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Festival do Rio 2023 divulga seleção completa com filmes internacionais

por: Cinevitor
Gael García Bernal e Perla De La Rosa em Cassandro

O Festival do Rio 2023, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de outubro, contará com mais de 200 obras, entre nacionais e internacionais, em sua programação. A seleção traz os títulos mais esperados e comentados nos maiores festivais internacionais, além dos nacionais inéditos da Première Brasil (que foram anunciados anteriormente; clique aqui).

A programação oficial terá sessões especiais, exibições com acessibilidade, mostras paralelas, homenagens e uma seleção de títulos que refletem a diversidade e a variedade da produção brasileira e internacional. Para atualizar o debate sobre inovação no audiovisual, o RioMarket apresentará mesas e masterclasses para o mercado e uma seleção aberta ao público com ingressos gratuitos, sob inscrição prévia na nova sede do festival, na Glória.

A Gala de Abertura, que acontecerá no dia 5 de outubro no Cine Odeon, abre a maratona cinéfila com Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal, este último estará presente no Rio para apresentar o primeiro filme de animação a abrir o evento; um drama investigativo animado que celebra a música brasileira e a liberdade de expressão. A Gala de Encerramento, no dia 14, também não fica atrás no ineditismo com dois filmes: Priscilla, longa tão esperado dirigido por Sofia Coppola, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Cailee Spaeny no Festival de Veneza; e o brasileiro O Sequestro do Voo 375, história que relembra o sequestro de um voo comercial da Vasp em 1998, dirigido por Marcus Baldini.

Em comunicado oficial, Ilda Santiago, diretora executiva de programação do Festival do Rio, disse: “O Festival do Rio é uma celebração e um convite para novas aventuras, guardando um profundo respeito pela nossa história. O Brasil é muito plural e podemos ver este retrato também nas telas do cinema. São diversas ações que criamos para os mais diversos públicos e gostos diferentes, para comemorar a edição histórica de 25 edições do festival”.

Para esta 25ª edição, o Festival do Rio marcará presença por toda a cidade, na praia, nas arenas culturais da prefeitura e em centros culturais, como o da Caixa Cultural e Justiça Federal, que apresentam a mostra A Cinemateca É Brasileira e o programa Geração, respectivamente. O evento também receberá, em noites de gala, quatro séries brasileiras; filmes que destacam as narrativas LGBTQIAPN+ concorrem ao Prêmio Félix.

Neste ano, o time de jurados do Troféu Redentor será formado por: Laís Bodanzky (presidente), Gaia Furrer, Isabél Zuaa, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro no Júri Principal; Johnny Massaro (presidente), Beatriz Seigner, Jéssica Ellen e Pedro Bronz no Júri Novos Rumos; e Sandro Fiorin (presidente), Andrea Capella, Pedro Henrique França e Wescla Vasconcelos no Prêmio Félix 2023.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2023:

PANORAMA MUNDIAL

A Fragilidade do Gelo (Ran Dong), de Anthony Chen (China)
A Sociedade da Neve (La Sociedad de la Nieve), de J.A. Bayona (Espanha)
All of Us Strangers, de Andrew Haigh (Reino Unido/EUA)
As 4 Filhas de Olfa (Les Filles d’Olfa), de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita)
As Paredes Falam (Las Paredes Hablan), de Carlos Saura (Espanha)
As Verdades Essenciais do Lago (Essential Truths of the Lake), de Lav Diaz (Filipinas/França/Portugal/Singapura/Itália/Suíça/Reino Unido)
Cannes sem Cortes (Cannes Uncut), de Richard Blanshard e Roger Penny (Reino Unido)
Cassandro, de Roger Ross Williams (EUA)
Conto de Fadas (Skazka), de Aleksandr Sokurov (Rússia/Bélgica)
Crônicas do Irã (Ayeh Have Zamini), de Alireza Khatami e Ali Asgari (Irã)
De Volta à Córsega (Le Retour), de Catherine Corsini (França)
DogMan, de Luc Besson (França/EUA)
Elas por Elas (Tell it Like a Woman), de Taraji P. Henson, Catherine Hardwicke, Silvia Carobbio, Leena Yadav, Maria Sole Tognazzi, Lucía Puenzo, Mipo Oh e Lucia Bulgheroni (EUA/Itália/Índia/Japão)
Enea, de Pietro Castellitto (Itália)
Estranhos na Noite (Une Nuit), de Alex Lutz (França)
Firebrand, de Karim Aïnouz (Reino Unido/EUA)
Fronteira Verde (Zielona Granica), de Agnieszka Holland (Polônia/França/República Tcheca/Bélgica)
Hit Man, de Richard Linklater (EUA)
Hypnotic: Ameaça Invisível, de Robert Rodriguez (EUA)
Invisíveis (The Ballad of a Hustler), de Heitor Dhalia (Brasil/EUA)
L’ordine del Tempo, de Liliana Cavani (Itália)
Mal Viver, de João Canijo (Portugal/França)
Menu Prazer: Les Troisgros (Menus Plaisirs – Les Troisgros), de Frederick Wiseman (EUA)
Meu Pequeno Maad (Moje Slunce Maad), de Michaela Pavlátová (República Tcheca/França/Eslováquia)
MMXX, de Cristi Puiu (Romênia/França/Moldávia)
Monster (Kaibutsu), de Hirokazu Koreeda (Japão)
Nossos Corpos (Notre Corps), de Claire Simon (França)
O Sabor da Vida (La Passion de Dodin Bouffant), de Anh Hung Tran (França)
Orlando, Minha Biografia Política (Orlando, Ma Biographie Politique), de Paul B. Preciado (França)
Pare com Suas Mentiras (Arrête avec tes Mensonges), de Olivier Peyon (França)
Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha)
Pobres Criaturas (Poor Things), de Yorgos Lanthimos (Irlanda/EUA)
Quarto 999 (Chambre 999), de Lubna Playoust (França)
Segredos de um Escândalo (May December), de Todd Haynes (EUA)
The Teachers’ Lounge (Das Lehrerzimmer), de Ilker Çatak (Alemanha)
Um Amor (Un Amor), de Isabel Coixet (Espanha)
Um Silêncio (Un Silence), de Joachim Lafosse (Bélgica/França/Luxemburgo)
Viver Mal, de João Canijo (Portugal/França)

