Depois de ser premiado na 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o kikito de melhor desenho de som para Beto Ferraz, Pasárgada, filme que marca a estreia de Dira Paes como diretora, que também é a roteirista, produtora e protagonista da narrativa, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 26/09.
Pasárgada surgiu de uma experiência pessoal de Dira Paes: durante a pandemia de Covid-19, a artista se isolou entre as montanhas do Arraial do Sana, em Macaé, no Rio de Janeiro, onde o longa foi rodado. Rica em biodiversidade, a região abrange parte da Mata Atlântica e é uma das áreas mais procuradas por pesquisadores de aves no mundo, o que serviu de inspiração para a criação da narrativa.
Na trama, Dira vive Irene, uma ornitóloga de 50 anos, que está fazendo uma pesquisa na floresta tropical para realizar um trabalho de mapeamento de pássaros. Guiada por Manuel, um mateiro interpretado por Humberto Carrão, Irene se vê em face das suas escolhas e do resgate da sua essência.
Nascida no Pará, em meio à Floresta Amazônica, a conexão de Dira com a natureza e seu compromisso com o ativismo ambiental foram elementos importantes para a construção da narrativa. Os dados de que, no Brasil, 80% dos animais contrabandeados são pássaros e que o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para armas e drogas, acionaram ainda mais as inquietações da cineasta para tratar desse universo em Pasárgada. Uma de suas principais atividades durante o desenvolvimento do roteiro foi a observação de pássaros, fator determinante para a escolha da profissão da protagonista Irene: “Inspirada pelos versos do grande poeta modernista Manuel Bandeira, comecei a refletir sobre o poema Vou-me embora pra Pasárgada e sobre o desejo que todos temos de alcançar o nosso paraíso particular, lugar onde a felicidade parece possível, ainda que de maneira onírica”, explicou Dira.
A sinopse diz: Irene é uma ornitóloga, solitária em seus 50 anos que, durante seu projeto de pesquisa no meio da floresta, redescobre sua tropicalidade após conhecer Manuel, um jovem guia que fala a língua dos pássaros e traz à tona seus dilemas como mulher, mãe e profissional.
O elenco conta também com Cássia Kis, Peter Ketnath e Ilson Gonçalves. A produção foi assinada pela Muiraquitã Filmes, Imã Filmes e Baderna Filmes, com coprodução da Globo Filmes, e distribuição da Bretz Filmes. A direção de fotografia é de Pablo Baião e a montagem de André Sampaio; Pedro von Tiesenhausen assina a direção de arte e Luciana Buarque o figurino.
Para falar mais sobre Pasárgada, conversamos com a diretora e protagonista Dira Paes e com o ator Humberto Carrão. No bate-papo, falaram sobre a preparação para o longa, filmagens na pandemia, entrosamento do elenco e equipe, pesquisas, pássaros e expectativa para o lançamento.
A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta segunda-feira, 23/09, o filme selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2025.
Escolhido por unanimidade pela Comissão de Seleção, em reunião virtual, o longa Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, vai disputar uma indicação na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do Oscar, premiação anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.
Presidida por Bárbara Paz, a Comissão de Seleção deste ano foi composta por 25 membros: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).
Recentemente premiado no Festival de Veneza como melhor roteiro, Ainda Estou Aquidisputou a vaga com outros 11 longas inscritos e habilitados e, na semana passada, passou para o segundo turno com outros cinco títulos: Cidade; Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.
Em comunicado oficial, Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, disse: “Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”.
Ainda Estou Aqui é estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello com participação especial de Fernanda Montenegro. O filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles, 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil. O filme é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.
A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
O longa, que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.
A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.
A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros será realizada pela Sony Pictures.
Nas redes sociais, o diretor Walter Salles comentou, em nome da equipe do filme, a escolha: “Para toda a família de Ainda Estou Aqui é uma honra representar o Brasil no Oscar, e nos festivais de cinema como Veneza e San Sebastián. Esperamos ansiosamente pelas estreias na Mostra de São Paulo e depois em uma sessão especial do Festival do Rio, porque esse filme existe, antes de mais nada, para se relacionar com o público brasileiro. Nada disso seria possível sem o livro fundamental de Marcelo Rubens Paiva e o apoio da família Paiva, que nos inspiraram constantemente nessa jornada. Aproveito para celebrar o fato de o cinema brasileiro estar sendo abraçado e premiado desde o início do ano nos principais festivais internacionais como Sundance, Berlim, Cannes, Veneza, Locarno. Vários filmes premiados são de cineastas estreantes, e não poderia haver melhor notícia para o cinema brasileiro. No documentário também temos um ano com filmes excepcionais. Esse conjunto de filmes prova que nossa cinematografia se reergue depois de anos difíceis. Torço para que o ano que vem seja ainda melhor para o cinema brasileiro”.
Na última edição do Oscar, o Brasilesteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
A Academia Brasileira de Cinema é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.
O novo longa do cineasta chileno Pablo Larraín, Maria Callas, que disputou o Leão de Ouro recentemente no Festival de Veneza, será o filme de abertura da 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
Maria Callas faz um relato fictício dos últimos dias de vida de uma das mais celebradas cantoras de ópera da história. Angelina Jolie interpreta a soprano greco-americana Maria Callas neste longa que mostra sua última semana na Paris dos anos 1970 e perpassa memórias, retratando seus amigos, seus amores e sua voz. O longa é o terceiro de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021). O cineasta chileno também dirigiu No, que abriu a 36ª Mostra, em 2012.
A cerimônia de abertura acontecerá na quarta-feira, 16/10, às 20h, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman. O evento vai contar com a presença de profissionais do setor audiovisual, autoridades e patrocinadores.
Vinicius Pagin, diretor-geral da Diamond Films Brasil, distribuidora do filme no país, comenta: “Apresentar um filme de abertura na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo reforça o compromisso da Diamond Films em trazer histórias relevantes e universais para o público brasileiro. Maria Callas celebra uma das vozes mais icônicas de todos os tempos, com Angelina Jolie no papel principal e direção de Pablo Larraín. É uma honra abrir a Mostra com essa produção. Seguimos comprometidos em oferecer ao público brasileiro grandes e premiados filmes do cinema independente”. Vale destacar que além de ser exibida na abertura, a cinebiografia também será apresentada durante o evento, que acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro.
Além de Maria Callas, a Mostra de São Paulo também já revelou outros títulos confirmados em sua programação, como: Anora, de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano; o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, premiado em Veneza como melhor roteiro; a animação brasileira Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois Di Leo, na primeira edição da Mostrinha; All We Imagine as Light, de Payal Kapadia, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes; By the Stream, de Hong Sang-soo, vencedor do prêmio de melhor performance para Kim Min-hee no Festival de Locarno; The Shrouds, de David Cronenberg, que disputou a Palma de Ouro este ano.
