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Festival de San Sebastián 2023: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Kauan Alvarenga no longa brasileiro Pedágio, de Carolina Markowicz

Considerado o mais importante festival de cinema da Espanha e um dos mais antigos da Europa, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián é também um dos mais prestigiados do mundo. Seu principal prêmio, a Concha de Ouro, é entregue ao melhor filme em competição da Seleção Oficial.

Nesta 71ª edição, que acontecerá entre os dias 22 e 30 de setembro, o cinema brasileiro ganha destaque na mostra Horizontes Latinos; a seção apresenta uma seleção de longas-metragens ainda não lançados na Espanha, produzidos na América Latina, dirigidos por cineastas de origem latina ou que abordem temas sobre comunidades latinas no resto do mundo.

O Brasil aparece com dois títulos, entre eles, Pedágio, de Carolina Markowicz, que exibiu no ano passado, nesta mesma mostra, Carvão. Neste segundo longa-metragem de sua carreira, a cineasta apresenta o filme que participou de relevantes laboratórios de apoio ao desenvolvimento audiovisual, como o Tribeca All Access, Torino Film Lab e Berlinale Coproduction Market.

Estrelado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga, a trama mostra Suellen, uma cobradora de pedágio que percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. De acordo com a diretora, o longa é “um drama permeado por humor ácido”, além de ser um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ diante das incoerências e atrocidades promovidas por alguns setores da sociedade, de forma mais explícita nos últimos anos.

Pedágio, que conta também com Thomás Aquino, Aline Marta Maia e Isac Graça no elenco, tem produção da Biônica Filmes e O Som e a Fúria, com coprodução da Globo Filmes e Paramount Pictures; a distribuição é da Paris Filmes. A produção conta a história de uma atendente de pedágio que, inconformada com a orientação sexual do filho, comete delitos na tentativa de financiar uma cura para a sua “doença”.

“Em pleno 2023 com todos adventos e tecnologias e avanços, chega a ser chocante a preocupação com quem o outro se relaciona sexualmente. O fosso conservador que vivemos nos últimos tempos serviu para deixar bem à vontade cada indivíduo que se achasse no direito de proferir críticas e até agressões à população LGBTQIA+. Além da violência, há práticas absurdas e patéticas, como as retratadas pelo filme, que parecem ser ficção, mas estão muito próximas à realidade surreal do brasileiro LGBT, gerando sequelas físicas e emocionais irreparáveis”, disse a diretora.

Carlos Francisco em Estranho Caminho, de Guto Parente

Ainda na mostra Horizontes Latinos, outro destaque nacional: o longa cearense Estranho Caminho, dirigido por Guto Parente. O filme é um drama fantástico que acompanha a trajetória de David, um jovem cineasta que, ao visitar sua cidade natal, Fortaleza, é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia de Covid-19 e se vê obrigado a procurar o pai, Geraldo, um sujeito peculiar com quem não fala ou tem notícias há mais de dez anos. Após o reencontro dos dois, coisas estranhas começam a acontecer.

O elenco conta com Lucas Limeira, Carlos Francisco, Tarzia Firmino, Rita Cabaço, Renan Capivara, Ana Marlene, Fab Nardy, Noá Bonoba, Jennifer Joingley, Déo Cardoso, Larissa Goés, Mumutante, Solon Ribeiro, David Santos, Pedro Breculê e Gabriel de Sousa. Realizado inteiramente na cidade Fortaleza, financiado pela Secretaria de Cultura do Ceará por meio de recursos da Lei Aldir Blanc, o longa, que será distribuído pela Embaúba Filmes, foi rodado entre maio e junho de 2021 com uma equipe formada majoritariamente por profissionais cearenses, como: Guto Parente no roteiro e direção; Ticiana Augusto Lima na produção; Linga Acácio na direção de fotografia; Taís Augusto na direção de arte; Lucas Coelho no som e Thais de Campos no figurino; Noá Bonoba na preparação de elenco; e Uirá dos Reis e Fafa Nascimento na trilha musical.

Enquanto isso, na disputa pela Concha de Ouro, prêmio máximo do evento, que ainda anunciará novos títulos em breve, vale destacar a presença de Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat, uma coprodução entre Argentina, Itália, Alemanha, França e Brasil (por Tatiana Leite).

