títulos inscritos para a Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens: “A safra de filmes selecionados para a 18ª edição do Fest Aruanda dialoga com o cenário atual do contexto brasileiro, no qual será possível encontrar obras com uma diversidade de temas urgentes e necessários. Entre ficção, documentário e animação, os curtas passeiam pelos gêneros de terror, comédia, drama. Filmes que buscam trazer uma reflexão aliada ao entretenimento”, disse Camila de Moraes.
Rodrigo Fonseca também comentou: “Mesclando gêneros dramatúrgicos do terror ao melô, com ecos de comédia e traços de investigações existenciais, a seleção de curtas da mostra nacional do Fest Aruanda se agarrou à celebração das diversidades (de regiões e de pautas políticas) ao mesmo tempo em que buscou conexões com as estéticas mais urgentes do cinema mundial. Tem ecos de Jordan Peele, de Céline Sciamma e de Ryusuke Hamaguchi, mas sempre à(s) moda(s) brasileira(s)”.
Amilton Pinheiro disse: “Foram 535 curtas inscritos, o que aumentou ainda mais a responsabilidade do Comitê de Seleção para chegar ao melhor recorte e representatividade possíveis, olhando a questão de gênero, geográfica, temática e estética. Debruçamos com propostas estéticas e temáticas diferentes que trataram de assuntos espinhosos e dramáticos da nossa existência pessoal e de cidadão de um país que vive às voltas com problemas sociais insuperáveis. Mas ao mesmo tempo, o inconformismo dos diretores com os temas abordados nos mostram diversas maneiras de conduzir e enfrentar as agruras da nossa incapacidade de entender a si e ao outro. Sejamos fortes, sejamos conscientes é o que apontam os 12 curtas da mostra competitiva nacional”.
Segundo o fundador e diretor executivo do festival, Lúcio Vilar, a seleção será um ano de “renovação” no aniversário de dezoito anos do Fest Aruanda: “A seleção de curtas da mostra nacional, conforme testemunhado por seu comitê de seleção, já antecipa o diversificado cardápio audiovisual dessa edição, com uma miscelânea de gêneros narrativos de encher os olhos”, frisou. Vilar ainda reiterou o auxílio luxuoso da plataforma Aruanda Play, que agora tem caráter permanente como o primeiro streaming da Paraíba e estará colada com a realização do festival.
Conheça os curtas-metragens nacionais selecionados para o 18º Fest Aruanda:
Alvará, de Fernando Abreu (PB) Bergamota, de Hsu Chien (RJ) Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (PR) Feira da Ladra, de Diego Migliorini (SP) José Sette Cinema Infernal, de Sávio Leite (MG) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (PB) O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG) O Presente, de Ursula Marini (RJ) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Sereia, de Estevan de la Fuente (PR) Travessia, de Gabriel Lima (RJ) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF)
A 16ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, acontecerá entre os dias 23 e 26 de outubro, no The Culver Theater, localizado no coração de Los Angeles ao lado de grandes estúdios, como Sony Pictures, Amazon Studios e Apple Studios.
A seleção deste ano contará com 23 longas-metragens e 22 curtas-metragens, que discutem temas atuais e importantes como perdão, família, liberdade, aceitação e descobertas. A lista traz um país diverso, com filmes dirigidos por mulheres, pessoas pretas e representantes das regiões Norte e Nordeste.
Neste ano, o LABRFF homenageia o compositor Lupicínio Rodrigues, que faleceu em 1974, com a exibição do documentário Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy. O longa retrata a vida de um dos gigantes da música popular brasileira que marcou a cultura no século XX e, entre muitas histórias de amor, revela como uma de suas canções chegou até Hollywood e foi indicada ao Oscar, mesmo que o autor nunca tenha sido creditado.
Vermelho Monet, do diretor cearense Halder Gomes, com Maria Fernanda Cândido, Chico Diaz e Samantha Müller no elenco, será o filme de abertura desta 16ª edição. Para o encerramento, na noite de premiação, será exibido o longa Meu Nome é Gal, das diretoras Dandara Ferreira e Lô Politi, que conta a história da cantora Gal Costa, interpretada por Sophie Charlotte.
Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2023:
LONGA-METRAGEM | FICÇÃO | COMPETIÇÃO
A Casa da Árvore, de Flávio Ermírio de Moraes A Matriarca, de Lula Oliveira Acampamento Intergalático, de Fabrício Bittar Angela, de Hugo Prata Horizon, de Rafael Calomeni Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria O Rio do Desejo, de Sérgio Machado O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini O Último Animal, de Leonel Vieira Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, de Gustavo Fernández Tia Virgínia, de Fabio Meira Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte Vermelho Monet, de Halder Gomes
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO
BR Trans, de Raphael Alvarez e Tatiana Issa Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy Rua Aurora: Refúgio de Todos os Mundos, de Camilo Cavalcante Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily
CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Aluísio, O Silêncio e o Mar, de Luiz Carlos Vasconcelos Bergamota, de Hsu Chien Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça Cóu Istóries, de Halder Gomes Em Órbita, de Matthews Silva e Felipe Fernandes Esta Noite Seremos Felizes, de Diego dos Anjos Home, de Bárbara Bárcia Não Resta Silêncio, de Alice Rodrigues e Andre Di Kabulla Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades Toda Menina Baiana, de Cecília Amado Travessia, de Gabriel Lima Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão Welcome Back, de Nicole Gullane
MOSTRA INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM Gauguin e o Canal, de Frank Spano
MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM
A Complex Mongrel Story, de Bruna Fachetti Aureo & Mirelle, de Filipe Galvon Born Again Virgin, de Teia Kane Jane, de Kyle Michaels O, de Rae Cofsky Pretas, de Barbara Marques Snail, de Renato Fimene Terminally Unique, de Talita Maia Wishful Thinking, de Rodrigo Carvalho
A quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre acontecerá entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro no Anfiteatro de Serra Negra, em Bezerros, Pernambuco. Contemplando produções audiovisuais de todo o país, o festival exibirá filmes nas categorias curta-metragem nacional, curta-metragem pernambucano e videoclipe.