E mais: C’est pas moi, média-metragem autobiográfico de Leos Carax, exibido no Festival de San Sebastián e em Cannes; Dying, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor filme no German Film Awards; Miséricorde, de Alain Guiraudie, exibido nos festivais de Cannes e Munique; Simón de la Montaña, de Federico Luis, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica em Cannes; a animação Memoir of a Snail, de Adam Elliot, premiado como melhor longa-metragem do Festival de Annecy; Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Veneza; The Sparrow in the Chimney, de Ramon Zürcher, que disputou o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Phantosmia, dirigido por Lav Diaz.
A seleção continua com: Eight Postcards from Utopia, de Radu Jude e Christian Ferencz-Flatz, exibido em Locarno; Saturday Night, de Jason Reitman; Sol de Inverno (My Sunshine), de Hiroshi Okuyama, exibido na mostra Un Certain Regard em Cannes e premiado no Festival de Taipei, que será o primeiro filme distribuído pela Michiko Filmes, distribuidora comandada por Michel Simões e Chico Fireman; The Devil’s Bath, de Veronika Franz e Severin Fiala, que venceu o Urso de Prata de Contribuição Artística para a fotografia de Martin Gschlacht no Festival de Berlim; e Tú Me Abrasas, de Matías Piñeiro, exibido na mostra Encounters da Berlinale.
Além disso, também foi divulgado o pôster da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Neste ano, a arte é assinada pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que também ganhará uma retrospectiva no festival.
A sexta edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte acontecerá entre os dias 24 e 27 de setembro, no Teatro Amazonas, em Manaus, e também em outros espaços culturais. A programação deste ano conta com a exibição dos filmes e atividades paralelas, como oficinas, mesas-redondas, debates e consultorias.
Para esta edição, 13 curtas-metragens concorrem aos prêmios da Mostra Amazônia, dedicada exclusivamente para obras dos estados da Amazônia Legal. Filmes de outras regiões fora da Amazônia estarão na Mostra Outros Nortes, que terá 14 obras. Já a Mostra Olhar Panorâmico, que nesta edição traz 8 títulos, é exclusiva para filmes amazônicos que não estão na mostra principal. Para o público infantojuvenil, foram selecionados sete filmes na Mostra Olhinho.
O Olhar do Norte 2024 ainda terá filmes convidados, que terão exibições especiais na abertura e no encerramento da programação. As atividades desta edição acontecerão no Teatro Amazonas, Cine Casarão, Teatro da Instalação e Palácio da Justiça. Além das exibições presenciais, os filmes também estarão disponíveis na plataforma Muvieplay um dia após a sua exibição no teatro; e no dia 28 de setembro, às 17h, no Cine Casarão, será realizada uma sessão extra com a exibição dos filmes premiados do festival.
O júri deste ano será formado por grandes personalidades do cenário audiovisual, como: Adriana De Faria, Bernardo Ale Abinader, Christiane Garcia, Fabiano Barros e Thiago Briglia na Mostra Amazônia; Gabriel Oliveira, Rebeca Almeida e Renildo Rodrigues na Mostra Outros Nortes; e Lorena Montenegro e Danilo Areosa na Mostra Olhar Panorâmico. Além disso, o festival traz uma novidade: o Júri Jovem, formado por alunos do curso de Produção Audiovisual da UEA, e por membros do Cinevideo Tarumã, da UFAM. São eles: Regina Ridnare, Anne France, Syd Carmo, Juan Pablo e Luis Eduardo de Souza Fernandes.
Conheça os filmes selecionados para o 6º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:
MOSTRA AMAZÔNIA
Asa Delta, de Ângela Coradini e Felippy Damian (MT) Casa de Luiza, de Rodrigo Antonio (PA) Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (AC) João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e Coletivo LAB+SLZ (MA) Na Dança que Cansa Voavas, de Gabriel Bravo de Lima (AM) O Hóspede, de Vinícius Colares (PA) Quebrante, de Janaina Wagner (PA) Rezadeira, de Heric Ferreira, Diego Maia da Costa e Lucas da Conceição (PA) Sapraquifa, de Max Michel (AM) Surpresa!, de Jorge Filho (MA) Tu Oro, de Rodrigo Aquiles (AP) Um Mal Necessário, de Lucas Martins (AM) Viagens para o Interior: Vila do Cocal, de Elaina Ferreira (PA)
MOSTRA OLHAR PANORÂMICO
Como(ver) a Cidade, de Pérola e Rafael Pinto (RR) Cores Queimam, de Felippy Damian (MT) Duplo Retrato, de Bruma de Sá (AM) Festa de Pajés, de Iberê Périssé (AM) Mariô: Eu Tô Aqui, de Brena Maria e Cadu Marques (MA) Morfo, de Larissa Moon (AM) Paranoia ou Mistificação, de Begê Muniz (AM) Retomada, de Larissa Moon (AM)
MOSTRA OUTROS NORTES
A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE) À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG) Big Bang Henda, de Fernanda Polacow (SP) Cassandra, de Paula Granato (DF) Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ) Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Maputo, de Lucas Abrahão (SP) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Roubar um Plano, de André Novais Oliveira e Lincoln Péricles (SP)
MOSTRA OLHINHO
Contos Mirabolantes, o Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petrônio Medeiros (PA) De Onde Nasce o Sol, de Gabriele Stein (ES) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (DF) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Memórias da Infância, de Alunas e Alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (ES) Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG)
FILMES CONVIDADOS
Ri, Bola, de Diego Bauer (AM) Roberto Kahane e a Câmera do Dr. Salim, de Jean Robert Cesar (AM)
FILME DE ABERTURA O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira (MG)
FILME DE ENCERRAMENTO Oeste Outra Vez, de Érico Rassi (GO)
Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid, Edward Hamilton-Clark, Gore Abrams, Oscar Lesage, Christian Erickson, Robin Greer, Tom Morton, Hugo Diego Garcia, Daniel Knight, Jonathon Carley, Jiselle Henderkott, Akil Wingate, Billy Bentley, Vincent Colombe, Lennard Ridsdale, Jordan Ford Silver, Oscar Salem, Viviane Bossina, Matthew Luret, Jana Bittnerová, Olivier Raynal, Tiffany Hofstetter, Nicolas Royer, Nathan Rippy, Manon Arizmendi, Virginie Ourdouiller, Brett Gillen, Philip Schurer, Jacques-Yves Dorges, Denise Powers, Maria McClurg, Laura Puech, Louise Greggory, Alexandra Papoulias Barton, Ashley Lambert, Ranjani Brow, Chase Fein, Michael Corbett, Steve Apostolina, Yann Bean, Aleksandra Fontaine Kedzierska, Daria Panchenko, Joseph Balderrama, Gregory Defleur, Matthew Géczy.