Neste ano, o ator espanhol Javier Bardem, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante por Onde os Fracos Não Têm Vez, e que estampa o pôster do festival, será homenageado com o Prêmio Donostia. A cerimônia de entrega da honraria acontecerá trinta anos depois da primeira visita de Bardem ao festival, que aconteceu em 1993 com a exibição de Ovos de Ouro, de Bigas Luna. Em 2019, a consagrada atriz Penélope Cruz, casada com Bardem, recebeu este mesmo prêmio.

Conheça os filmes selecionados para o 71º Festival de San Sebastián:

SELEÇÃO OFICIAL

All Dirt Roads Taste of Salt, de Raven Jackson (EUA)
Dispararon al pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (Espanha) (fora de competição)
El sueño de la sultana, de Isabel Herguera (Espanha/Alemanha)
Ex-Husbands, de Noah Pritzker (EUA)
La Mesías, de Javier Calvo e Javier Ambrossi (Espanha) (fora de competição)
La práctica, de Martín Rejtman (Argentina/Chile/Portugal)
L’île rouge, de Robin Campillo (França/Bélgica)
MMXX, de Cristi Puiu (Romênia/Moldávia/França)
O Corno, de Jaione Camborda (Espanha/Portugal/Bélgica)
Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Itália/Alemanha/França/Brasil)
Un amor, de Isabel Coixet (Espanha)
Un silence, de Joachim Lafosse (Bélgica/França/Luxemburgo)

HORIZONTES LATINOS

Alemania, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
Blondi, de Dolores Fonzi (Argentina/Espanha/EUA)
Clara se pierde en el bosque, de Camila Fabbri (Argentina)
El castillo, de Martín Benchimol (Argentina/França/Espanha)
El eco, de Tatiana Huezo (México/Alemanha)
El viento que arrasa, de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
Estranho Caminho, de Guto Parente (Brasil)
Heroico, de David Zonana (México)
Los colonos, de Felipe Gálvez (Chile/Argentina/Reino Unido/Taiwan/França/Dinamarca/Suécia)
Los impactados, de Lucía Puenzo (Argentina)
Pedágio, de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal)
Tótem, de Lila Avilés (México)

NEW DIRECTORS

Ashil (Achilles), de Farhad Delaram (Alemanha/Irã/França)
Bahadur the Brave, de Diwa Shah (Índia)
Bauryna salu, de Askhat Kuchinchirekov (Cazaquistão)
El otro hijo, de Juan Sebastián Quebrada (Colômbia/França/Argentina)
Hi, mom, de Ilia Malakhova (Rússia)
Kiri no Fuchi (Beyond the Fog), de Daichi Murase (Japão)
La estrella azul, de Javier Macipe (Espanha/Argentina)
Last Shadow at First Light, de Nicole Midori Woodford (Singapura/Japão/Eslovênia/Filipinas/Indonésia)
Les Rayons Gamma, de Henry Bernadet (Canadá)
Mother, Couch!, de Niclas Larsson (EUA/Dinamarca/Suécia)
Xiao yao you (Carefree Days), de Liang Ming (China)

XI PRÊMIO SEBASTIANE LATINO

Almamula, de Juan Sebastián Torales (Argentina/França/Itália)
Cross Dreamers, de Soledad Velasco (Argentina)
El Filo de las Tijeras, de David Marcial Valverdi (Argentina)
El Silencio de los Hombres, de Lucía Lubarsky (Argentina)
Transfariana, de Joris Lachaise (Colômbia/França)

Fotos: Divulgação.

Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry, divulga pôster oficial; filme será exibido no 51º Festival de Gramado

por: Cinevitor
Matheus Nachtergaele e Ana Luiza Rios em cena

Dirigido pelo cineasta cearense Petrus Cariry, Mais Pesado é o Céu, longa-metragem inédito, é uma das seis ficções selecionadas para a competição da 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 11 e 19 de agosto.

Rodada no sertão nordestino, a trama acompanha o encontro de Antônio, vivido por Matheus Nachtergaele, e Teresa, interpretada por Ana Luiza Rios, que, por motivos diferentes, pegam a estrada em busca de reconstruir a vida. Diante de um Brasil devastado pela crise moral e política, os dois acolhem um bebê abandonado e formam uma família improvável sob o sol escaldante do interior do Ceará.

Mais Pesado é o Céu é o sétimo longa-metragem de Cariry, que recentemente recebeu uma indicação de melhor documentário no 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por A Jangada de Welles, codirigido por Firmino Holanda. Além de Nachtergaele e Rios, o elenco ainda traz nomes como Silvia Buarque, Danny Barbosa e Buda Lira.

