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Nyad

por: Cinevitor

Direção: Jimmy Chin, Elizabeth Chai Vasarhelyi.

Elenco: Annette Bening, Jodie Foster, Rhys Ifans, Luke Cosgrove, Nadia Lorencz, Marcus Young, Karly Rothenberg, Ethan Jones Romero, Grace Subervi, Stephen Schnetzer, Elizabeth Chahin, Garland Scott, Jeena Yi, Iván Oleaga, Jose Mota Prestol, Melissa R. Stubbs, Anne Marie Kempf, Carolyn McCormick, Marcos Diaz, Belle Darling, Pearl Darling, Johnny Solo, Anna Harriette Pittman, Eric T. Miller, Hanler Rodriguez, Harraka Eliana, Marcella Acuña Báez, Sophia Hernandez, Katherine Klosterman, Toussaint Merionne, Tisola Logan, Orpha Salimata, Erica Cho, Marina Vasarhelyi-Chin, James Vasarhelyi-Chin.

Ano: 2023

Sinopse: Conta a notável história real da atleta Diana Nyad que, aos 60 anos de idade e com a ajuda de sua melhor amiga e treinadora, Bonnie Stoll, compromete-se a realizar o sonho de sua vida: nadar 110 milhas em um perigoso mar aberto, sem a gaiola de proteção contra tubarões, de Cuba até a Flórida.

Nota do CINEVITOR:

Assassinos da Lua das Flores

por: Cinevitor

Killers of the Flower Moon

Direção: Martin Scorsese

Elenco: Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons, Tantoo Cardinal, John Lithgow, Brendan Fraser, Cara Jade Myers, Janae Collins, Jillian Dion, Jason Isbell, William Belleau, Louis Cancelmi, Scott Shepherd, Everett Waller, Talee Redcorn, Yancey Red Corn, Tatanka Means, Tommy Schultz, Sturgill Simpson, Ty Mitchell, Gary Basaraba, Charlie Musselwhite, Pat Healy, Steve Witting, Steve Routman, Gene Jones, Michael Abbott Jr., J.C. MacKenzie, Jack White, Larry Sellers, Barry Corbin, Gabriel Casdorph, Samuel French, Wally Welch, James Roman Dailey Jr., Christopher Cote, Randy Houser, Moe Headrick, Pete Yorn, Margaret Shannon-Sisk, Moira Redcorn, Chase Parker, John Gibbs, Katherine Willis, Delani Chambers, Zachary Hokeah, Jennifer Rader, Chance Rush, Talon Satepauhoodle, Dana Daylight, Mahada Sanders, Ben Hall, John Q. Wilson, Beau Smith, Victor McCay, Nathalie Standingcloud, Jay Paulson, Candice Costello, Father Chris Daigle, Justin France, Jerry Wolf, Addie Roanhorse, Norma Jean, Elisha Pratt, Brave Desiree Storm, Margaret Gray, Christopher Hill, Dolan Wilson, Lucas Ross, Vanessa Rose Pham, Terry Allen, Jo Harvey Allen, Sarah Spurger, Joshua Close, Elden Henson, Kinsleigh McNac, Roanin Davis, David Fields, Anthony J. Harvey, Stephen Berkman, William Alyn Hill, Joseph Spinelli, Blaine Hall, Brent Langdon, Leland Prater, DJ Whited, Liz Waller, Jessica Harjo, Joey Oglesby, Alexis Ann, Lee Eddy, Gary S. Pratt, Nathaniel Arcand, Kristin Keith, Bravery Nowlin, Shonagh Smith, Brett Bower, River Rhoades, Mark Landon Smith, Alexis Waller, Tom Ashmore, Johnny Baier, D. Reride Smith, James Healy Jr., Karen Garlitz, David Born, Mary Buss, Ted Welch, Carl Palmer, Steve Eastin, Joe Chrest, Brian Shoop, James Carroll, Lux Britni Malaske, Larry Jack Dotson, Larry Fessenden, Marko A. Costanzo, Nicholas White, Vince Giordano, Vinny Raniolo, Brent Charles, Rachael Christenson, Michael Graham, Dave Granholm, Eric Parkinson, Charisse Taylor, Martin Scorsese.

Ano: 2023

Sinopse: Na virada do século 20, o petróleo trouxe uma fortuna para a nação Osage, que se tornou um dos grupos mais ricos do mundo da noite para o dia. A riqueza desses nativos norte-americanos imediatamente atraiu intrusos brancos, que manipularam, extorquiram e roubaram tanto dinheiro quanto podiam antes de recorrer a assassinatos. Baseado em uma história real, e contado por meio do improvável romance entre Ernest Burkhart e Mollie Kyle, Assassinos da Lua das Flores é uma saga épica de faroeste, onde o amor verdadeiro se cruza com uma traição indescritível.

Nota do CINEVITOR:

47ª Mostra de São Paulo: conheça os filmes selecionados e destaques da programação

por: Cinevitor
Sandra Hüller e Swann Arlaud em Anatomia de uma Queda: filme de abertura

A 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo acontecerá entre os dias 19 de outubro e 1º de novembro com 362 filmes, de 96 países, na programação. As exibições serão realizadas em 24 salas de cinemas, espaços culturais e CEUs espalhados pela capital paulista, incluindo sessões gratuitas e ao ar livre. Além disso, as plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play disponibilizarão acesso gratuito a títulos selecionados pela curadoria do evento.

O vencedor da Palma de Ouro deste ano no Festival de Cannes, Anatomia de uma Queda, no original Anatomie d’une chute, dirigido por Justine Triet, será o filme de abertura da 47ª edição e será exibido em uma sessão especial na Cinemateca Brasileira. A cerimônia, marcada para quarta-feira, 18/10, será apresentada por Renata de Almeida e Serginho Groisman.

Como de costume, a Mostra de São Paulo traz títulos de cineastas consagrados e exibidos recentemente em importantes festivais internacionais, como: Zona de Interesse (The Zone of Interest), de Jonathan Glazer, vencedor do Grand Prix e também do Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes; O Espectro do Boko Haram (Le spectre de Boko Haram), de Cyrielle Raingou, vencedor do prêmio de melhor filme da Tiger Competition do Festival de Roterdã; A Teoria Universal (Die Theorie von Allem), de Timm Kröger, premiado pela crítica como melhor direção em Veneza; Ervas Secas (Kuru Otlar Üstüne), de Nuri Bilge Ceylan, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Merve Dizdar no Festival de Cannes deste ano.

E mais: Maestro, de Bradley Cooper, que disputou o Leão de Ouro em Veneza; Bom Dia à Linguagem (Bonjour la langue), de Paul Vecchiali, que faleceu em janeiro deste ano; Fallen Leaves, de Aki Kaurismäki, vencedor do Prêmio do Júri em Cannes; A Besta (La bête), de Bertrand Bonello, com Léa Seydoux, exibido em Veneza; Na Água (Mul-an-e-seo), de Hong Sang-soo, exibido na mostra Encounters do Festival de Berlim; Mulher de… (Kobieta z…), de Malgorzata Szumowska e Michal Englert, exibido em Veneza; O Livro das Soluções (Le Livre des solutions), de Michel Gondry, destaque da Quinzena dos Realizadores em Cannes;

A lista continua com: Juventude (Primavera) (Qingchun), de Wang Bing, que disputou a Palma de Ouro em Cannes; O Mal Não Existe (Aku wa sonzai shinai), de Ryûsuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio FIPRESCI no Festival de Veneza; La Chimera, de Alice Rohrwacher, que disputou a Palma de Ouro este ano e conta com a atriz brasileira Carol Duarte no elenco; Anselm: 3D (Anselm: Das Rauschen der Zeit), de Wim Wenders, exibido em Cannes fora de competição; Fechar os Olhos (Cerrar los ojos), de Victor Erice, uma coprodução entre Espanha e Argentina, exibida em Cannes e Toronto; entre outros.

Léa Seydoux e George MacKay em A Besta, de Bertrand Bonello

Do Festival de Veneza, além dos já citados, a seleção traz também: Paraíso em Chamas (Paradiset brinner), de Mika Gustafson, vencedor da Mostra Orizzonti de melhor direção; Comandante, de Edoardo De Angelis, com Pierfrancesco Favino, que abriu o evento; El Paraíso, de Enrico Maria Artale, que ganhou o  prêmio de melhor roteiro na Mostra Orizzonti e que rendeu para Margarita Rosa de Francisco o prêmio de melhor atriz; O Amor é uma Arma (Ai shi yi ba qiang), de Lee Hong-chi, vencedor do Leão do Futuro de melhor filme de estreia; Vampira Humanista Procura Suicida Voluntário (Vampire humaniste cherche suicidaire consentant), de Ariane Louis Seize, grande vencedor da mostra paralela Giornate degli Autori; e Malqueridas, de Tana Gilbert, premiado pela crítica.

Enquanto isso, do Festival de Cannes, outros filmes ganham destaque: Tiger Stripes, de Amanda Nell Eu, grande vencedor da Semana da Crítica; o brasileiro A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, vencedor do Prix d’Ensemble na mostra Un Certain Regard; Dentro do Casulo Amarelo (Bên trong vỏ kén vàng), de Pham Thien An, que recebeu a Câmera de Ouro; Está  Chovendo em Casa (Il pleut dans la maison), de Paloma Sermon-Daï, que recebeu o Prêmio do Júri na Semana da Crítica; e Criatura (Creatura), de Elena Martín, e Um Príncipe (Un Prince), de Pierre Creton, ambos premiados na Quinzena dos Realizadores.

Já do Festival de Berlim, estão confirmados nesta edição da Mostra: No Adamant (Sur l’Adamant), de Nicolas Philibert, vencedor do Urso de Ouro de melhor filme; Afire (Roter Himmel), de Christian Petzold, vencedor do Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri; Samsara: A Jornada da Alma, de Lois Patiño, que recebeu o Prêmio Especial do Júri na mostra Encounters; e Névoa Prateada (Silver Haze), de Sacha Polak, que rendeu o Prêmio do Júri no Teddy Award para a atriz Vicky Knight.

