Elenco: Isis Valverde, Gabriel Braga Nunes, Alice Carvalho, Emilio Orciollo Netto, Bianca Bin, Carolina Manica, Gustavo Machado, Chris Couto, Hélio Toste, Felipe Barros, Du Dibo, Ivan Arcuschin, André Kirmayr, Sérgio Gava, Gabriela Rossi Decimoni, Angelo Vital de Oliveira Monteiro, Miguel Martins de Oliveira, Bernardo Vasconcellos Guimarães.
Ano: 2023
Sinopse: Após uma tumultuada separação e ter que ceder a guarda dos seus três filhos, a famosa socialite Angela Diniz, conhecida como a Pantera de Minas, conhece Raul e acredita ter encontrado alguém que ama seu espírito livre tanto quanto ela. A atração avassaladora fez o casal largar tudo e viver o sonho de reconstruir suas vidas regadas à paixão na casa de praia. Mas a vida tranquila rapidamente se transforma quando Raul começa a se mostrar um homem agressivo, violento e controlador. A relação declina para o abuso e a violência, dando origem a um dos casos de assassinato mais famosos de todos os tempos no Brasil.
*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com a protagonista Isis Valverde, com o diretor Hugo Prata e com a roteirista Duda de Almeida
*Clique aqui e leia a matéria especial sobre o filme no Festival de Gramado
Ana Luiza Rios e Matheus Nachtergaele no longa cearense Mais Pesado é o Céu
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou nesta segunda-feira, 28/08, a lista com todos os 28 longas-metragens brasileiros que estão habilitados e seguem na disputa por uma indicação à vaga na categoria melhor filme internacional no Oscar 2024.
As reuniões da Comissão de Seleção acontecerão em duas etapas: dia 05 de setembro, quando serão selecionados seis títulos entre os inscritos; e a reunião final, no dia 12 de setembro, para a escolha do título que representará o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional na 96ª edição do Oscar, premiação realizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.
O título escolhido será divulgado por meio de release para a imprensa e nas redes sociais da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Neste ano, a Comissão de Seleção é presidida por Ilda Santiago e conta com diversos membros; clique aqui e saiba mais.
Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com o drama Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
Recentemente, durante a cerimônia da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, anunciou que o longa Carvão, de Carolina Markowicz, será o representante brasileiro no Prêmio Goya, conhecido como o Oscar espanhol e realizado pela Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.
Conheça os 28 longas-metragens brasileiros habilitados:
A Primeira Morte de Joana, de Cristiane Oliveira Angela, de Hugo Prata Chef Jack: O Cozinheiro Aventureiro, de Guilherme Fiuza Zenha Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira Estranho Caminho, de Guto Parente Jair Rodrigues: Deixa que Digam, de Rubens Rewald Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry Medusa, de Anita Rocha da Silveira Ninguém é de Ninguém, de Wagner de Assis Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria O Alecrim e o Sonho, de Valerio Fonseca O Espaço Infinito, de Leo Bello O Faixa Preta: A Verdadeira História de Fernardo Tererê, de Caco Souza O Homem Cordial, de Iberê Carvalho O Mestre da Fumaça, de André Sigwalt e Augusto Soares O Rio do Desejo, de Sergio Machado Pedágio, de Carolina Markowicz Perdida, de Luiza Shelling Tubaldini Perlimps, de Alê Abreu Raquel 1:1, de Mariana Bastos Regra 34, de Julia Murat Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Segundo Tempo, de Rubens Rewald Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily Tia Virgínia, de Fabio Meira Tração, de André Luís Urubus, de Claudio Borrelli
Depois de passar pelo Festival de Cinema de Gramado com Faroeste Caboclo e Simonal, a atriz Isis Valverde voltou ao evento para apresentar Angela, dirigido por Hugo Prata, na mostra competitiva de longas brasileiros desta 51ª edição.