A produção é de Bárbara Cariry, por meio da Iluminura Filmes, e a distribuição será pela Sereia Filmes. As filmagens aconteceram em 2021 nos municípios cearenses de Quixadá e Nova Jaguaribara, tendo como um dos cenários o Açude Castanhão e sua história de submersão. Clique aqui para assistir uma cena do filme divulgada recentemente.

O projeto é reflexo de um desejo antigo do cineasta, que já participou de dezenas de festivais nacionais e internacionais com seus filmes anteriores: “Eu sempre tive vontade de fazer um road movie para explorar essa possibilidade do ‘não-lugar’ do asfalto e dos espaços desertos preenchidos pelo drama humano. Penso a estrada no sentido do movimento e da mudança, do inesperado, das pessoas com seus sonhos e suas materialidades, suas grandezas e suas misérias, suas utopias e distopias. Como estávamos vivendo um período conturbado no Brasil, achei que o encontro de um casal de ‘desempregados’ na estrada, voltando para visitar uma cidade submersa, poderia me dar o espaço do drama e o tema adequados para eu falar desse momento, onde preconceitos, misoginias, ódios e brutalidades se anunciaram de forma insuportável”, afirma o cineasta.

Confira o pôster do filme divulgado com exclusividade pelo CINEVITOR

Foto: Petrus Cariry.

Casa Vazia

por: Cinevitor

Direção: Giovani Borba

Elenco: Hugo Noguera, Araci Esteves, Nelson Diniz, Roberto Oliveira, Liane Venturella, Lucas Daniel Soares Rodrigues.

Ano: 2021

Sinopse: Raúl é um peão desempregado e pai de família. Na escuridão das noites, junta-se à um bando de ladrões de gado. Ao retornar de mais uma madrugada, encontra sua casa vazia. Sua mulher e filhos desapareceram.

*Clique aqui e leia nossa entrevista com o diretor realizada no Olhar de Cinema

*Filme visto no 11º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Nota do CINEVITOR:

Megatubarão 2

por: Cinevitor

Meg 2: The Trench

Direção: Ben Wheatley

Elenco: Jason Statham, Jing Wu, Shuya Sophia Cai, Cliff Curtis, Page Kennedy, Sergio Peris-Mencheta, Skyler Samuels, Melissanthi Mahut, Whoopie Van Raam, Kiran Sonia Sawar, Felix Mayr, Sienna Guillory, Tao Guo, Robin Hill, Lele Dai, Ivy Tsui, Stewart Alexander, Xiong Jinji, Able Wanamakok, Jingjing Cai, Li Xin, Kenneth Won, Longxi, Narisu Bai, Matthew Stirling, Richard Glover, Billy Clements, Jonny James, Doug Robson, Enzo di Bonaventura, Macho, Sara Dee, Benny Bereal, Ricky Bevins, Cris Haris, Emily Ng, Rui Shang, Ron Smoorenburg.

Ano: 2023

Sinopse: Pesquisadores submarinos agora enfrentam outro inimigo: saqueadores ambientais. Em uma corrida contra o tempo, os protagonistas devem ser rápidos, mais inteligentes e superar mega tubarões implacáveis.

Nota do CINEVITOR:

5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta amazonense Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa

A quinta edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte acontecerá entre os dias 22 e 25 de agosto, no Teatro Amazonas, em Manaus, e também em espaços culturais. A programação deste ano conta com 50 títulos selecionados e atividades gratuitas.

Para esta edição, 16 curtas-metragens concorrem aos prêmios da Mostra Amazônia, dedicada exclusivamente para obras dos estados da Amazônia Legal. Filmes de outras regiões fora da Amazônia estarão na Mostra Outros Nortes, que terá 12 obras. Já a Mostra Olhar Panorâmico, que nesta edição traz 10 títulos, será exclusivamente on-line com filmes amazônicos que não estão na mostra principal. Para o público infantojuvenil, foram selecionados seis filmes na Mostra Olhinho.

O 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte ainda terá filmes convidados, entre eles três curtas/médias e três longas-metragens, que terão exibições especiais na abertura e no encerramento da programação: “É a nossa edição com mais filmes de temática indígena e com mais filmes dirigidos por mulheres. Obras de realizadores que se colocam como participantes de um momento de efervescência política e cultural, e que também apontam caminhos particulares como linguagem de cinema”, ressalta a carta da curadoria, assinada por Diego Bauer, Victor Kaleb e Flávia Abtibol.