A 47ª Mostra de São Paulo traz também títulos do Festival de San Sebastián, como: Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat, coprodução brasileira que levou o prêmio de melhor roteiro e melhor ator para Marcelo Subiotto; O Castelo (El castillo), de Martín Benchimol, eleito o melhor filme da mostra Horizontes; O Auge do Humano 3 (El auge del humano 3), de Eduardo Williams, que recebeu o prêmio Zabaltegi Tabakalera e tem o Brasil como coprodutor; The Royal Hotel, de Kitty Green, que levou o Prêmio RTVE; e Na Ponta dos Dedos (Fingernails), de Christos Nikou, vencedor do Prêmio FIPRESCI.

Carey Mulligan e Bradley Cooper em Maestro: exibido em Veneza

Do Festival de Locarno, a programação exibe: Zona Crítica (Mantagheye bohrani), de Ali Ahmadzadeh, vencedor do Leopardo de Ouro de melhor filme; Não Espere Muito do Fim do Mundo (Nu aștepta prea mult de la sfârșitul lumii), dirigido por Radu Jude e que venceu o Prêmio Especial do Júri; Stepne, de Maryna Vroda, vencedor dos prêmios de melhor direção e FIPRESCI; Bons Sonhos (Sweet Dreams), de Ena Sendijarević, que rendeu o prêmio de melhor interpretação para Renée Soutendijk; Sonhando e Morrendo (Hao jiu bu jian), de Nelson Yeo, vencedor dos prêmios de melhor filme de estreia e do Leopardo de Ouro da mostra Cineasti del presente; Camping do Lago (Camping du Lac), de Eléonore Saintagnan, que recebeu o Prêmio Especial do Júri da mostra Cineasti del presente; e Excursão (Ekskurzija), de Una Gunjak, que recebeu Menção Especial na mostra Cineasti del presente.

O Festival de Sundance também ganha destaque na 47ª Mostra de São Paulo com diversos títulos, entre eles: o australiano Shayda, de Noora Niasari, vencedor do Prêmio do Público da Competição Internacional; 20 Dias em Mariupol (20 Days in Mariupol), de Mstyslav Chernov, que foi eleito o melhor documentário da Competição Internacional pelo público; Devagar (Slow), de Marija Kavtaradze, prêmio de melhor direção na Competição Internacional; The Persian Version, de Maryam Keshavarz, que recebeu os prêmios de melhor roteiro e melhor filme segundo o público na Competição Americana; A Memória Infinita (The Eternal Memory), de Maite Alberdi, consagrado com o Grande Prêmio do Júri na Competição Internacional de documentário.

E mais títulos de Sundance: Irmandade da Sauna a Vapor (Smoke Sauna Sisterhood), de Anna Hints, que levou o prêmio de melhor direção de documentário da Competição Internacional; E o Rei Disse, que Máquina Fantástica (Fantastic Machine), de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck, consgrado com o Prêmio Especial do Júri na Competição Internacional de documentário; Animalia, de Sofia Alaoui, vencedor do Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional; e Quando Derreter (When It Melts), de Veerle Baetens, que rendeu para a atriz Rosa Marchant o Prêmio Especial do Júri.

A Mostra também exibe dois filmes que foram premiados no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy: Frango para Linda! (Linda veut du poulet!), de Chiara Malta e Sébastien Laudenbach, que levou o prêmio de melhor filme; e Robot Dreams, de Pablo Berger, vencedor do Prêmio Contrechamp. Além disso, do Festival de Roterdã, também será exibido La Palisiada, de Philip Sotnychenko, vencedor do Prêmio FIPRESCI.

Cena do longa O Mal Não Existe, de Ryûsuke Hamaguchi: premiado em Veneza

Já do Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, na República Checa, a 47ª Mostra de São Paulo traz: Lições de Blaga (Urotcite na Blaga), de Stephan Komandarev, que recebeu três prêmios, entre eles, o Crystal Globe de melhor filme e melhor atriz para Eli Skorcheva; Fremont, de Babak Jalali, que levou o Prêmio do Júri; e Cidadão Santo (Citizen Saint), de Tinatin Kajrishvili, que recebeu Menção Especial do Júri Ecumênico.

Como de costume, a seleção da Mostra traz títulos já indicados por seus respectivos países que disputarão uma vaga na categoria de melhor filme internacional do Oscar. Até agora já estão confirmados: Shayda, de Noora Niasari, representante da Austrália; Excursão, de Una Gunjak, da Bósnia e Herzegovina; Lições de Blaga, de Stephan Komandarev, da Bulgária; o chileno Los Colonos, de Felipe Gálvez Haberle; da Eslováquia, Fotofobia (Photophobia), de Ivan Ostrochovský e Pavol Pekarcík; Irmandade da Sauna a Vapor, de Anna Hints, representante da Estônia; da Finlândia, Fallen Leaves, de Aki Kaurismaki; da Geórgia, Cidadão Santo, de Tinatin Kajrishvili; da Lituânia, Devagar, de Marija Kavtaradze; Bons Sonhos, de Ena Sendijarevic, representante da Holanda; A Ereção de Toribio Bardelli (La erección de Toribio Bardelli), de Adrián Saba, do Peru; da Romênia, Não Espere Muito do Fim do Mundo, de Radu Jude; da Suécia, Oponente, de Milad Alami; da Turquia, Ervas Secas, de Nuri Bilge Ceylan; Tiger Stripes, de Amanda Nell Eu, representante da Malásia; e da Ucrânia, 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov.

E mais: a 47ª Mostra vai exibir cerca de 60 longas brasileiros na Mostra Brasil; os títulos integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. Os filmes que estão na  Perspectiva Internacional são inéditos em São Paulo, assim como os da Competição Novos Diretores, que exibe filmes de cineastas que contam com até dois longas no currículo. As obras da competição concorrem ao Troféu Bandeira Paulista de melhor filme, entregue pelo Júri Internacional da Mostra de São Paulo. Além disso, todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de melhor filme brasileiro.

A lista nacional traz filmes, como: Sem Coração, de Nara Normande e Tião, exibido na mostra Orizzonti do Festival de Veneza; A Paixão Segundo G.H., de Luiz Fernando Carvalho, com Maria Fernanda Cândido; A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez, com Ney Matogrosso no elenco, que foi exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes; o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, grande vencedor do Festival de Cinema de Tribeca e premiado no Festival do Rio; Meu Casulo de Drywall, de Caroline Fioratti, exibido no SXSW Film Festival; O Diabo da Rua no Meio do Redemunho, de Bia Lessa; Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry, premiado no Festival de Gramado; o catarinense Porto Príncipe, de Maria Emília Azevedo, grande vencedor do Cine PE 2023; Até que a Música Pare, de Cristiane Oliveira; Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena, exibido no FAM e premiado no Olhar de Cinema.

E mais: o documentário Adriana Varejão: Entre Carnes e Mares, de Andrucha Waddington e Pedro Buarque de Hollanda; Pedágio, de Carolina Markowicz, com Maeve Jinkings, exibido em diversos festivais, entre eles, Toronto e San Sebastián; As Polacas, de João Jardim; O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon, exibido na mostra Forum do Festival de Berlim; o documentário Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos, grande vencedor do Festival do Rio; a ficção Atmosfera, de Paulo Caldas, com João Miguel, Milhem Cortaz e Zezita Matos no elenco; os documentários Peréio, Eu Te Odeio, de Allan Sieber e Tasso Dourado, Partido, de César Charlone, Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite, Helô, de Lula Buarque de Hollanda, Lô Borges – Toda Essa Água, de Rodrigo de Oliveira e Línguas da nossa Língua, de Estêvão Ciavatta.

Filipe Bragança na cinebiografia Meu Sangue Ferve por Você

A lista de brasileiros segue com: O Dia que te Conheci, de André Novais de Oliveira, premiado no Festival do Rio; Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline, cinebiografia de Sidney Magal; Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte, e O Barulho da Noite, de Eva Pereira, exibidos em Gramado; a ficção On Off, de Lírio Ferreira, com Caio Blat; o documentário A Planta, de Beto Brant, sobre a cannabis medicinal; O Mensageiro, de Lucia Murat; Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane, grande vencedor do Festival de Gramado deste ano; Nelson Pereira dos Santos: Vida de Cinema, de Aida Marques e Ivelise Ferreira, documentário exibido no Festival de Cannes; O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini; o cearense Represa, de Diego Hoefel, grande vencedor do Festival de Vitória; Tia Virgínia, de Fabio Meira, que rendeu o kikito de melhor atriz para Vera Holtz; Invisíveis, de Heitor Dhalia, uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos, com Andréa Beltrão; o documentário Telas, de Leandro Goddínho; entre outros.

Neste ano, a arte do cartaz da 47ª Mostra é assinada pelo italiano Michelangelo Antonioni, que recebe uma tripla homenagem. O festival faz uma retrospectiva que conta com 23 títulos do cineasta. Serão exibidos curtas e longas, documentários e ficções, realizados entre 1947 e 2004. Além disso, entre os dias 23 de outubro e 17 de novembro, 24 pinturas de Antonioni ganham exposição com entrada franca no Instituto Italiano de Cultura de São Paulo. E ainda, para completar a homenagem ao mestre, seu roteiro Tecnicamente Doce terá uma leitura feita por grandes atores e dirigida pelo cineasta André Ristum.