O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira, 31/08, é focado nos últimos meses de vida da socialite Angela Diniz, que foi assassinada em dezembro de 1976, aos 32 anos. Protagonizado por Isis Valverde, o longa se passa no final da década de 1970 e narra acontecimentos da mulher que ficou conhecida como A Pantera de Minas e as consequências de sua conturbada relação amorosa com o empresário Raul Street, também conhecido como Doca Street, interpretado por Gabriel Braga Nunes. O elenco ainda traz Bianca Bin, Emilio Orciollo Netto, Chris Couto, Gustavo Machado, Carolina Manica e Alice Carvalho.
A sinopse de Angela diz: após uma tumultuada separação e ter que ceder a guarda dos seus três filhos, a famosa socialite Angela Diniz conhece Raul e acredita ter encontrado alguém que ama seu espírito livre tanto quanto ela. A atração avassaladora fez o casal largar tudo e viver o sonho de reconstruir suas vidas regadas à paixão na casa de praia. Mas a vida tranquila rapidamente se transforma quando Raul começa a se mostrar um homem agressivo, violento e controlador. A relação declina para o abuso e a violência, dando origem a um dos casos de assassinato mais famosos de todos os tempos no Brasil.
Com produção de Fabio Zavala e Hugo Prata, a fotografia é assinada por Paulo Vainer e a direção de arte é de Cassio Amarante; Verônica Julian assina o figurino, com maquiagem de Damián Brissio; a montagem é de Tiago Feliciano e a trilha sonora de Otavio de Moraes. O longa é uma produção da Bravura Cinematográfica, em coprodução com a Star Productions, e distribuição da Downtown Filmes.
Para falar mais sobre Angela, conversamos com a protagonista Isis Valverde no dia seguinte à exibição no festival. No bate-papo, a atriz falou sobre ancestralidade feminina, desafios em atuar em uma cinebiografia, exibição em Gramado, preparação para a personagem, entrosamento com elenco e abordou temas importantes que permeiam o filme, entre eles, o machismo e a atemporalidade da narrativa. Além disso, também conversamos com o diretor Hugo Prata e com a roteirista Duda de Almeida.
Aperte o play e confira:
*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
O documentarista paulista Sergio Roizenblit, de O Milagre de Santa Luzia, apresentará Agreste, sua primeira ficção, na 27ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual, que acontecerá entre os dias 4 e 9 de setembro, no Teatro do Parque, no Recife.
O roteiro, que participou do Laboratório Franco Brasileiro de Roteiros do Festival Varilux de Cinema Francês, em 2017, é uma adaptação da premiada peça homônima, do dramaturgo pernambucano radicado em São Paulo Newton Moreno, que assina o roteiro com Marcus Aurelius Pimenta. O filme se passa no interior do Nordeste e narra o conflito entre a intolerância religiosa e moral e uma história de amor e liberdade, protagonizada por um trabalhador rural, Etevaldo, papel de Aury Porto, e Maria, interpretada por Badu Morais, uma jovem prometida a um casamento arranjado.
Apaixonados, eles fogem juntos pelo sertão, e acabam se abrigando na casa de Valda, vivida por Luci Pereira, uma mulher extremamente religiosa, que vê Maria como uma filha. Porém, quando um crime passa a ser investigado na região, o romance entre Etevaldo e Maria é ameaçado.
O cineasta aponta que o tema central do filme é a intolerância: “A diferença confronta a intolerância quando as pessoas relutam em aceitar um amor incondicional. O contraste é construído desde a pureza e a inocência, a intimidade e a descoberta de novas formas de amor, à intolerância, ao preconceito violento e ao fanatismo. Esses temas formam a base do enredo e transformam o filme em uma fábula ambientada no ermo sertão nordestino, que, no entanto, remete também à modernidade, ao presente e a qualquer outro espaço”, explica.
O sertão surge, no filme, como uma força, praticamente, um mundo particular: “É um cenário visual, aparentemente, anacrônico que contrasta com a paisagem expandida: uma dádiva para a cinematografia do filme. Eu faço uso de um plano zenital, de uma distância muito acima da paisagem, como o ponto-de-vista de Deus dos personagens de um meio estéril e vazio. A paisagem é, portanto, um personagem do enredo, como já foi utilizada antes, tanto no Cinema Novo brasileiro como por diretores como Lars von Trier, em Ondas do Destino”.