Pela primeira vez, o Olhar do Norte abriu inscrições para toda a Amazônia Legal, incluindo a possibilidade de cineastas e realizadores do Maranhão e Mato Grosso se inscreverem na mostra principal, chamada Amazônia

Conheça os filmes selecionados para o 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:

MOSTRA AMAZÔNIA

Ao Lado da Estrada, de Ricardo Chetuan (RR)
Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM)
Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MT)
Bebé, de Isadora Lis (PA)
Cabana, de Adriana de Faria (PA)
Cem Pillum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)
Controle, de Ricardo Manjaro (AM)
Desentupidor, de Jimmy Christian (AM)
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
Galeria Decolonial, de Ana Lígia Pimentel (AM)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
Maués, A Garça, de Isabelle Amsterdam (AC)
Meus Pais, Meus Atores Preferidos, de Gabriel Bravo de Lima (AM)
Resistência, de Juraci Junior (RO)
Revoada, de Rafael Ramos (AM)
Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR)

MOSTRA OLHAR PANORÂMICO

Coro-dos-Amantes (Lovers Chorus), de Tércio Silva (AM)
Em Cantos do Gurupi, de Judite Nascimento e San Marcelo (PA)
Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP)
Kumarú: Cura, Força e Resistência, de João de Paula (PA)
La Creación, de Valentina Ricardo (AM)
Prazer, Ana, de Sarah Margarido (AM)
Tapuia, de Begê Muniz e Kay Sara (AM)
Tédio, de Victor Sandiogo (AM)
Um Dia de Manaus, de André Cavalcante Pereira (AM)
Yuri u xëatima thë: A Pesca com Timbó, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR)

MOSTRA OUTROS NORTES

Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN)
Bucho de Peixe, de Johann Jean (RN)
Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins (PE)
Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo (BA)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto (PB)
Mulheres Árvores, de Wara (CE)
Nada Haver, de Juliano Gomes (RJ)
Ñande MbaraeteI Katu: Juntos Vamos nos Fortalecer, de Cristian Cancino (SP)
Último Domingo, de Renan Barbosa e Joana Claude (RJ)
Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)
Soberane, de Wara (CE)
Solos, de Pedro Vargas (SP)

MOSTRA OLHINHO

A Aposta, de Juan Lopes e Kennedy Costa (AM)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Mamulengo, de Augustto Gomes (AM)
Minha Velha Amiga Dukkha, de Felipe Santoro e Isabella Bittencourt Gil Xavier (RS)
Sadako: A Lenda dos Mil Tsurus, de Isadora Zillo e Jonatas Ferreira (PR)
Super-Herói do Clipe no Meio da Praça, de Felipe Aufiero (PR)

FILMES CONVIDADOS

A Estratégia da Fome, de Walter Fernandes Jr. (AM)
Castanho, de Adanilo (AM)
Ensaio de Despedida, de Eric Lima (AM)

FILME DE ABERTURA
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (TO)

FILME DE ENCERRAMENTO
Eureka, de Lisandro Alonso (França/Argentina/Portugal/Alemanha/México)

LONGA CONVIDADO
Mato Seco em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta (DF)

Foto: Divulgação.

Documentário Isabella: o Caso Nardoni ganha trailer e data de estreia na Netflix

por: Cinevitor
O filme analisa o caso que comoveu o Brasil e revela detalhes pouco conhecidos

A Netflix anunciou nesta terça-feira, 01/08, o lançamento do documentário Isabella: o Caso Nardoni, que estreia no dia 17 de agosto. Em 2008, o assassinato de Isabella Nardoni parou o Brasil: a menina de 5 anos foi atirada pela janela do apartamento de seu pai e da madrasta, em São Paulo. Enquanto a população, a mídia e mesmo as autoridades cobravam uma solução rápida e exemplar, a perícia trabalhou para encontrar material que contasse o que aconteceu.

Como se deu esse trabalho? Que provas atestaram a culpa do casal Nardoni? O que fez a polícia descartar qualquer outra hipótese? Quinze anos após o crime, o documentário Isabella: o Caso Nardoni, em formato de longa-metragem, analisa o caso que comoveu o Brasil, revela detalhes pouco conhecidos e traz depoimentos inéditos da mãe e dos avós de Isabella, que lutam para manter a memória dela viva, além de jornalistas, peritos e advogados de defesa.