PREMIÈRE LATINA

A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Prática (La Práctica), de Martín Rejtman (Argentina/Chile/Alemanha/Portugal)
A Suprema (La Suprema), de Felipe Holguín Caro (Colômbia)
A Uruguaia (La Uruguaya), de Ana García Blaya (Argentina/Uruguai)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
Eureka, de Lisandro Alonso (França/Argentina/Alemanha/Portugal/México)
Heroico, de David Zonana (México)
Nas Pegadas de Mengele (Tras Las Huellas de Mengele), de Alejandro Venturini e Tomás De Leone (Argentina/Brasil)
O Outro Filho (El Otro Hijo), de Juan Sebastian Quebrada (Colômbia/França/Argentina)
O Vento que Arrasa (El Viento que Arrasa), de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
O Vilarejo El Eco (El Eco), de Tatiana Huezo (México/Alemanha)
Os de Baixo (Los de Abajo), de Alejandro Quiroga Guerra (Argentina/Brasil/Bolívia/Colômbia)
Os Delinquentes (Los Delincuentes), de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Luxemburgo/Chile)
Perdidos na Noite (Perdidos en la Noche), de Amat Escalante (México/Holanda/Alemanha/Dinamarca)
Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Brasil/França/Itália/Alemanha)
Rinoceronte, de Arturo Castro Godoy (Argentina/Itália)
Todo o Silêncio (Todo el Silencio), de Diego del Rio (México)
Totem (Tótem), de Lila Avilés (México/Dinamarca/França)

EXPECTATIVA

20.000 Espécies de Abelhas (20.000 Especies de Abejas), de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha)
A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Filha do Pai (La Fille de Son Père), de Erwan Le Duc (França)
A Mãe de Todas as Mentiras (Kadib Abyad), de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar)
A Natureza do Amor (Simple Comme Sylvain), de Monia Chokri (Canadá/França)
Adeus, Julia (Wadaean Julia), de Mohamed Kordofani (Sudão/Egito/Alemanha/França/Arábia Saudita/Suécia)
Ama Glória (Àma Gloria), de Marie Amachoukeli (França)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
As Parteiras (Sages-femmes), de Léa Fehner (França)
Até o Cair da Noite (Bis ans Ende der Nacht), de Christoph Hochhäusler (Alemanha)
Banel & Adama: Amor ou Tradição, de Ramata-Toulaye Sy (França/Mali/Senegal)
BlackBerry, de Matt Johnson (Canadá)
Blackbird Blackbird Blackberry, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia)
Cães de Caça (Les Meutes), de Kamal Lazraq (Marrocos/França/Bélgica/Qatar/Arábia Saudita)
Céu de Plástico (Müanyag égbolt), de Sarolta Szabó e Tibor Bánóczki (Hungria/Eslováquia)
Chegadas e Partidas (Aller/Retour), de Dorothée van den Berghe (Bélgica)
Cidade Rabat, de Susana Nobre (Portugal/França)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul)
Deixar a Noite (Quitter la Nuit), de Delphine Girard (Bélgica/França)
Dias Felizes (Giorni Felici), de Simone Petralia (Itália)
Eu Sou Alguém (I Am Somebody), de Jamillah van der Hulst (Holanda/EUA/Paquistão)
Europa, de Sudabeh Mortezai (Áustria)
Here, de Bas Devos (Bélgica)
How to Have Sex, de Molly Manning Walker (Reino Unido)
I Like Movies, de Chandler Levack (Canadá)
In the Fire, de Conor Allyn (Itália/EUA)
Inshallah, um Menino! (Inchallah un Fils), de Amjad Al Rasheed (Jordânia/França)
Insurgentes (Rebel), de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bélgica/França/Luxemburgo)
Little Girl Blue, de Mona Achache (França/Bélgica)
Manuela, de Clara Cullen (EUA)
Moneyboys, de C. B. Yi (Áustria/França/Taiwan/Bélgica)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
O Pequeno Corpo (Piccolo Corpo), de Laura Samani (Itália/França/Eslovênia)
Reality, de Tina Satter (EUA)
Sica, de Carla Subirana (Espanha)
Softie (Petite Nature), de Samuel Theis (França)
Trovão (Foudre), de Carmen Jaquier (Suíça)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica)
Um Belo Verão (La Bella Estate), de Laura Luchetti (Itália)
Um Fardo (Al Murhaqoon), de Amr Gamal (Iêmen/Sudão/Arábia Saudita)
Uma Família Normal (A Normal Family), de Hur Jin-ho (Coreia do Sul)
Uma Xícara de Café e Sapatos Novos no Pé (Një Filxhan Kafe dhe Këpucë të Reja Veshur), de Gentian Koçi (Albânia/Portugal/Grécia)
Vidas Passadas (Past Lives), de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)

ITINERÁRIOS ÚNICOS

Além do Visível: O Descobrimento da Arte de Hilma af Klint (Jenseits des Sichtbaren – Hilma af Klint), de Halina Dyrschka (Alemanha)
Arte da Diplomacia, de Zeca Brito (Brasil)
Dançando Pina Bausch (Dancing Pina), de Florian Heinzen-Ziob (Alemanha)
Dario Argento Panico, de Simone Scafidi (Itália/Reino Unido)
EGILI: Rainha Retinta no Carnaval, de Caroline Reucker (Brasil)
Godard Cinema (Godard seul le Cinéma), de Cyril Leuthy (França)
Jonathan Shaw: A Tatuagem Vira Arte (Scab Vendor: The Life and Times of Jonathan Shaw), de Mariana Thomé e Lucas de Barros (EUA/Brasil)
Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva (Brasil)
Nam June Paik: A Lua é a TV Mais Antiga (Nam June Paik: Moon is the Oldest TV), de Amanda Kim (EUA)
Raoni, Uma Amizade Improvável, de Jean-Pierre Dutilleux (Brasil)
Três Fotógrafas no Front (Drei Frauen und der Krieg), de Luzia Schmid (Alemanha/Itália)
Werner Herzog: Um Sonhador Radical (Werner Herzog: Radical Dreamer), de Thomas von Steinaecker (Alemanha/EUA)