Ano: 2024
Sinopse: Elisabeth Sparkle é uma atriz em decadência que, em busca de juventude eterna, se submete ao uso de uma substância aparentemente milagrosa que promete criar uma nova e melhorada versão de si mesma. É a partir de então que surge Sue, trazendo consigo consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca, à medida que as personagens embarcam em uma espiral de insanidade e destruição.
As exibições acontecerão em três polos: Cine Teatro Cultura, com sessões nos turnos da manhã, tarde e noite com filmes em competição; Parque Janelas para o Rio, com exibições ao ar livre (no antigo Parque do Bambu) dos filmes da Mostra Rotas de Migração; e nas plataformas digitais, incluindo o site do Cine Jardim e a plataforma Cardume. Os filmes estarão disponíveis com recursos de acessibilidade comunicacional.
A proposta curatorial do festival é exibir títulos que estimulem a reflexão e a experiência do público com o compromisso com a inclusão sociocultural. Os filmes selecionados valorizam a memória e a diversidade cultural brasileira, contemplando temas relevantes das sociedades contemporâneas e explorando novas linguagens cinematográficas.
Neste ano, o filme de abertura será o longa-metragem em animação O Sonho de Clarice, de Fernando Gutierrez e Guto Bicalho. A trama conta a história de uma menina extremamente criativa que passa pelo processo de superação da perda de sua mãe. Fala de amizade, companheirismo e sobre as tantas belezas que nos cercam cotidianamente que muitas vezes nem percebemos. O Sonho de Clarice é o primeiro longa de animação doDistrito Federal e será exibido fora de competição em uma sessão especial.
O festival também realizará uma série de atividades paralelas gratuitas, sempre comprometido com o debate e a formação de público em relação à produção audiovisual contemporânea. Neste ano, a programação contará com as oficinas: Documentando Realidades, com o cineasta Marlom Meirelles; Crítica de Cinema, com o jornalista e crítico de cinema Diego Benevides; e Prática de Interpretação, com o renomado ator Tuca Andrada.
Além da Mostra Competitiva de curtas-metragens latino-americanos e da Mostra Competitiva de longas-metragens brasileiros, que serão avaliadas por um júri especial formado por profissionais da sétima arte, o Cine Jardim exibirá também as mostras paralelas: Revoada, Voo Livre e Rotas de Migração, com abordagens variadas para o público jovem; e Passarinho, formada por filmes para a infância e reúne, em sua maioria, animações.
A seleção foi montada a partir de 887 filmes inscritos, entre ficções, documentários e animações de todas as regiões do Brasil, além de produções estrangeiras. Para Leo Tabosa, cineasta e produtor do festival: “O Cine Jardim é uma importante janela para exibição e formação de público no Agreste de Pernambuco, cumprindo sua missão de levar o cinema a lugares onde ainda não há cinema. Reconhecemos o cinema como uma eficaz ferramenta de transformação social, e é por isso que nossa essência está em promover o cinema em sintonia com a educação. A cada edição, o número de filmes apresentados cresce, o que reforça o respeito e a admiração que o festival conquistou entre cineastas, produtores e público”.
O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes das mostras competitivas de curtas latinos e longas brasileiros. Além do Júri Oficial e Popular, a premiação contará também com o Júri Jovem, formado por participantes da oficina de crítica de cinema; este júri será responsável por escolher o melhor curta-metragem da mostra competitiva latino-americana. O festival também conta com prêmios de parceiros em serviços, entre eles, Prêmio Edina Fujii e Prêmio Mistika.
O Cine Jardim, realizado no agreste pernambucano na cidade de Belo Jardim, teve início em 2015. Atualmente, faz parte do calendário de eventos da cidade e da programação das escolas públicas. O festival atende, também, algumas das cidades da microrregião do Vale do Ipojuca, como: Alagoinha, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Capoeiras, Pesqueira, Riacho das Almas, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano e Tacaimbó. É um festival de formação que tem como público-alvo alunos das escolas públicas de Belo Jardim.
Belo Jardim, localizada no Agreste Central de Pernambuco, tem população aproximada de 76.687 habitantes (Censo 2020), sendo a urbana com 59.934 habitantes e a rural com 16.753 habitantes. Vale destacar que mesmo sendo a terra do cineasta Cleto Mergulhão, Belo Jardim não possui salas de cinema ou qualquer outra possibilidade democrática de exibição dos filmes.
Conheça os filmes selecionados para o VIII Cine Jardim:
MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE) Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE) Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ) Solange, de Nathália Tereza e Tomás Osten (PR)
MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS LATINO-AMERICANOS
A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE) Capturar o Fantasma, de Davi Mello (SP) Circuito, de Leão Neto e Alan Sousa (CE) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Dependências, de Luisa Arraes (RJ) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Fenda, de Lis Paim (CE) Fossilização, de João Folharini (RJ) Galega, de Anna Lu Machado e Noan Arouche (PE) Jupiter, de Carlos Segundo (RN) Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Sem Fantasia, de Pedro Murad e Daniel Herz (SP) Trinidad, de Jos Azuela (México)
MOSTRA PASSARINHO
A Concha me Contou, de Instituto Marlin Azul (ES) A Romantic Snack, de Rafael Lima (GO) Alguma Coisa com Plutônio, de Raoni Assis (PE) Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) Apenas uma Sacola de Plástico, de Luan Oliveira (CE) Bolinha de Gude, de Ricardo Rodrigues (SP) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Entre Estrelas, de Kelrylly Sabriny (GO) Experiência, de Maria Petrassi (SC) Flores da Macambira, de Instituto Marlin Azul (RN/ES) Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (DF) MA/GO, de Lucas Montes Silva (GO) Memórias de Infância, de Instituto Marlin Azul (MG/ES) O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP) O Bombeiro, de Mozart Albuquerque (PE) O Chapéu do Zezéu, de Instituto Marlin Azul (RN/ES) O Gato da Minha Irmã, de Instituto Marlin Azul (ES) Penca no Parque, de Bruno De Souza (MG) Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG) Só Rezando…, de Instituto Marlin Azul (RN/ES) Super-herói do Clipe no Meio da Praça, de Felipe Aufiero (PR) Super-heróis, de Rafael de Andrade (DF) Três Marias, de Ricardo Rodrigues (SP)
MOSTRA REVOADA
As Melhores, de Renata Mizrahi (RJ) Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Menina Semente, de Túlio Beat (PE) O Cemitério do Parque da Luz, de Marko Martinz (SC) O Mistério da Cohab 23, de Rogério Sagui (BA) Trinca-Ferro, de Maria Fabíola (ES) Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)
MOSTRA VOO LIVRE
A Casa Amarela, de Adriel Nizer (PR) A Lenda dos Cavaleiros da Água, de Helen Quintans (SP) Bicicleta Envenenada, de Luciene Crepalde (MG) Holerite, de Ademir de Sena Moreira (MG) Jardim da Imagem, de Guilherme Amado (RS) Vão das Almas, de Edileuza Souza e Santiago Dellape (DF)
MOSTRA ROTAS DE MIGRAÇÃO
152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira (MG) 2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira (SP) Aracati, de Veruza Guedes (PB) Baile da Curva, de Bruno Autran (SP) Carol, de Bruna Tavares (PE) Casulo, de Aline Flores (SP) Eu Disse Sem Usar Palavras, de Braulio Rezende Barbosa (RJ) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Habitar, de Antonio Fargoni (SP) Margem, de Domingos Antônio e Flávio Ermirio (SP) O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG) Papelada, de Arthur Henrique Oliveira (GO) Paradiso de Aníbal, de Diego Baraldi (MT) Quem me Quer?, de Tiago Pinheiro (PE) Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE)
A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta segunda-feira, 16/09, a lista com os seis longas-metragens brasileiros pré-selecionados que seguem na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2025.