Com uma proposta de programação diversificada e gratuita, nos ambientes presencial e virtual, o Curta na Serra exibirá 49 filmes nas mostras competitivas e não competitivas do festival, que conta ainda com atrações culturais e atividades de formação e de fomento à produção audiovisual no interior do estado, como a oficina Atuar-ser: Oficina de Interpretação para Cinema com Mayara Millane.
O 5º Curta na Serra contou com inscrições de cineastas de todo o país, e sob o olhar cuidadoso do curador Vitor Búrigo, do site CINEVITOR e membro da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, os filmes da mostra competitiva foram organizados em três recortes, de acordo com o formato e origem dos trabalhos: Panorama Pernambuco, que destaca as diversas narrativas realizadas no estado; Panorama Nacional, com uma seleção de filmes realizados em diversas regiões do país; e Videoclipes, que amplia a experiência audiovisual com narrativas que utilizam da música para contar uma história. Neste ano, a Sessão Especial também passa a ser competitiva.
Nesta edição, a consagrada atriz pernambucana Hermila Guedes, de Cabrobó, atualmente na série Cangaço Novo, e dos filmes O Céu de Suely, Era Uma Vez Eu, Verônica, A Luneta do Tempo, entre tantos outros, será uma das homenageadas da quinta edição do Curta na Serra. Com isso, a Sessão Homenagem, que celebra o trabalho de uma das mais premiadas atrizes do cinema brasileiro, exibirá o curta-metragem Quinha, realizado por Caroline Oliveira.
Além disso, José Ferraz Álvares, ex-proprietário do Cine Alvorada, em Bezerros, também será homenageado. Natural da cidade de Vitória de Santo Antão, se estabeleceu na cidade de Bezerros, onde constituiu família e teve diversos empreendimentos, ficando conhecido pela sua polivalência no comércio. Com sua visão empreendedora, realizou a compra do único cinema da cidade, o Cine Alvorada, passando mais de vinte anos de atividades. Lá, a sociedade bezerrense assistiu aos filmes de chanchada e diversos sucessos nacionais e internacionais. Em 2018, recebeu finalmente o título de cidadão bezerrense.
A programação contará também com sessões especiais para tornar o evento mais plural e inclusivo: a Mostra VerOuvindo, com filmes que trazem recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, Audiodescrição e LSE; e a Sessão Especial, exibida virtualmente em caráter competitivo, que traz um panorama de trabalhos de destaque no audiovisual brasileiro da atualidade.
O júri deste ano será formado por: Antonio Carrilho, Karla Fagundes e Priscila Urpia nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Kate Saraiva, Leo Tabosa e Vanessa Vieira nas mostras Panorama Nacional e Sessão Especial. O festival é realizado pela Eixo Audiovisual com produção executiva de Marlom Meirelles.
Conheça os filmes selecionados para o V Curta na Serra:
PANORAMA NACIONAL | COMPETIÇÃO
Balizando os Sentidos, de Direção Coletiva (AL) Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Cercas, de Ismael Moura (PB) Céu, de Valtyennya Pires (PB) Era Uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ) Insígnia, de Beatriz Barreto (DF) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP) Quartas de Final ou Porque Eu Decidi Torcer Contra o Brasil, de Dario Lopes e Vinicius Campos (SP) Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ)
PANORAMA PERNAMBUCO | COMPETIÇÃO
Esquina Vazia, de Pedro Fillipe Estampido, de Djaelton Quirino Filhos Ausentes, de Jansen Barros e Virgínia Guimarães Mais Voo que Pássaro, de Raquel do Nascimento Ouro Azul, de Renata Claus Quem me Quer?, de Tiago Pinheiro Serra da Inveja, de Bruna Leite, Henrique Lapa e Joanna Pappou Seu Adauto, de Edvaldo Santos
VIDEOCLIPES | COMPETIÇÃO
Acorda Pedrinho, de Jovem Dionisio; direção: Guilherme Pau y Biglia e Bernardo Pasquali (PR) Agora, de Laila Nassan; direção: Rafael Ribeiro (RJ) Baile Tech, de Lucas Frota e Xamã; direção: Leandro Corinto (RJ) Em Terra de Semblantes, de Capela; direção: Gustavo Rosseb (SP) Estrelas, de Cellia Nascimento feat. Zé Celso; direção: Daniel Torres (SP) Força Divina, de Tiquinha Rodrigues; direção: Augusto Junior e Pedro Medeiros (RN) Retinta e Vinheta Ororubá, de Riáh e Lula Carneiro; direção: Riáh e Lula Carneiro (PE) Tão Longe, de Nay Cassiano; direção: Cedric Rolemberg (SP) Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes (MA/PI) Transcendo e Fé, de Ciel Santos; direção: Paulinho Lima (PE)
SESSÃO ESPECIAL | COMPETIÇÃO
Amor by Night, de Henrique Arruda (PE) Ausências, de Antonio Fargoni (SP) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernadet (SP) Cartas para Glauber, de Gregory Baltz (RJ) Casa Segura, de Allan Ribeiro (RJ) Cinema para os Mortos, de Bruno Moreno e Renato Sircilli (PI/SP) Combustão Espontânea, de João Werlang e Pedro Bournoukian (RS) Criaturas Celestiais, de Pedro Andrade e Pedro Stilo (PE) Lugar Nenhum, de Camille Silva (RN) Não me Mande Flores, de Vinicius Figueiredo (SC) Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn: Não Somos Apenas Sombras, de Dino Menezes (SP) No Teu Corpo Eu Vejo a Vida, de Júlia Okano (SP) Nosso Morro, Meu Universo, de Carol Correia e Mannu Costa (PE) O Fim da Imagem, de Gil Baroni (PR) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE) Puba, de Bruno Bressam, Esther Arruda, Isaac Branco e Leão Neto (CE) Vai Ficar Tudo Bem, de Wescley Di Luna (RJ) Vale dos Dinossauros, de Ythallo Rodrigues (CE)
MOSTRA VEROUVINDO A Árvore do Dinheiro, de Marcos Buccini e Diogo Credidio (PE) Cor de Pele, de Lívia Perini (PE)
SESSÃO HOMENAGEM | HERMILA GUEDES Quinha, de Caroline Oliveira (PE)
Foram anunciados neste sábado, 09/09, no Teatro do Parque, no Recife, em cerimônia apresentada por Nínive Caldas, os vencedores da 27ª edição do Cine PE – Festival Audiovisual. O longa catarinense Porto Príncipe, dirigido por Maria Emília de Azevedo, foi consagrado com a Calunga de Prata de melhor filme e melhor ator para Diderot Senat.