Em Agreste, o cineasta explica que pretende honrar a humanidade das casas simples em uma paisagem inóspita: “Essa é a razão pela qual a cena de fuga nos lembra de filmes como Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, embora aqui o tema é diferente, pois revela a relação entre um ambiente árido, tanto natural quanto social, e uma história de amor invencível”.
O elenco conta com atores de diversos estados do Brasil, entre eles: Jaedson Bahia, Roberto Rezende, Mohana Uchôa, Terena França, Emilly Nogueira, Lidiane de Castro, Paulo Henrique Reis de Melo, Márcia Galvão e Hertz Félix. A equipe de produção contou com profissionais de São Paulo, estado de origem da produção, Bahia e Pernambuco. As filmagens foram feitas em Curaçá e Juazeiro, na Bahia, em 2019.
A direção de fotografia é de Humberto Bassanello; Laura Carvalho assina a direção de arte, o figurino é de Diana Moreira e a maquiagem por Mari Figueiredo. A trilha sonora é de Dante Ozzetti e Du Moreira. A produção é assinada por Gustavo Maximiliano, Viviane Rodrigues e Sergio Roizenblit, e codirigida por Ricardo Mordoch. Produzido pela Miração Filmes, em coprodução com BR153 Filmes e Spcine, a distribuição nacional será da Pandora Filmes.
Nos teatros, a peça Agreste, que estreou em 2003, teve montagem dirigida por Marcio Aurelio Pires de Almeida, com público de mais de 300 mil pessoas, e ganhou o Troféu APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Shell de melhor texto.
A décima edição do Festival de Cinema de Caruaru aconteceu entre os dias 21 e 26 de agosto, na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, com 66 filmes na programação.
Neste ano, o festival atingiu seu recorde de inscrições: 956 títulos. A curadoria foi realizada por uma equipe formada pelo cineasta e idealizador do evento Edvaldo Santos; o ator e produtor Luciano Torres; a pedagoga e psicanalista Ana Cristina; e as jornalistas Priscila Urpia e Stephanie Sá. O júri desta edição contou com: Mariana Granja, Beto Aragão e Carlos Antonio de França nas mostras Brasil e Agreste; e Davi Batista, Túlio Beat e Heitor Soares nas mostras Fantásticos e Latino-Americana.
A programação contou também com atividades paralelas, como: a oficina Construções Textuais de Júri e Crítica Cinematográfica, com Edvaldo Santos, que, ao final, organizou o Júri Jovem com os alunos; e a oficina Montagem: o que se torna filme, com César Caos. Os homenageados desta décima edição foram: Edson Santos, crítico de cinema e radialista; e Amanda Mansur, professora da área de audiovisual do Núcleo de Design e Comunicação, da UFPE/CAA.
Conheça os vencedores do 10º Festival de Cinema de Caruaru:
MOSTRA BRASIL
Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Melhor Filme | Júri Jovem: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Melhor Direção: Renan Montenegro, por Nada se Perde Melhor Roteiro: Nada se Perde, escrito por Igor Cerqueira Melhor Atriz: Jéssica Ellen, por Último Domingo Melhor Ator: Chico de Assis, por Uievô Opará Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo Melhor Direção de Arte: Fora do Domínio, por Chiara Sengberg e Rafaela Franco Melhor Desenho de Som: Big Bang, por Antoine Bertucci Melhor Pôster: Pescadoras em Rede: As Mulheres da Gamboa de Baixo
MOSTRA AGRESTE
Melhor Filme: Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Campina Grande, PB) Melhor Filme | Júri Jovem: Arte e Pólvora, de Emilly Eduarda Marques (Caruaru, PE) Melhor Direção: Jaime Guimarães, por Abrição de Portas Melhor Roteiro: Filhos Ausentes, escrito por Virgínia Guimarães Melhor Atriz: Joana Marques, por Confins Melhor Ator: Erick Marinho, por Em Algum Lugar do Tempo Melhor Fotografia: Abrição de Portas, por Breno César Melhor Direção de Arte: Filhos Ausentes, por Jansen Barros e Virgínia Guimarães Melhor Desenho de Som: Abrição de Portas, por Romero Coelho Melhor Pôster: Tudo o que Restou, por André Medeiros
MOSTRA LATINO-AMERICANA Melhor Filme: Elena, de Diana Muñoz (México)
MOSTRA FANTÁSTICOS Melhor Filme: Surpresa!, de Jorge Filho (PE)
MOSTRA ADOLESCINE Melhor Filme: Eu Youtuber, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA INFANTIL Melhor Filme: Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP)
Dedicado às produções da Amazônia Legal em suas principais mostras, mas também aberto aos filmes de todos os estados brasileiros na Mostra Outros Nortes e infantojuvenis na Mostra Olhinho (não competitiva), o festival teve uma programação com 50 títulos e distribuiu 21 prêmios.