A Petrobras inaugura uma nova ação de patrocínio com a construção de um espaço temporário na Cinemateca Brasileira. Chamado Espaço Petrobras, o local vai abrigar, além de sessões tradicionais na área externa, o Domingo Musical, no dia 22, com a exibição do filme Saudosa Maloca, de Pedro Serrano, que será precedido por uma roda de samba com Everson Pessoa, que fez a trilha do filme, e convidados; Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline, encerra a noite com uma canja de Sidney Magal. O Espaço Petrobras vai exibir no dia 19 o filme De Longe Toda Serra é Azul, de Neto Borges, seguido de show de Zeca Baleiro, autor da trilha sonora. No dia 26 é a vez da sessão de Mussum, O Filmis, de Silvio Guindane, que contará com apresentação de uma roda de samba na sequência.

A Mostra de São Paulo 2023 também exibe o marco do cinema de vanguarda soviético Um Homem com uma Câmera (1929), de Dziga Vertov, com nova trilha composta pelo compositor, flautista e professor Luiz Henrique Xavier. Além disso, em homenagem ao dramaturgo, diretor, ator e encenador José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, morto em julho, o festival faz uma sessão especial de 25, filme dirigido por ele e Celso Luccas, que registra as transformações provocadas pela Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. O longa foi apresentado na primeira edição da Mostra Internacional de Cinema, em 1977, sem a presença dos diretores, exilados pela ditadura militar.

Também ganham exibição as cópias restauradas dos clássicos Amor Louco (1969), de Jacques Rivette; Vale Abraão (1993), de Manoel de Oliveira; O Retorno à Razão (1923), de Man Ray; Corisco & Dadá (1996), de Rosemberg Cariry; O Sangue (1989), de Pedro Costa; e Underground: Mentiras de Guerra (1995), de Emir Kusturica.

Além de integrar o júri desta edição da Mostra, Kusturica vai receber o Prêmio Leon Cakoff, que também será entregue a Júlio Bressane, na abertura do evento. Integram a programação os dois filmes mais recentes do cineasta carioca, o documentário A Longa Viagem do Ônibus Amarelo e a ficção Leme do Destino. Já o Prêmio Humanidade, concedido a personalidades que demonstram questões humanistas, sociais e políticas pertinentes ao seu tempo de forma corajosa e sensível, será entregue a dois documentaristas: o cineasta francês Sylvain George e o diretor americano Errol Morris. George é homenageado com a exibição dos sete documentários dirigidos por ele. Também ganha sessão o filme mais recente do premiado diretor americano, The Pigeon Tunnel.

Cena do clássico brasileiro Corisco & Dadá, com Chico Diaz e Dira Paes

Três longas de Lenny Abrahamson, que integra o júri com Kusturica, Bárbara Paz, Enrica Fico Antonioni, Mariette Rissenback e Welket Bunguê, serão revisitados na Mostra: Adam e Paul, Garage e O que Richard Fez.

A programação da 47ª Mostra conta também com a exposição O Filme Perdido, com desenhos originais da graphic novel homônima de Cesar Gananian e Chico França. As obras ficarão expostas no foyer do CineSesc a partir do dia 18 de outubro; o livro também será lançado durante a Mostra. Além dele, também serão lançados durante o festival dois livros que celebram os trabalhos de dois grandes nomes da crítica brasileira: Inácio Araújo: Olhos Livres, organizado por Sérgio Alpendre e Laura Loguercio Cánepa; e A Arte da Crítica, de Luiz Zanin Oricchio.

Pela primeira vez, a Mostra Internacional de Cinema vai levar parte da seleção de sua 47ª edição ao Norte do Brasil. Uma parceria com o Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI), em Manaus, vai contemplar a população manauara com a exibição de títulos brasileiros e internacionais em três locais do centro da cidade. As sessões ocorrem entre os dias 27 e 29 de outubro, na rua e em salas de cinema.

Também integram a programação da 47ª Mostra obras em realidade virtual, que serão exibidas na Cinemateca Brasileira e no CineSesc. Foram selecionados cerca de 10 títulos premiados em festivais internacionais. E mais: pelo terceiro ano consecutivo, a Mostra realiza o Encontro de Ideias Audiovisuais, que  inclui o VII Fórum Mostra, o VII Da Palavra à Imagem e o II Mercado. A Cinemateca Brasileira também abriga durante o III Encontro de Ideias uma exposição com releituras de 25 cartazes de filmes brasileiros feitos por 25 artistas diferentes; as obras celebram os 25 anos da Globo Filmes.

Depois de anos de parceria com a Mostra, exibindo tanto filmes internacionais como nacionais, a Netflix pela primeira vez entregará um prêmio no festival. Este prêmio será concedido a um filme brasileiro participante da Mostra deste ano que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming, a partir da escolha de uma comissão julgadora liderada pela Netflix. O filme vencedor do Prêmio Netflix, a ser anunciado no dia 1º de  novembro, data de encerramento da Mostra, será adquirido pela Netflix e exibido em mais de 190 países.

Em 2023, pela primeira vez, o Projeto Paradiso vai oferecer o Prêmio Paradiso de apoio à distribuição nos cinemas a um dos filmes selecionados para a seção Mostra Brasil. O aporte de R$ 25 mil deverá complementar a distribuição da obra nas salas de cinema brasileiras. O objetivo é apoiar seu lançamento comercial e estimular a conexão do longa com o público nas telonas. Uma comissão externa vai escolher o filme entre os títulos mais bem votados pelo público; também será entregue o 2º Prêmio Brada de Direção de Arte.

Além deles, a 47ª Mostra concede o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, aos filmes da seção Competição Novos Diretores. Após serem exibidos, os longas desta seção mais votados pelo público são submetidos ao júri, que escolherá os vencedores nas categorias de melhor filme de ficção, melhor documentário e outros prêmios que os jurados desejarem.

Vale destacar que, pela primeira vez neste ano, cerca de 20 filmes da programação terão recursos de  acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva ou visual por meio do aplicativo Mobiload. E mais: a Central da Mostra retorna com um balcão de informações no Conjunto Nacional, que funcionará também para venda de produtos ligados ao evento. O aplicativo da Mostra traz toda a programação do evento e notícias.

Fotos: Divulgação/Jason McDonald/Netflix/Tibico Brasil.

33º Cine Ceará anuncia curtas e longas selecionados para a Mostra Olhar do Ceará

por: Cinevitor
Gilmar Magalhães e Renato Linhares no longa Represa, de Diego Hoefel

Com oito longas-metragens e 15 curtas selecionados, o Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema anunciou os filmes que farão parte da Mostra Olhar do Ceará da 33ª edição, que acontecerá entre os dias 25 de novembro e 1º de dezembro.

Neste ano, a seleção traz o dobro de longas e o número de curtas é 50% maior do que na edição anterior. Esse crescimento é um reflexo da efervescência de produções locais de alta qualidade e o festival confere ao cinema cearense uma maior representatividade na programação. O melhor longa e o melhor curta da Mostra eleitos pelo júri do festival serão agraciados com o Troféu Mucuripe.

Dentre os longas selecionados estão as ficções Represa, de Diego Hoefel, único longa-metragem brasileiro no Festival de Roterdã e vencedor de quatro prêmios no Festival de Vitória deste ano, entre eles, melhor filme; e Quando Eu me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena, premiado no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Outro longa de ficção é Os Maluvidos, de Josenildo Nascimento e Gislandia Barros, que foi produzido e contou com atuação de moradores do Bom Jardim, bairro localizado na periferia de Fortaleza.

São quatro documentários de longa-metragem: A Luta de Nzinga, de Eduardo Cunha Souza, que faz uma narrativa de conexões entre a história de Maria da Luz Fonseca, uma mulher negra, natural da Ilha de Príncipe e a da rainha angolana Nzinga; Amilton Melo: Ídolo de Todos, de Ciro Câmara e Vinicius Augusto Bozzo, sobre a carreira desse ídolo do futebol cearense; Nirez Eterno, de Aderbal Nogueira e Glauber Paiva, sobre o pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo Nirez; e Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo, sobre quatro mães de pessoas LGBTQIA+. Fecha a seleção de longas da Olhar do Ceará o híbrido Todas as Vidas de Telma, de Adriana Botelho.

Segundo a curadora da Mostra Olhar do Ceará, Camilla Osório, a palavra que define o recorte curatorial da Mostra deste ano é a diversidade, e destaca o aumento de produções de longas-metragens no estado: “A gente tem uma seleção de oito longas-metragens, que é uma quantidade inédita. Nunca tínhamos tido tantas produções e a Mostra Olhar do Ceará busca refletir isso, que tem a ver com o aumento do financiamento público ao cinema. Nessa seleção, temos filmes premiadíssimos até filmes realizados com poucos recursos e que traz realizadores da periferia de Fortaleza. Dessa forma, a gente consegue falar dessa multiplicidade de vozes, que hoje são capazes de criar narrativas e pensar o mundo através do cinema”.

Já com relação a seleção de curtas-metragens, a curadora destaca a presença forte das escolas de formação: “Atualmente, nós temos muitas escolas na capital e no interior. Isso traz para a Mostra muitos realizadores iniciantes. Esse resultado tem muito a ver com a proposta, que é intrínseca na Mostra Olhar do Ceará: de ser porta de entrada dos realizadores cearenses, para que eles possam se mostrar para o mundo. Desse modo, a gente consegue ter a Mostra como um panorama da potência criativa e da diversidade do cinema cearense”.

Dentre os 15 curtas-metragens selecionados para a mostra, dois são documentários: Encruzilhadas do Som, de Edigar Martins, que aborda o papel da música na Umbanda, reverenciando a dimensão encantada e a diversidade sonora, através da experiência de quatro umbandistas de Fortaleza; e o documentário híbrido Urubu Aterrado, de Cris Sousa e Weslley Oliveira, onde Cris, por meio das memórias de sua mãe, lança um olhar sobre o tempo e o espaço que um dia viveu. As memórias em trânsito se alteram como a força do vento que modifica a paisagem à beira mar. A favela do urubu está aterrada pelo poder da classe dominante.