Além disso, o longa-metragem paranaense Entrelinhas, de Guto Pasko, levou cinco prêmios, entre eles, o de melhor direção; o curta pernambucano Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan, também se destacou com cinco prêmios na mostra nacional. Filmado em Condado, na Zona da Mata, Quebra Panela, dirigido por Rafael Anaroli, foi o grande vencedor da mostra pernambucana de curtas-metragens.
Os vencedores do 27º Cine PE no palco
Neste ano, o júri de longas-metragens contou com: Denise Del Cueto, Oswaldo Massaini Filho, Sérgio Fidalgo, Márcio Henrique e Leticia Spiller. Entre os curtas, o time de jurados foi formado por: Carlos Wanderley, Roberta Azevedo Figueira e Séphora Silva. Vale lembrar que a noite deste sábado também foi marcada pela entrega das Calungas de Prata aos vencedores da edição do ano passado do festival.
O Prêmio da Crítica Abraccine, realizado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, contou com Kel Gomes, Vitor Búrigo e César Castanha no júri. O Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que será exibido na grade de programação, contou com Enoe Lopes, Ismaelino Pinto, Kel Gomes, Luiz Carlos Merten e Miguel Barbieri no júri.
Conheça os vencedores do 27º Cine PE – Festival do Audiovisual:
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Melhor Filme: Porto Príncipe, de Maria Emília de Azevedo (SC) Melhor Direção: Guto Pasko, por Entrelinhas Melhor Roteiro: Agreste, escrito por Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta Melhor Ator: Diderot Senat, por Porto Príncipe Melhor Ator Coadjuvante: Roberto Rezende, por Agreste Melhor Atriz: Gabriela Freire, por Entrelinhas Melhor Atriz Coadjuvante: Luci Pereira, por Agreste Melhor Fotografia: Agreste, por Humberto Bassanello Melhor Direção de Arte: Entrelinhas, por Isabelle Bittencourt Melhor Montagem: Entrelinhas, por Lucas Cesario Pereira Melhor Trilha Sonora: Frevo Michiles, por Jota Michiles Melhor Edição de Som: Entrelinhas, por Kiko Ferraz Menção Honrosa: Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha”, pela relevância do tema abordado, referente à memória, à história e à luta de gerações de mulheres e homens artistas pretos que fizeram de seus corpos e de suas expressões as principais ferramentas de afirmação política e pessoal
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS
Melhor Filme: Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE) Melhor Direção: Douglas Duan, por Eu Nunca Contei a Ninguém Melhor Roteiro: Instante, escrito por Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor Melhor Ator: Edmilson Filho, por Única Saída Melhor Atriz: Ju Colombo, por Fossilização Melhor Fotografia: Fossilização, por Lucas Loureiro Melhor Direção de Arte: Eu Nunca Contei a Ninguém, por Douglas Duan Melhor Montagem: Virtual Genesis, por Arthur B. Senra Melhor Trilha Sonora: Eu Nunca Contei a Ninguém, por Douglas Duan Melhor Edição de Som: Quintal, por João Milet Meirelles
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS
Melhor Filme: Quebra Panela, de Rafael Anaroli Melhor Direção: Rafael Anaroli, por Quebra Panela Melhor Roteiro: Filhos Ausentes, escrito por Virgínia Guimarães Melhor Ator: Paulo César Freire, por Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo Melhor Atriz: Geraldine Maranhão, por Alto do Céu Melhor Fotografia: Coração da Mata, por Breno César Melhor Direção de Arte: Quebra Panela, por Lia Letícia Melhor Montagem: Coração da Mata, por Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora Melhor Trilha Sonora: Depois do Sonho, por Antônio Nogueira Melhor Edição de Som: Depois do Sonho, por Matheus Mota e Jeff Mandú
OUTROS PRÊMIOS
JÚRI POPULAR Melhor Curta Pernambucano: Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo, de Hugo Barros Aquino e Maria Eduarda Soares Gazal Melhor Curta Nacional: Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP) Melhor longa-metragem: Agreste, de Sergio Roizenblit (SP)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE)
PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE Melhor Curta Nacional: Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Melhor longa-metragem: Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE)
Foram anunciados neste sábado, 09/09, os vencedores da 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza. O júri, presidido pelo cineasta Damien Chazelle, concedeu o Leão de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento, para Poor Things, de Yorgos Lanthimos.
Completavam o time de jurados da Competição Internacional deste ano: Saleh Bakri, Jane Campion, Mia Hansen-Løve, Gabriele Mainetti, Martin McDonagh, Santiago Mitre, Laura Poitras e Shu Qi. Já na mostra Orizzonti, o júri foi presidido pelo cineasta Jonas Carpignano e contou também com Kaouther Ben Hania, Kahlil Joseph, Jean-Paul Salomé e Tricia Tuttle.