Pelo segundo ano consecutivo, a sala de espetáculos do Teatro Amazonas ganhou um telão para quatro dias de exibições de filmes amazônicos nas principais mostras competitivas: Amazônia e Olhar Panorâmico. A competição também ocorreu do lado de fora do espaço cultural, com fila do público para garantir um lugar, especialmente nas sessões noturnas: “Esta edição representa uma mudança de patamar do festival, tanto da quantidade de público, quanto entre os realizadores e cineastas, participantes da programação, parceiros e todos envolvidos direta e indiretamente. Sentimos o quanto as pessoas passaram a compartilhar do mesmo amor que a gente tem pelo festival, muita gente adotou o festival”, disse Diego Bauer, diretor artístico.
Entre os 21 prêmios distribuídos, 13 deles foram para a Mostra Amazônia, principal mostra competitiva somente com curtas-metragens da Amazônia Legal. Tanto a Mostra Outros Nortes quanto a Mostra Olhar Panorâmico tiveram quatro prêmios, cada uma das mostras.
O júri desta quinta edição foi formado por: Valentina Ricardo, Arnaldo Barreto, Augustto Gomes, Rosa Malagueta e Lucas Martins na Mostra Amazônia; Camila Henriques e Ivanildo Pereira, do site Cine Set, na Mostra Olhar Panorâmico; e Lucas Lopes-Aflitos, Pâmela Eurídice e Tom Zé na Mostra Outros Nortes.
Conheça os vencedores do 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:
MOSTRA AMAZÔNIA
Melhor Filme | Júri Oficial: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Melhor Filme | Voto Popular: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Prêmio Especial do Júri: Cem Pillum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Melhor Direção: Keila Sankofa, por Alexandrina – Um Relâmpago Melhor Roteiro: Ela Mora Logo Ali, escrito por Fabiano Barros e Rafael Rogante Melhor Atuação: Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali Melhor Atuação: Rafael César, por Controle Melhor Direção de Fotografia: Controle, por Reginaldo Tyson Melhor Direção de Arte: Alexandrina – Um Relâmpago, por Francisco Ricardo Melhor Montagem: Maués, A Garça, por Lorena Ortiz Melhor Som: Revoada, por Héverton Batista (som direto) e Pablo Araújo (mixagem de som e trilha sonora) Menção Honrosa: Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR) Menção Honrosa: Cabana, de Adriana de Faria (PA)
MOSTRA OUTROS NORTES
Melhor Filme | Júri Oficial: Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Melhor Filme | Voto Popular: Big Bang, de Carlos Segundo Menção Honrosa: Soberane, de Wara (CE) Menção Honrosa: Solos, de Pedro Vargas (SP)
MOSTRA OLHAR PANORÂMICO
Melhor Filme | Júri Oficial: La Creación, de Valentina Ricardo (AM) Melhor Filme | Voto Popular: Prazer, Ana, de Sarah Margarido (AM) Menção Honrosa: Yuri u xëatima thë: A Pesca com Timbó, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR) Menção Honrosa: Prazer, Ana, de Sarah Margarido
Sinopse: Como em tantas cidades do mundo ao longo do século XX, milhões de pessoas foram ao cinema no centro do Recife. Com a passagem do tempo, as ruínas dos grandes cinemas revelam algumas verdades sobre a vida em sociedade.