MIDNIGHT MOVIES

A Super Fêmea, de Aníbal Massaini Neto (Brasil) (1973)
Augúrio (Augure), de Baloji (Bélgica/Holanda/República do Congo) (2023)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul) (2023)
Corta! (Coupez!), de Michel Hazanavicius (França/EUA/Japão) (2022)
Doente de Mim Mesma (Syk Pike), de Kristoffer Borgli (Noruega/Suécia) (2022)
Kokomo City: A Noite Trans de Nova York, de D. Smith (EUA) (2023)
Kubi, de Takeshi Kitano (Japão) (2023)
Não Abra! (It Lives Inside), de Bishal Dutta (EUA) (2023)
O Auge do Humano 3 (El Auge del Humano 3), de Eduardo Williams (Argentina/Taiwan/Portugal/Holanda/Brasil/Peru/Hong Kong/Sri Lanka)
Os Homens que Eu Tive, de Tereza Trautman (Brasil) (1973)
Sêneca: A Respeito dos Terremotos, de Robert Schwentke (Alemanha/Marrocos) (2023)
The Kingdom (Riget), de Morten Arnfred e Lars von Trier (Dinamarca/Itália/Alemanha/França/Noruega/Suécia/Holanda) (2022)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica) (2023)
Uma Claustrocinefilia (Una Claustrocinefilia), de Alessandro Aniballi (Itália) (2022)

O ESTADO DAS COISAS

A Ascensão do Grupo Wagner (The Rise of Wagner), de Benoît Bringer (França)
Além da Utopia (Beyond Utopia), de Madeleine Gavin (EUA)
Antártica: Continente Magnético (Voyage au Pôle Sud), de Luc Jacquet (França)
Nuclear Now, de Oliver Stone (EUA)
Por Trás das Manchetes: Além dos Panama Papers (Hinter den Schlagzeilen), de Daniel Andreas Sager (Alemanha)
Posto Avançado (L’avamposto), de Edoardo Morabito (Itália/Brasil)
Somos Guardiões (We Are Guardians), de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA)

CLÁSSICOS E CULTS

Adeus, Minha Concubina (Ba Wang Bie Ji), de Chen Kaige (China/Hong Kong) (1993)
Fome de Viver (The Hunger), de Tony Scott (Reino Unido) (1983)

A CINEMATECA É BRASILEIRA

Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
Cinco Vezes Favela, de Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Miguel Borges, Cacá Diegues e Marcos Farias (1962)
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969)
O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953)
São Paulo: A Sinfonia da Metrópole, de Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig (1929)

ESPECIAL SÉRIES BRASILEIRAS

Amar é para os Fortes, de Yasmin Thayná, Kátia Lund e Daniel Lieff
How To Be a Carioca, de Carlos Saldanha, Joana Mariani, René Sampaio, Tatiana Fragoso e Luciana Bezerra
João sem Deus: A Queda de Abadiânia, de Marina Person
Resistência Negra, de Mayara Aguiar

Foto: Courtesy of Amazon Prime Video.

Marinheiro das Montanhas

por: Cinevitor

Direção: Karim Aïnouz

Ano: 2021

Sinopse: Um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim Aïnouz à Argélia, país em que seu pai nasceu, que pega um barco e cruza o Mediterrâneo. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o longa opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília, região montanhosa no norte da Argélia, e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevista com o diretor.

*Filme visto na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Nota do CINEVITOR:

Pérola

por: Cinevitor

Direção: Murilo Benício

Elenco: Drica Moraes, Leonardo Fernandes, Rodolfo Vaz, Valentina Bandeira, Claudia Missura, Lavínia Pannunzio, Marianna Armellini, Jefferson Schroeder, Gustavo Duque, Louise Cardoso, Gillray Coutinho, Gustavo Machado, Camila Amado, João Pydd, Gustavo Scalzo, Vallentina Baptista, Jenyffer Cavalcanti, José Miguel Mendes, Vincenzo Lucchese.

Ano: 2022

Sinopse: O filme conta a história da matriarca Pérola pelo olhar e memória de seu filho Mauro. Uma história, acima de tudo, sobre o reencontro de uma mãe e seu filho, com conflitos e sonhos traduzidos na construção de uma piscina no quintal de casa. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. Baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Mauro Rasi.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com o diretor Murilo Benício e com a protagonista Drica Moraes

*Filme visto na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

Nota do CINEVITOR:

Nardjes A.

por: Cinevitor

Direção: Karim Aïnouz

Elenco: Nardjes Asli

Ano: 2020

Sinopse: Argélia, fevereiro de 2019. Uma onda de protestos populares de cunho pacífico toma as ruas de Argel contra a apresentação da quinta candidatura do então presidente Abdelaziz Bouteflika. Nardjes, uma jovem militante argelina, encontra no movimento um espaço para reivindicar um futuro melhor para a sua geração. Filmado em 8 de março de 2019, Nardjes A. retrata um dia na vida da ativista enquanto ela se junta aos milhares de manifestantes nas ruas de Argel que seguem em luta para derrubar o regime que os silenciou por décadas. Seguimos seus passos em meio a um momento histórico para seu país.

Crítica: Com uma carreira consagrada e premiada, Karim Aïnouz mal terminou de lançar A Vida Invisível e logo apareceu com mais dois projetos finalizados: os documentários Aeroporto Central, lançado recentemente em streaming, e Nardjes A., ambos exibidos no Festival de Berlim. Nascido em Fortaleza, no Ceará, o cineasta resolveu resgatar as raízes de sua família paterna na Argélia com a intenção de fazer um filme autobiográfico. Porém, ao chegar lá, em 2019, se deparou com protestos populares nas ruas de Argel, capital do país, contra o governo do então presidente Abdelaziz Bouteflika. Para narrar esses acontecimentos, encontrou na jovem militante Nardjes Asli a forma ideal de mostrar tudo isso: alguém muito participativo nessas manifestações pacíficas. Todo filmado em um smartphone, Nardjes A. se passa durante 24 horas, em 8 de março de 2019, Dia Internacional da Mulher. Entre cartazes com frases como “Argélia live e democrática”, “liberdade, justiça e dignidade” e gritos de “regime assassino”, Karim registra in loco sua protagonista ao lado de companheiros de luta, entre tantos outros personagens que aparecem em frente à câmera do celular. Porém, a escolha de Nardjes parece não ter sido aleatória. Em certo momento do filme, ela revela o passado militante da família, algo que vem desde a época de seus avós, que não tiveram a oportunidade de conhecer uma Argélia livre e independente. Fala também sobre quitar uma dívida social e política destes entes queridos, papel, inclusive, fundamental dessa nova geração; e Nardjes faz isso muito bem. Porém, entre tantas imagens de protestos, o longa, por um bom tempo, se torna repetitivo. A falta de novos acontecimentos, ou contornos narrativos, torna-o cansativo e sem novidades. Tudo se repete e ecoa no mesmo lugar: pessoas nas ruas, gritos de protesto, narração da protagonista. Reações interessantes e importantes, diga-se de passagem; até mesmo os novos registros ou enquadramentos surgem como se fossem imagens reiteradas. Já na parte final do filme, nos deparamos com novas situações, como uma conversa emocionante com a mãe pelo telefone ou um encontro com amigos ao final do dia para aliviar a tensão. Como uma espécie de diário de sua protagonista, Nardjes A. revela discussões importantes e abre espaço para uma reflexão crucial sobre intolerância, democracia e igualdade. Amplia um problema específico daquele país, porém, também dialoga com outras nações que se encontram em situações parecidas. Entre músicas argelinas e momentos de descontração, protestos e gritos de liberdade, filtros e créditos coloridos na tela, o documentário traz também uma certa esperança de um mundo melhor. (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