Ao todo, foram 12 longas-metragensinscritos e habilitados e a eleição foi realizada em dois turnos. No dia 23 de setembro, próxima segunda-feira, será escolhido, entre os seis pré-selecionados, o filme que representará o Brasil na disputa por uma vaga na 97ª edição da premiação realizada pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.
Neste ano, a Comissão de Seleção, presidida por Bárbara Paz, é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios da Academia e outros quatro membros indicados pela diretoria, todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados.
Os integrantes da Comissão de Seleção do Oscar 2025 são: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).
Conheça os seis filmes pré-selecionados:
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles Cidade; Campo, de Juliana Rojas Levante, de Lillah Halla Motel Destino, de Karim Aïnouz Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges Sem Coração, de Nara Normande e Tião
A Mostra Sumé de Cinema, que acontece no Cariri paraibano, realizou sua segunda edição em setembro de 2002. No ano passado, o evento foi adiado e não aconteceu. Porém, em 2024, duas novas edições foram realizadas ao mesmo tempo entre os dias 10 e 15 de setembro.
Os vencedores da terceira e da quarta edição da Mostra Sumé de Cinema foram anunciados neste domingo, 15/09, em cerimônia apresentada pela atriz Danny Barbosa e por Ana Célia Gomes, coordenadora e idealizadora do evento, na Praça José Américo, em Sumé.
Com exibições de filmes e videoclipes, além de diversas atividades paralelas, a Mostra Sumé de Cinema homenageou o cineasta paraibano André da Costa Pinto. Formado em Comunicação Social pela UEPB e Mestre em Cinema pela UFF, construiu uma trajetória brilhante como educador audiovisual, diretor, roteirista e produtor.
O júri deste ano foi formado por: Ariadne Mazzetti, Priscilla Vilela e Alexandre Soares na mostra Paraíba; Thiago Morais e Eduardo Moreira na mostra Brasil; e Ana Dinniz e Adriana Caldas na mostra Ritmos.
Dirigido por Bruna Velden, a animação Era uma Noite de São João foi consagrada como melhor filme da mostra Paraíba. Com isso, recebeu também o Prêmio Referência em serviços de identidade visual no valor de R$ 4.000,00 para a próxima obra da cineasta. Enquanto isso, o vencedor do Prêmio Especial do Júri, Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo, foi contemplado com o Prêmio Mistika Post no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção.
Conheça os vencedores da Mostra Sumé de Cinema 2024:
MOSTRA BRASIL
Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG) Melhor Filme | Júri Popular: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Melhor Direção: Carlos Segundo, por Big Bang Melhor Roteiro: Big Bang, escrito por Carlos Segundo Melhor Ator: Giovanni Venturini, por Big Bang Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Fotografia: Bloco dos Corações Valentes, por Kike Kreuger Melhor Direção de Arte: Big Bang, por Nara Sbreebow Melhor Montagem: Big Bang, por Carlos Segundo e Jérôme Bréau Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Ayssa Yamaguti Norek, Carol Maia, José Miguel Brasil e Leonardo Martinelli Melhor Desenho de Som: Fantasma Neon, por Caio Alvasc
MOSTRA PARAÍBA
Melhor Filme: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo) Melhor Filme | Júri Popular: Bom de Golpe, de Bruno Dantas (Pirpirituba) Prêmio Especial do Júri: Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo (Cachoeira dos Índios) Melhor Direção: Valtyennya Pires, por Céu Melhor Roteiro: Aqueles que Estamos Esquecendo, escrito por R.B. Lima Melhor Atriz: Soia Lira, por O Brilho Cega Melhor Ator: Chico Oliveira, por O Brilho Cega Melhor Fotografia: Céu, por Kennel Rogis e Gabriel Heitor Alves Melhor Direção de Arte: O Brilho Cega, por Carlos Mosca Prêmio Especial Ely Marques de Montagem: Marcelo Coutinho, por Ladário Melhor Desenho de Som: Aratu, por Ramon Paulino e Angenor Maia Melhor Trilha Sonora: O Brilho Cega, por Anderson do Pife
MOSTRA RITMOS
Melhor Videoclipe: A Dança do Caos, de Sargaço Nightclub; direção: Vito Quintans (PE) Menção Honrosa: Receita de Vó, de Renan Inquérito e Liah Vitória; direção: Carlos Hardt (PR)
A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte celebra sua maioridade entre os dias 24 e 29 de setembro e tem como eixo central a produção cinematográfica da América Latina. O evento de cinema da capital mineira promove um diálogo enriquecedor com realizadores locais e fortalece as coproduções internacionais.