*Filme visto no 51º Festival de Cinema de Gramado
*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevistas com o diretor, com o ator Rubens Santos e com o montador Matheus Farias
Elenco: Carol Martins, Carina Sehn, Luis Felipe Xavier, Gabriela Greco, Marcello Crawshawn.
Ano: 2022
Sinopse: A ciclista Joana é vítima de um atropelamento. Ela foi carregada no capô de um carro após antagonizar com uma motorista que a cortou. A jovem sai ilesa e decide esconder o ocorrido de sua parceira, Cecília, temendo que isso afete os planos do casal. Porém, um vídeo viral aparece on-line obrigando-a a prestar queixa na polícia. Relutante, a dupla entra na vida de Elaine, a motorista, seu ex-marido Cléber e seu filho Maicon, um introvertido cineasta iniciante.
*Filme visto no 32º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema
Cícero Lucas: melhor ator coadjuvante por Marte Um
Foram anunciados nesta quarta-feira, 23/08, os vencedores da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que consagrou o longa Marte Um, de Gabriel Martins, com oito troféus Grande Otelo, entre eles, o de melhor longa-metragem de ficção.
A cerimônia, que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Cláudia Abreu e Silvio Guindane. Foram anunciados 29 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de melhor filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição.
Nesta 22ª edição, Medida Provisória, de Lázaro Ramos, liderava a lista com 15 indicações, e levou o troféu de melhor atriz coadjuvante para Adriana Esteves. Produzido pela Filmes de Plástico, em coprodução com o Canal Brasil, Marte Um recebeu 13 indicações e foi consagrado pela Academia.
O cineasta paraibano Vladimir Carvalho foi o grande homenageado desta edição. Aos 88 anos, Vladimir segue como referência do cinema verdade e inspiração para novas gerações de documentaristas. Suas produções, carregadas com elementos do Cinema Novo, contam a história da nossa gente, permitindo que o Brasil se reconheça diante da tela. Ainda em celebração ao documentário, a Academia também homenageou o crítico de cinema, escritor e jornalista Amir Labaki, idealizador do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.
Com direção de Batman Zavareze, roteiro de Bebeto Abrantes e performances do pianista, orquestrador e compositor pernambucano Vitor Araújo, a cerimônia foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não assinantes no Globoplay. A transmissão teve apresentação de Simone Zuccolotto, com comentários da atriz Bárbara Paz e reportagem de Maria Clara Senra e Kiko Mollica.
Na cerimônia, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, celebrou a nova retomada do cinema nacional e lembrou que a edição do ano passado se encerrou com uma performance de Silvero Pereira cantando Dias Melhores Virão, música de Rita Lee e Roberto Carvalho, composta para o filme de Cacá Diegues em 1989: “Dias melhores chegaram! Mas isso não significa que ainda não haja muito trabalho pela frente para garantir que dias melhores sejam constantes. Esse é um ano muito especial para o cinema brasileiro: são 125 anos de existência, valendo lembrar que o Brasil, o Rio de Janeiro especificamente, foi um dos primeiros lugares do mundo onde se filmou. Essa noite é uma celebração a toda essa história. Uma viagem através do tempo e dos olhares desses nossos grandes documentaristas”.
O secretário Municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, esteve na cerimônia e destacou a capacidade de resistência do setor audiovisual brasileiro: “Quando pegamos a prefeitura, encaramos um cenário muito hostil à cultura e ao audiovisual. Ainda na campanha, nós conversamos com muitos produtores que sinalizaram sobre a importância de se reconstruir a RioFilme. Às vezes, a sociedade até esmorece e nós provamos a resiliência que temos”, concluiu.