FAM 2023: conheça os vencedores do 27º Florianópolis Audiovisual Mercosul

por: Cinevitor
Troféu Panvision: premiadas no FAM 2023

Foram anunciados nesta quarta-feira, 27/09, no CineShow Beiramar Shopping, os vencedores da 27ª edição do FAM 2023, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, realizado pela Associação Cultural Panvision.

O longa documentário peruano Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora, e o curta-metragem de animação brasileiro Diafragma, de Robson Cavalcante, foram os premiados com o Troféu Panvision nas principais categorias deste ano.

Antes da premiação, foram exibidos cinco curtas-metragens produzidos durante a Oficina de Audiovisual para Povos Originários, inédita no FAM e ministrada pelo documentarista boliviano Iván Molina, de origem Quechua. Participaram realizadores audiovisuais dos povos Guarani/Kaiowá e Guarani/Mbya, Kaingang, Laklãnõ Xokleng, Terena, Quechua e Parintintin, vindos do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Iván Molina fez seu discurso de agradecimento: “Agradeço a todos vocês porque penso que todos nós somos parentes. As imagens que capturamos falam que o mundo também é nosso”. Após a exibição dos cinco filmes, a cerimônia teve participação de Tiago Santos, diretor executivo do FAM; Denise Marques, coordenadora do segmento de Economia Criativa do Sebrae; Edgar Macedo Júnior, gestor do Sebrae/SC; Ana Lígia Becker, da Fundação Catarinense de Cultura; e Francisco dos Anjos, representando a Prefeitura de Florianópolis.

Os presentes no palco reconheceram a importância do FAM: “Vocês constroem sonhos! São 94 projetos, ou seja, 94 sonhos, porque todos aqui querem ter seus filmes exibidos na tela vendo um projeto ser realizado”, disse Denise MarquesTiago Santos ainda agradeceu a presença dos colegas e apoiadores, e destacou o edital da Lei Paulo Gustavo, incentivando todos os produtores e realizadores a fazerem seus filmes, oficinas, capacitando as pessoas: “Queremos que ano que vem ou daqui 30 anos vocês estejam na tela conosco”, disse.

Tiago também compartilhou que o idealizador do festival, Celso dos Santos, pelo primeiro ano, não pode acompanhar presencialmente o evento por questões de saúde, mas que acompanhou as atividades on-line, sempre pedindo atualizações: “Não posso dizer que o Celso criou o FAM há 27 anos, mas sim há 32, talvez 35 anos, quando ele ainda estava articulando o festival. Aproveito para lembrar da minha irmã também, Marilha, diretora de programação do FAM, que testou positivo para Covid-19 e por cuidado com ela e com todos, precisou se afastar desses últimos dias de festival”, contou.

Alissa Azambuja, diretora de comunicação, também discursou: “Para estarmos aqui hoje, alguém sonhou e idealizou isso tudo. E o Celso não estava sozinho. Tinha e tem com ele a companheira de vida, a Denise. E preciso também agradecer a equipe comprometida com o FAM e já adianto que estamos planejando a edição de 2024 que já tem data!”. O FAM 2024 acontecerá entre os dias 5 e 11 de setembro.

Dois documentários foram os vencedores da Mostra Longas, entre seis filmes selecionados do Brasil, Colômbia e Peru. O Júri Oficial premiou Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora, do Peru, sobre as memórias de um conflito armado na comunidade alto-andina de Hualla, três décadas depois do período de violência. O Júri Popular escolheu o brasileiro Amanhã, de Marcos Pimentel, que também revive um período, desta vez para ver como estão crianças de um conjunto de favelas em Belo Horizonte 20 anos depois.

A animação Diafragma, de Robson Cavalcante, de Alagoas, venceu como melhor filme nas duas categorias da Mostra Curtas, pelo Júri Oficial e Popular, entre 25 títulos selecionados. O filme trata do processo de perda da visão de um menino por causa da diabetes.

Na Mostra Curtas Catarinense, o melhor filme pelo Júri Oficial foi Adorável Evolução, de Jordana Beck, de Florianópolis. A diretora contou que não imaginava receber o prêmio, além de destacar que o curta foi seu primeiro filme na direção: “Esse filme foi meu TCC na UFSC, então tem dinheiro público envolvido e eu só tenho a agradecer a equipe porque se a gente está recebendo esse prêmio é porque fizemos um trabalho incrível. O filme foi feito para o público e adotamos estratégias para todos pensarem sobre seu consumo. E parece que estamos no caminho certo. Muito obrigada!”, finalizou.

Seguindo a premiação da Mostra Curtas Catarinense, Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva, de Balneário Camboriú, levou três prêmios: “É um reconhecimento de que a gente se conectou de alguma forma. É um filme que também fala sobre racismo, então é um reconhecimento muito importante. Espero que a gente possa seguir e fazer filmes antirracistas com prêmios catarinenses e leis de incentivo à cultura”, discursou.

Na mostra de filmes em finalização, a WIP, Work in Progress, os escolhidos foram o argentino Lo Que Queda, de Mariel Escobar, pelo Júri Oficial, cujo troféu foi recebido pela produtora do filme, Florência Paz Domínguez, que agradeceu pela oportunidade e lembrou o momento político na Argentina, que está sob o poder de um presidente que ameaça o INCAA e o Ministério da Cultura: “Fazemos filmes graças a estas instituições, então esse reconhecimento é um impulso para seguirmos adiante”.

O Prêmio RECAM, Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul, pelo Júri Oficial foi para A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin, do Rio de Janeiro. Também foram concedidas três menções honrosas. Ao final, Tiago Santos reforçou a importância dos prêmios lembrando que são quase 200 mil reais em produtos e serviços de empresas apoiadoras, inclusive catarinenses, que incentivam a produção local.