Em paralelo à Mostra, ocorre também o 15º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, o evento de mercado do cinema brasileiro e o principal encontro de coprodução internacional do Brasil. Durante seis dias intensos, a 18ª Mostra CineBH promoverá atividades gratuitas para todas as idades e públicos, com foco na formação, reflexão, exibição e difusão do cinema brasileiro, promovendo intercâmbios com outros países, em conexão com as artes e com a própria cidade
Nesta 18ª edição, serão exibidos 110 filmes (59 longas, 2 médias e 49 curtas), de 15 países e 13 estados brasileiros em 75 sessões, todas com entrada franca, distribuídos em 10 mostras temáticas: Continente, Território, Homenagem, Diálogos Históricos, A Cidade em Movimento, Vertentes, Praça, Curtas-metragens, CineMundi, Mostrinha, Cine-Escola e IC Play.
As projeções se espalham por dez espaços de Belo Horizonte: Cine Theatro Brasil (Grande Teatro e Teatro de Câmara), Fundação Clóvis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno e Jardim do Parque), salas de cinema do Centro Cultural Minas Tênis Clube, Una Cine Belas Artes, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Cine Cardume Rodoviária, Praça da Liberdade e Casa da Mostra.
A CineBH é uma importante plataforma para a exibição e discussão do cinema, com foco na produção latino-americana, e promove intercâmbio cultural e artístico entre filmes e realizadores do continente numa seleção diversificada de trabalhos que abordam questões sociais, políticas e culturais nas narrativas cinematográficas da América Latina.
Do Panamá: o longa Bila Burba, dirigido por Duiren Wagua
O tema deste ano na CineBH é Estados do Cinema Latino-Americano e irá percorrer vários dos 20 filmes programados para as seções latino-americanas, divididas nas mostras: Território, de caráter competitivo, para realizadores em início de carreira de longa-metragem; e Continente, não competitiva. A maior parte dos títulos é inédita no país e se diferencia por aproximações e abordagens do continente fora dos padrões estabelecidos principalmente em eventos europeus.
Na MOSTRA CONTINENTE, os filmes são:
Altamar, de Ernesto Jara Vargas (Costa Rica) Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite (Brasil) Idade da Pedra, de Renan Rovida (Brasil) La Mujer Salvaje, de Alán González (Cuba) Maestra, de Bruna Piantino (Brasil) Maldita Eva, de Pablo Spatola (Argentina) Nada, de Adriano Guimarães (Brasil) Pepe, de Nelson Carlos de los Santos Arias (República Dominicana/Namíbia/ Colômbia) Pibas Superpoderosas, de Leonora Kievsky (Argentina) Praia Formosa, de Julia De Simone (Brasil/Portugal) Ramona, de Victoria Linares Villegas (República Dominicana) Rio Vermelho, de Guillermo Quintero (Colômbia)
Já os da MOSTRA TERRITÓRIO são:
Ausente, de Ana Carolina Soares (Brasil) Bila Burba, de Duiren Wagua (Panamá) Carropasajero, de Juan Pablo Polanco Carranza e Cesar Alejandro Jaimes Léo (Colômbia) Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina) Mala Reputación, de Marta Garcia e Sol Infante Zamudio (Uruguai/Argentina) Posesión Suprema, de Lucas Silva (Colômbia) Sariri, de Laura Donoso (Chile) Suraras, de Barbara Marcel (Brasil/Alemanha)
Estreante na programação da CineBH, a proposta da Mostra Vertentes é exibir um cinema brasileiro cujo caminho já foi iniciado por seus realizadores e, por isso, provocam expectativa e curiosidade; seja pela presença de sucesso em outros festivais, por suas trajetórias ao redor mundo, pelos nomes envolvidos ou então a conjugação de tudo isso. O fundamental da Vertentes é apresentar ao público trajetórias em andamento, com suas errâncias que, por fatores diversos, trouxeram-nas até os nossos olhares em Belo Horizonte. Como um riacho que se divide em diversos fluxos de itinerários e destinos, as vertentes simbolizam direções particulares, carregando histórias, conflitos, transformações e redescobertas multifacetadas.
Os títulos da primeira edição da MOSTRA VERTENTES, inéditos em Belo Horizonte, são:
Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba (SP) O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira (MG) Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (GO) Pasárgada, de Dira Paes (SP/RJ)
A 18ª CineBH prestará uma homenagem especial à cineasta paulista Anna Muylaert, uma das vozes mais marcantes do cinema brasileiro contemporâneo. A celebração ocorrerá na noite de 24 de setembro, no prestigiado Cine Theatro Brasil, onde a diretora estará presente para a exibição em pré-estreia de seu novo filme, O Clube das Mulheres de Negócios, recentemente exibido e premiado no Festival de Gramado. O trabalho de Muylaert é conhecido por suas personagens complexas e contraditórias, que muitas vezes refletem as tensões sociais brasileiras, desde as dinâmicas de poder entre homens e mulheres até as relações entre empregadores e empregados.
Durante a mostra, terão sessões presenciais, em vários espaços da cidade, os seguintes filmes de Muylaert: Que Horas Ela Volta? (2015), Durval Discos (2002), Alvorada (2022) e Mãe Só Há Uma (2016). Estes e todos os outros títulos dirigidos por Anna Muylaert, incluindo curtas e longas-metragens, poderão ser vistos na plataforma on-line da CineBH, gratuitamente, durante o período do festival, como: A Origem dos Bebês segundo Kiki Cavalcanti (1996), Chamada a Cobrar (2012), E Além de Tudo Me Deixou Mudo o Violão (2012), É Proibido Fumar (2019), O Nosso Pai (2021) e Um Café com Meu Avô Durval (2021).
Grace Passô, Camila Márdila e Dandara Pagu no curta O Nosso Pai, de Anna Muylaert
A Mostra Praça desta edição da CineBH está dedicada à música, seja por documentários que perfilam grupos e sonoridades à ficção cujo ponto de partida é uma loja de discos de vinil e no qual o ritmo narrativo é cadenciado pela musicalidade. Num ambiente a céu aberto, rodeado de árvores, transeuntes, vento e tudo que forma a paisagem urbana, assistir a esses filmes será algo próximo a participar de grandes concertos, aqui intermediados pela linguagem do cinema a conduzir atenções e sensibilidades. Além de curtas da Mostrinha, os filmes serão exibidos na Praça da Liberdade, espaço de grande importância cultural e cartão postal da cidade. A seleção da MOSTRA PRAÇA conta com:
Durval Discos, de Anna Muylaert (cópia restaurada) Luiz Melodia: No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan Nada Será como Antes: A Música do Clube da Esquina, de Ana Rieper Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca, de Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo
Na celebração dos 15 anos do Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, há uma seleção de alguns dos títulos de maior repercussão cujos projetos passaram pelo maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro, além de aguardadas pré-estreias. O recorte terá filmes em exibição em formato on-line, na plataforma do evento, e também presencialmente, na capital mineira.
