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17ª CineBH anuncia filmes selecionados; seleção conta com 93 títulos

por: Cinevitor
Mel Rosário no longa capixaba Toda Noite Estarei Lá

A 17ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, que acontecerá entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro contará com 93 filmes nacionais e internacionais (39 longas, 51 curtas e 3 médias), de 13 países e 12 estados brasileiros.

Os títulos serão exibidos em 56 sessões em oito espaços da cidade mineira, que se torna a capital mundial do audiovisual com sessões de pré-estreias, mostra homenagem, sessões infantis e escolares e dois recortes dedicados à produção latino-americana; inclusive inaugurando em 2023 a primeira edição de uma mostra competitiva internacional, a Mostra Território.

A sessão de abertura da 17ª CineBH será na noite de 26 de setembro, no Hipercentro de Belo Horizonte, com , ficção inspirada na vida do militante de esquerda José Carlos da Mata Machado, morto pela ditadura militar em 1973. O filme integra a Mostra Homenagem desta edição, sendo dirigido por Rafael Conde, cineasta mineiro que receberá o reconhecimento pela sua trajetória, junto à outra homenageada desta edição, a diretora e atriz Yara de Novaes.

Inaugurando o recorte competitivo na CineBH, a Mostra Território contará com 8 longas-metragens de 7 países latinos, a serem avaliados por um júri oficial formado pelo cineasta André Novais Oliveira, pela pesquisadora e curadora Carla Italiano, pela jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili, pelo professor e crítico Roberto Cotta e pela produtora Sara Silveira: “São filmes avessos a estereótipos de latinidades genéricas e expressivos das múltiplas possibilidades de se atentar a um território concreto, local antes de nacional, e não deixar as pressões pelas justas representações asfixiar as autoralidades”, destaca Cléber Eduardo, coordenador curatorial. Além de Cléber, participaram da seleção Leonardo Amaral e Ester Fér.

Cléber aponta que nenhum dos títulos na Mostra Território é necessariamente representativo dos cinemas feitos em seus países, e sim propostas alternativas ao que se supõe serem elementos típicos destes cinemas nacionais. Em diálogo coerente com a CineBH, parte dos selecionados é fruto de coproduções com outros países: “A visibilidade a esses filmes é nossa contribuição no desejo e dever de compartilhar aquilo que vislumbramos com empolgação”. Os títulos da Mostra Território são:

A La Sombra de la Luz, de Isabel Reyes e Ignacia Merino (Chile)
Diogenes, de Leonardo Barbuy (Peru)
Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Catar)
Llamadas desde Moscu, de Luis Alejandro Yero (Cuba)
Moto, de Gastón Sahajdacny (Argentina)
Otro Sol, de Francisco Rodriguez Teare (Chile/França/Bélgica)
Puentes en el Mar, de Patricia Ayala Ruiz (Colômbia)
Toda Noite Estarei Lá, de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos (Brasil)

Mais um recorte de filmes latinos na CineBH, a Mostra Continente, com curadoria de Cléber Eduardo, Ester Fér, Leonardo Amaral e Marcelo Miranda, reúne um total de 14 longas selecionados, reunidos sob o título da temática desta edição, Territórios da Latinidade. Em medidas variáveis, todos tratam espaços, ambientes e territórios nos quais vivem e se movem pessoas de diferentes gêneros, identidades, ocupações, experiências e faixas etárias, tanto das cidades como dos campos, com essas figuras centrais ocupando posição central e mobilizadora em cada obra.

“É um time de autorias e um elenco de filmes no mínimo instigante e no máximo fundamental para se vislumbrar uma variedade de potências e de possibilidades cinematográficas no cinema da América Latina. Há uma força coletiva calcada no pertencimento a um tempo e a um lugar, apesar da coprodução como modo de viabilização de uns tantos”, destaca a curadora Ester Fér. O conjunto reúne filmes que transitam por questões mais declaradamente políticas e por enfoques mais subjetivos, sem necessariamente abrir mão das relações com o momento histórico-social. São eles:

A Longa Viagem do Ônibus Amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima (Brasil) (será exibido no segmento chamado Cinema de Fôlego, por conta de suas 7h10 de duração)
Amanhã, de Marcos Pimentel (Brasil)
Anhell69, de Theo Montoya (Colômbia)
El Grossor del Polvo, de Jonathan Hernández (México)
El Reino de Dios, de Claudia Sainte-Luce (México)
Las Preñadas, de Pedro Wallace (Argentina/Brasil)
Nada Sobre meu Pai, de Susanna Lira (Brasil)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (Brasil)
Propriedade, de Daniel Bandeira (Brasil)
Rejeito, de Pedro de Filippis (Brasil)
Sean Eternxs, de Raúl Perrone (Argentina)
Tan Inmunda, de Wince Oyarce (Chile)
Utopia, de Laura Gómez Hinchapié (Colômbia)
Vieja Viejo, de Ignacio Pavez (Chile)

Malu Galli no longa pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira

Em 2023, a CineBH relembra as trajetórias de dois artistas mineiros: o diretor e roteirista Rafael Conde e a atriz, dramaturga e diretora Yara de Novaes. Vários filmes com participações de ambos estão na programação, incluindo alguns que contaram com o trabalho dos dois. Dirigidos por Conde, o longa Samba Canção (2002) tem Yara como atriz; os curtas A Hora Vagabunda (1998) e Françoise (2001) contam com Yara como assistente de direção e o longa Fronteira (2008) tem ela como atriz e diretora de elenco.

Outros trabalhos de Conde na mostra são os curtas Rua da Amargura (2003), A Chuva nos Telhados Antigos (2006), além de (2023) na sessão de abertura. De Yara, o público poderá conferir sua faceta de atriz também na comédia Depois a Louca Sou Eu (2021), de Julia Rezende.

A mostra Diálogos Históricos, que anualmente exibe filmes conectados sob alguns determinados aspectos e acompanhados de comentários de críticos ou pesquisadores especialistas nos temas e formas em cena, celebra este ano a memória e o talento do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937-2023). Os títulos, selecionados por Cléber Eduardo e Marcelo Miranda, são: Prata Palomares, de André Faria (1970), no qual Zé Celso foi roteirista; O Rei da Vela (1982), único filme em que ele assina direção, em parceria com Noilton Nunes; e Fedro, de Marcelo Sebá (2021), no qual surge de corpo, alma e voz com o ex-pupilo Reynaldo Gianecchini num longo e intenso papo íntimo sobre arte, sexo, vida e política.