Duas animações estão entre os curtas selecionados: Barra Nova, de Diego Maia, e Todo Mundo Tem um Anjo, de Neil Armstrong Rezende. O gênero experimental aparece em três produções: A Humanidade que me Resta, de Kieza Fran Nascimento, Quando o Passado For Presente Lembra-se de Mim no Futuro, de Rafael Vilarouca, e Camurupim, de Allan Matheus, um realismo fantástico/experimental.

Completam a mostra as ficções: Alienígena, de Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes; As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho; Jaci, de Bruno Lobo La Loba; o documentário ficcional Onde está Mymye Mastroiagnne?, de biarritzzz; O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa; Terral, de Alisson Emanoel e Carol Cavalcante; o drama A Parte que Falta, de Nicole Nasser; e o curta de terror Noites em Claro, de Elvis Alves.

O 33° Cine Ceará terá exibições no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult/CE) geridos pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). Com o crescimento no número de filmes, a Mostra Olhar do Ceará desta edição ocupará as duas salas do Cinema do Dragão, que receberá também outras exibições de mostras não competitivas do evento. Todos os filmes das mostras competitivas serão exibidos com legenda descritiva para surdos e ensurdecidos em idioma português.  

Conheça os filmes da Mostra Olhar do Ceará 2023:

LONGAS-METRAGENS

A Luta de Nzinga, de Eduardo Cunha Souza
Amilton Melo: Ídolo de Todos, de Ciro Câmara e Vinicius Augusto Bozzo
Nirez Eterno, de Aderbal Nogueira e Glauber Paiva
Os Maluvidos, de Josenildo Nascimento e Gislandia Barros
Quando Eu me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena
Represa, de Diego Hoefel
Todas as Vidas de Telma, de Adriana Botelho
Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo

CURTAS-METRAGENS

A Humanidade que me Resta, de Kieza Fran Nascimento
Alienígena, de Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes
A Parte que Falta, de Nicole Nasser
As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho
Barra Nova, de Diego Maia
Camurupim, de Allan Matheus
Encruzilhadas do Som, de Edigar Martins
Jaci, de Bruno Lobo La Loba
Noites em Claro, de Elvis Alves
Onde está Mymye Mastroiagnne?, de biarritzzz
O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa
Quando o Passado for Presente Lembra-se de Mim no Futuro, de Rafael Vilarouca
Terral, de Alisson Emanoel e Carol Cavalcante
Todo Mundo Tem um Anjo, de Neil Armstrong Rezende
Urubu Aterrado, de Cris Sousa e Weslley Oliveira

Foto: Divulgação/Tardo Filmes.

Festival do Rio 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Maeve Jinkings: melhor atriz por Pedágio

Foram anunciados neste domingo, 15/10, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, os vencedores do Festival do Rio 2023, que contou com 91 filmes na disputa pelo troféu Redentor e pelo Prêmio Félix. A atriz Carla Cristina Cardoso e o ator Bukassa Kabengele apresentaram a cerimônia.

Dirigido por Vera Egito, A Batalha da Rua Maria Antônia foi eleito o melhor filme de ficção desta 25ª edição. O longa retrata momentos da Batalha da Rua Maria Antônia, que aconteceu em outubro de 1968, ao lado dos estudantes e professores do Movimento Estudantil de Esquerda, no prédio da Faculdade de Filosofia da USP, em uma noite definitiva. Os personagens enfrentam os ataques do Comando de Caça aos Comunistas vindos do outro lado da rua, da Universidade Mackenzie. Quando o confronto explode, molotovs, pedras, paus e bombas são atirados; 24 horas vividas com a paixão da juventude dos anos 1960, em defesa de um sonho, na iminência da invasão dos militares ao prédio da USP.

Neste ano, o time de jurados foi formado por: Laís Bodansky (presidente), Gaia Furrer, Isabél Zuaa, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro na Première Brasil; Johnny Massaro (presidente), Beatriz Seigner, Jéssica Ellen e Pedro Bronz na Première Brasil Novos Rumos; e Sandro Fiorin (presidente), Andrea Capella, Pedro Henrique França e Wescla Vasconcelos no Prêmio Félix, que destaca as narrativas LGBTQIAPN+.

No palco da premiação, Ilda Santiago, diretora do festival, disse: “É importante que o Festival do Rio exista, que muitos festivais de cinema existam, para atender a um cinema cada vez mais vibrante. Muito obrigada por terem nos enchido de alegria, e terem enchido as salas de cinema de alegria. Tentamos fazer o festival mais diverso e plural possível. Para trazer o cinema que fale do que nos é caro e feliz, mas também traga reflexão sobre o país que queremos. O cinema é capaz sim de ser transformador. E é em cima dessa crença que trabalhamos há 25 anos e esperamos trabalhar muito mais”.

A diretora do festival Walkiria Barbosa completou: “Este ano no Rio Market, transmitimos as palestras para milhares de pessoas no país que puderam assistir aos mais de 200 palestrantes que vieram discutir conosco. A gente sai desse Rio Market com uma discussão que serve de pontapé para a construção de uma política de audiovisual consistente para o país”.

Todo ano, o Festival do Rio também homenageia uma pessoa artista LGBTQIAPN+ com o Troféu Suzy Capó de Personalidade do Ano, dentro do âmbito do Prêmio Félix. Em 2023, o troféu foi compartilhado pela atriz Nanda Costa e pela compositora e percussionista Lan Lanh, casal que vem se destacando nas artes pela qualidade de seu trabalho profissional. Ainda em início de carreira, em 2009, Nanda Costa foi premiada com o Troféu Redentor de melhor atriz por Sonhos Roubados, filme de Sandra Werneck.

Em um discurso transformado em diálogo entre as duas, falaram sobre o início do romance e da luta pelas causas LGBTQIAPN+. E Nanda lembrou: “Quando subi nesse palco pela primeira vez para receber o prêmio pelo filme da Sandra, aqui no festival, minha namorada estava sentada ali. E eu não pude comemorar com ela. Eu estava realizando um sonho, mas não me senti inteira. Hoje, estou aqui com minha mulher, minhas filhas, minha família”.

Conheça os vencedores do Festival do Rio 2023:

PREMIÈRE BRASIL

Melhor Filme de Ficção: A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP)
Prêmio Especial do Júri: O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira (MG)
Melhor Direção de Ficção: Lillah Halla, por Levante
Melhor Roteiro: Estranho Caminho, escrito por Guto Parente
Melhor Curta: Cabana, de Adriana de Faria (PA)
Melhor Documentário: Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Menção Honrosa: Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ)
Melhor Direção de Documentário: Daniel Gonçalves, por Assexybilidade
Melhor Atriz: Maeve Jinkings, por Pedágio, e Grace Passô, por O Dia que Te Conheci
Melhor Ator: Kauã Alvarenga, por Pedágio
Melhor Atriz Coadjuvante: Aline Marta Maia, por Pedágio
Melhor Ator Coadjuvante: Carlos Francisco, por Estranho Caminho
Melhor Fotografia: Sem Coração, por Evgenia Alexandrova
Melhor Direção de Arte: Pedágio, por Vicente Saldanha
Melhor Montagem: Levante, por Eva Randolph

PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS 

Melhor Longa: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA)
Melhor Curta: Dependências, de Luísa Arraes (RJ)
Prêmio Especial do Júri: A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ)
Melhor Direção: Ricardo Alves Jr., por Tudo que Você Podia Ser
Menção Honrosa: Iracemas, de Tuca Siqueira (PE) 
Menção Honrosa: Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão (RJ) 

PRÊMIO FÉLIX

Melhor Filme Brasileiro: Sem Coração, de Nara Normande e Tião (PE)
Melhor Filme Internacional: 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha)
Melhor Documentário: Orlando, Minha Biografia Política, de Paul B. Preciado (França)
Menção Honrosa de Documentário: Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ)
Prêmio Especial do Júri: Tudo que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (MG)
Troféu Suzy Capó: Nanda Costa e Lan Lanh

Foto: Divulgação.

Festival Mix Brasil 2023: conheça os primeiros filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do longa Pedágio, de Carolina Markowicz 

Pioneiro na curadoria transmídia e experiências inovadoras no cinema, teatro, tecnologias imersivas, games, workshops, literatura e música, o Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade realizará sua 31ª edição entre os dias 9 e 20 de novembro em São Paulo.

Neste ano, entre os longas brasileiros, 10 produções estão na disputa pelo troféu Coelho de Ouro. Já entre os curtas-metragens, 16 títulos recentes e premiados estão na competição. Em breve, o Mix Brasil divulgará sua programação completa com os filmes internacionais, performances teatrais e experiências imersivas, workshops e painéis de discussão sobre a temática da diversidade sexual.