Os títulos a serem exibidos em formato presencial na MOSTRA CINEMUNDI são:
A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (2023) (PE/SP/RS) Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro (2013) (PE) Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (2019) (Brasil/França) Benzinho, de Gustavo Pizzi (2018) (RJ) Elon Não Acredita na Morte, de Ricardo Alves Jr. (2016) MG) Levante, de Lillah Halla (2023) (RJ/SP) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (2023) BA) Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (2018) (RS)
Os títulos a serem exibidos em formato on-line são:
A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/Alemanha/França) (2020) Antes o Tempo Não Acabava, de Sergio Andrade e Fábio Baldo (AM) (2016) Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano (SP) (2017) Los Silencios, de Beatriz Seigner (Brasil/Colômbia/França) (2019) Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ) (2023)
A proposta desta edição da Mostra Diálogos Históricos, sempre voltada a um olhar ao passado reconfigurado no presente, é prestar tributo aos 95 anos do cineasta chileno Alejandro Jodorowsky exibindo seus filmes de começo de carreira, todos produzidos no México: Fando e Lis (1967), El Topo (1970) e A Montanha Sagrada (1973). A ideia é retornar ao princípio da trajetória cinematográfica de Jodorowsky tendo por base sua forte relação com a América Latina. Estes três títulos foram os únicos dele feitos integralmente no continente.
Multiartista nascido no Chile em 1929, Jodorowsky trabalhou com circo, mímica, histórias em quadrinhos, teatro e tarô. Seu primeiro filme, inserido no meio de todas essas atividades, foi o curta-metragem A Gravata (1957), realizado na França, mas só dez anos depois ele de fato fez do cinema uma atividade mais constante. O primeiro longa-metragem foi Fando e Lis, já no México, para onde se mudou em 1960 depois de se desiludir com os rumos políticos e sociais do Chile e de uma breve estada em Paris. Todas as sessões serão acompanhadas de um bate-papo com o professor e pesquisador Estevão Garcia, um dos principais estudiosos no Brasil da obra de Alejandro Jodorowsky.
A mostra A Cidade em Movimento exibirá produções independentes de Belo Horizonte e região metropolitana em diálogo direto com a vivência nas cidades. Este ano, o tema é Imagens de uma cidade criativa, com filmes de distintos formatos e gêneros, de qualquer ano de produção, para o diálogo acerca de assuntos e questões da cidade do ponto de vista social, político, ambiental e cultural. O objetivo é expor as curvas, arcos e bordas e encontrar, nesse movimento, uma cidade que reconhece e reluz sua potência criativa, ao passo que historiciza e reivindica sempre novos amanhãs.
Ângelo Antônio e Rodger Rogério em Oeste Outra Vez, de Erico Rassi
Foram selecionados 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, que serão exibidos em seis sessões acompanhadas de recortes temáticos e rodas de conversas com militantes e pesquisadores. Os temas, com respectivos participantes, são: Presença: maternidade solo e políticas de cuidado, com Dera; Corpo-território: lugar de memória e resistência, com Robert Frank; Existências trans e não-bináries: amor, deboche e futurismo, com Túlio Colombo; Arte e desejo: corpos em criação, com Henrique Limadre; e Entre(laços) e gerações, com Cristina Tolentino. Conheça os títulos selecionados para a MOSTRA A CIDADE EM MOVIMENTO:
152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira (MG) Cadeira Vazia, de Angela Maria Silveira, Ephigênia Lopes, Rosângela Lererê, Beth Couto, Maria Sônia Rodrigues, Nathan Souza, Adilson Luiz, Gabriela Coelho, Lucas Rodrigues, Mônica Maria e Nato Matrix (MG) Conto Anônimo, de Sara Pinheiro e Pablo Lamar (MG) Cuidado Invisível, de Clara Antunes e Carol Gontijo (MG) Dança dos Meninos, de Gabriel Brescia (MG) Edom, de Claudio Marcio e Breno Santos (MG) Entre Vênus e Marte, de Cris Ventura (MG) Europa: Me Avise Quando Chegar, de Victor Vieira (MG) Hemisfério Esquerdo em Fissuras, de Caroline Cavalcanti, Julia Teles e Walter Gam (MG) Igual a um Nativo, de Aparecida Lacerda Silva, Alan Najara, Iarla Marques Cruz, Jhon Branco Franco Neives, Felipe Peres Nunes, Ronan Teixeira, Liliane Andrade Rodrigues da Silva, Cristiane Duarte Santos, Labibe Araujo, Gabrielle Souza, Fabiana Santos, Graziella Luciano e Mercedes Brito (MG) Jardim Tropical, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG) Manhãs de Domingo, de Isabel Lisboa (MG) Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG) No Início do Mundo, de Gabriel Marcos (MG) O Caderno de Avenca, de Aisha Brunno (MG) O Vô Tá On, de Clério Dornell (MG) Página Três, de João Pedro Diniz (MG) Pulsão de Vida, de Ana Cândida (MG) Um Ano, de Pri Garcia (MG) Um Dia de Todos os Dias, de Fábio Narciso (MG)
Em 17 curtas-metragens, divididos por quatro sessões, o espectador da CineBH vai se deparar com filmes de tentativas poéticas que tensionam e modulam, cada qual a seu modo, um jeito de ser e estar no mundo, de olhar para o território e o país a partir de um princípio que foge do real propriamente dito para envergar-se em direção a suas tessituras, especulações e fendas. O curta-metragem, ainda que pessoal, ainda que autorreferencial, pode ser um reino de ficções: de si e do outro. Olhar para estes filmes é tentar dar vazão a obras de diferentes estados a partir de abordagens com a linguagem que conversam com momentos políticos atuais sem abrir mão de tentar inventar, com mais ou menos grana, um modo formal que queira, antes de tudo, encenar, reavivar uma práxis do cinema que existe enquanto tal a partir de uma desvinculação com a verdade.
Conheça os títulos da mostra CURTAS | MOSTRA CONTEMPORÂNEA:
À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG) A Última Valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago (RJ) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Galega, de Anna Lu Machado e Noan Arouche (PE) Habitar, de Antonio Fargoni (SP) Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano (PE) Junho de 2002, de Tainá Lima (MG) mar-pedra-rio, de Mariah Benaglia (PB) Pororoca, de Fernanda Roque e Francisco Franco (MG) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ri, Bola, de Diego Bauer (AM) Roberto Baggio, de Henrique Cartaxo (SP) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) Sangria, de Rudyeri Ribeiro (PA) Segunda-feira, então, de Júlio Pereira (PE) Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Para toda família, a CineBH promove a Mostrinha de Cinema, com sessões no Minas Tênis Clube, no Cine Santa Tereza e na Praça da Liberdade. As sessões serão acompanhadas pelos personagens da Turma do Pipoca e intervenções circenses. Os filmes este ano são as animações Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca e Brichos 3: Megavírus e uma série de curtas-metragens para todas as idades. Já as Sessões Cine-Escola são promovidas para estudantes e educadores em dez sessões de filmes, com exibição de produções brasileiras entre longa e curtas, programados por faixas etárias.