Já na mostra Brasil CineMundi, a seleção, feita pelo crítico Pedro Butcher, reúne filmes brasileiros que tiveram projetos apresentados no programa em edições anteriores do evento. Este ano serão mostrados: Mato Seco em Chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós; Paterno, de Marcelo Lordello; e Tia Virgínia, de Fabio Meira, recentemente premiado com cinco troféus no Festival de Gramado, incluindo melhor atriz para Vera Holtz.

Em filmes de apelo popular e em conexão com a cidade para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 são documentários apresentando histórias reais e instigantes para o público presente no cinema instalado na Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais da capital mineira. Dois títulos tratam de figuras importantes no cenário cultural brasileiro. Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz, debruça sobre robusto material de arquivo da artista para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional. Por sua vez, Lô Borges – Toda Essa Água, de Rodrigo de Oliveira, repassa a trajetória de brilhos, medos e sonhos deste celebre compositor mineiro.

Giovanni Venturini no curta Big Bang, de Carlos Segundo

Uma dupla de curtas-metragens da mostra A Cidade em Movimento, ambos tratando e visibilizando figuras e ambiências mineiras que se aprofundam nas próprias origens de um conceito de nação brasileira, Senhores de Aruanda: Umbanda e Resistência, de Caio Barroso, e Folia dos Anjos, de Kdu dos Anjos; e o documentário mineiro Gerais da Pedra, do trio Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti, completam a seleção do Cine Praça.

Com curadoria de Paula Kimo, a mostra A Cidade em Movimento este ano tem o tema Olhar o Horizonte com filmes que apresentam formas de mundos imaginados, com frescor de novidade, a partir da ideia de que a linha de um horizonte como o que se tem na capital mineira e região denota distintas paisagens numa região cercada por montanhas e interrompida por grandes edifícios, o que revela os conflitos e as camadas históricas e sociais que habitam uma metrópole clamando por visibilidade. Ao todo são 16 filmes realizados em Belo Horizonte e região metropolitana, com pouco ou nenhum recurso financeiro, em cinco sessões na sala, sempre seguidas de rodas de conversa com convidados especiais sobre os assuntos dos filmes em questão.

Sob curadoria de Tatiana Carvalho Costa e Marcelo Miranda, a seleção de curtas-metragens da 17ª edição da CineBH apresenta um cenário estimulante de novas descobertas e constantes surpresas. Se a seleção não necessariamente se pautou pela temática dos Território(s) da Latinidade, ela acabou por se relacionar diretamente a isso e aos caminhos gerais por justamente estar em contato com outras obras, imaginários e estímulos do continente, afinal, a América Latina também somos nós.

O conjunto de realizadores reunidos nas sessões em 2023 articulam experiências fílmicas da espacialidade urbana e de paisagens interiores de um país plural, abordam questões sociais urgentes e promovem mergulhos profundos em subjetividades diversas. Para ecoar a temática geral da CineBH deste ano, a territorialidade desses filmes é tanto geográfica, por estar fincada na língua, na vivência e nos espaços brasileiros; e também é afetiva, por remeter a processos internos de personagens, situações e registros que fazem parte de mapas interiores únicos. Os filmes são:

Até a Luz Voltar, de Alana Ferreira (GO)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN)
Casa Segura, de Allan Ribeiro (RJ)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Febre, de Marcio Abreu (MG)
Lombrado, de Italo Almeida (MG)
Mecanismo, de Isaac Morais, Gabriel Lima e Maria Beatriz (CE)
Minha Vó Viajou pra Fora, de João Pedro Diniz (MG)
Não Há Coincidências Ocupando Esta Carne, de Júlia Elisa (MG)
Nossos Passos Seguirão os Seus, de Uilton Oliveira (RJ)
Remendo, de Roger Ghil (ES)
Sala de Espera, de Paula Santos (MG)
Temos Muito Tempo para Envelhecer, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami (RR)

Duas sessões para toda a família compõem a Mostrinha de Cinema, este ano com longas-metragens de animação realizados em Minas Gerais. Placa Mãe, de Igor Bastos, foi produzido em Divinópolis e é o primeiro trabalho do gênero feito no interior do estado. Por sua vez, Chef Jack, de Guilherme Fiuza Zenha, teve produção na capital e também será um ótimo programa para o público infantojuvenil.

A 17ª CineBH conta também com a realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema, iniciativa que pretende aproximar o universo cinematográfico de crianças, adolescentes e educadores da rede pública através das sessões Cine-escola. Crianças e adolescentes, de cinco a 14 anos, poderão assistir produções nacionais voltadas para sua faixa etária, e participar de um bate-papo sobre os filmes e os temas neles abordados. Ao todo, serão seis sessões de cinema com 13 filmes brasileiros que apresentam temas universais e educativos para a formação de crianças e jovens.

A CineBH 2023 e o 14º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras 2023, programa internacional de audiovisual idealizado pela Universo Produção e que reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro) e a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (que difunde o audiovisual como patrimônio e ferramenta de educação, em junho).

Fotos: Divulgação.

Queer Lisboa 2023: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta maranhense Casa de Bonecas, de George Pedrosa

O Queer Lisboa tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas. Com a expansão crescente do cinema queer em grandes festivais internacionais, o evento português, criado em 1997, cumpre seu objetivo de divulgar estéticas e narrativas mundiais que ainda possuem acesso limitado para o grande público.

Neste ano, em sua 27ª edição, que acontecerá entre os dias 22 e 30 de setembro, a programação contará com 80 títulos; a seleção apresenta 45% de filmes assinados por homens cis, 41% por mulheres cis e 14% por pessoas trans ou não-binárias. A programação também apresenta uma mostra retrospectiva de Yvonne Rainer, dançarina, coreógrafa e cineasta americana. 

Como de costume, o cinema brasileiro ganha destaque na seleção. Na mostra competitiva de longas-metragens de ficção, filmes de Bruno Carboni e Julia Murat aparecem na lista, além de Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, Brasil e França. Entre os documentários em competição, o Brasil aparece com Peixe Abissal, de Rafael Saar.

Já na competição de curtas-metragens, três produções nacionais, dirigidas por Julia Leite, George Pedrosa e Leonardo Amorim ganham destaque. A participação do Brasil no festival completa-se com títulos nas mostras Queer Art e Panorama

O júri desta 27ª edição será formado por: Anabela Moreira, Bernardo Mendonça e Joana Alves na competição de longas; Francisco Frazão, Gertrudes Marçal e Susana Nobre na competitiva de documentários; André Cabral, Mia Tomé e Rafaela Jacinto na competição de curtas; e Marta Simões, Puta da Silva e Teresa Coutinho na mostra Queer Art.