Conheça os vencedores do 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Marte Um, de Gabriel Martins
MELHOR FILME | JÚRI POPULAR Bem-vinda a Quixeramobim, de Halder Gomes
MELHOR DIREÇÃO Gabriel Martins, por Marte Um
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM Carolina Markowicz, por Carvão
MELHOR ATRIZ Dira Paes, por Pureza
MELHOR ATOR Carlos Francisco, por Marte Um
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adriana Esteves, por Medida Provisória
MELHOR ATOR COADJUVANTE Cícero Lucas, por Marte Um
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Kobra Auto Retrato, de Lina Chamie
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO Tarsilinha, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL Pluft, o Fantasminha, de Rosane Svartman
MELHOR FILME INTERNACIONAL Elvis, de Baz Luhrmann (EUA)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Marte Um, escrito por Gabriel Martins
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO O Clube dos Anjos, escrito por Angelo Defanti; adaptado da obra de Luis Fernando Veríssimo
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO Big Bang, de Carlos Segundo
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Território Pequi, de Takumã Kuikuro
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Marte Um, por Leonardo Feliciano
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Viagem de Pedro, por Adrian Cooper
MELHOR MAQUIAGEM A Viagem de Pedro, por Tayce Vale e Blue
MELHOR FIGURINO A Viagem de Pedro, por Marjorie Gueller, Joana Porto e Patricia Dória
MELHOR MONTAGEM Marte Um, por Thiago Ricarte e Gabriel Martins
MELHOR EFEITO VISUAL Pluft, o Fantasminha, por Sandro Di Segni
MELHOR SOM Marte Um, por Marcos Lopes e Tiago Bello
MELHOR TRILHA SONORA Eduardo e Mônica, por Pedro Guedes, Fabiano Krieger e Lucas Marcier
MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez (1ª Temporada) (HBO Max)
MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Vamos Brincar com a Turma da Mônica (1ª Temporada) (Giga Gloob)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Manhãs de Setembro (2ª Temporada) (Amazon Prime Video)
Dirigido pelo cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, o documentário Retratos Fantasmas, seu quinto longa-metragem, foi o filme de abertura da 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado e foi exibido, fora de competição, no Palácio dos Festivais.
Após apresentar seus últimos filmes, Crítico, O Som ao Redor, Aquarius e Bacurau em Gramado, o diretor voltou ao evento com seu segundo documentário, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem. Retratos Fantasmas, que estreia nesta quinta-feira, 24/08, tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio. Foram lugares de sonho e de indústria; e a relação das pessoas com esse universo é um marcador de tempo para as mudanças dos costumes em sociedade.
Cerca de 60% de Retratos Fantasmas é composto por material de arquivo, com fotografias e imagens em movimento encontradas em acervos pessoais, na produção pernambucana de cinema, televisão e de instituições como a Cinemateca Brasileira, o CTAv, Centro Técnico do Audiovisual, e a Fundação Joaquim Nabuco. O trabalho de montagem, ao lado de Matheus Farias, reúne imagens dos mais variados formatos.
Com produção de Emilie Lesclaux para a CinemaScópio, Retratos Fantasmas foi exibido no Festival de Cannes deste ano fora de competição. Recentemente, foi selecionado para o Festival de Toronto, Nova York, Sydney, Munich Film Festival, Santiago Festival Internacional de Cine, New Zealand International Film Festival, Melbourne International Film Festival, Lima International Film Festival, entre outros.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com Kleber Mendonça Filho no dia seguinte à exibição em Gramado. No bate-papo, o diretor contou sobre o início do projeto, relação com o material de arquivo e preservação, personagens do documentário, relação com a cidade do Recife, cinemas de rua (Art Palácio, Cine Trianon e São Luiz), coincidências do roteiro, recepção do público e expectativa para o lançamento. O ator Rubens Santos, que faz uma participação no filme, e o montador Matheus Farias também falaram sobre o longa.
Aperte o play e confira:
*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
A artista capixaba receberá o Troféu Vitória em setembro
Elisa Lucinda, uma artista plural, que transita com excelência por diversos gêneros e expressões artísticas, será a Homenageada Nacional da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 18 e 23 de setembro.
Como parte da homenagem, a atriz receberá o Troféu Vitória e o Caderno da Homenageada, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Lais de Mello Rocio, Leonardo Vais e Paulo Gois Bastos, que trata da sua vida e trajetória profissional. A cerimônia acontecerá no dia 21 de setembro no Teatro Glória, no Sesc Glória: “Estou me sentindo tão importante sendo homenageada no Festival de Cinema da minha terra. Sempre quis ser um orgulho capixaba. Não adianta nada fazer sucesso no mundo inteiro sem o aplauso da mãe da gente, sem o amor da aldeia”, afirmou a artista.