Diversos títulos que integram a 18ª CineBH integrarão a programação on-line do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma da Mostra. A seleção inclui títulos da Mostra CineMundi, da Mostra A Cidade em Movimento e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na capital mineira.
Além disso, um recorte especial com sete curtas exibidos no evento farão parte da programação na plataforma IC Play; os filmes serão exibidos gratuitamente de 25 de setembro a 9 de outubro no site (clique aqui).
Foram anunciados neste domingo, 15/09, os vencedores da 49ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Conhecido como um termômetro para o Oscar, o evento, um dos mais importantes do mundo, entrega o prêmio de melhor filme para o longa mais votado pelo público. Neste ano, o drama The Life of Chuck, de Mike Flanagan, se consagrou como o grande campeão.
O filme, protagonizado por Tom Hiddleston e Jacob Tremblay, é baseado no livro homônimo de Stephen King. A trama destaca uma história de afirmação e narra três capítulos da vida de um homem comum chamado Charles Krantz. O elenco conta também com Chiwetel Ejiofor, Karen Gillan, Mia Sara, Carl Lumbly, Benjamin Pajak, Mark Hamill, Matthew Lillard, Kate Siegel, entre outros.
Neste ano, nomes importantes foram homenageados no 49º Festival de Toronto: Amy Adams recebeu o TIFF Tribute Performer Award; Angelina Jolie foi honrada com o TIFF Tribute Award in Impact Media; Cate Blanchett recebeu o TIFF Share Her Journey Groundbreaker Award; Clément Ducol & Camille foram homenageados com o TIFF Variety Artisan Award; David Cronenberg foi honrado com o TIFF Norman Jewison Career Achievement; Durga Chew-Bose recebeu o TIFF Emerging Talent Award e Jharrel Jerome o TIFF Tribute Performer Award; Mike Leigh foi homenageado com o TIFF Ebert Director Award; e Zhao Tao foi honrada com o TIFF Special Tribute Award.
Entre os filmes desta edição, o cinema brasileiro marcou presença com alguns títulos, entre eles: Os Enforcados, de Fernando Coimbra; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recentemente premiado em Veneza; e o curta-metragem Amarela, de André Hayato Saito, que também foi exibido em Cannes.
Em comunicado oficial, Cameron Bailey, CEO do TIFF, disse: “Ao concluirmos o festival deste ano e apresentarmos esses dez prêmios hoje, gostaria de estender minha sincera gratidão aos nossos dedicados jurados, nossos programadores do TIFF e todos os cineastas que compartilharam seus trabalhos conosco. Mais importante: quero agradecer ao nosso público, que é realmente o melhor do mundo. Sua paixão e entusiasmo dão vida a este festival todos os anos, e não poderíamos fazê-lo sem eles. Para os vencedores deste ano: mal posso esperar para ver os futuros prêmios e elogios que aguardam seus filmes incríveis”.
Confira a lista completa com os filmes premiados no Festival de Toronto 2024:
MELHOR FILME | People’s Choice Awards The Life of Chuck, de Mike Flanagan (EUA) 2º lugar: Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França) 3º lugar: Anora, de Sean Baker (EUA)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | People’s Choice Documentary Award The Tragically Hip: No Dress Rehearsal, de Mike Downie (Canadá) 2º lugar: Will & Harper, de Josh Greenbaum (EUA) 3º lugar: Your Tomorrow, de Ali Weinstein (Canadá)
PRÊMIO MOSTRA MIDNIGHT MADNESS | People’s Choice Awards A Substância, de Coralie Fargeat (Reino Unido) 2º lugar: Dead Talents Society (鬼才之道), de John Hsu (Taiwan) 3º lugar: Friendship, de Andrew DeYoung (EUA)
PRÊMIO MOSTRA PLATFORM Júri: Atom Egoyan, Hur Jin-ho e Jane Schoenbrun Melhor Filme: Polvo serán (They Will Be Dust), de Carlos Marques-Marcet (Espanha/Suíça/Itália) Menção Especial: Sylvia Chang, por Daughter’s Daughter (女兒的女兒)
FILMES CANADENSES Júri: Estrella Araiza, Chelsea McMullan e Randall Okita Melhor Filme Canadense: Shepherds, de Sophie Deraspe Prêmio Discovery: Universal Language, de Matthew Rankin Menção Honrosa | Prêmio Discovery: You Are Not Alone, de Marie-Hélène Viens e Philippe Lupien
CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO Júri: Luis De Filippis, Micah Kernan e Shane Smith Melhor Filme Internacional: Deck 5B, de Malin Ingrid Johansson (Suécia) Menção Honrosa | Filme Internacional: Quota, de Job Roggeveen, Joris Oprins e Marieke Blaauw (Holanda) Melhor Filme Canadense: Are You Scared To Be Yourself Because You Think That You Might Fail?, de Bec Pecaut
PRÊMIO FIPRESCI Júri: Li Cheuk-to, Pierre-Simon Gutman, Azadeh Jafari, Saffron Maeve e Wilfred Okiche Mother Mother, de K’naan Warsame (Somália)
PRÊMIO NETPAC Júri: Hannah Fisher, Dr. Vilsoni Hereniko e Kerri Sakamoto The Last of The Sea Women, de Sue Kim (EUA)
*Clique aqui e confira a lista com as justificativas dos júris
O longa documentário brasileiro Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos, e o curta-metragem baiano Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá, foram os premiados com o Troféu Panvision nas principais categorias deste ano. Nesta edição, o festival, realizado na capital catarinense, exibiu 66 filmes, de 14 países com 88 atividades, entre elas, o 8º Encontro de Coprodução do Mercosul ECM+LAB e o Projeto Rally Panvision.
Com o cinema lotado e muitas participações, a cerimônia foi apresentada por Alissa Azambuja, diretora artística, e por Marilha Naccari, diretora de programação do festival. Antes da premiação, foram exibidos cinco curtas-metragens produzidos durante a 6ª edição do Projeto Rally Panvision, que reuniu 30 jovens, entre 18 e 30 anos, de sete países da América Latina, selecionados para vivenciar essa imersão no cinema de 100 horas: criar um curta-metragem durante o festival. Desafio que teve como tema o Legado Imagético da Vida. As produções realizadas foram: Meu Nome é Maria (Equipe 1), Sonhos do Mar (Equipe 2), Viento Sur (Equipe 3), Despedida (Equipe 4) e Parte de um Todo (Equipe 5).