Conheça os filmes selecionados para o 27º Queer Lisboa:

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS

All the Colours of the World Are Between Black and White, de Babatunde Apalowo (Nigéria)
Blue Jean, de Georgia Oakley (Reino Unido)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
O Acidente, de Bruno Carboni (Brasil)
Opponent, de Milad Alami (Suécia/Noruega)
Peafowl, de Byun Sung-bin (Coreia do Sul)
Pornomelancolía, de Manuel Abramovich (Argentina/Brasil/França)
Regra 34, de Julia Murat (Brasil/França)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIOS

As I Was Looking Above, I Could See Myself Underneath, de Ilir Hasanaj (Kosovo)
Cantando en las Azoteas, de Enric Ribes (Espanha)
Kokomo City, de D. Smith (EUA)
Out of Uganda, de Rolando Colla e Josef Burri (Uganda/Suíça)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (Brasil)
Polish Prayers, de Hanka Nobis (Suíça/Polônia)
Transfariana, de Joris Lachaise (França/Colômbia)
Who I Am Not, de Tünde Skovrán (Romênia/Canadá)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS

Acesso, de Julia Leite (Brasil)
Aribada, de Natalia Escobar e Simon(e) Jaikiriuma Paetau (Alemanha/Colômbia)
Buscó a Satanás, Encontró la Familia, de Miguel Ángel Fajardo (Colômbia)
Casa de Bonecas, de George Pedrosa (Brasil)
Dipped in Black, de Matthew Thorne e Derik Lynch (Austrália)
I Am a Horse, de Chaerin Im (Coreia do Sul/Dinamarca)
I Can See the Sun but I Can’t Feel It Yet, de Joseph Wilson (Reino Unido)
I’m the Only One I Wanna See, de Lucia Martinez Garcia (Suíça)
Incroci, de Francesca de Fusco (EUA/Itália)
J’ai vu le visage du diable, de Julia Kowalski (França)
Kerel (Sea of Love), de Jon Cuyson (Filipinas)
La main gauche, de Maxime Robin (Canadá)
Loving in Between, de Jyoti Mistry (Áustria/África do Sul)
Maria Schneider, 1983, de Elisabeth Subrin (França)
Nuits Blanches, de Donatienne Berthereau (França)
Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (Brasil)
Repair, de Bertil Nilsson (Reino Unido)
SCRED TBM, de Kevin Le Dortz (França)
The Dalles, de Angalis Field (EUA)
Troy, de Mike Donahue (EUA)
Warsha, de Dania Bdeir (França/Líbano)
Work, de April Maxey (EUA)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS | ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS

Because I Know How Beautiful My Being Is, de Ana María Jessie Serna (Colômbia/Reino Unido/Brasil)
Combien danseront sur ta langue, de Louis-Barthélémy Rousseau (França)
Edge, de Edmund Krempiński e Jakub Dylewsk (Polônia)
Et tu cherches quoi de beau ici?, de Abram Cerda (Bélgica)
Heart Fruit, de Kim Allamand (Suíça)
Les garçons dans l’eau, de Pawel Thomas Larue (França)
Ours, de Morgane Frund (Suíça)
Plastic Touch, de Aitana Ahrens (Espanha)
Pussy Love, de Linda Krauss (Alemanha)
Vanette, de Maria Beatriz Castelo (Portugal)

COMPETIÇÃO QUEER ART

Anhell69, de Theo Montoya (Colômbia/Romênia/França/Alemanha)
Freedom from Everything, de Mike Hoolboom (Canadá)
Labor, de Tove Pils (Suécia)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (Brasil/França)
Playland, de Georden West (EUA)
Shall I Compare You to a Summer’s Day, de Mohammad Shawky Hassan (Egito/Líbano/Alemanha)
The Life and Strange Surprising Adventures of Robinson Crusoe Who Lived for Twenty and Eight Years All Alone on an Inhabited Island and Said It Was His, de Benjamin Deboosere (Bélgica)
Vai e Vem, de Chica Barbosa e Fernanda Pessoa (Brasil)

PANORAMA

Arrête avec tes mensonges, de Olivier Peyon (França)
Cidade Lúcida, de Adrian Stölzle (Alemanha/Portugal)
Drifter, de Hannes Hirsch (Alemanha)
Intransitivo: um Documentário sobre Narrativas Trans, de Gabz 404, Gustavo Deon, Lau Graef e Luka Machado (Brasil)
Oliver Sacks: His Own Life, de Ric Burns (EUA)

GAZE SHORTS PROGRAM

Don’t Go Where I Can’t Find You, de Rioghnach Ni Ghrioghair (Irlanda)
First Date, de Clara Planelles (Irlanda)
Homebird, de Caleb J. Roberts (Irlanda/Reino Unido)
Punch Line, de Becky Cheatle (Irlanda)
Skin to Skin Talks, de Pradeep Mahadeshwar (Irlanda)
What Could Go Wrong?, de Caroline Quinn (Irlanda)

SESSÕES ESPECIAIS
Passagens (Passages), de Ira Sachs (França)
Sisi & I, de Frauke Finsterwalde (Alemanha/Suíça/Áustria)

FILME DE ABERTURA
La Bête dans la jungle, de Patric Chiha (França/Bélgica/Áustria)

FILME DE ENCERRAMENTO
Queendom, de Agniia Galdanova (França/EUA)

Foto: Divulgação.

O Melhor Amigo: novo longa de Allan Deberton, com Gabriel Fuentes e Vinicius Teixeira, começa a ser filmado

por: Cinevitor
Bastidores: o diretor com os protagonistas

Antes do premiado Pacarrete, o cineasta cearense Allan Deberton realizou diversos curtas, entre eles, O Melhor Amigo, de 2013, protagonizado por Jesuíta Barbosa. Agora, para seu segundo longa-metragem, o diretor retoma a história do curta e o amplia, trazendo mais personagens e situações.

O Melhor Amigo, que está sendo rodado na praia de Canoa Quebrada e em Fortaleza, no Ceará, tem como personagem central Lucas, interpretado por Vinicius Teixeira, um rapaz que viaja sozinho à Canoa Quebrada, onde encontra um antigo amigo de faculdade, Felipe, papel de Gabriel Fuentes. Desse reencontro vem à tona antigos desejos e novas descobertas e, a partir desse momento, Lucas busca materializar uma intimidade que há muito desejava.

O elenco conta também com os cearenses Denis Lacerda, Souma, Muriel Cruz, Rodrigo Ferrera, Solange Teixeira, Adna Oliveira e Walmick de Holanda; e também com Leo Bahia, Claudia Ohana, Mateus Carrieri, Diego Montez e participação especial da cantora Gretchen.