Para escolher o vencedor do Prêmio Luigi De Laurentiis, que entrega o Leão do Futuro para o melhor filme de estreia da seleção, o júri foi presidido pela cineasta Alice Diop. O time completou-se com Faouzi Bensaïdi, Laura Citarella, Andrea De Sica e Chloe Domont.
Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com: Sem Coração, de Nara Normande e Tião, na mostra competitiva Orizzonti; e com Finalmente Eu, de Marcio Sal, na competição da mostra Venice Immersive de realidade virtual. Além disso, na mostra Biennale College Cinema VR, que apresenta projetos desenvolvidos em edições passadas do festival, o Brasil apareceu com: Origen, dirigido e produzido por Emilia Sánchez Chiquetti; e Queer Utopia: Act I Cruising, uma coprodução entre Portugal e Brasil, dirigida por Lui Avallos com produção de Rodrigo Moreira. E mais: a atriz Sophie Charlotte integrou o elenco do longa The Killer, dirigido por David Fincher, e o ator Gabriel Leone se destacou em Ferrari, de Michael Mann.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cinema de Veneza 2023:
COMPETIÇÃO | VENEZIA 80
MELHOR FILME | LEÃO DE OURO Poor Things, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
MELHOR DIREÇÃO | LEÃO DE PRATA Matteo Garrone, por Io Capitano
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATRIZ Cailee Spaeny, por Priscilla
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATOR Peter Sarsgaard, por Memory
MELHOR ROTEIRO El Conde, escrito por Guillermo Calderón e Pablo Larraín
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Zielona granica (Green border), de Agnieszka Holland (República Tcheca/Polônia/Bélgica)
PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI | ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO Seydou Sarr, por Io Capitano
MOSTRA ORIZZONTI
MELHOR FILME Magyarázat mindenre (Explanation for everything), de Gábor Reisz (Hungria/Eslováquia)
MELHOR DIREÇÃO Mika Gustafson, por Paradiset brinner (Paradise is burning)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda)
MELHOR ATRIZ Margarita Rosa de Francisco, por El Paraíso
MELHOR ATOR Tergel Bold-Erdene, por Ser Ser Salhi (City of Wind)
MELHOR ROTEIRO El Paraíso, escrito por Enrico Maria Artale
MELHOR CURTA-METRAGEM A Short Trip, de Erenik Beqiri (França)
OUTROS PRÊMIOS
LEÃO DO FUTURO | MELHOR FILME DE ESTREIA: Ai Shi Yi Ba Qiang (Love is a Gun), de Lee Hong-chi (Hong Kong/Taiwan) MELHOR FILME | MOSTRA ORIZZONTI EXTRA | PRÊMIO DO PÚBLICO: Felicità, de Micaela Ramazzotti (Itália) MELHOR FILME RESTAURADO | VENICE CLASSICS: A Mudança (Ohikkoshi), de Shinji Sōmai (Japão) (1993) MELHOR FILME | VENICE CLASSICS DOCUMENTÁRIO: Thank You Very Much, de Alex Braverman (EUA)
PREMIAÇÕES PARALELAS
PRÊMIO FIPRESCI | COMPETIÇÃO: Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão) PRÊMIO FIPRESCI | ORIZZONTI E MOSTRAS PARALELAS: Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda) QUEER LION AWARD: Domakinstvo za pocetnici (Housekeeping for beginners), de Goran Stolevski (Macedônia do Norte/Polônia/Croácia/Sérvia/Kosovo)
*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores da 80ª edição do Festival de Veneza
*Clique aqui e confira a lista completa com os prêmios paralelos, eleitos de forma independente por associações de críticos de cinema, cineclubes e associações culturais e profissionais do cinema
A noite de terça-feira, 05/09, no Cine PE – Festival do Audiovisual foi repleta de emoções. No palco do Teatro do Parque, a apresentadora Nínive Caldas começou seu discurso elogiando o grande homenageado desta 27ª edição: o ator e diretor Caio Blat.
De acordo com Sandra Bertini, diretora do Cine PE, Caio foi escolhido como homenageado pela versatilidade e relevância de sua contribuição para o audiovisual brasileiro: “Ele é um jovem ator com uma trajetória muito bonita no cinema, na TV e no teatro. Tudo que ele faz é com muita intensidade e muita entrega, e o festival entende que sua carreira merece ser exaltada”, disse.
Nascido em São Paulo, no dia 2 de junho de 1980, Caio Blat começou sua carreira artística logo no início dos anos 1990 em uma participação no seriado Mundo da Lua, da TV Cultura, e na série Retrato de Mulher, na TV Globo. Na sequência, foi contratado pelo SBT e assinou seu primeiro trabalho em uma novela: o remake de Éramos Seis. Logo, na mesma emissora, atuou também em As Pupilas do Senhor Reitor.
Ainda na telinha, participou de grandes sucessos da dramaturgia, como: Chiquinha Gonzaga, Andando nas Nuvens, Um Anjo Caiu do Céu, Coração de Estudante, Da Cor do Pecado, Ciranda de Pedra, Caminho das Índias, Lado a Lado, Joia Rara, Império, Liberdade, Liberdade, Sinhá Moça, Deus Salve o Rei, O Sétimo Guardião, Segunda Chamada, Mar do Sertão, entre outros.
Nas telonas, Caio estreou no longa-metragem Caminho dos Sonhos, de Lucas Amberg, ao lado de Taís Araujo, em 1998. Em 2001, atuou no premiado Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho. Depois disso, consolidou sua carreira em outros títulos de sucesso, como: Cama de Gato, que lhe rendeu um prêmio no La Cinema Fe, em Nova York; Carandiru; Quanto Vale ou É por Quilo?; O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, que foi indicado ao Grande Otelo de melhor ator coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; Baixio das Bestas; Proibido Proibir, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Cartagena.