Arturo Campos Begazo no curta baiano Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá
Neste ano, o Prêmio Canal Brasil de Curtas voltou em formato itinerante no 28º FAM. O melhor curta-metragem brasileiro escolhido por um júri formado por jornalistas e críticos de cinema ganha, além do troféu, um prêmio de R$ 15 mil em dinheiro. O júri contou com: Edsoul Amaral, Enoe Lopes Pontes, Luiz Zanin, Maria do Rosário Caetano e Vitor Búrigo, do CINEVITOR.
“Começar e terminar com sala cheia é um imenso orgulho, é o resultado do trabalho árduo de uma equipe de 85 pessoas. Gostaria de agradecer aos fornecedores que garantem o que vemos aqui e na tela… e como sempre dizia meu pai, Antonio Celso do Santos, agradecer ao público que faz o festival e está sempre presente, sem vocês não existe filme na tela”, disse Tiago Santos, diretor executivo da Panvision. Além disso, a data do FAM 2025 já foi anunciada: de 4 a 10 de setembro.
Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2024:
MOSTRA LONGAS
Melhor Filme | Júri Popular: Aldo Baldin: Uma Vida pela Música, de Yves Goulart (Brasil, SC/RS/SP/MG/RJ/Alemanha/Argentina/Inglaterra/Israel/EUA) Melhor Filme | Júri Oficial: Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (Brasil) Menção Honrosa: Mirta Busnelli, por La Estrella que Perdí
MOSTRA CURTAS
Melhor Filme | Júri Popular: Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (Brasil, PE) Melhor Filme | Júri Oficial: Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Brasil, BA) Prêmio Especial do Júri: Luthier, de Carlos González Pénagos (Colômbia)
MOSTRA CURTAS CATARINENSE
Melhor Filme | Júri Popular: A Última Primavera, de Michelly Hadassa (Garopaba) Melhor Filme | Júri Oficial: O que Fica, de Fabiane Bardemaker e Daniel Edu Mayer (Chapecó/Cunha Porã) Melhor Filme | Prêmio Imprensa Catarinense: No Mundo da Lua, de Cleiton Schlindwein (Timbó)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Melhor Filme | Júri Popular: O Último é Mulher do Padre, de Yasser Socarrás (Brasil, SC) Melhor Filme | Júri Oficial: Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil, RJ) Prêmio Especial do Júri: Raffi, de Ricardo Villavicencio (Chile)
Júri Popular: Nem, de Juan Manuel Benavides (Colômbia) Júri Oficial: Muña Muña, de Paula Morel Kristof (Argentina) Prêmio Player Districto Pacífico: Muña Muña, de Paula Morel Kristof (Argentina)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Brasil, BA)
MOSTRA ON-LINE Júri Popular: Javyju: Bom Dia, de Cunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (Brasil, SP)
PRÊMIO RECAM
Júri Oficial: Voz de Trompeta, de Pilar Smoje Gueico e David Monarte Serna (Chile) Menção Honrosa: Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Brasil, BA), La Hija de la Azafata, de Sofía Brihet (Argentina), Luthier, de Carlos González Pénagos (Colômbia) e Casa na Árvore, de Guilherme Lepca (Brasil, PR)
PRÊMIO RALLY PANVISION Parte de um Todo Equipe 5: Marcelo Jané, Alexis, María Camila Guevara, Louise Moreira, Duda Aragão e Yuapenu Juká
*Clique aqui e confira a lista completa de jurados do FAM 2024
*O CINEVITOR esteve no FAM 2024 e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Depois de passar pelo SXSW Film Festival e pela Mostra de São Paulo, Meu Casulo de Drywall, dirigido por Caroline Fioratti, de Meus 15 Anos, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12/09, pela Gullane+.
Estrelado por Maria Luisa Mendonça, Bella Piero e Mariana Oliveira, o filme reflete sobre as angústias e anseios da adolescência a partir da história da jovem Virgínia. Uma produção da Aurora Filmes, em coprodução com a Haikai Filmes, o longa acompanha 24 horas na vida de moradores de um condomínio de alto padrão. A trama começa em uma grande festa na cobertura para comemorar os 17 anos de Virgínia, mas conforme a noite avança, a celebração se transforma em uma verdadeira panela de pressão, cheia de tensões e perigos. A tragédia é iminente, e todos terminarão implicados nessa trama: mãe, pai, amigos, namorados e vizinhos.
Lançado durante o Setembro Amarelo, o filme apresenta um olhar sensível e real para a juventude, sobretudo sua complexa relação com a solidão, o luto e a saúde mental. Este retrato honesto era central para Fioratti desde o princípio do projeto. Afinal, sua intenção sempre foi gerar identificação e empatia com o público.
Estrelado também por Michel Joelsas, Daniel Botelho, Débora Duboc, Flavia Garrafa, Marat Descartes, Lena Roque e com participação especial de Caco Ciocler, a distribuição é da Gullane+. A direção de fotografia é de Helcio Alemão Nagamine com montagem de Leopoldo Joe Nakata; Monica Palazzo assina a direção de arte e o figurino é de César Martins.
A sinopse diz: Virgínia comemora os seus 17 anos com uma festa em sua cobertura. Apesar de tudo aparentemente perfeito, ela não consegue ignorar a ferida que cresce com o correr das horas. O dia seguinte nasce como uma tragédia que abala o condomínio. Virgínia está morta. Patrícia, sua mãe, vive o luto quase a ponto de enlouquecer. Luana se questiona se é culpada pelo destino da melhor amiga. Nicollas tenta ignorar a morte da namorada refugiando-se em sexo casual com funcionários. E Gabriel carrega o peso de um segredo e de uma arma.
Vale destacar que, no começo de 2020, o CINEVITOR visitou o set de Meu Casulo de Drywall, que na época se chamava Sobre Girassóis, e entrevistou a diretora e a atriz Bella Piero. Clique aqui e assista.
Para falar mais sobre Meu Casulo de Drywall, conversamos com a diretora e também com o elenco: Maria Luisa Mendonça, Mari Oliveira, Michel Joelsas e Daniel Botelho. No bate-papo, falaram sobre a importância dos temas abordados na narrativa, entrosamento do elenco, bastidores, jovens, saúde mental e expectativa para o lançamento.