Deberton conta que esse é um projeto antigo: “Quando o curta estreou, percebi a recepção do público e o desejo de ver mais da história. Os feedbacks eram animadores. Boa parte do público via o curta como um longa incompleto: cadê o resto do filme?, me perguntavam. Eu me divertia com isso! Talvez devesse mesmo pensar no projeto como um longa-metragem”.

Ao abordar um tema universal, o amor platônico, o cineasta conta que pretende trazer no longa mais dinâmica e excitação, além de novos personagens: “O curta tem um espírito próprio e o longa precisa seguir algumas regras fundamentais: ser bastante colorido, musicado, ter uma energia de férias, de fim de semana. Convidei um time de roteiristas talentosos e começamos a refletir a história a partir dos personagens. Era um desafio e tanto, eu queria chegar em algo novo. Tornou-se um musical recheado de hits que marcaram época e está ganhando forma incrível”. O roteiro é assinado por Deberton, Pedro Karam, Otávio Chamorro, André Araújo e Raul Damasceno.

Bastidores das filmagens em Canoa Quebrada

Os dois protagonistas, por sua vez, definem trabalhar com Deberton como realizar um sonho: “Ele tem uma sensibilidade linda demais para lidar com toda a equipe do filme. É impressionante como a energia do diretor influencia em tudo e o set com o Allan é dos mais lindos que já vivi. Ele consegue nos estimular com muito carinho e sensibilidade”, disse Vinicius Teixeira.

Gabriel Fuentes e Vinicius passaram por uma etapa de preparação para os personagens com a atriz e diretora Georgina Castro: “Neste projeto, em especial, tivemos tempo para solidificar muitas coisas e isso é incrível! O trabalho da Georgina foi muito sensível em várias camadas. Tive o privilégio de ficar em Fortaleza e Canoa Quebrada, onde se passa a história. Tive workshop com bugueiros, troquei muito com eles, aprendendo a cada dia mais sobre o sotaque cearense. E o Felipe tem muitas coisas conectadas comigo”, disse Gabriel Fuentes.

“Tivemos um mês intenso de investigação dos personagens e das cenas. Esse caminho foi essencial e muito especial. Foi um período de muito foco e estudo para dar conta de tudo, cuidando da saúde e mergulhando de cabeça e com muito amor para conseguir dar o meu melhor em todos os dias do processo”, comentou Vinicius Teixeira.

“É muito importante pra mim, neste filme, celebrar o amor, a diversidade, os corpos. Quero fazer o espectador dançar com o filme. Foi sempre um projeto muito desafiador desde o início, ainda bem que nunca desisti deste sonho. Vai ficar bonito”, finalizou o diretor.

A direção de fotografia é assinada por Beto Martins e a direção de arte é de Rodrigo Frota; Jules Vandystadt é o responsável pela direção musical. O figurino é de Chris Garrido e a maquiagem de Elen Barbosa; Ariadne Mazzetti assina como produtora associada. O longa tem distribuição da Vitrine Filmes e data prevista de estreia para o segundo semestre de 2024. A produção é da Deberton Filmes em coprodução com o Telecine

Fotos: Luiz Alves.

CINEVITOR #448: Entrevista com Lilia Cabral, Thaynara OG e Gabriel Godoy | Tire 5 Cartas

por: Cinevitor
Lilia Cabral em cena: comédia nas telonas

Dirigido por Diego Freitas, de O Segredo de Davi e Depois do Universo, a comédia Tire 5 Cartas, protagonizada por Lilia Cabral e totalmente produzida e rodada em São Luís, no Maranhão, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/09.

Na trama, Fátima, interpretada por Lilia, é uma taróloga que enrola seus clientes com a ajuda de seu marido, Lindoval, papel de Stepan Nercessian. Sua sorte muda quando um valioso anel roubado cruza o seu caminho. Decidida a ficar com o objeto, Fátima foge dos bandidos e vai para sua terra natal, São Luís do Maranhão, embarcando em uma aventura divertida e emocionante.

O elenco de Tire 5 Cartas conta também com Claudia Di Moura, Guilherme Piva, Gabriel Godoy, Sérgio Malheiros, Giulia Bertolli, Cesar Boaes, Allan Souza Lima, Claudiana Cotrim, Thaynara OG, Mathy Lemos, Amanda Lee, Áurea Maranhão, Clara Anne, Déo Garcez, Flávia Bittencourt, Giselle De Prattes, João Gerude, Rodolfo Macedo, Sérgio Silveira, Tássia Dur e Xyko Pedrosa; além de participações especiais de Alcione e Sidney Magal.

Com roteiro assinado por Joaquim Haickel, Gustavo Pinheiro, Melina Dalboni, Diego Freitas, Giulia Bertolli e Julia Antuerpem, o filme conta com direção de fotografia de Victor Alencar; a direção de arte é de Sérgio Silveira e o figurino é assinado por Kika Lopes. A música é de Ed Côrtes e a montagem de Alexandre Boechat e Fábio Jordão. Realizado pela Guarnicê Produções e pela EH! Filmes, o longa tem distribuição nacional da Vinny Filmes e EH! Filmes Distribuidora. A produção é de Joaquim Haickel e Elisa Tolomelli.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com a protagonista Lilia Cabral, com a atriz e influencer Thaynara OG e com o ator Gabriel Godoy. No bate-papo, falaram sobre os bastidores das filmagens, entrosamento do elenco, filmagens no Maranhão e expectativa para o lançamento. Além disso, temas como a retomada do cinema brasileiro e cota de tela também foram abordados.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

Estranha Forma de Vida

por: Cinevitor

Extraña forma de vida

Direção: Pedro Almodóvar

Elenco: Pedro Pascal, Ethan Hawke, Manu Ríos, José Condessa, Jason Fernández, Sara Sálamo, Pedro Casablanc, George Steane, Daniel Rived, Erenice Lohan, Oihana Cueto, Vasileios Papatheocharis.

Ano: 2023

Sinopse: Depois de 25 anos separados, o rancheiro Silva cavalga pelo deserto para visitar seu velho amigo Jake, o xerife de Bitter Creek. O que vem a seguir é uma tarde de intimidade compartilhada, reconciliação e lembranças. No entanto, no dia seguinte, a revelação da conexão dos dois homens com um crime local sugere que há mais no encontro deles do que apenas uma viagem pela estrada da memória.