Após a cerimônia de premiação, o público lotou a sala de cinema para assistir ao filme de encerramento: o longa-metragem catarinense Porto Príncipe, dirigido por Maria Emília de Azevedo, que recentemente foi o grande vencedor do Cine PE.

Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2023:

MOSTRA LONGAS | FICÇÃO | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme | Júri Popular: Amanhã, de Marcos Pimentel (MG)
Melhor Filme | Júri Oficial: Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora (Peru)

MOSTRA CURTAS

Melhor Filme | Júri Popular: Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Melhor Filme | Júri Oficial: Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Prêmio Especial do Júri: Caradeloca, de Cinthia Varela (Argentina)
Menção Honrosa: Foi um Tempo de Dor, de Vinicius de Oliveira e Thiago Nunes (DF)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

Melhor Filme | Júri Popular: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva (Balneário Camboriú)
Melhor Filme | Júri Oficial: Adorável Evolução, de Jordana Beck (Florianópolis)
Prêmio Especial do Júri: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva
Melhor Filme | Prêmio Imprensa Catarinense: Plutão, de Paula Chiodo (Florianópolis)
Menção Honrosa | Prêmio Imprensa Catarinense: Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme | Júri Popular: Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR)
Melhor Filme | Júri Oficial: Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina)
Prêmio Especial do Júri: Memórias da Infância, de Alunas e alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (MG)

MOSTRA VIDEOCLIPES

Júri Popular: My Meisie, de Winnit; direção: Pedro H. M. Marques (SP)
Júri Oficial: Ode à Dalí, de Omar; direção: Guilherme Jardim e Samuel Fávero (MG)

MOSTRA WIP (Work in Progress)

Júri Popular: Adios al Amigo, de Ivan David Gaona (Colômbia)
Júri Oficial: Lo que Queda, de ​​Mariel Escobar (Argentina)

PRÊMIO RECAM

Júri Oficial: A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ)
Menção Honrosa: Agosto dos Ventos, de Paulo Antunes (MG), Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina) e Porcelanas, de Flora Campero (Argentina)

*Clique aqui e confira a lista completa de jurados do FAM 2023.

*O CINEVITOR esteve no FAM 2023 e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Daniel Guilhamet.

A Incrível História de Henry Sugar

por: Cinevitor

The Wonderful Story of Henry Sugar

Direção: Wes Anderson

Elenco: Ralph Fiennes, Benedict Cumberbatch, Dev Patel, Ben Kingsley, Richard Ayoade, Jarvis Cocker, Rebecca Cornford, David Gant, Martin Foreman, Agatino Trimarchi, Christopher J. Long, Richard Sisson, Josephine Bygrave, Linda Catt, Robin Catt, Bob Elam, Robert Boyd-Howell, Linda Telfer, Mita Chowdhury, Truman Hanks, Bahzad Zad, Bipula Parker, Rupinder Kaur, Hunain Abbas, Sudha Sama, Aimee Gibson, Jean Everest, Clare Wignall, Cynthia Almrott, Fathimah Quraishe, Swastee Kejiou, Sirjit Singh Marway, Hardip Singh, Amma Paru Bhagwandeen, Ravinder Patwal, Dheleel George Managlan, Kiranjit Kaur, Jaspreet Rehal, Prabhnoor Kaur, Ayush Britto, Harjun Bassi, Harley Sisan, Uday Nind, Frances Harmon, Sambathkumar Anbalagan, Chandresh Gohil.

Ano: 2023

Sinopse: Baseado no conto homônimo de Roald Dahl sobre um homem rico determinado a dominar uma técnica extraordinária para trapacear no jogo.

Nota do CINEVITOR:

1º Bonito CineSur: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Ana Luiza Rios no longa cearense Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry

A primeira edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano acontecerá entre os dias 4 e 11 de novembro no Centro de Convenções e na Câmara Municipal da cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul.

O evento oferecerá premiação em dinheiro e o Troféu Pantanal para os melhores filmes escolhidos pelo Júri Oficial e pelo voto do público no Júri Popular nas categorias: melhor longa sul-americano, melhor curta sul-americano e melhor filme sul-mato-grossense.

O diretor do festival, Nilson Rodrigues, ressalta que “quer que o evento seja um espaço de encontro da melhor produção cinematográfica da América do Sul e também o ambiente para discutir os nossos mercados, as dificuldades que enfrentamos para termos acesso às nossas cinematografias. A ideia é contribuir para construir alternativas”.

O curador da mostra de filmes sul-americanos de longas e curtas-metragens, José Geraldo Couto, afirma que “a importância deste novo festival é enorme, por tornar a cidade de Bonito (e o estado do Mato Grosso do Sul) em um polo importante de difusão e debate da produção cinematográfica contemporânea do continente. O MS está praticamente no centro da América do Sul, fazendo fronteira com a Bolívia e o Paraguai, o que faz dele uma região particularmente apropriada para a veiculação de obras e o intercâmbio de experiências dos realizadores cinematográficos do continente”.

Além disso, José Geraldo aponta que “a busca pela diversidade temática e estética foi tão importante quanto a exigência de qualidade artística” na escolha das obras selecionadas. O curador afirmou ainda que “os filmes selecionados acabaram se impondo justamente por combinar relevância temática e excelência na realização cinematográfica. Em termos de tema, estão presentes questões candentes da atualidade: políticas, sociais, étnicas, de gênero, etc. Mas esses assuntos são abordados das mais diversas maneiras, e de modo essencialmente cinematográfico, variando do drama ao suspense, do documentário ao fantástico”.

O júri desta primeira edição será formado por: Walter Lima Jr., Ana Ivanova e Josefina Trotta para as mostras internacionais; e Jade Rainho, Sérgio Moriconi, Márcia Gomes e Marcos Pierry para os filmes de Mato Grosso do Sul. O festival apresentará ainda duas mostras paralelas fora da competição: uma de cinema de animação para o público infantojuvenil e uma de cinema ambiental para pensar o presente e garantir o futuro da vida no planeta. 

Além dos filmes, o evento contará com uma ampla programação com atividades formativas, fóruns de discussões sobre mercado de cinema e audiovisual na América do Sul, encontro com produtores e realizadores, oficinas de roteiro, de elaboração de projetos audiovisuais e de coprodução internacional.