Poeta, atriz, intérprete, jornalista e professora, Elisa Lucinda é natural do município de Cariacica, cidade que integra a região Metropolitana da Grande Vitória, no Espírito Santo. Na infância, aos 11 anos, começa seus estudos de declamação de poemas, arte que a poetriz exerce até hoje. Artista múltipla e intensa, emprestou seu talento a inúmeros trabalhos em 35 anos de carreira. Formou-se em jornalismo em 1982 e começou a exercer a profissão como repórter e apresentadora na TV capixaba. Mas, seus desejos a conduziram para outros caminhos quando mesmo na Ufes, a artista foi convidada para integrar um grupo de teatro e participou de várias criações coletivas em mostras universitárias. Na segunda metade da década de 1980, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, com planos de seguir a carreira artística e iniciou os estudos na CAL, Curso de Interpretação Teatral da Casa de Artes de Laranjeiras.
No cinema, seus primeiros trabalhos foram A Fábula da Bella Palomeira (1987), de Ruy Guerra; Referência (1988), curta-metragem de Ricardo Bravo, onde Elisa foi premiada como Atriz Revelação no Festival de Cinema de Brasília, em 1989; Barrela (1990), premiado longa-metragem de Marco Antonio Cury, inspirado na obra do Plínio Marcos; e A Causa Secreta (1994), de Sérgio Bianchi. Também atuou em Seja o que Deus Quiser (2002) e O Fim e os Meios (2015), de Murilo Salles; As Alegres Comadres (2003), de Leila Hipólito; Maré, Nossa História de Amor (2008), de Lucia Murat. Em 2019, interpretou Deus no premiado curta-metragem Alfazema (2019), de Sabrina Fidalgo.
Seus trabalhos mais recentes nas telonas são: O Pai da Rita(2022), de Joel Zito Araújo, e Papai é Pop (2022), de Caito Ortiz. Em 2020, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Gramado com o filme Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral.
Elisa com a atriz Malu Aloise no filme Papai é Pop
Na televisão, Elisa Lucinda brilhou em Vai na Fé (2023), de Rosane Svartman. Na trama, interpretou Marlene, a matriarca da família de Sol, que ao longo da novela precisou superar os obstáculos e mudar a forma como encarava a vida. Com dezenas de atuações, participou de Kananga do Japão (1989), sua estreia na TV, na qual foi dirigida por Tizuka Yamasaki na extinta TV Manchete; Sangue do Meu Sangue (1995), remake da trama de Vicente Sesso, de 1969, no SBT; além de Araponga (1990), de Dias Gomes, Lauro César Muniz e Ferreira Gullar; Mulheres Apaixonadas (2003) e Páginas da Vida (2006), de Manoel Carlos; Insensato Coração (2011), de Gilberto Braga; Aquele Beijo(2012), de Miguel Falabella; Lado a Lado (2013), de João Ximenes Braga e Claudia Lage; e Tempo de Amar (2017), de Alcides Nogueira; todas na TV Globo. Recentemente, vive a voz da cantora Vanusa e Aparecida, mãe de Cassandra, protagonizada por Liniker, na série Manhãs de Setembro, do Prime Video.
Com 19 livros publicados, Lucinda se tornou uma das mais importantes poetas e autoras do Brasil. Entre os destaques da sua obra estão O Semelhante, Eu Te Amo e Suas Estreias, A Fúria da Beleza e Vozes Guardadas, além dos romances Fernando Pessoa: O Cavaleiro de Nada, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015; e Quem me Leva para Passear, finalista ao Prêmio Jabuti 2022 na categoria romance de entretenimento. Também é autora da coleção infantil Amigo Oculto, pela qual ganhou o Prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Também no universo da literatura, a artista fundou, em parceria com a atriz Geovana Pires, a Casa Poema. A instituição cultural desenvolve projetos voltados para o fomento e a popularização da poesia. Com ações para todas as idades, um dos destaques é o Versos de Liberdade, projeto que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, além de cursos de poesia falada para professores e profissionais de áreas diversas. Em 2021, Elisa Lucinda tomou posse na Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de Olavo Bilac, ao lado de nomes como Zeca Pagodinho, Elza Soares, Christiane Torloni, Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus.