Caio Blat e Cláudio Assis no palco
E mais: Batismo de Sangue; O Bem-Amado; Bróder, que recebeu o kikito de melhor ator no Festival de Gramado; As Melhores Coisas do Mundo, no qual foi premiado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; Xingu; Entre Nós, que recebeu o prêmio de melhor ator no Amazonas Film Festival; Alemão; Ponte Aérea; Califórnia, que recebeu o Prêmio do Público de melhor ator no Festival Sesc Melhores Filmes; BR 716; entre outros. No ano passado, dirigiu seu primeiro longa: O Debate, com Debora Bloch e Paulo Betti no elenco.
Sua carreira nos palcos também foi marcada por grandes sucessos, entre eles, a adaptação de Grande Sertão: Veredas, no qual recebeu o Prêmio Shell e o Prêmio APTR de Teatro de melhor ator por interpretar o personagem Riobaldo.
Para celebrar sua trajetória, Caio Blat subiu ao palco do Cine PE acompanhado pela esposa, a atriz Luisa Arraes, e foi surpreendido pela presença do cineasta pernambucano Cláudio Assis, com quem trabalhou em Baixio das Bestas, e que lhe entregou o troféu Calunga de Ouro: “Que honra ser homenageado na sua terra, cara! Que lindo, que presente!”, disse emocionado.
E continuou seu discurso: “Uma das maiores honras que eu tive na vida foi ser convidado pra filmar com esse cabra. Pra conhecer a Zona da Mata, o Mestre Barachinha e o Siba. E fazer um filme com esse cara! Eu pisei aqui no Recife pela primeira vez na adolescência e fiquei completamente fascinado por esse lugar. Apaixonado pelas pessoas daqui, pelos artistas. Eu queria que minha trajetória passasse por aqui também. Dirigi peças aqui e tive essa honra gigantesca de filmar com o Claudão, de morar em Nazaré da Mata durante dois ou três meses”.
Caio seguiu elogiando Pernambuco, o festival e a esposa: “Vim várias vezes ao Cine PE. Também como público e em outros lugares em que acontecia. Vi filmes e sessões incríveis. E eu fazia de tudo para ser um pouco pernambucano. Sou completamente apaixonado por essa terra. Só mais recentemente que eu consegui casar com uma mulher pernambucana pra ver se oficializava um pouco a coisa. É o amor da minha vida, minha grande companheira, minha grande parceira há seis anos. É uma mulher incrível. Só tava precisando mesmo agora é de uma filha pernambucana. Se vocês puderem me ajudar…”, disse sorrindo.
O homenageado com o cineasta Cláudio Assis
Em seu discurso, falou também da família: “Tenho uma irmã que tá aqui, a Camila, que nasceu no mesmo dia que eu, tem o mesmo DNA e o mesmo mapa astral. O que foi que Camila fez? Largou o trabalho dela, que levava todo dia uma hora no trânsito na Marginal Tietê em São Paulo, e veio morar aqui em Recife. Ela fez o que eu ainda não tive coragem de fazer”.
Antes de finalizar, Caio celebrou a volta da democracia no país: “Esse prêmio é para celebrar a volta de um governo democrático, a volta do Ministério da Cultura com a maravilhosa Margareth Menezes, a volta da Ancine, a liberação do nosso Fundo Setorial. E que venha a regulamentação da nossa cota de tela, que venha a regulamentação dos nossos direitos na internet e no streaming. E que venham muitas edições do Cine PE para mostrarmos todos os filmes que vamos fazer com a Lei Paulo Gustavo!”.
Ovacionado pelo público, finalizou: “Eu achei que fosse jovem para receber essa homenagem, mas isso aqui é um banho de água fria que você leva. E eu penso: agora eu sou homenageado. Antes eu vinha competir com os filmes, agora eu sou homenageado ao lado de Laura Cardoso e tantos outros nomes. É uma honra ser homenageado nessa terra que eu amo, respeito, admiro e onde se faz o melhor cinema do Brasil, o mais instigante. É a realização de um sonho. Essa noite pra mim vai ser sempre inesquecível. Foi tudo muito lindo! Uma boa noite de cinema para todos vocês!”.
Em razão da homenagem, na mesma noite foi exibido um vídeo especial editado pelo Canal Brasil e o curta-metragem Travessia, dirigido por Gabriel Lima e protagonizado por Caio Blat e pela atriz Juliane Araújo. Clique aqui e assista nossa entrevista com o homenageado.
Na sequência, a programação do Cine PE seguiu com a exibição dos curtas pernambucanos em competição: Depois do Sonho, de Ayodê França; e Invasão ou Contatos Imediatos de Terceiro Mundo, de Hugo Barros Aquino e Maria Eduarda Soares Gazal.
Já na mostra competitiva nacional de curtas, a programação de terça-feira contou com Eles Não São Estrangeiros, de Pedro Bughay; Quintal, de Mariana Netto; Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha; e Moventes, de Jefferson Cabral. O longa exibido em competição foi o catarinense Porto Príncipe, de Maria Emília de Azevedo.
*O CINEVITOR está no Cine PE e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou na manhã desta terça-feira, 05/09, a lista com os seis longas-metragens brasileiros pré-selecionados que seguem na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2024.
Ao todo, foram 28 longas-metragens inscritos e habilitados e a eleição foi realizada em dois turnos. No dia 12 de setembro, próxima terça-feira, será escolhido, entre os seis pré-selecionados, o filme que representará o Brasil na disputa por uma vaga na 96ª edição da premiação realizada pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.