O Festival Mix Brasil é um evento cultural dedicado a celebrar a diversidade, promover a expressão artística e avançar a inclusão social. O MixBrasil conquistou seu lugar como uma das mais abrangentes vitrines culturais LGBT+ do mundo.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o MixBrasil 2023:

COMPETITIVA BRASIL | LONGAS

A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (SP)
A Metade de Nós, de Flávio Botelho (SP)
Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ)
Levante, de Lillah Halla (SP/RJ)
Neirud, de Fernanda Roth Faya (SP)
Pedágio, de Carolina Markowicz (SP)
Represa, de Diego Hoefel (CE)
Surdes, de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado (SP)
Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)
Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (MG)

COMPETITIVA BRASIL | CURTAS

A Pia, de Eduardo Mattos (SP)
Água Doce, de Antonio Miano (SP)
Ave Maria, de Pê Moreira (RJ)
Bem-vinda de Volta, de Nicole Gullane (SP)
Casa de Bonecas, de George Pedrosa (MA)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP)
O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ)
Oh!, de Diogo Hoffer (RJ)
Olhares Trêmulos, de Leno Taborda (SP)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Patuá, de Renaya Dorea (RJ)
Peixes Vivos, de Bru Fotin, Bob Yang e Frederico Evaristo (SP)
Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (AL)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Te Amo, Se Cuida, de André Vidigal e Liz Dórea (SP)

MOSTRAS ESPECIAIS | REFRAME
A Vida São Dois Dias, de Leonardo Mouramateus (RJ/CE)
Antígônadá, de Dora Longo Bahia (SP)
Corpo Presente, de Leonardo Barcelos (MG)
Everybody Dies Trying to Make a Masterpiece, de Gustavo von Ha (SP)

MOSTRAS ESPECIAIS | QUEER.DOC
A História de Ruth Brinker (The Ruth Brinker Story), de Apo W. Bazidi (EUA)
Capim Navalha, de Michel Queiroz (Brasil, GO)
Chega de Saudade (No More Longing), de Connor Lee O’Keefe (EUA)
Chokehole: Lutadoras Drag na Alemanha (Chokehole: Drag Wrestlers do Deutschland), de Yony Leyser (Alemanha)
M de Mães, de Lívia Perez (Brasil, SP)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (Brasil, RJ)
Telas, de Leandro Goddinho (Brasil, SP/RJ)
Travessias (Travesías), de Ana Graziela Aguiar (Cuba/Brasil)
Uma Tarde pra Tirar Retrato, de André Sandino Costa (Brasil, RJ)

CURTAS MIX BRASIL

Programa: CRESCENDO COM A DIVERSIDADE
Adore, de Beth Warrian (Canadá)
Bolha, de Leandro Ricardo Wenceslau (Brasil, MG)
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (Brasil, SP)
Inimigos Mortais e Outras Bobeiras, de Thiago Kistenmacker (Brasil, SP)
Peixe Vivo, de Bob Yang e Frederico Evaristo (Brasil, SP)
Peixes Vivos, de Bru Fotin, Bob Yang e Frederico Evaristo (Brasil, SP)
Strass, de Julián Lassa Ortíz (Argentina)
Trancinhas, de Mariana Stolf Friggi (Brasil, MG)

Programa: A RESISTÊNCIA É UM GRITO
Aí Vem as Rachaduras (Vienen las Grietas), de Daniel Vallejo (Colômbia/Holanda)
Catboy, de Cristian Sitjas (Espanha)
O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa (Brasil, CE)
Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (Brasil, ES)

Programa: BR NO EXTERIOR
Como me Esquecer do Inverno, de Mari Moraga (Brasil/Portugal/Hungria/Bélgica)
Migranta, de Manauara Clandestina e Luiz Felipe Lucas (Brasil/Espanha)
Se Não Posso Dançar, Esta Não é a Minha Revolução, de Lillah Halla (Brasil/Alemanha)
Soberane, de Wara (Cuba)

Programa: DIAS DE FRIO, NOITES DE CALOR
Antes que Você Vá (Antes de Que Te Vayas), de Vicente del Río Laya e Hans von Marées Peede (Chile/México)
Conversas em Dias de Verão (If We Keep Talking in Summer Days), de Liu Haotian (China/Singapura)
Um Caroço de Abacate, de Ary Zara (Portugal)
Um Lugar Onde Mergulhar (Un Lugar Donde Bucear), de Jonatan Villar (Colômbia)

Programa: DO AMOR E OUTRAS COISAS
A Distância do Tempo (La Distancia del Tiempo), de Carlos Ormeño Palma (Peru)
Monte, de Javier Ferreiro (Espanha)
Remendo, de Roger Ghil (Brasil, ES)
Verão (Verano), de Rafael Ruiz Espejo e Luis Pacheco (México)

Programa: ESSA MINHA CANÇÃO
A Tábua de Esmeralda, de Felippe Moraes (Brasil, SP)
Mandinga, de Adrianna Samara da Silva Oliveira (Brasil, PA)
No Encontro Tudo Se Dilui, de Fe A. Avila (Brasil, SP)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (Brasil/Reino Unido)
Peixe Vivo, de Bob Yang e Frederico Evaristo (Brasil, SP)

Programa: FAMÍLIAS TRADICIONAIS BRASILEIRAS
A Lama da Mãe Morta, de Camilo Pellegrini (RJ)
Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ)
Os Dias Depois, de Thiago Bezerra Benites (PR)
Por Onde Eu For Não Haverá Rastros, de Daniel Pires (GO)

Programa: MEU CORPO, NOVAS REGRAS
Aguarde Sua Vez (Wait Your Turn), de João Carvalho (Alemanha)
Esportes X-trem (Les Sports X-trem), de Gio Ventura (França)
Ob Scena, de Paloma Orlandini Castro (Argentina)
Ouriço (Hedgehog), de Jasper Caverly (Austrália)

Programa: MEU NOME É…
Consuella, de Alexandre Figueirôa (Brasil, PE)
Dinho, de Leo Tabosa (Brasil, PE)
Divina, de Ode (Brasil, SP)
Uma Oferenda Musical (Una Ofrenda Musical), de Rogelio Navarro (Argentina/Espanha)

Programa: MIX 60+
2ª Pessoa, de Rita Barbosa (Portugal)
A Saudade em Mim (Sehnsucht in Mir), de Julian Wonn (Alemanha)
Bloco dos Corações Valentes, de Loli Menezes (Brasil, SC)
Manchas de Sol, de Martha Mariot (Brasil, RS)
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (Brasil, SC)

Programa: MULHERES EM MOVIMENTO
A Balada de Tita e as Máquinas (The Ballad of Tita and the Machines), de Miguel Angel Caballero (EUA)
Aceso (Light Up), de Elissa de Brito (Hungria/Alemanha/Brasil)
Mãos Alheias (Manos Ajenas), de Adrián Molina (México)
O Capitalismo Matou Meus Pais, de Karen Suzane e Lucas Tunes (Brasil, MG)

Programa: SEXY AND I KNOW IT
Apontamentos de Curva _ Correnteza, de Flavia Regaldo (Portugal/Brasil)
Bold Eagle, de Whammy Alcazaren (Filipinas/Singapura)
Homem de Verdade, de Rafael Rudolf (Brasil, SP)
Quarto de Hotel, de Marcelo Grabowsky e Mauro Pinheiro Jr. (Brasil, RJ)
Vou Te Buscar (Te Vengo a Buscar), de Jose Provencio (Espanha)

Programa: TRÊS TIGRES NOS TRIGAIS
O Aniversário (L’Anniversario), de Marius Gabriel Stancu (Itália)
Puro (La Vita Sarebbe Più Semplice Senza), de Federico Mottica (Itália)
Queima, de Caio Scot (Brasil, RJ)
Slashr, de Amir Moini (EUA)

*Clique aqui e conheça os filmes internacionais selecionados

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

CINEVITOR #450: Entrevista com Xuxa Meneghel + elenco e equipe | Uma Fada Veio Me Visitar

por: Cinevitor
A Rainha dos Baixinhos volta aos cinemas depois de 14 anos

Estrelado por Xuxa Meneghel, Uma Fada Veio Me Visitar, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 12/10, é uma nova adaptação do livro homônimo de Thalita Rebouças para os cinemas. O roteiro é assinado pela própria autora, em parceria com Patrícia Andrade, de Entre Irmãs, e direção de Vivianne Jundi, de Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano.

A comédia apresenta Tontom Périssé, que faz sua estreia nas telonas como a coprotagonista Luna. Dani Calabresa, Lívia Inhudes, Manuela Kfouri, Vitória Valentim, Henrique Camargo e Lucas Burgatti também integram o elenco, que conta ainda com a participação especial da influenciadora Camila Loures. O longa é produzido pela Bronze Filmes, em coprodução com a Paramount Pictures e Rubi Produtora, e tem distribuição da Imagem Filmes.

Na trama, a Fada Tatu, interpretada por Xuxa, é escolhida para transformar as adolescentes Luna e Lara, que se odeiam, em melhores amigas. Depois de passar quatro décadas congelada, Tatu tenta realizar a missão ao mesmo tempo em que se adapta às mudanças dos tempos atuais, como as roupas e o celular, e percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo. O elenco conta também com Zezeh Barbosa, Thalita Rebouças, Fernanda de Freitas, Tatsu Carvalho, Denise Del Vecchio, Robson Caetano, Anna Lima, Lian Tai, Robson Santos, Lara Leão, Victoria Soyat e Catharina Kubotta.

Baseado no best-seller de Thalita Rebouças, Uma Fada Veio Me Visitar chega com muita magia, nostalgia e diversão para toda a família. O filme marca a volta de Xuxa aos cinemas, após um intervalo de 14 anos, quando coestrelou Xuxa em O Mistério de Feiurinha ao lado da filha, Sasha Meneghel, em 2009.

Considerada a Rainha dos Baixinhos pelos seus programas infantis na TV, Xuxa alcançou sucesso de bilheteria nos anos 1980, 1990 e 2000, sendo protagonista de produções cinematográficas como Xuxa Abracadabra, Xuxa e os Duendes, Xuxa e o Tesouro da Arca Perdida, Xuxa Gêmeas, além dos clássicos Lua de Cristal, lançado em 1990 e um dos filmes brasileiros mais assistidos, e Super Xuxa contra Baixo Astral, de 1988. É considerada a atriz de maior média de público desde a retomada do cinema brasileiro, com mais de 37 milhões de espectadores.

Para falar mais sobre Uma Fada Veio Me Visitar, fomos ao Rio de Janeiro conversar com Xuxa Meneghel. Na entrevista, comemorou sua volta aos cinemas, falou do entrosamento com o elenco, parceria com Thalita Rebouças e expectativa para o lançamento. Além disso, registramos alguns trechos da coletiva de imprensa do filme e também batemos um papo com a diretora Vivianne Jundi, com a roteirista Thalita Rebouças e com a atriz Tontom Périssé.