Nota do CINEVITOR:

Tire 5 Cartas

por: Cinevitor

Direção: Diego Freitas

Elenco: Lilia Cabral, Stepan Nercessian, Claudia Di Moura, Guilherme Piva, Gabriel Godoy, Sérgio Malheiros, Giulia Bertolli, Cesar Boaes, Allan Souza Lima, Claudiana Cotrim, Thaynara OG, Mathy Lemos, Amanda Lee, Áurea Maranhão, Clara Anne, Déo Garcez, Flávia Bittencourt, Giselle De Prattes, João Gerude, Rodolfo Macedo, Sérgio Silveira, Tássia Dur, Xyko Pedrosa, Alcione, Sidney Magal.

Ano: 2023

Sinopse: Fátima é uma taróloga que enrola seus clientes com a ajuda de seu marido, Lindoval. Sua sorte muda quando um valioso anel roubado cruza o seu caminho. Decidida a ficar com o anel, Fátima foge dos bandidos e vai para sua terra natal, São Luís do Maranhão, embarcando em uma aventura engraçada e emocionante.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevistas com o elenco: Lilia Cabral, Thaynara OG e Gabriel Godoy.

Nota do CINEVITOR:

Circuito Penedo de Cinema 2023: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Benedita Silveira no curta A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia

Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2023 chega à sua 13ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. O festival acontecerá entre os dias 13 e 19 de novembro em formato híbrido, on-line e presencial.

Entre 840 títulos inscritos, serão exibidos 66 curtas-metragens distribuídos em quatro mostras: Brasileiro, Universitária, Ambiental e Cinema Infantil. A curadoria deste ano foi formada por: Nuno Balducci, Ricardo Lessa e Luciana Oliveira no 16º Festival do Cinema Brasileiro; Dornelles Neves, Felipe Guimarães e Raquel do Monte no 13º Festival de Cinema Universitário de Alagoas; Yanara Galvão, Kim Barão e Claudio Sampaio no 10º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental; e Camila Porto, Joseane do Espírito Santo e Devyd Santos na 13ª Mostra de Cinema Infantil. Vale destacar também a Mostra Internacional Socioambiental, uma parceria com o IMCINE, Instituto Mexicano de Cinematografia, e curadoria de Caroline Pavez.

Ano após ano, o Circuito Penedo se reinventa e busca abrir espaço para novas discussões, sempre reafirmando seu papel como instrumento para olhares e perspectivas sobre o vasto patrimônio audiovisual alagoano e nacional, em diálogo com a educação. Durante sete dias, a cidade histórica de Penedo, em Alagoas, recebe uma programação intensa e gratuita.

O festival se apresenta como lugar de resistência e luta diante das situações adversas para o campo da cultura no país. É nesse contexto de reafirmação do cinema nacional, de suas produções e da empregabilidade promovida pelo setor que o evento se faz ainda mais importante.

Conheça os filmes selecionados para o 13º Circuito Penedo de Cinema:

16º FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Ave Maria, de Pê Moreira (RJ)
Carcinização, de Denis Souza (RS)
Cinema para os Mortos, de Bruno Moreno e Renato Sircilli (PI/SP)
Crimes Holandeses, de Maria Clara Almeida (PE)
Curió, de P.H. Diaz e Priscila Smiths (PB)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Estatística, de Rodrigo Sena, Milla Negrah Avelar e Ana Stella Cunha (MA)
O Capitalismo Matou Meus Pais, de Karen Suzane e Lucas Tunes (MG)
Ramal, de Higor Gomes (MG)
Romão, de Clementino Junior (RJ)
Vestido Branco, de Carmem Martins (DF)

13º FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

Baseado em Fatos, de Amanda Rezer (RS)
Caronte, de Pedro Gargioni (SC)
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Corpos que Tremem, de Cinthia Fayta (SP)
Erva que Cura, Erva que Benze, de Caroline França (BA)
Mortinho da Silva, de Rodrigo Buscato (SP)
Nazo, Dia e Noite Maria, de Andréia Paiva (AL)
No Caminho de Casa, de Hugo Anikulapo Lima (RJ)
Olanzapina, de Rodrigo PS Fonseca e Gustavo Fliegner (RJ)
Por Trás dos Prédios, de João Mendonça (AL)
Terça-feira, Bar e Bebidas, de Emilli Assis e Beatriz Filizola (AM)
Zumbi, de Tiago Sales (RN)

13ª MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

ABRAKBÇA: RAPdão, de Pedro Peluso (PR)
Alpha Generation, de Débora Resendes e Iuri Moreno (GO)
Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Curta Diferenças, de Lisandro Lee Santos (RS)
Eternidade, de Lara Salsa (PE)
Flores da Macambira, de Crianças e Adolescentes da Comunidade de Macambira (ES)
Lia Ficou em Casa Sozinha, de Paula Pardillos (RN)
Lucinéia, de Luah Garcia (RJ)
Minha Velha Amiga Dukkha, de Felipe Santoro e Isabella Bittencourt Gil Xavier (RS)
Mytikah: O Livro dos Heróis, de Hygor Amorim e Jonas Brandão (SP)
Nem Todas as Manhãs São Iguais, de Fabi Melo (PB)
Reflorescer, de Lara Salsa (PE)
Um Encontro Chocante, de Carolina Zago, Lays Souza, Pedro Magalhães e Victória Nogueira (SP)

10º FESTIVAL VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

A Casa do Velho Chico, de Igor Machado (AL)
Águas que Me Tocam, de Juraci Júnior (RO)
Anjos Cingidos, de Laercio Ferreira de Oliveira Filho e Maria Tereza Azevedo (PB)
Ava Kuña, Aty Kuña; Mulher Indígena, Mulher Política, de Fabiane Medina, Julia Zulian e Guilherme Sai (SP/MS)
Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo (PE)
Descobrindo os Segredos das Profundezas, de Projeto Conservação Recifal (PE)
Do Quilombo pra Favela: Alimento para Resistência Negra, de Manoela Meyer e Roberto Almeida (SP)
Ilha do Lixo, de Elisa Guimarães (MG)
Jovens Protagonistas da Pesca Artesanal na APA Costa dos Corais, de Thiago Ismael Hara (AL)
Jurema: A Peleja do Carcará e a Suçuarana, de Bako Machado (PE)
Mangues, mundus, de Cícero Pedrosa Neto e San Marcelo (PA)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto (PB)
Microplásticos, de Maurício de Oliveira (BA)
Ñande mbaraete’i katu: Vamos nos Fortalecer, de Cristian Cancino (SP)
Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn: Não Somos Apenas Sombras, de Dino Menezes (SP)
Raiz Farinha Beiju, de Patrícia Pinheiro (RJ)
Reticências, de Mia Marzy (PR)
Semeando a Terra, de Dino Menezes (DF)
Seu Adauto, de Edvaldo Santos (PE)
The Speech of Txai Surui, de Alunos da Oficina de Multimídia da Escola Parque (RJ)
Vidas de Papel, de Karen Takahara (PR)

MOSTRA INTERNACIONAL | SOCIOAMBIENTAL

Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina)
El armadillo fronterizo, de Miguel Anaya (México)
El Desfile de los Ausentes, de Marcos Almada Rivero (México)
Eskimal, de Homero Ramírez Tena (México)
Estrellas del desierto, de Katherina Harder Sacre (Chile)
Mamapara, de Alberto Flores Vilca (Peru/Argentina/Bolívia)

Foto: Divulgação/Coletivo Quariterê.