Claudio Manoel, diretor do projeto ao lado de Micael Langer, disse: “A produção traz ainda reflexões sobre a nossa sociedade, sobre a justiça criminal; na verdade, sobre o nosso sistema como um todo e ainda sobre o sensacionalismo. Além, é claro, de resgatar uma história que não pode ser esquecida. Essa garotinha poderia estar hoje aqui com a gente, aos 21 anos de idade, cursando uma faculdade, traçando seu futuro”.

Produzido pela Kromaki para a Netflix, o filme tem produção executiva de Rodrigo Letier, Manfredo Barretto, Roberta Oliveira e Anna Julia Werneck. O roteiro é de Claudio Manoel, Micael Langer e Felipe Flexa. Assinam como consultores o jornalista Rogério Pagnan, autor do livro O pior dos crimes: A história do assassinato de Isabella Nardoni, e a criminóloga Ilana Casoy, autora dos livros A prova é a testemunha e Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni.

A equipe analisou, ainda, mais de 6 mil páginas de processo, gravou 118 horas de entrevistas e reuniu mais de 5 mil itens de arquivo fotográfico vindo da mídia e do acervo da família.

Confira o trailer de Isabella: o Caso Nardoni, que estreia no dia 17 de agosto:

Foto: Cortesia Netflix.

VIII DIGO: conheça os vencedores

por: Cinevitor
André Lu no curta-metragem Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos

Foram anunciados neste domingo, 30/07, os vencedores da oitava edição do DIGO, Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, que tem como objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão.

Para esta oitava edição, que aconteceu entre os dias 27 e 30 de julho, no Cine Teatro Zabriskie, em Goiânia, foram 459 filmes inscritos. Os selecionados foram convidados pela plataforma Cinebrac para exibição e também terão a oportunidade de assinar contratos comerciais. Além disso, os vencedores recebem o Troféu Digo concedido por um júri especializado.

Com direção de Cristiano Sousa, o festival ganha destaque como um ponto de interesse para a exibição de filmes inéditos no Centro-Oeste, com uma curadoria voltada para temáticas LGBTI e filmes emocionantes e contemporâneos. O tema do DIGO Festival deste ano foi Para onde vai o seu pink money?.

O júri da oitava edição foi formado por: Wellington Dias, Ewerton Matos, Josiane Osório, Cristiany Beatriz e Alexandre Augusto. Os homenageades deste ano foram: Yara Nunes, secretária de Cultura de Goiás; Francisco Mendes, da Associação das Paradas de Goiás; Victor Hipólito, ex-superintendente LGBTI+ de Goiânia; Marco Aurélio, do Grupo Ipê Rosa; Zaia Angelo, multiartista; e Camilla Miss, produtora do Oscar LGBT.

Conheça os vencedores do DIGO 2023:

MOSTRA NACIONAL
Melhor Longa: Casa Izabel, de Gil Baroni (PR)
Melhor Curta: Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos (SP)
Melhor Direção: Estevan de la Fuente, por Sereia
Melhor Roteiro: Nunca Estarei Lá, escrito por Rodrigo Campos
Melhor Atuação: Taciano Soares, por A Bela é Poc

MOSTRA INTERNACIONAL
Melhor Curta: Um Caroço de Abacate, de Ary Zara (Portugal)

MOSTRA GOIÁS
Melhor Curta: A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (Goiânia)
Melhor Direção: Alana Ferreira, por Até a Luz Voltar
Melhor Roteiro: A Menina Atrás do Espelho, escrito por Iuri Moreno
Melhor Atuação: Alex Amaral, por Por Onde Eu For Não Haverá Rastros
Menção Honrosa: Entredentes, de Daniel Souza Duarte de Sena (Anápolis)

Foto: Divulgação.

Cine PE 2023: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Selma Egrei no longa catarinense Porto Príncipe, de Maria Emília de Azevedo

Considerado uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o CINE PE – Festival do Audiovisual realizará sua 27ª edição com uma programação ampla e plural. Entre os dias 4 e 9 de setembro, o evento aporta novamente no cinema do Teatro do Parque para a exibição de produções de todo o país.

Dos 752 filmes inscritos para as mostras competitivas, superando a edição de 2022, que recebeu 731 candidatos, 6 títulos, entre ficção e documentários, foram selecionados para a Mostra Competitiva de longas-metragens; 7 filmes integram a competitiva de curtas pernambucanos e 13 compõem a Mostra Competitiva de curtas-metragens nacionais.