Aperte o play e confira:

PARTE 1 | Entrevista com Xuxa:

PARTE 2 | Entrevistas com Vivianne Jundi, Thalita Rebouças e Tontom Périssé

Foto: Rogerio Resende.

Curta Caicó 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Os vencedores deste ano no palco

Foram anunciados neste domingo, 08/10, no Centro Cultural Adjuto Dias, os vencedores da sexta edição do Curta Caicó, realizado no interior do Rio Grande do Norte e que vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional.

Encruzilhada Bar, de Johann Jean, exibido na Mostra Potiguar, foi um dos destaques deste ano e recebeu quatro prêmios, entre eles, o de melhor filme pelo Júri Oficial e pela crítica; com isso, o curta é automaticamente selecionado para o LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival. Já a Mostra Nordeste consagrou o paraibano Cercas, de Ismael Moura, também com quatro troféus.

O júri deste ano foi formado por: Camila de Moraes, Anna Andrade e Veruza Guedes na Mostra Seridó; Neusa Barbosa, Begê Muniz e Bertrand Lira na Mostra Potiguar; Marcela Freire, Dênia Cruz e Clarissa Kuschnir na Mostra Nordeste; e Enio Cavalcante, Mariana Jaspe e Thardelly Lima na Mostra Nacional.

Antes da cerimônia de premiação, o festival realizou uma mostra especial com o resultado dos filmes produzidos durante o 2º Laboratório de Roteiro, que teve como temática Mestres e Mestras da Cultura Popular. A mostra emocionou ao apresentar histórias de diversas pessoas da região, reconhecidas pela sua contribuição à cultura popular. Ao lado dos diretores dos filmes, os mestres e mestras receberam uma comenda especial do festival.

O evento contou ainda com a participação da Secretária Extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte, Mary Land Brito, e de Paulo Araújo, representante da Neoenergia Cosern e do Instituto Neoenergia. Na edição deste ano, o Curta Caicó contou com recursos do Edital Transformando Energia em Cultura que proporcionou a realização de oficinas em sete escolas públicas do Seridó, a produção dos nove filmes do Laboratório de Roteiro, além de um circuito de mostras audiovisuais por dez municípios da região do Seridó potiguar.

Segundo o diretor do festival, Raildon Lucena, a sensação é de dever cumprido: “Foi a maior edição de nossa história. Em seis anos de festival comemoramos números incríveis desde o recorde de inscrições (1.087 curtas) e das oficinas em escolas públicas que beneficiaram mais de 100 alunos. Sem contar a mostra dos mestres e mestras que emocionou todo o público presente e a maratona de exibições que fizemos por dez municípios seridoenses”.

Produtor executivo do festival, Diego Vale destacou a pujança da economia criativa do Seridó em diversas modalidades, ressaltando que em apenas seis anos já é visível perceber como o audiovisual está cada vez mais presente no Seridó. Segundo Diego, “o Seridó possui uma diversidade de cenários, narrativas e atrativos culturais potenciais para tornar a região um polo de produção audiovisual”.

Conheça os vencedores do 6º Curta Caicó:

MOSTRA ACAUÃ | NACIONAL

Melhor Filme: Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO)
Melhor Direção: Rodrigo R. Meireles, por Morro do Cemitério
Melhor Roteiro: Big Bang, escrito por Carlos Segundo
Melhor Fotografia: Morro do Cemitério, por Rodrigo R. Meireles
Melhor Som: Contragolpe, por Álvaro Ribeiro
Melhor Montagem: Paulo Galo: Mil Faces de um Homem Leal, por Victor Ciappina
Melhor Interpretação: Agrael de Jesus, Marcela Bonfim e João Victor Alves de Oliveira, por Ela Mora Logo Ali
Menção Honrosa: Wallace Fagner Dias, por Morro do Cemitério

MOSTRA POTIGUAR

Melhor Filme: Encruzilhada Bar, de Johann Jean
Melhor Direção: Livia Motta, por Colchão d’água
Melhor Roteiro: Encruzilhada Bar, escrito por Márcio Benjamin
Melhor Fotografia: Renascente, por André Rosa
Melhor Som: Terra Arrasada, por Daniel Oliveira Mosca
Melhor Montagem: Renascente, por André Rosa
Melhor Interpretação: Alex Ivanovich, por Encruzilhada Bar
Menção Honrosa: Curta os Congos, de Raquel Cardoso

MOSTRA SERIDÓ

Melhor Filme: Sertão Bruto, de Lourival Andrade
Melhor Direção: Felipe Santelli, por A Menina que Nunca Viu o Mar
Melhor Roteiro: Oiticica: Sonhos Debaixo D’água, escrito por Saulo Medeiros
Melhor Fotografia: Lá no Interior, por Carito Cavalcanti
Melhor Som: Sertão Bruto, por Pedro Andrade (som direto) e Jefferson Dutra (edição de som/mixagem)
Melhor Montagem: Lá no Interior, por Fernando Suassuna
Melhor Interpretação: Alexandre Muniz, por Sertão Bruto
Menção Honrosa: Maysa Matarazzo, de Acácio Medeiros, e Existirmos: a que será que se destina?, de Wellington Costa

MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: Cercas, de Ismael Moura (PB)
Melhor Direção: Rafael Anaroli, por Quebra Panela
Melhor Roteiro: Cabocolino, escrito por João Marcelo, Marlom Meirelles e Alexandre Soares
Melhor Fotografia: Cercas, por Breno César
Melhor Som: Cercas, por Guga Rocha (desenho de som e mixagem) e Gustavo Guedes (som direto)
Melhor Montagem: Jussara, por Bruna Carvalho
Melhor Interpretação: Bruna Castro, por Cercas
Menção Honrosa: Ytwã, de Kian Shaikhzadeh (BA)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ACCiRN: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte

Mostra Acauã Nacional: Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Mostra Potiguar: Encruzilhada Bar, de Johann Jean
Mostra Seridó: A Menina que Nunca Viu o Mar, de Felipe Santelli
Mostra Nordeste: Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Mostra Ambiental: Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e C. Fraga (DF/PA)   
Mostra Rio Branco: Amei Te Ver, de Ricardo Garcia (SP)
Mostra Pax: Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (SP)
Mostra São Francisco: Midríase, de Eduardo Monteiro (PR)
Mostra Alvorada: Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (PB)
Mostra Videoclipe: Contemporaneidade, de Jackson Abacatu (MG)
Mostra Videoclipe | Menção Honrosa: Lamento de Força Travesti, de Renna Costa (PE)

PRÊMIO MISTIKA
*R$ 5.000,00 em serviços de pós-produção
Mostra Potiguar: Encruzilhada Bar, de Johan Jean
Mostra Seridó: Sertão Bruto, de Lourival Andrade

Foto: Vitor Búrigo.

1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino acontecerá em quatro capitais

por: Cinevitor
Fernando Teixeira e Enio Cavalcante no longa potiguar O Alecrim e o Sonho

A primeira edição do Festival Cinépolis do Cinema Nordestino, que acontecerá entre os dias 12 e 18 de outubro, terá sua edição inaugural realizada e distribuída simultaneamente por quatro capitais da região: João Pessoa, Fortaleza, Natal e São Luís.

O evento conta com produção e curadoria da Bolandeira Arte & Films, a mesma produtora que chancela o Fest Aruanda, o mais antigo festival da capital paraibana; a Cinépolis é a maior operadora de cinemas da América Latina. Esta iniciativa é inédita no contexto do parque exibidor brasileiro e reflete a visão compartilhada pela produtora, que mantém uma parceria com a rede desde 2015.

O diretor da Cinépolis Brasil, Luiz Gonzaga de Luca, que é também um renomado estudioso e pesquisador do cinema e do seu suporte digital, acredita que a realização deste primeiro festival é uma forma inequívoca de valorizar o cinema produzido no Nordeste: “Nos muitos anos em que se realiza o Fest Aruanda em João Pessoa, formou-se um expressivo público fiel ao evento, tendo a cada ano a introdução de uma geração mais jovem ansiosa em ver aos filmes”.

E completou: “Chamou-nos a atenção que, mesmo existindo muitos festivais em capitais dos estados do Nordeste, falta um reconhecimento que existe uma cinematografia regional de um cinema com características tão distintas e, ao mesmo tempo, confluentes. Muitos cinemas do Brasil realizam festivais que engrandecem a cinematografia de outros países. Porém, não existe um festival não competitivo que mostre a riqueza dos filmes produzidos fora do eixo Rio-São Paulo. Começaremos por apresentá-los em quatro capitais do Nordeste, mas temos a ambição que seja possível em curto prazo estender a exibição para todos os estados do país”.

Marcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton

O 1º Festival Cinépolis será uma oportunidade de reconhecer e legitimar o trabalho de cineastas veteranos e saudosos dos quatro estados. A curadoria, assinada por Lúcio Vilar, fundador e diretor do Fest Aruanda, será um recorte do que há de mais significativo nos últimos anos da produção audiovisual dos quatros estados nordestinos contemplados nesta primeira edição.

“Além disso, vamos destacar em cada estado, dois profissionais veteranos e em atuação, assim como dois que serão homenageados postumamente, por suas respectivas contribuições históricas”, acrescenta o curador que reitera o sentido de valorização do cinema com sotaque nordestino e o ineditismo do evento. Os homenageados serão: Eliézer Rolim (Paraíba), Carlos Augusto Ribeiro Jr. (Rio Grande do Norte), Rosemberg Cariry (Ceará) e Murilo Santos (Maranhão).