CINEVITOR #447: Entrevista com Hermila Guedes | Edição Especial | 51º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
A atriz no tapete vermelho do Festival de Gramado

Nascida em Cabrobó, no Sertão Pernambucano, Hermila Guedes é considerada uma das atrizes mais talentosas e premiadas de sua geração. Entre tantos sucessos, sua trajetória passa pelo cinema, pela TV e também pelo teatro.

Formada em Turismo e Letras, começou a se aventurar artisticamente no ano 2000 quando atuou no curta-metragem O Pedido, de Adelina Pontual, no qual foi premiada no Cine PE e no Cine Ceará. Depois disso, participou de Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, seu primeiro longa-metragem.

O reconhecimento nacional e mundial chegou em 2005 quando protagonizou o premiado O Céu de Suely, de Karim Aïnouz, que foi exibido no Festival de Veneza. Por esse trabalho, recebeu diversos prêmios de melhor atriz, entre eles, o Troféu APCA, entregue pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi consagrada também no Festival de Havana, Festival do Rio, Prêmio Guarani, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entre muitos outros.

Na sequência, atuou em Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; Deserto Feliz, de Paulo Caldas; Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo; no curta-metragem Quinha, de Caroline Oliveira; Era Uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes, que lhe rendeu outra vitória pela APCA; A Luneta do Tempo, de Alceu Valença; O Fim e os Meios, de Murilo Salles; o premiado curta-metragem Nova Iorque, de Leo Tabosa; Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg; Fim de Festa, de Hilton Lacerda, que lhe rendeu o Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; entre tantos outros filmes.

Hermila, que passou pelos palcos em diversas montagens, também se destacou na TV: em 2006, interpretou Elis Regina no especial Por Toda Minha Vida, da Rede Globo. Depois atuou nas novelas Ciranda de Pedra e Amor Eterno Amor, também na TV Globo, assim como as séries Força-Tarefa, Segunda Dama, Cidade Proibida, Assédio e Segunda Chamada. No streaming, trabalhou em Irmandade, da Netflix; e na mais recente e sucesso mundial, Cangaço Novo, original Amazon disponível no Prime Video, na qual interpreta Leinneane.

Recentemente, Hermila Guedes marcou presença na 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado para apresentar o primeiro episódio de Cangaço Novo. Conversamos com a atriz no dia seguinte à exibição e fizemos um programa especial relembrando alguns sucessos de sua carreira.

No bate-papo, Hermila relembrou o sucesso do longa O Céu de Suely e contou que conheceu o diretor Karim Aïnouz durante o Carnaval de Olinda; também falou do filme Era Uma Vez Eu, Verônica e dos testes que fez para conseguir sua personagem. Revelou ainda que todos os seus prêmios ficam guardados na casa de sua mãe e citou alguns colegas com carinho, como: Irandhir Santos e Alceu Valença e a emoção de trabalhar com eles em A Luneta do Tempo; e seu primeiro encontro com Marcélia Cartaxo, com quem acabou trabalhando em diversos projetos. Para finalizar, relembrou o premiado curta-metragem Nova Iorque e sua parceria com o jovem Juan Calado e falou do sucesso de Cangaço Novo.

Ao final da entrevista, Hermila ainda recebeu o convite oficial para ser a grande homenageada da quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema Ao Ar Livre, que acontece em Serra Negra, Bezerros, no Agreste Pernambucano.

Aperte o play e confira:

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2024

por: Cinevitor
O filme é o segundo documentário de Kleber Mendonça Filho

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou na manhã desta terça-feira, 12/09, o filme selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2024

Escolhido pela Comissão de Seleção, em reunião virtual, o longa pernambucano Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, vai disputar uma indicação na categoria de melhor filme internacional na 96ª edição do Oscar, premiação anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.

Presidida por Ilda Santiago, a Comissão de Seleção deste ano foi formada por 25 membros: Affonso Beato, Alessandra Krueger, André Carreira, Ane Siderman, Bruno Torres, Carlos Alberto Mattos, Cecilia Amado, Clarisse Goulart, Cris Cunha, Diane Maia, Estevão Ciavatta, Fernanda Mandriola, Fernanda Parrado, Gabriel Martins, Hsu Chien, Ilda Santiago, João Vieira Jr., Magali Wistefelt, Michel Tikhomiroff, Plinio Profeta, Renato Barbieri, Sol Moraes, Tatiana Carvalho Costa, Virginia Cavendish e Walter Lima Jr.

Retratos Fantasmas disputou a vaga com outros 27 longas inscritos e habilitados e, na semana passada, passou para o segundo turno com outros cinco títulos: Estranho Caminho, de Guto Parente; Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho; Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria; Pedágio, de Carolina Markowicz; e Urubus, de Claudio Borrelli.

Em comunicado oficial, Ilda Santiago disse: “Foi uma reunião democrática, representativa em uma comissão ampla. A diversidade e qualidade dos filmes nos levou a três horas de debate até chegarmos ao título escolhido”.

O filme, que segue em cartaz nos cinemas rumo aos 50 mil espectadores, é o segundo documentário do cineasta, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem. Retratos Fantasmas tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio. Foram lugares de sonho e de indústria; e a relação das pessoas com esse universo é um marcador de tempo para as mudanças dos costumes em sociedade.

Cerca de 60% de Retratos Fantasmas é composto por material de arquivo, com fotografias e imagens em movimento encontradas em acervos pessoais, na produção pernambucana de cinema, televisão e de instituições como a Cinemateca Brasileira, o CTAv, Centro Técnico do Audiovisual, e a Fundação Joaquim Nabuco. O trabalho de montagem, ao lado de Matheus Farias, reúne imagens dos mais variados formatos.

Com produção de Emilie Lesclaux para a CinemaScópio, Retratos Fantasmas, distribuído pela Vitrine Filmes, foi exibido no Festival de Cannes deste ano fora de competição. Recentemente, abriu a 51ª edição do Festival de Gramado e foi selecionado para o Festival de Toronto, Nova York, Sydney, Munich Film Festival, Santiago Festival Internacional de Cine, New Zealand International Film Festival, Melbourne International Film Festival, Lima International Film Festival, entre outros.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.