Conheça os filmes selecionados para o Bonito CineSur 2023:

LONGA-METRAGEM SUL-AMERICANO

El visitante, de Martin Boulocq (Bolívia/Uruguai)
Green Grass, de Ignacio Ruiz (Chile/Japão)
La bruja de Hitler, de Virna Molina e Ernesto Ardito (Argentina)
La pampa, de Dorian Fernández Moris (Peru/Chile/Espanha)
Lucette, de Mburucuya Fleitas e Oscar Ayala Paciello (Paraguai)
Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry (Brasil)

CURTA-METRAGEM SUL-AMERICANO

Estrellas del Desierto, de Katherina Harder (Chile)
Milonga de espino, de Álvaro Leivas (Uruguai/Espanha)
Piedra Dura, de Rommel Villa (Bolívia/EUA)
Sigma, de Allan Riggs e Rubens Sant’Ana (Brasil)
Vias, de Pablo Agustin Richards (Argentina)
Yigayo Yuwuerane, de Ross Dayana López (Colômbia)

FILMES SUL-MATO-GROSSENSES

A Dama do Rasqueado, Delinha, de Marinete Pinheiro (Campo Grande)
A Outra Margem, de Nathália Tereza (Campo Grande)
Adão e Eva do Pantanal Sul, de Ara Martins (Campo Grande)
As Marias, de Dannon Lacerda (Campo Grande)
Cativo, de Albano Pimenta (Dourados)
Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato
De tanto olhar o céu gastei meus olhos, de Nathália Tereza (Campo Grande)
La Plata Ivygu: Enterros e Guardados, de Paulo Alvarenga Isidorio e Marcelo Felipe Sampaio (Bonito)
Planuras, de Mauricio Copetti (Campo Grande)

CINEMA AMBIENTAL

A Febre da Mata, de Takumã Kuikuro (Brasil)
Amazônia, A Nova Minamata?, de Jorge Bodanzky (Brasil)
EAMI, de Paz Encina (Paraguai/EUA/Alemanha/Holanda/Argentina/França/México)
Fuego en el mar, de Sebastián Zanzottera (Argentina)
Sembradoras de Vida, de Álvaro e Diego Sarmiento (Peru)
Vento na Fronteira, de Laura Faerman e Marina Weis (Brasil)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTIL

Chillina, de Andy Garnica Iriarte (Bolívia)
El Niño Robot, de Andrea Osorio (Paraguai)
Imagination, de Florentina Pérez (Uruguai)
Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil)
Meu Nome é Maalum, de Luisa Copetti (Brasil)
Os Novos Brinquedos de Lupita, de Gus Rodrigues (Brasil)
Qual é, Broto?, de Michele Massagli (Brasil)
Rijst met Groente, de Astra Doeglas-Slooten (Suriname)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTIL ACESSÍVEL

Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (Brasil)
Maréu, de Nicole Schlegel (Brasil)
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (Brasil)
Qual é, Broto?, de Michele Massagli (Brasil)

ANIMASUR | CURTAS | INFANTOJUVENIL

Aminata et le dernier des dinosaures, de Grupo de crianças de Saint-Laurent-du-Maroni (Guiana Francesa)
Camaquén, de Maria José Campos (Peru)
El Capulí, de Carlos Sosa (Equador)
Historia de un oso, de Gabriel Osorio (Chile)
Mikayla’s Adventures, de Precious Joelle (Guiana)
Quma y las Bestias, de Iván Stur e Javier Ignacio Luna Crook (Argentina)

MEMÓRIA BONITO CINESUR
Inocência, de Walter Lima Jr. (1983)

FILME DE ABERTURA
Alma do Brasil, de Líbero Luxardo (Brasil)

Foto: Petrus Cariry.

CINEVITOR #449: Entrevista com Drica Moraes e Murilo Benício | Pérola

por: Cinevitor
Protagonista: Drica Moraes em cena

Depois de lançar O Beijo no Asfalto, o ator Murilo Benício lança seu segundo filme como diretor: Pérola, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 28/09. O longa é baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Mauro Rasi, que foi sucesso de público e crítica. 

Exibido no Festival do Rio, fora de competição, e premiado no Fest Aruanda, em João Pessoa, em duas categorias, melhor roteiro e melhor atriz para Drica Moraes, a trama mostra uma mãe de personalidade forte que comanda o funcionamento de toda a família e tenta estabelecer uma relação mais próxima com o filho Mauro, vivido por Leonardo Fernandes, querendo controlar as escolhas e o futuro dele. 

Nas telonas, Drica é quem assume o protagonismo; nos palcos, Vera Holtz interpretou a personagem Pérola. A comédia dramática é um retrato de uma família com laços fortes em que as pessoas comemoram, choram e seguem juntos apesar das circunstâncias. O filme conta a história da matriarca Pérola pelo olhar e memória do seu filho Mauro. Uma história, acima de tudo, sobre o reencontro de uma mãe e seu filho, com conflitos e sonhos traduzidos na construção de uma piscina no quintal de casa. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. 

Com roteiro de Adriana Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu, o elenco conta também com Rodolfo Vaz, Valentina Bandeira, Cláudia Missura, Lavínia Pannunzio, Marianna Armellini, Jefferson Schroeder, Gustavo Duque e participações especiais de Louise Cardoso, Gillray Coutinho e Gustavo Machado. A produção é da República Pureza Filmes e MB Produções, com coprodução da Globo Filmes, Rio Filme, Canal Brasil e Telecine; a produção associada é assinada por José de Alvarenga Jr. e Guel Arraes. A distribuição nos cinemas brasileiros é da H2O Films

Para falar mais sobre Pérola, conversamos com a protagonista Drica Moraes e com o diretor Murilo Benício. No bate-papo, falaram sobre entrosamento do elenco, Vera Holtz como inspiração, relações familiares, ideia do projeto e contato com Mauro Rasi, teatro, Esther Williams e Escola de Sereias e expectativas para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Marcinho Nunes.

Conheça os vencedores do 30º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor
Longa capixaba Toda Noite Estarei Lá: dois prêmios

Foram anunciados neste sábado, 23/09, em cerimônia apresentada por Johnny Massaro e Higor Campagnaro no Teatro Glória, os vencedores do Troféu Vitória da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo.

Durante seis dias de programação, foram exibidos 98 filmes, 93 curtas e cinco longas-metragens, distribuídos em 12 mostras competitivas, que apresentaram um recorte da produção contemporânea do audiovisual brasileiro com obras realizadas entre os anos de 2022 e 2023.