Com uma carreira ativa nos palcos, Elisa está na estrada há 21 anos com o solo Parem de Falar Mal da Rotina. O espetáculo de sua autoria, que deu origem a uma publicação homônima, já percorreu todos os estados brasileiros, além de ter realizado temporadas na Holanda, Espanha, Portugal, Moçambique e Cabo Verde. Ao falar sobre os encantos da rotina, a artista segue inspirando fãs e seguidores.
Primeira brasileira a receber o TIFF Emerging Talent Award
A 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro, acaba de revelar novos nomes que serão homenageados com o TIFF Tribute Award; entre eles, está a cineasta brasileira Carolina Markowicz, que receberá o TIFF Emerging Talent Award.
Prestes a realizar a estreia mundial de Pedágio em Toronto, Carolina Markowicz será agraciada com uma das principais honrarias do festival. A cineasta será a primeira brasileira da história a receber o troféu na categoria Emerging Talent em uma cerimônia de gala marcada para o dia 10 de setembro.
Em comunicado oficial, Markowicz disse: “É com imensa honra que recebi diretamente de Cameron Bailey a notícia incrível de que eu receberia o Emerging Talent Award neste ano no Festival de Toronto. O TIFF faz parte de minha história desde 2014, com meu segundo curta-metragem ‘Edifício Tatuapé Mahal’, passando por ‘Namoro à Distância’ e ‘O Órfão’, e depois como parte do Filmmakers Lab. Na edição de 2022, tive o orgulho de estrear meu primeiro longa, ‘Carvão’, e agora, em 2023, seguimos com ‘Pedágio’. Nesse sexto ano em que tenho a alegria de voltar a Toronto com meu segundo longa, esse prêmio me comove imensamente”.
Os outros homenageados desta edição serão: o diretor de fotografia polonês, duas vezes indicado ao Oscar, Łukasz Žal, que receberá o TIFF Variety Artisan Award; e Andy Lau, ator, cantor e produtor cinematográfico, de Hong Kong, que será honrado com o Special Tribute Award. Cameron Bailey, CEO do TIFF, disse: “Estamos entusiasmados em homenagear esses notáveis talentos. Um ícone da indústria e um artista multifacetado com uma filmografia impressionante, Lau abriu caminho para uma geração de performers. A homenageada Markowicz tem um futuro emocionante pela frente como uma das diretoras mais destemidas de sua geração e a cinematografia de Žal continua a evocar emoção em The Zone of Interest”.
Além da participação no festival canadense, considerado um termômetro dos títulos que estarão na disputa do Oscar, Pedágio também está entre os longas que serão avaliados pela comissão de seleção da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional da premiação. O longa-metragem protagonizado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga também integra a seleção oficial do Festival de San Sebastián, na Espanha.
Produzido pela Biônica Filmes e O Som e a Fúria, coproduzido pela Globo Filmes e Paramount Pictures e distribuído pela Paris Filmes, o novo projeto conta a história de uma atendente de pedágio que, inconformada com a orientação sexual do filho, comete delitos na tentativa de financiar uma cura para a sua “doença”. Único longa brasileiro de ficção na programação do Festival de Toronto, Pedágio retrata a opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+, diante das incoerências e atrocidades promovidas de forma mais explícita nos últimos anos por alguns setores da sociedade.
O filme, que a diretora descreve como “um drama permeado por humor ácido”, participou de relevantes laboratórios de apoio ao desenvolvimento audiovisual, como o Tribeca All Access, Torino Film Lab e Berlinale Coproduction Market.
Anteriormente, dois diretores consagrados foram anunciados como homenageados do festival: Pedro Almodóvar receberá o Jeff Skoll Impact Media Award, que reconhece a liderança na criação de uma união entre impacto social e cinema; e Spike Lee será honrado com o TIFF Ebert Director Award, batizado em homenagem ao lendário crítico de cinema Roger Ebert e que reconhece cineastas que exemplificaram a grandeza em suas carreiras.