Foto: João Carlos Lacerda.

Fest Aruanda 2023 anuncia seleção de curtas-metragens nacionais

por: Cinevitor
Vera Valdez no curta Feira da Ladra, de Diego Migliorini

A 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 31 de novembro e 6 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.

Nesta segunda-feira, 11/09, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. O Comitê de Seleção, presidido pelo jornalista e crítico de cinema Amilton Pinheiro, contou com: Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, dramaturgo e escritor; e Camila de Moraes, cineasta e jornalista.

Neste ano, foram 535 títulos inscritos para a Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens: “A safra de filmes selecionados para a 18ª edição do Fest Aruanda dialoga com o cenário atual do contexto brasileiro, no qual será possível encontrar obras com uma diversidade de temas urgentes e necessários. Entre ficção, documentário e animação, os curtas passeiam pelos gêneros de terror, comédia, drama. Filmes que buscam trazer uma reflexão aliada ao entretenimento”, disse Camila de Moraes.

Rodrigo Fonseca também comentou: “Mesclando gêneros dramatúrgicos do terror ao melô, com ecos de comédia e traços de investigações existenciais, a seleção de curtas da mostra nacional do Fest Aruanda se agarrou à celebração das diversidades (de regiões e de pautas políticas) ao mesmo tempo em que buscou conexões com as estéticas mais urgentes do cinema mundial. Tem ecos de Jordan Peele, de Céline Sciamma e de Ryusuke Hamaguchi, mas sempre à(s) moda(s) brasileira(s)”.

Amilton Pinheiro disse: “Foram 535 curtas inscritos, o que aumentou ainda mais a responsabilidade do Comitê de Seleção para chegar ao melhor recorte e representatividade possíveis, olhando a questão de gênero, geográfica, temática e estética. Debruçamos com propostas estéticas e temáticas diferentes que trataram de assuntos espinhosos e dramáticos da nossa existência pessoal e de cidadão de um país que vive às voltas com problemas sociais insuperáveis. Mas ao mesmo tempo, o inconformismo dos diretores com os temas abordados nos mostram diversas maneiras de conduzir e enfrentar as agruras da nossa incapacidade de entender a si e ao outro. Sejamos fortes, sejamos conscientes é o que apontam os 12 curtas da mostra competitiva nacional”.

Segundo o fundador e diretor executivo do festival, Lúcio Vilar, a seleção será um ano de “renovação” no aniversário de dezoito anos do Fest Aruanda: “A seleção de curtas da mostra nacional, conforme testemunhado por seu comitê de seleção, já antecipa o diversificado cardápio audiovisual dessa edição, com uma miscelânea de gêneros narrativos de encher os olhos”, frisou. Vilar ainda reiterou o auxílio luxuoso da plataforma Aruanda Play, que agora tem caráter permanente como o primeiro streaming da Paraíba e estará colada com a realização do festival.

Conheça os curtas-metragens nacionais selecionados para o 18º Fest Aruanda:

Alvará, de Fernando Abreu (PB)
Bergamota, de Hsu Chien (RJ)
Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (PR)
Feira da Ladra, de Diego Migliorini (SP)
José Sette Cinema Infernal, de Sávio Leite (MG)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (PB)
O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG)
O Presente, de Ursula Marini (RJ)
Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Travessia, de Gabriel Lima (RJ)
Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF)

Foto: Divulgação.

LABRFF 2023: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Grazi Massafera no longa Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte

A 16ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, acontecerá entre os dias 23 e 26 de outubro, no The Culver Theater, localizado no coração de Los Angeles ao lado de grandes estúdios, como Sony Pictures, Amazon Studios e Apple Studios.

A seleção deste ano contará com 23 longas-metragens e 22 curtas-metragens, que discutem temas atuais e importantes como perdão, família, liberdade, aceitação e descobertas. A lista traz um país diverso, com filmes dirigidos por mulheres, pessoas pretas e representantes das regiões Norte e Nordeste.

Neste ano, o LABRFF homenageia o compositor Lupicínio Rodrigues, que faleceu em 1974, com a exibição do documentário Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy. O longa retrata a vida de um dos gigantes da música popular brasileira que marcou a cultura no século XX e, entre muitas histórias de amor, revela como uma de suas canções chegou até Hollywood e foi indicada ao Oscar, mesmo que o autor nunca tenha sido creditado.

Vermelho Monet, do diretor cearense Halder Gomes, com Maria Fernanda Cândido, Chico Diaz e Samantha Müller no elenco, será o filme de abertura desta 16ª edição. Para o encerramento, na noite de premiação, será exibido o longa Meu Nome é Gal, das diretoras Dandara Ferreira e Lô Politi, que conta a história da cantora Gal Costa, interpretada por Sophie Charlotte

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2023:

LONGA-METRAGEM | FICÇÃO | COMPETIÇÃO

A Casa da Árvore, de Flávio Ermírio de Moraes 
A Matriarca, de Lula Oliveira
Acampamento Intergalático, de Fabrício Bittar
Angela, de Hugo Prata
Horizon, de Rafael Calomeni
Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry
Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi
Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho 
Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria
O Rio do Desejo
, de Sérgio Machado
O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini 
O Último Animal, de Leonel Vieira 
Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, de Gustavo Fernández
Tia Virgínia, de Fabio Meira
Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte
Vermelho Monet, de Halder Gomes

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO

BR Trans, de Raphael Alvarez e Tatiana Issa
Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes
De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy
Rua Aurora: Refúgio de Todos os Mundos, de Camilo Cavalcante
Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily

CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO

Aluísio, O Silêncio e o Mar, de Luiz Carlos Vasconcelos
Bergamota, de Hsu Chien
Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça
Cóu Istóries, de Halder Gomes 
Em Órbita, de Matthews Silva e Felipe Fernandes
Esta Noite Seremos Felizes, de Diego dos Anjos
Home, de Bárbara Bárcia
Não Resta Silêncio, de Alice Rodrigues e Andre Di Kabulla
Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades
Toda Menina Baiana, de Cecília Amado
Travessia, de Gabriel Lima
Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão
Welcome Back, de Nicole Gullane

MOSTRA INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM
Gauguin e o Canal, de Frank Spano

MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

A Complex Mongrel Story, de Bruna Fachetti
Aureo & Mirelle, de Filipe Galvon
Born Again Virgin, de Teia Kane
Jane, de Kyle Michaels 
O, de Rae Cofsky 
Pretas, de Barbara Marques
Snail, de Renato Fimene
Terminally Unique, de Talita Maia
Wishful Thinking, de Rodrigo Carvalho

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

V Curta na Serra: conheça os títulos selecionados

por: Cinevitor
Giovanni Venturini no curta Big Bang, de Carlos Segundo

A quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre acontecerá entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro no Anfiteatro de Serra Negra, em Bezerros, Pernambuco. Contemplando produções audiovisuais de todo o país, o festival exibirá filmes nas categorias curta-metragem nacional, curta-metragem pernambucano e videoclipe.