Confira a programação e a seleção do 1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino:

FORTALEZA | Cinépolis Shopping RioMar

12/10: Os Pobres Diabos, de Rosemberg Cariry
13/10: Greta, de Armando Praça
14/10: Pacarrete, de Allan Deberton
15/10: Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira
16/10: A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry
17/10: Currais, de David Aguiar e Sabina Colares
18/10: Pequenos Guerreiros, de Bárbara Cariry

JOÃO PESSOA | Cinépolis Manaíra Shopping

12/10: Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim
13/10: Desvio, de Arthur Lins
14/10: Bia, de Taciano Valério
15/10: Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida, de Kalyne Almeida
16/10: O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira
17/10: Miami Cuba, de Caroline Oliveira
18/10: Jackson: Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira

NATAL | Cinépolis Natal Shopping

12/10: Boi de Prata, de Carlos Augusto Ribeiro Jr.
13/10: Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim
14/10: O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira
15/10: Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida, de Kalyne Almeida
16/10: Desvio, de Arthur Lins
17/10: Fendas, de Carlos Segundo
18/10: O Alecrim e o Sonho, de Valério Fonseca

SÃO LUÍS | Cinépolis São Luís Shopping

12/10: Terras de Quilombo, de Murilo Santos
13/10: Lamparina da Aurora, de Frederico Machado
14/10: Manuel Bernardino: O Lenin da Matta, de Rose Panet
15/10: Ventos que Sopram Maranhão, de Neto Borges
16/10: Celso Antônio, Brasileiro, de Beto Matuck
17/10: No Fundo da Terra, de Milena Carvalho
18/10: Jackson: Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira

Fotos: Divulgação/Luiz Alves.

17ª CineBH e 14º Brasil CineMundi: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Os vencedores de 2023 no palco

Foram anunciados neste domingo, 01/10, no Cine Theatro Brasil Vallourec, os vencedores da 17ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e do 14º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting.

A cerimônia de encerramento revelou os projetos premiados do maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro; e de longas-metragens da Mostra Território escolhidos por dois júris, sendo a primeira vez de uma mostra competitiva no evento.

O longa-metragem Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne, coprodução entre Paraguai, Argentina e Qatar, foi escolhido como melhor filme da Mostra Território tanto pelo Júri Oficial quanto pelo Júri da Crítica. No primeiro caso, o grupo composto por Sara Silveira, Mariana Queen Nwabasili, Roberto Cotta, André Novais Oliveira e Carla Italiano justificou a escolha apontando o fato de que “a rememoração é uma forma de ressignificar o passado e garantir a existência de futuros possíveis” e exaltou “os elementos articulados com maestria pela diretora desse longa, que soube dosar com precisão o gesto que se aproxima para melhor escutar e o que respeita as violências sofridas na pele das personagens ao saber lhes dar a distância necessária”.

Pelo prêmio do Júri Oficial, Guapo’y ganhou o Troféu Horizonte da CineBH 2023 e um prêmio de R$ 10 mil oferecido em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Cultura e BH Film Comission. O júri escolheu ainda a Melhor Presença, prêmio entregue para a atriz Gisela Yupa por sua performance em Diógenes, filme peruano de Leonardo Barbuy, por identificar no trabalho dela “possibilidades e potências renovadoras para a firmação de indígenas atrizes e atores em diferentes propostas cinematográficas contemporâneas que dialogam com perspectivas decoloniais”. Outro prêmio foi o Destaque do Júri para “a força coletiva do povo de Tumaco como uma espécie de personagem complexo e indomável” no filme colombiano Puentes en el Mar, de Patricia Ayala Ruiz.

Pelo Júri da Crítica, formado por Luiz Zanin Oricchio, Pedro Henrique Ferreira e Mariana Mól, a escolha de Guapo’y foi “pela delicadeza como o filme expõe fatos tão atrozes e seu gesto que descortina, aos poucos, as memórias apagadas e as duras experiências de uma das mais longas ditaduras da América Latina”.

Enquanto isso, na 14ª edição do Brasil CineMundi, o projeto na categoria Em Desenvolvimento vencedor do prêmio entregue pelo Júri Oficial, formado pelos produtores Jamie Weiss (Espanha), Julia Alves (Brasil) e Leonardo Ordoñez (Espanha), foi o mineiro Paisagem de Inverno, com direção de Marco Antonio Pereira e produção dele mesmo junto com Marcelo Lin e Rodrigo Meireles, da Abdução Filmes. O projeto levou o Troféu Horizonte e ganhou prêmios de parceiros, como: DOT (R$ 15.000 em serviços de finalização), Mistika (R$ 15.000 em serviços de pós-produção), Parati Films (800 euros em tradução de roteiros para longa-metragem português para francês) e Naymovie (R$ 15.000 em serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria).

O júri justificou a escolha por “abordar uma realidade local que comunica globalmente olhando para um Brasil que não é visto, por imaginar futuro e existência a uma comunidade em meio às ameaças da exploração de recursos naturais e pela capacidade do diretor de colocar em prática seu método, aflorando a força do seu olhar”.

O projeto alagoano Infantaria, de Laís Santos Araújo e produção de Pedro Krull, da Aguda Cinema, ganhou o Prêmio MAAF (vaga para produtor no Málaga Festival Fund & Co-production Event, na Espanha, em 2024), justificado por apresentar “paisagens pouco vistas no cinema brasileiro, criando um filme que mistura o arco narrativo de seus protagonistas a elementos de realismo mágico baseado no cotidiano do nordeste do país”.

O Prêmio World Cinema Fund (Alemanha) foi para A Mala da Noite, de Janaina Wagner e produção de Mariana Mól e Luana Melgaço, da Anavilhana, por “prever um trabalho de design de público muito multifacetado e com infinitas possibilidades”. O mesmo projeto levou também o Prêmio RIDM – Doc Lab Montreal (logística para participar do RIDM – Festival Internacional de Documentário de Montreal) por sua “proposta de criação coletiva e catártica, na qual são reveladas as contradições entre uma paisagem idílica e a violência que a cerca”.

Já o Prêmio Torino Film Lab e Projeto Paradiso (vaga para produtor no TFL Meeting Event, na Itália, em 2023; do Paradiso, € 2,000 para apoio à participação no evento) foi para o projeto Orquestra, dirigido por Urânia Munzanzu com produção de Flávia Santana, da Acarajé Filmes, justificado por “notáveis habilidades criativas, motivação inabalável e energia única e ilimitada” das realizadoras; que levam ainda apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores. Também o Prêmio Nuevas Miradas (Cuba), com apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores, foi para Orquestra, por sua proposta de “quebrar estereótipos com emoção, reflexões e uma narrativa poderosa que desafia as normas estabelecidas”.

Sal da Noite, de Vinicius Fernandes e Leonardo Hecht, com produção de Hecht, do Distrito Federal, venceu o Prêmio Encuentros BioBioCine (Chile) e apoio financeiro do Instituto Guimarães Rosa/Ministério das Relações Exteriores, por “recuperar a identidade de uma cidade, mudar o rumo e voltar aonde nasceu”. Enquanto isso, Turma 101, com direção de Wagner Novais e produção de Sabrina Garcia, Leo Ribeiro e Roberto Berliner, levou o Prêmio DocSP (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento nas rodadas de negócios na próxima edição do DocSP); e Cartoleiras, de Juliana Antunes com produção de Laura Godoy, ficou com o DocMontevideo (consultoria).

O Conecta (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento no Conecta – International Documentary Industry Meeting, no Chile) foi para Boy, direção de Michel Carvalho e produção de Fernando Sapelli. O Prêmio CTAv/Edna Fuji para um projeto de documentário seguiu para Depois da Aula, de Pedro Nishi com produção de João Pedro Bim e Lucas Silva Campos, enquanto na categoria Foco Minas o escolhido foi Zoografias, de Pedro Carvalho e produção de Luna Gomides.

Na categoria WIP – Work in Progress, O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel e produção de Luana Melgaço, levou o prêmio O2 Pós para seção Montagem. No mesmo segmento, o prêmio Mistika (R$ 15.000 em pós-produção) ficou com Negror em Paisagens, de Joyce Prado e Sidney Santiago Kuanza, com produção de Joyce Prado. O Prêmio Islote Post (Chile), seção Mercado, escolheu Espelho Cigano, de João Borges e produção de Carolina Gontijo, enquanto o O2 Pós Mercado foi para Kasa Branca, de Luciano Vidigal e produção de Bárbara Defanti, Roberto Berliner, Sabrina Garcia e Cavi Borges.

Conheça os vencedores de 2023 da CineBH e do Brasil CineMundi:

MOSTRA TERRITÓRIO

MELHOR FILME
Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Qatar)

MELHOR PRESENÇA
Gisela Yupa, por Diógenes

DESTAQUE DO JÚRI
Puentes en el Mar, de Patricia Ayala Ruiz (Colômbia)

JÚRI DA CRÍTICA | PRÊMIO ABRACCINE
Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Catar)

BRASIL CineMundi

PROJETO EM DESENVOLVIMENTO | TROFÉU HORIZONTE
Paisagem de Inverno, de Marco Antonio Pereira (MG)

PRÊMIO MAAF
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)

PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | ALEMANHA
A Mala da Noite, de Janaina Wagner (MG)

PRÊMIO RIDM | DOC LAB MONTREAL
A Mala da Noite, de Janaina Wagner (MG)

PRÊMIO TORINO FILM LAB | PROJETO PARADISO | MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Orquestra, de Urânia Munzanzu (BA)

PRÊMIO NUEVAS MIRADAS | CUBA | MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Orquestra, de Urânia Munzanzu (BA)

PRÊMIO Encuentros BioBio Cine | CHILE
Sal da Noite, de Vinicius Fernandes e Leonardo Hecht (DF)

PRÊMIO DocSP
Turma 101, de Wagner Novais (RJ)

PRÊMIO DocMontevideo
Cartoleiras, de Juliana Antunes (MG)

PRÊMIO CONECTA | CHILE
Boy, de Michel Carvalho (SP)

PRÊMIO CTAv EDNA FUJI
Depois da Aula, de Pedro Nishi (SP)

PRÊMIO FOCO MINAS
Zoografias, de Pedro Carvalho

WIP | WORK IN PROGRESS
Prêmio O2 Pós | Montagem: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG)
Prêmio Mistika | Pós-produção: Negror em Paisagens, de Joyce Prado e Sidney Santiago Kuanza (SP)
Prêmio Islote Post | Chile (seção Mercado): Espelho Cigano, de João Borges (MG)
Prêmio O2 Pós Mercado: Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

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Foto: Leo Lara/Universo Produção.