Neste ano, a Comissão de Seleção é presidida por Ilda Santiago e conta com diversos membros; clique aqui e saiba mais. Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com o drama Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
Recentemente, durante a cerimônia da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, anunciou que o longa Carvão, de Carolina Markowicz, será o representante brasileiro no Prêmio Goya, conhecido como o Oscar espanhol e realizado pela Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.
Conheça os seis filmes pré-selecionados:
Estranho Caminho, de Guto Parente Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria Pedágio, de Carolina Markowicz Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Urubus, de Claudio Borrelli
A 27ª edição do FAM, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, acontecerá entre os dias 21 e 27 de setembro com 89 filmes na programação, sendo 61 para mostras competitivas e 28 convidados.
Realizado pela Associação Cultural Panvision, o festival teve recorde histórico em número de filmes inscritos neste ano: foram 1.545 produções. No total, 90 obras serão exibidas, contando com o curta-metragem que será realizado durante a Oficina de Audiovisual para Povos Originários.
Nesta 27ª edição, seis mostras competitivas fazem parte da programação do festival: Work In Progress (filmes em processo de finalização), Mostra Curtas, Mostra Infantojuvenil, Mostra Curtas Catarinense, Mostra Longas e Mostra Videoclipe. Na Mostra WIP e na Mostra Catarinense, todas as produções são inéditas. Na mostra de longas-metragens vale destacar o Selo Marias de Cinema nas obras; o título simboliza o reconhecimento de filmes que retratam mulheres de maneira mais complexa, que traçam seus próprios caminhos e que, fugindo dos padrões, saem da sombra de personagens masculinos.
Em 2023, o festival contará também com uma sessão surpresa, que será exibida no último dia da programação com os curtas mais votados pelo Júri Popular. As exibições serão no CineShow Beiramar Shopping. Já o Encontro de Coprodução do Mercosul – ECM+LAB 2023 e o Fórum terão lugar no Majestic Palace Hotel; e o IFSC – Campus Florianópolis também será espaço para as atividades formativas do festival.
Marilha Naccari, diretora de programação do FAM, disse: “Nós somos o festival de cinema do Mercosul em Florianópolis e temos um carinho muito especial pelas produções catarinenses. A Mostra Curtas Catarinense, que está dentro das nossas sessões de curtas, que esse ano incluiu videoclipe, é a nossa cota de tela catarinense. Isso garante a relação do público e produtores na primeira janela que eles têm, como as premiers. É muito bom ser a casa de estreia do cinema catarinense”.
Alissa Azambuja, diretora de Comunicação da Panvision, comentou: “Estamos na contagem regressiva para o FAM 2023! A programação está incrível, além da exibição de 90 filmes, temos oficinas e importantes encontros, mesas, assinaturas de acordos, o que mostra a força e a importância do festival para o Mercosul”. Nesta edição, a novidade é a Mostra Especial Nossos Mundos, composta por filmes convidados. Os títulos dessa mostra poderão ser assistidos na plataforma Itaú Cultural Play entre os dias 20 de setembro e 4 de outubro.
A noite de abertura contará com a exibição do curta-metragem convidado As Três, de Daniela Farina e Ricardo Sékula; o encerramento terá o longa convidado Porto Príncipe, dirigido por Maria Emília de Azevedo.
Conheça os filmes selecionados para o FAM 2023:
MOSTRA LONGAS
A Outra Forma, de Diego Felipe Guzmán Ramírez (RJ) Amanhã, de Marcos Pimentel (MG) Diòba, de Adriana Marcela Rojas Espitia (Colômbia) Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora (Peru) Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena (CE) Surdes, de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado (SP)
MOSTRA CURTAS
Bloco dos Corações Valentes, de Loli Menezes (SC) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Caradeloca, de Cinthia Varela (Argentina) Colchão D’Água, de Livia Motta (RN) Concordia, de Diego Véliz (Chile) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) El Árbol, de Guillermo Arias (Chile) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Escopaestesia, de Rickxer Soto (Equador) Foi um Tempo de Dor, de Vinicius de Oliveira e Thiago Nunes (DF) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Kryartura e Ganjão, de Eduardo Ferreira (SP) La Chagra: Un Camino de Vida, de Edgar Medina Fetecua (Colômbia/Equador/Grécia) Mi Primer Cumpleaños, de Fernando Montemarani (Argentina) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn: Não Somos Apenas Sombras, de Dino Menezes (SP) Nostalgia para el Lago, de Arturo Maciel (Argentina/Paraguai) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE) PoemAto, de Fernando Sá, Gabriel Arruda e Elirone Rosa (SP) Porcelanas, de Flora Campero (Argentina) Revolução 2020, de Élcio Verçosa Filho (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF/GO) Virus, de Iván Luna (Colômbia) Volar, de Catherine Mazoyer (Chile)
MOSTRA CURTAS CATARINENSE
Adorável Evolução, de Jordana Beck (Florianópolis) Apresuntado, de Bianca Pirmez (Florianópolis/Palhoça) Être: Fronteiras que Falam, de Yohana Fukui (Balneário Camboriú/Porto Belo) Guerra Branca, de Fernando Machado (Lages/São José do Cerrito) Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva (Balneário Camboriú) Não me Mande Flores, de Vinicius Figueiredo (Imbituba) Plutão, de Paula Chiodo (Florianópolis)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) Agosto dos Ventos, de Paulo Antunes (MG) Astronauta de Pano, de Deborah Seixas Xavier, Jérémie Bonheure, Deborah Seix e Ruth Steyer (SC) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina) Contos Mirabolantes: O Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petronio Medeiros (PA) Medo, de Bibiana Lauretti (SP) Memórias da Infância, de Alunas e alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (MG) Miedo, de Fernanda Ribeiz (Argentina) Órbita, de Marco Antonio Pereira (SP) Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR)
MOSTRA VIDEOCLIPE
Antes de las 3, de Nina Romero; direção: Pierina Espinoza (Venezuela) My Meisie, de Winnit; direção: Pedro H. M. Marques (SP) Ode à Dalí, de Omar; direção: Guilherme Jardim e Samuel Fávero (MG) Sin Combate, de Anahi Mariluan; direção: Maria Manzanares (Argentina) Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes (PI/MA) Voces en Soledad, de La Banda Rude Ska; direção: Simón N (Colômbia)
MOSTRA ESPECIAL | NOSSOS MUNDOS
As Faces de Ali, de Diana Griebeler (SC) Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP) Kunhã Karai e as Narrativas da Terra, de Paola Mallmann (RS/SC/PR/SP/MG/AC/DF) Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira (BA) Nunca Pensei que Seria Assim, de Meibe Rodrigues (MG) Tô Esperando Você Voltar, de Marina Lavarini (BA/SP/MG) Valentina Versus, de Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo (PR) Yasmin, de Ludmila Curi (RJ)
MOSTRA WIP
Adios al Amigo, de Ivan David Gaona (Colômbia) Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (Brasil, SC) Dos Manzanas, de Eduardo Raspo (Argentina) El Diario de Viña, de Edison Gómez Amaya (Colômbia) Lo que Queda, de Mariel Escobar (Argentina) Nico, de Salomón Reyes (Uruguai)
O Festival do Rio 2023, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de outubro, anunciou os títulos selecionados para a Première Brasil, considerada uma das principais vitrines do cinema brasileiro. Para esta 25ª edição, foram selecionadas 91 produções nacionais, entre longas e curtas, formando um grande panorama de jovens e consagrados realizadores, com toda a diversidade e criatividade do cinema brasileiro.