Com uma proposta de programação diversificada e gratuita, nos ambientes presencial e virtual, o Curta na Serra exibirá 49 filmes nas mostras competitivas e não competitivas do festival, que conta ainda com atrações culturais e atividades de formação e de fomento à produção audiovisual no interior do estado, como a oficina Atuar-ser: Oficina de Interpretação para Cinema com Mayara Millane.

O 5º Curta na Serra contou com inscrições de cineastas de todo o país, e sob o olhar cuidadoso do curador Vitor Búrigo, do site CINEVITOR e membro da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, os filmes da mostra competitiva foram organizados em três recortes, de acordo com o formato e origem dos trabalhos: Panorama Pernambuco, que destaca as diversas narrativas realizadas no estado; Panorama Nacional, com uma seleção de filmes realizados em diversas regiões do país; e Videoclipes, que amplia a experiência audiovisual com narrativas que utilizam da música para contar uma história. Neste ano, a Sessão Especial também passa a ser competitiva.

Nesta edição, a consagrada atriz pernambucana Hermila Guedes, de Cabrobó, atualmente na série Cangaço Novo, e dos filmes O Céu de Suely, Era Uma Vez Eu, Verônica, A Luneta do Tempo, entre tantos outros, será uma das homenageadas da quinta edição do Curta na Serra. Com isso, a Sessão Homenagem, que celebra o trabalho de uma das mais premiadas atrizes do cinema brasileiro, exibirá o curta-metragem Quinha, realizado por Caroline Oliveira.

Além disso, José Ferraz Álvares, ex-proprietário do Cine Alvorada, em Bezerros, também será homenageado. Natural da cidade de Vitória de Santo Antão, se estabeleceu na cidade de Bezerros, onde constituiu família e teve diversos empreendimentos, ficando conhecido pela sua polivalência no comércio. Com sua visão empreendedora, realizou a compra do único cinema da cidade, o Cine Alvorada, passando mais de vinte anos de atividades. Lá, a sociedade bezerrense assistiu aos filmes de chanchada e diversos sucessos nacionais e internacionais. Em 2018, recebeu finalmente o título de cidadão bezerrense.

A programação contará também com sessões especiais para tornar o evento mais plural e inclusivo: a Mostra VerOuvindo, com filmes que trazem recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, Audiodescrição e LSE; e a Sessão Especial, exibida virtualmente em caráter competitivo, que traz um panorama de trabalhos de destaque no audiovisual brasileiro da atualidade.

O júri deste ano será formado por: Antonio Carrilho, Karla Fagundes e Priscila Urpia nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Kate Saraiva, Leo Tabosa e Vanessa Vieira nas mostras Panorama Nacional e Sessão Especial. O festival é realizado pela Eixo Audiovisual com produção executiva de Marlom Meirelles.

Conheça os filmes selecionados para o V Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL | COMPETIÇÃO

Balizando os Sentidos, de Direção Coletiva (AL)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN)
Cercas, de Ismael Moura (PB)
Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Era Uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Insígnia, de Beatriz Barreto (DF)
Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)
Quartas de Final ou Porque Eu Decidi Torcer Contra o Brasil, de Dario Lopes e Vinicius Campos (SP)
Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ)

PANORAMA PERNAMBUCO | COMPETIÇÃO

Esquina Vazia, de Pedro Fillipe
Estampido, de Djaelton Quirino
Filhos Ausentes, de Jansen Barros e Virgínia Guimarães
Mais Voo que Pássaro, de Raquel do Nascimento
Ouro Azul, de Renata Claus
Quem me Quer?, de Tiago Pinheiro
Serra da Inveja, de Bruna Leite, Henrique Lapa e Joanna Pappou
Seu Adauto, de Edvaldo Santos

VIDEOCLIPES | COMPETIÇÃO

Acorda Pedrinho, de Jovem Dionisio; direção: Guilherme Pau y Biglia e Bernardo Pasquali (PR)
Agora, de Laila Nassan; direção: Rafael Ribeiro (RJ)
Baile Tech, de Lucas Frota e Xamã; direção: Leandro Corinto (RJ)
Em Terra de Semblantes, de Capela; direção: Gustavo Rosseb (SP)
Estrelas, de Cellia Nascimento feat. Zé Celso; direção: Daniel Torres (SP)
Força Divina, de Tiquinha Rodrigues; direção: Augusto Junior e Pedro Medeiros (RN)
Retinta e Vinheta Ororubá, de Riáh e Lula Carneiro; direção: Riáh e Lula Carneiro (PE)
Tão Longe, de Nay Cassiano; direção: Cedric Rolemberg (SP)
Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes (MA/PI)
Transcendo e , de Ciel Santos; direção: Paulinho Lima (PE)

SESSÃO ESPECIAL | COMPETIÇÃO

Amor by Night, de Henrique Arruda (PE)
Ausências, de Antonio Fargoni (SP)
Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernadet (SP)
Cartas para Glauber, de Gregory Baltz (RJ)
Casa Segura, de Allan Ribeiro (RJ)
Cinema para os Mortos, de Bruno Moreno e Renato Sircilli (PI/SP)
Combustão Espontânea, de João Werlang e Pedro Bournoukian (RS)
Criaturas Celestiais, de Pedro Andrade e Pedro Stilo (PE)
Lugar Nenhum, de Camille Silva (RN)
Não me Mande Flores, de Vinicius Figueiredo (SC)
Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn: Não Somos Apenas Sombras, de Dino Menezes (SP)
No Teu Corpo Eu Vejo a Vida, de Júlia Okano (SP)
Nosso Morro, Meu Universo, de Carol Correia e Mannu Costa (PE)
O Fim da Imagem, de Gil Baroni (PR)
Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Puba, de Bruno Bressam, Esther Arruda, Isaac Branco e Leão Neto (CE)
Vai Ficar Tudo Bem, de Wescley Di Luna (RJ)
Vale dos Dinossauros, de Ythallo Rodrigues (CE)

MOSTRA VEROUVINDO
A Árvore do Dinheiro, de Marcos Buccini e Diogo Credidio (PE)
Cor de Pele, de Lívia Perini (PE)

SESSÃO HOMENAGEM | HERMILA GUEDES
Quinha, de Caroline Oliveira (PE)

Foto: Divulgação/Casa da Praia Filmes.