Neste ano, na competição nacional de longas, o cearense Represa, de Diego Hoefel, foi o grande vencedor com quatro prêmios, entre eles, melhor filme, além de uma Menção Honrosa. O Troféu Vitória de melhor interpretação foi para Mel Rosário por Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, título que também foi consagrado na categoria de melhor filme pelo Júri Popular. O Júri Técnico da mostra foi composto pelo diretor Lírio Ferreira; pela pesquisadora, crítica, curadora e roteirista Viviane Pistache; e pela atriz, roteirista e cineasta Julia Katherine.

O vencedor do Troféu Vitória de melhor filme da 27ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, eleito pelo Júri Técnico, foi o mineiro Ramal, de Higor Gomes; pelo Júri Popular, o premiado foi o capixaba Remendo, de Roger Ghil, que também venceu na categoria de melhor direção. O Júri Técnico da mostra foi formado pelo jornalista, curador, pesquisador e crítico de cinema André Dib; pela fotógrafa, diretora e roteirista Safira Moreira; e pelo roteirista e diretor Marcos Carvalho.

No Prêmio Canal Brasil de Curtas, o júri, composto por jornalistas e críticos de cinema convidados pelo Canal Brasil, escolheu o filme O Último Rock, de Diego de Jesus. A produção capixaba recebeu o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil, além de ir para a grade do canal, que exibe curtas-metragens diariamente em sua programação.

Conheça os vencedores do 30º Festival de Cinema de Vitória:

13ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme: Represa, de Diego Hoefel (CE)
Melhor Filme | Júri Popular: Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)
Melhor Direção: Diego Hoefel, por Represa
Melhor Roteiro: Represa, escrito por Aline Portugal, Diego Hoefel e Marcelo Grabowsky
Melhor Fotografia: Represa, por Daniel Correia
Melhor Contribuição Artística: Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ/SP)
Melhor Interpretação: Mel Rosário, por Toda Noite Estarei Lá
Menção Honrosa: Gilmar Magalhães por sua atuação em Represa

27ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Melhor Filme: Ramal, de Higor Gomes (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Remendo, de Roger Ghil (ES)
Prêmio Especial do Júri: Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Melhor Direção: Roger Ghil, por Remendo
Melhor Roteiro: Escasso, escrito por Clara Anastácia
Melhor Fotografia: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Willian Rubim
Melhor Contribuição Artística: Davi Kopenawa Yanomami e os yanomamis, por Mãri hi: A Árvore do Sonho
Melhor Interpretação: Ana Clara Barros Barcelos, por O Último Rock

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)

23º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA
Melhor Filme | Júri Popular: Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP)

13ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES
Melhor Filme: Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP)

12ª MOSTRA FOCO CAPIXABA
Melhor Filme: Mångata: Todas as Fases da Lua, de Marcella Rocha (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: O Passarinho Menino, de Ursula Dart (ES)

12ª MOSTRA CORSÁRIA
Melhor Filme: Capuchinhos, de Victor Laet (PE) e Desmonte, de Clara Pignaton e Hugo Reis (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Capuchinhos, de Victor Laet (PE)

10ª MOSTRA OUTROS OLHARES
Melhor Filme: No Início do Mundo, de Gabriel Marcos (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Arrimo, de Rogério Borges (SP)

8ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA
Melhor Filme: Lei da Mordaça, de Isabella Vilela (SP/RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Azul da Cor do Mar, de Natália Dornelas (ES)

8ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE
Melhor Filme: Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Firmina, de Izah Neiva (SP)
Menção Honrosa: Avôa, de Lucas Mendes (GO)

7ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES
Melhor Filme: Copo de Silêncio, de Farofa Sintética (Artista: Sandyalê) (SE)
Melhor Filme | Júri Popular: Cornélios, de Hecthor Murilo e Patrick Gomes (Artista: Gastação Infinita) (ES)

6ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL
Melhor Filme: Vãhn Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá (SC)
Melhor Filme | Júri Popular: Memórias do Fogo, de Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto (ES)

5ª MOSTRA DO OUTRO LADO | CINEMA FANTÁSTICO
Melhor Filme: La Purse, de Gabriel Nobrega (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Encruzilhada do Caos, de Alex Buck (ES)

Foto: Andie Freitas.

Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você

por: Cinevitor

Direção: Roberto de Oliveira, Jom Tob Azulay

Elenco: Elis Regina, Antonio Carlos Jobim, César Camargo Mariano, Roberto Menescal, Frank Sinatra, João Marcello Bôscoli, Paulo Braga, Roberto de Oliveira, Helio Delmiro, Humberto Gatica, Elizabeth Jobim, André Midani, Nelson Motta, Gerry Mulligan, Wayne Shorter.

Ano: 2022

Sinopse: Los Angeles, fevereiro de 1974. Elis Regina e Tom Jobim se encontram para gravar um álbum. O documentário musical revela os bastidores da gravação que mudaria suas vidas e se tornaria uma obra emblemática da música brasileira. No filme, o espectador é levado em uma viagem no tempo, participando de situações de conflito e também de pura alegria, revelando momentos íntimos do processo criativo e das personalidades extraordinárias desses artistas. Com um material filmado há quase cinco décadas, o documentário é uma experiência cinematográfica imersiva que revela os bastidores de um dos mais icônicos álbuns da música popular brasileira, que foi marcado por dramas e tensões a ponto de o projeto quase ser interrompido.

Nota do CINEVITOR:

Nosso Sonho

por: Cinevitor

Direção: Eduardo Albergaria

Elenco: Juan Paiva, Lucas Penteado, Tatiana Tiburcio, Nando Cunha, Gustavo Coelho, Boca de 09, Lellê, Clara Moneke, Flávia Souza, Isabela Garcia, Antonio Pitanga, Reinaldo Junior, Márcio Vito, Arthur Ferreira, Isis Oliveira, Cecília Costa, Aline Maia, Ana Beatriz, Anderson Guimarães, Bl4ck, Ceejay, Chico Melo, Danilo Farias, Ella Fernandes, FP do Trem Bala, Gabriel do Borel, Gabriela Paredes, Giulie Oliveira, Josie Antello, Julia Shimura, Juliana Thirê, Leo Castro, Márcio Mariante, Matheus Ferrero, Mpembele Zoka Elisse, Negão da BL, Paula Lucena, Raissa Conceição, Roberta Porto, Vitor Jaques, Winnit, Ygor Carlos.

Ano: 2023

Sinopse: Nosso Sonho é uma cinebiografia de Claudinho e Buchecha, dupla de maior sucesso do funk melody nacional de todos os tempos e ícone máximo do gênero na música brasileira. A história de uma amizade que se transforma em força de superação e conquista. Um filme que mostra como o ritmo e a poesia da periferia conquistaram o Brasil. Uma história real repleta de fantasia. Um musical, com emoção e diversão, feito de drama e tragédias, mas também de humor, surpresas e redenção.