Neste ano, o Festival do Rio recebeu 1.108 inscrições: 790 curtas e 318 longas de cineastas de todo o Brasil, assim como coproduções com nosso país. A Première Brasil leva ao público estas 91 produções nas mostras competitivas (Competição Oficial e Novos Rumos) e nas seleções especiais (Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas).
A Première Brasil também realiza sessões e debates presenciais com as equipes dos filmes e traz para o público uma oportunidade única de conhecer o cinema brasileiro que estará nas telonas durante o próximo ano; coproduções com o Brasil e clássicos nacionais restaurados também compõem uma seleção vasta, capaz de criar novas plateias para o nosso cinema.
A programação traz 40 estreias mundiais, 54 longas e 38 curtas, em uma grande celebração da produção brasileira. Em sua histórica edição comemorando 25 anos, o Festival do Rio celebra todos os cinemas e todos os públicos, se espalhando por toda a cidade do Rio de Janeiro e convidando novas plateias a fazer parte dessa história.
Conheça os filmes selecionados para a Première Brasil 2023:
PREMIÈRE BRASIL | COMPETITIVAS
LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO
Ana, de Marcus Faustini (RJ) A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) A Festa de Léo, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo (RJ) As Polacas, de João Jardim (RJ) Até que a Música Pare, de Cristiane Oliveira (RS) Cinco da Tarde, de Eduardo Nunes (RJ) Estranho Caminho, de Guto Parente (CE) Levante, de Lillah Halla (SP) O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira (MG) O Mensageiro, de Lúcia Murat (RJ) Onoff, de Lírio Ferreira (RJ) Pedágio, de Carolina Markowicz (SP) Sem Coração, de Nara Normande e Tião (PE)
LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ) Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ) Helô, de Lula Buarque de Hollanda (RJ) Línguas da Nossa Língua, de Estevão Ciavatta (RJ) O Coro do Te-Ato, de Stella Oswaldo Cruz Penido (RJ) Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Utopia Tropical, de João Amorim (DF)
COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS
A Lama da Mãe Morta, de Camilo Pellegrini (RJ) Bença, de Mano Cappu (PR) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Cassandra, de Paula Granato (SP) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Diamantes de Acayaca, de Francisco Nora Franco e Fernanda Roque (MG) Engole o Choro, de Fábio Rodrigo (SP) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (RJ) Nina e o Abismo, de Alice Name-Bontempo (SP) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Quarto de Hotel, de Marcelo Ribas Grabowsky e Mauro Pinheiro Jr. (RJ) Thuë Pihi Kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami (SP) Tudo o que Cresce e Voa, de Maria Fanchin (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha e Santiago Dellape (DF)
PREMIÈRE BRASIL | HORS CONCOURS
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Brasil/Portugal) A Paixão Segundo G.H., de Luiz Fernando Carvalho (RJ) Leme do Destino, de Julio Bressane (RJ) Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi (SP) Meu Sangue Ferve Por Você, de Paulo Machline (SP) Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane (RJ) O Diabo da Rua no Meio do Redemunho, de Bia Lessa (RJ)
PREMIÈRE BRASIL | GALA DE ENCERRAMENTO O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini (SP)
PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS
COMPETIÇÃO LONGAS
Atmosfera, de Paulo Caldas (SP) Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão (RJ) Eu sou Maria, de Clara Linhart (RJ) Iracemas, de Tuca Siqueira (PE) Nada Será Como Antes, de Ana Rieper (RJ) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Termodielétrico, de Ana Costa Ribeiro (RJ) Tudo que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr (MG)
COMPETIÇÃO CURTAS
A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) As Miçangas, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor (DF) Castanho, de Adanilo (AM) Dependências, de Luísa Arraes (RJ) Erva de Gato, de Novíssimo Edgar (SP) Jaguanum, de Samuel Lobo (RJ) Queime Este Corpo, de Denis Cisma e Mauricio Bouzon (SP) Se Precisar de Algo, de Mariana Cobra (SP)
PREMIÈRE BRASIL: RETRATOS
LONGAS-METRAGENS
Aretha no Everest, de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann (RJ) Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite (BA) Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria (RJ) Nelson Pereira dos Santos: Uma Vida de Cinema, de Ivelise Ferreira e Aída Marques (RJ) Peréio, Eu Te Odeio, de Tasso Dourado e Allan Sieber (RJ) Rio da Dúvida, de Joel Pizzini (RJ) Roberto Farias: Memórias de um Cineasta, de Marise Farias (RJ) Samuel Wainer, de Dario Menezes (RJ)
CURTAS-METRAGENS
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ) Celebrazione, de Luís Carlos Lacerda (RJ) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades (RJ)
PREMIÈRE BRASIL: O ESTADO DAS COISAS