V Curta na Serra: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Sharlene Esse: melhor atriz por Amor by Night

Foram anunciados neste domingo, 01/10, os vencedores da quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, que aconteceu em Serra Negra, Bezerros, agreste pernambucano. O evento celebrou dias memoráveis de cultura e cinema, reunindo entusiastas da sétima arte em meio à uma paisagem deslumbrante.

A quinta edição do festival foi marcada por uma programação diversificada que incluiu exibições de filmes, homenagens, apresentações musicais, oficinas e conversas. Durante os três dias de festival, o público teve a oportunidade de vivenciar uma experiência multicultural que uniu natureza, cinema, música, artesanato, gastronomia e empreendedorismo. A programação incluiu ainda Rodas de Diálogo sobre temas como Memória dos Cinemas de Rua e Acessibilidade no Audiovisual, proporcionando trocas de conhecimento e reflexões importantes

O evento começou com uma homenagem a José Ferraz Álvares, antigo proprietário do Cine Alvorada, que marcou a vida de gerações de bezerrenses. A noite de abertura contou com a exibição da mostra Panorama Pernambuco, além de videoclipes de todo o Brasil. A atriz Sharlene Esse fez uma emocionante performance musical em homenagem à icônica cantora Gal Costa. O público também aproveitou a discotecagem do DJ Gleydson Virgulino, que embalou a noite com brasilidades e hits da MPB.

No dia seguinte, a talentosa atriz pernambucana Hermila Guedes foi homenageada em reconhecimento à sua grandiosa contribuição ao cinema brasileiro. Hermila, que é uma das mais premiadas atrizes do cinema nacional, encantou o público e se emocionou ao receber o troféu do festival, que foi acompanhado por um quadro produzido pela artista plástica bezerrense Das Neves. Além das homenagens, o festival exibiu o curta-metragem Quinha, de Caroline Oliveira, estrelado por Hermila.

O júri deste ano foi formado por: Antonio Carrilho, Karla Fagundes e Priscila Urpia nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Kate Saraiva, Leo Tabosa e Vanessa Vieira nas mostras Panorama Nacional e Sessão Especial. O festival é realizado pela Eixo Audiovisual com produção executiva de Marlom Meirelles e curadoria de Vitor Búrigo, do CINEVITOR.

Vale lembrar que os filmes da mostra Sessão Especial seguem disponíveis no site do festival até o dia 20 de outubro, assim como os filmes da Mostra VerOuvindo, que contam com recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, audiodescrição e legendagem descritiva, permitindo que todos possam desfrutar da experiência cinematográfica.

Conheça os vencedores do 5° Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL

Melhor Filme: Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Melhor Direção: Carlos Segundo, por Big Bang
Melhor Roteiro: Era Uma Noite de São João, escrito por Bruna Velden
Melhor Atriz: Jessica Ellen, por Último Domingo
Melhor Ator: Giovanni Venturini, por Big Bang
Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo
Melhor Direção de Arte: Último Domingo, por Joana Claude
Melhor Montagem: Fantasma Neon, por Lobo Mauro
Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Ayssa Yamaguti Norek, Carol Maia, José Miguel Brasil e Leonardo Martinelli

PANORAMA PERNAMBUCO

Melhor Filme: Serra da Inveja, de Bruna Leite, Henrique Lapa e Joanna Pappou
Melhor Direção: Tiago Pinheiro, por Quem me Quer?
Melhor Roteiro: Filhos Ausentes, escrito por Virgínia Guimarães e Jansen Barros
Melhor Atriz: Carol Arcoverde, por Estampido
Melhor Ator: Alex Pessoa, por Estampido
Melhor Fotografia: Serra da Inveja, por Henrique Lapa e Rafael Amorim
Melhor Direção de Arte: Ouro Azul, por Renata Claus
Melhor Montagem: Filhos Ausentes, por Virgínia Guimarães e Jansen Barros
Melhor Trilha Sonora: Ouro Azul, por Vai Capibaribe: Poeta Bosco do São João
Menção Honrosa: Seu Adauto, de Edvaldo Santos

VIDEOCLIPES

Melhor Videoclipe: Estrelas, de Cellia Nascimento feat. Zé Celso; direção: Daniel Torres (SP)
Melhor Direção: Renata Fortes, por Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas
Melhor Roteiro: Estrelas, escrito por Daniel Torres
Melhor Montagem: Tão Longe, de Nay Cassiano, por Brunno Duarte
Melhor Trilha Sonora: Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas
Melhor Fotografia: Retinta e Vinheta Ororubá, de Riáh e Lula Carneiro, por Lula Carneiro
Melhor Direção de Arte: Acorda Pedrinho, de Jovem Dionisio, por Gabriella Olivo

SESSÃO ESPECIAL

Melhor Filme: Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Melhor Direção: Olavo Junior, por Os Finais de Domingos
Melhor Roteiro: Vai Ficar Tudo Bem, escrito por Wescley Di Luna
Melhor Atriz: Sharlene Esse, por Amor by Night
Melhor Ator: Rodger Rogério, por Os Finais de Domingos
Melhor Fotografia: Cinema para os Mortos, por Maurício Pokémon
Melhor Direção de Arte: Amor by Night, por Henrique Arruda
Melhor Montagem: Cartas para Glauber, por Felipe Bachur
Melhor Trilha Sonora: Criaturas Celestiais, por Barbarize

Foto: Suzan Regis.

Festival de San Sebastián 2023: conheça os vencedores; coproduções brasileiras são premiadas

por: Cinevitor
María Alché e Benjamín Naishtat do filme Puan: coprodução brasileira premiada

Foram anunciados neste sábado, 30/09, os vencedores da 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O drama O Corno, dirigido pela cineasta espanhola Jaione Camborda, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme; é o quarto ano consecutivo que um filme dirigido por uma mulher ganha o prêmio máximo da Seleção Oficial.

Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pela cineasta francesa Claire Denis e contou também com: Fan Bingbing, atriz chinesa; Cristina Gallego, produtora e realizadora colombiana; Brigitte Lacombe, fotógrafa francesa; Robert Lantos, produtor húngaro; Vicky Luengo, atriz espanhola; e Christian Petzold, cineasta alemão.

Nesta 71ª edição, a comédia dramática Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat, levou os prêmios de melhor roteiro e melhor interpretação para Marcelo Subiotto. Coproduzido pela Argentina e pela brasileira Bubbles Project, de Regra 34, o longa, que será exibido no Festival do Rio e distribuído pela Vitrine Filmes, conta a história de Marcelo, que compete com outro professor de filosofia por uma cadeira na universidade. Em um ambiente político instável, precisará provar para si, para sua família e colegas que está à altura para suceder seu falecido mentor.

E mais: na mostra Zabaltegi-Tabakalera, El auge del humano 3, do cineasta argentino Eduardo Williams, foi eleito o melhor filme. O longa é coproduzido por diversos países, entre eles, o Brasil através da Estúdio Giz; com produção executiva de Julia Alves, da Oublaum Filmes.

Além disso, o Brasil também se destacou em premiações paralelas: no XII Foro de Coproducción Europa-América Latina, Los días libres, de Lucila Mariani, uma coprodução entre Argentina e Brasil, levou o Prêmio ArteKino International; já no XIX Foro de Coproducción de Documentales Lau Haizetara, Pulso, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, produzido pela Revoada Produções, recebeu o Prêmio IBAIA-Bilibin Circular.

Neste ano, o ator espanhol Javier Bardem, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante por Onde os Fracos Não Têm Vez, e que estampou o pôster do festival, foi homenageado com o Prêmio Donostia, assim como Hayao Miyazaki, cineasta japonês, e Víctor Erice, diretor espanhol.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2023:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME
O Corno, de Jaione Camborda (Espanha/Portugal/Bélgica)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Tzu-Hui Peng e Ping-Wen Wang, por Chun xing (A Journey in Spring)

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Marcelo Subiotto, por Puan, e Tatsuya Fuji, por Great Absence 

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Hovik Keuchkerian, por Un amor

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Kalak, de Isabella Eklöf (Dinamarca/Suécia/Noruega/Finlândia/Groenlândia/Holanda)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO
Puan, escrito por María Alché e Benjamín Naishtat

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA
Kalak, por Nadim Carlsen

PRÊMIO NEW DIRECTORS
Melhor Filme: Bahadur the Brave, de Diwa Shah (Índia)

PRÊMIO HORIZONTES
Melhor Filme: El castillo, de Martín Benchimol (Argentina/França/Espanha)

PRÊMIO ZABALTEGI-TABAKALERA
Melhor Filme: El auge del humano 3, de Eduardo Williams (Argentina/Portugal/Holanda/Taiwan/Brasil/Hong Kong/Sri Lanka/Peru)
Menção Especial: El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina/Noruega/França/Itália)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CIUDAD DE DONOSTIA
La sociedad de la nieve, de J.A. Bayona (Espanha)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CIUDAD DE DONOSTIA
Io Capitano, de Matteo Garrone (Itália)

PRÊMIO FIPRESCI
Fingernails, de Christos Nikou (EUA)

SIGNIS AWARD
Melhor Filme: All Dirt Roads Taste of Salt, de Raven Jackson (EUA)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados em outras categorias paralelas.

Foto: Ulises Gutierrez.