Nota do CINEVITOR:

Festival de Cinema de Toronto 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Jeffrey Wright no longa American Fiction

Foram anunciados neste domingo, 17/09, os vencedores da 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Conhecido como um termômetro para o Oscar, o evento, um dos mais importantes do mundo, entrega o prêmio de melhor filme para o longa mais votado pelo público. Neste ano, a comédia dramática American Fiction, de Cord Jefferson, se consagrou como a grande campeã.

O filme, protagonizado por Jeffrey Wright e baseado no livro Erasure, de Percival Everett, conta a história de um escritor que fica irritado porque sua última publicação não deu certo com as editoras, enquanto um outro livro chega à lista dos mais vendidos. A trama é uma sátira perversa sobre a mercantilização de vozes marginalizadas da literatura afro-americana e narra um retrato de um artista forçado a reexaminar sua integridade.

Apresentado pela Shawn Mendes Foundation, o Prêmio Changemaker é concedido a um cineasta emergente cujo filme aborda questões de mudança social; o vencedor é escolhido por um grupo de jovens cinéfilos. Enquanto isso, a Canada Goose abraça a diversidade em todas as suas formas e definições, incluindo técnica e paixão que transporta a narrativa para a tela, e apresenta o Prêmio Amplify Voices aos três melhores filmes de cineastas sub-representados.

Neste ano, nomes importantes foram homenageados com o TIFF Tribute Award no Festival de Toronto, entre eles, a cineasta brasileira Carolina Markowicz, que recebeu o TIFF Emerging Talent Award e apresentou Pedágio na programação, seu novo longa-metragem. Pedro Almodóvar, Spike Lee, Vicky Krieps, Colman Domingo, Patricia Arquette, Łukasz Żal e Shawn Levy também foram honrados.

Entre os filmes desta edição, o cinema brasileiro marcou presença com alguns títulos, entre eles: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, na mostra Wavelengths; e o curta-metragem Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli, na mostra Short Cuts. Além disso, o Brasil se destacou também com Los Delincuentes, de Rodrigo Moreno, uma coprodução entre Argentina, Brasil, Luxemburgo e Chile; a equipe traz a brasileira Julia Alves, da Sancho & Punta, na produção.

Vale destacar também a presença da cineasta brasileira Ivete Lucas, radicada nos Estados Unidos, que exibiu The Passing, uma produção americana e codirigida por Patrick Bresnan; e La chimera, dirigido pela italiana Alice Rohrwacher, que conta com a atriz brasileira Carol Duarte, de A Vida Invisível.

Em comunicado oficial, Cameron Bailey, CEO do TIFF, disse: “Somos gratos a todos os membros do público, artistas, profissionais da indústria e apoiadores que enfeitaram os cinemas, tapetes vermelhos, espaços de reunião e ruas de Toronto. Ao reconhecermos hoje os vencedores dos prêmios, agradecemos a todos que contribuíram para este presente glorioso e coletivo”. Além da premiação, o encerramento contou com a exibição de Sly, de Thom Zimny, documentário sobre Sylvester Stallone.

Anita Lee, diretora de programação do TIFF, também discursou: “Desde os veteranos mais reverenciados até as novas vozes, o festival deste ano recebeu a diversidade de cineastas pelos quais Toronto é conhecida. E os cinéfilos de Toronto compareceram em grande número para fazer parte da celebração. Somos gratos aos nossos jurados de cinema por suas contribuições inestimáveis, por defenderem talentos emergentes e por enriquecerem a comunidade cinematográfica com sua experiência e paixão”.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Toronto 2023:

MELHOR FILME | People’s Choice Award
American Fiction, de Cord Jefferson (EUA)
2º lugar: The Holdovers, de Alexander Payne (EUA)
3º lugar: The Boy and the Heron (Kimitachi wa dô ikiru ka), de Hayao Miyazaki (Japão)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | People’s Choice Documentary Award
Mr. Dressup: The Magic of Make-Believe, de Robert McCallum (Canadá)
2º lugar: Summer Qamp, de Jen Markowitz (Canadá)
3º lugar: Mountain Queen: The Summits of Lhakpa Sherpa, de Lucy Walker (EUA)

PRÊMIO MOSTRA MIDNIGHT MADNESS | People’s Choice Award
Dicks: The Musical, de Larry Charles (EUA)
2º lugar: Kill, de Nikhil Nagesh Bhat (Índia)
3º lugar: Hell of a Summer, de Finn Wolfhard e Billy Bryk (EUA/Canadá)

PRÊMIO MOSTRA PLATFORM
Júri: Barry Jenkins, Nadine Labaki e Anthony Shim
Melhor Filme: Dear Jassi, de Tarsem Singh Dhandwar (Índia)

PRÊMIO CHANGEMAKER | Shawn Mendes Foundation
We Grown Now, de Minhal Baig (EUA)

PRÊMIO AMPLIFY VOICES
Júri BIPOC: V.T. Nayani, Nisha Pahuja e Ricardo Acosta
Melhor Filme Canadense: Kanaval, de Henri Pardo
Melhor Filme Canadense de Estreia: Tautuktavuk (What We See), de Carol Kunnuk e Lucy Tulugarjuk
Amplify Voices Trailblazer Award
: Damon D’Oliveira (produtor canadense)

FILMES CANADENSES
Melhor Filme: Solo, de Sophie Dupuis
Menção Honrosa: Kanaval, de Henri Pardo

CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Júri: Aisha Jamal, Araya Mengesha e Shasha Nakhai
Melhor Filme: Electra, de Daria Kashcheeva (República Checa/França/Eslováquia)
Melhor Filme Canadense: Motherland, de Jasmin Mozaffari
Share Her Journey Award: Shé (Snake), de Renee Zhan (Reino Unido)
Menção Honrosa: Gaby’s Hills, de Zoé Pelchat (Canadá)

PRÊMIO FIPRESCI
Júri: Cem Altinsaray, Elijah Baron, Jindřiška Bláhová, Diego Faraone e Jenni Zylka
Seagrass, de Meredith Hama-Brown (Canadá)

PRÊMIO NETPAC
Júri: Sung Moon, Haolun Shu e Lalita Krishna
A Match (Sthal), de Jayant Digambar Somalkar (Índia)

*Clique aqui e confira a lista com as justificativas dos júris.

Foto: Claire Folger/Orion Releasing LLC.