LONGAS-METRAGENS
Aqui en la Frontera, de Marcela Ulhoa e Daniel Tancredi (RR) Bye, Bye Amazônia, de Neville de Almeida (RJ) Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes (RJ) Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ) Rapacidade, de Julia de Simone e Ricardo Pretti (RJ) Rejeito, de Pedro de Filippis (SP) Toda Noite Estarei Lá, de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos (ES)
CURTAS-METRAGENS
Camorim, de Renan Barbosa Brandão (RJ) Por Favor Leiam para que Eu Descanse Em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ) Quarta-Feira, de Bárbara Santos e João Pedro Prado (Brasil/Alemanha) Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ)
EXIBIÇÃO ESPECIAL DE CURTAS
Aquela Mulher, de Cristina Lago e Marina Erlanger (RJ) Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ) Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ) Noturna, de Gabriela Poester (RJ) O Chá de Alice, de Simone Spoladore (RJ)
SESSÕES ESPECIAIS
Fala, Tu, de Guilherme Coelho (aniversário 20 anos) Quantos dias quantas noites, de Cacau Rhoden
ITINERÁRIOS ÚNICOS
Egili: Rainha Retinta do Carnaval, de Carolina Reucker (RJ) Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva (RJ) Raoni, Uma Amizade Improvável, de Jean-Pierre Dutilleux (RJ)
COPRODUÇÕES COM O BRASIL
Los Delincuentes, de Rodrigo Moreno (Brasil/Argentina/Luxemburgo/Chile) Los de Abajo (Os de Baixo), de Alejandro Quiroga Guerra (Brasil/Argentina/Bolívia/Colômbia) Posto Avançado, de Edoardo Morabito (Brasil/Itália) Puan, de Benjamín Naishtat e María Alché (Brasil/ Argentina/França/Itália/Alemanha) Scab Vendor: The Life and Times of Jonathan Shaw, de Mariana Thomé e Lucas de Barros (Brasil/EUA) Somos Guardiões, de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA) The Ballad of a Hustler (Sem Pátria), de Heitor Dhalia (Brasil/EUA) El auge del humano 3 (O Auge do Humano 3), de Eduardo ‘Teddy’ Williams (Brasil/Taiwan/Argentina/Portugal/Holanda/Peru/Hong Kong/Sri Lanka) Nas Pegadas de Mengele, de Alejandro Venturini e Tomás de Leone (Brasil/Argentina)
A atriz paranaense Grazi Massafera passou pela 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado para exibir, no Palácio dos Festivais, Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte, na mostra competitiva de longas brasileiros.
O filme, que marca o reencontro entre o diretor e a atriz nas telonas depois de Billi Pig, lançado comercialmente em 2012, é um thriller psicológico que foi rodado em Curitiba, no Paraná; este é o 15º longa da carreira do cineasta.
Na trama, Grazi é Eva, uma mulher acusada pela sociedade de ser a principal suspeita dos estranhos acontecimentos que envolvem suas duas filhas gêmeas e seu filho recém-nascido. Para provar sua inocência e ter seu marido, interpretado por Reynaldo Gianecchini, e sua família feliz de volta, ela começa a investigar a situação.
Grazi Massafera, que foi Miss Paraná em 2004, começou sua trajetória artística em 2005 quando ficou em segundo lugar no reality show Big Brother Brasil. Carismática, cativou o público e logo foi convidada para se aventurar na TV; fez participações em programas como A Turma do Didi, TV Xuxa e Caldeirão do Huck. No ano seguinte, estreou em sua primeira novela: Páginas da Vida, de Manoel Carlos, que lhe rendeu alguns prêmios, entre eles, o Troféu Imprensa.
Depois disso, foram inúmeros trabalhos na teledramaturgia, como: Desejo Proibido, Negócio da China, Tempos Modernos, As Cariocas, Aquele Beijo, Flor do Caribe, Geração Brasil, Bom Sucesso, Travessia. Com Verdades Secretas, de Walcyr Carrasco, foi indicada ao Emmy Internacional e recebeu o Troféu APCA de melhor atriz de televisão. Também apresentou o programa Superbonita, no GNT, e fez participações em séries como Mister Brau e A Grande Família.
Na sétima arte, Grazi fez sua estreia em Didi, o Caçador de Tesouros ao lado de Renato Aragão; depois protagonizou a comédia Billi Pig com Selton Mello e dublou a animação O Mar Não Está para Peixe. Agora, depois de Gramado, retornará aos cinemas com Uma Família Feliz, com roteiro de Raphael Montes, que tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2024.
No dia seguinte à exibição do longa no festival, conversamos com a protagonista Grazi Massafera. No bate-papo, falou sobre sua carreira de atriz, inquietações, conflitos, segurança, autoconhecimento e construção de personagens. Além disso, elogiou o trabalho do diretor José Eduardo Belmonte e se declarou cinéfila, principalmente em relação a filmes de terror e suspense, citando Freddy Krueger, Sexta-Feira 13, O Iluminado, O Sexto Sentido, Brinquedo Assassino, entre outros. A atriz também relembrou sua estreia nas telonas e contou histórias da infância no interior do Paraná, na cidade de Jacarezinho, quando se reunia com os primos para ver filmes e ouvir histórias assustadoras que sua avó contava.
Aperte o play e confira:
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