Além disso, fora da competição, a Mostra Hors-Concours exibirá, na noite de abertura do Cine PE 2023, a ficção Ainda Somos os Mesmos, de Paulo Nascimento. O drama épico, estrelado por Edson Celulari e Carol Castro, mergulha na realidade catastrófica de 1973, quando o Chile sofre um golpe de Estado e vê ceifada sua democracia.

Neste ano, pela primeira vez, o Cine PE incluiu em sua programação uma Mostra Paralela de curtas-metragens nacionais, chamada de Sessão Matinê, que será sediada pelo Cinema do Porto/Cinema da Fundação, no Bairro do Recife, no dia 7 de setembro.

Realizado por Sandra Bertini, diretora da produtora BPE, o 27º Cine PE tem na curadoria dos filmes dois profissionais ligados ao audiovisual: a crítica de cinema, jornalista, criadora e editora-chefe do site Nervos, Nayara Reynaud; e o crítico e programador do circuito Cine Materna, Edu Fernandes: “Nesse meu sexto ano à frente da curadoria, há muito o que celebrar. O Cine PE reafirma seu papel como grande vitrine para o cinema nacional com a realização de uma mostra paralela, que celebra nossa cinefilia e oferece mais espaço para apresentar curtas de vários estados, com destaque para duas produções pernambucanas. Outro destaque é o retorno do cineasta Leo Tabosa na mostra competitiva local, fortalecendo a ponte entre o festival e a classe realizadora pernambucana”, destaca Edu.

O Júri Oficial de cada categoria das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, responsáveis por indicar os vencedores do Troféu Calunga em diversas categorias. Além disso, cabe ao público selecionar os vencedores do Júri Popular. Ao final de cada noite de exibição, os espectadores poderão entrar no site oficial do festival para votar nos seus favoritos.

Como já é costume nesses 27 anos de jornada, o Cine PE terá dois homenageados, que serão divulgados em breve. No âmbito educacional, como sempre, o festival reunirá alunos de escolas públicas municipais e estaduais para duas sessões especiais dentro da programação do evento. A Mostra Infantil, fora da competição, acontece nos dias 18 e 19 de setembro, no cinema do Teatro do Parque.

Carol Castro no longa Ainda Somos os Mesmos: filme de abertura

O QG do festival será no hotel Beach Class Convention, localizado em Boa Viagem, onde acontecerão as coletivas de imprensa e os seminários do evento. O hotel também receberá os convidados e imprensa especializada de todo o Brasil; os debates sobre os filmes ocorrerão sempre na manhã seguinte à exibição.

Pelo segundo ano consecutivo, o festival realiza o Cine PE Seminários, com o intuito de ampliar seus horizontes, além de reforçar a cadeia produtiva do audiovisual e promover um trabalho de qualificação profissional. Os encontros acontecerão em dois dias. Na quarta-feira, 6 de setembro, acontece o seminário Juventude Empreendedora e Sustentabilidade, mediada pelo economista Cristovam Buarque e com participação de Arthur Covatti, Cícero Aragon e Victor Hill. Já na sexta-feira, 8 de setembro, o produtor e advogado Henrique Freitas media o debate A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual, que conta também com a presença do chefe da Arrecadação de Direitos Audiovisuais da Argentores, Sociedad General de Autores de la Argentina, Marcelo Nastri, além de Victor Drummond e Thiago Dottori.

Para a direção do festival, esse é um momento de reaquecer a produção cultural e manter firmes as raízes do audiovisual brasileiro: “Nossa campanha este ano é ‘O Audiovisual é a nossa natureza’. Uma árvore sozinha não compõe uma floresta, mas acredito que nesses 27 anos de Cine PE, nós ajudamos a plantar muitas sementes que hoje se enraízam e fortalecem a produção audiovisual no Brasil. Todos os anos a gente recebe uma diversidade enorme de produções, de cineastas renomados a estudantes e iniciantes. Somos, antes de tudo, incentivadores do fazer cultural e cinematográfico. Mais do que nunca, esse é um momento de pontuar isso, para que nunca mais tentem desmatar a sétima arte e a cultura”, explana Sandra Bertini.

O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A Calunga é a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade, expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari; os homenageados do CINE PE são contemplados com a Calunga de Ouro e os filmes vencedores com a Calunga de Prata.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas, no qual um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição. Além de ser exibido na grade de programação, o vencedor recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio de R$ 15 mil.

Durante a cerimônia deste ano, além de premiar os vencedores da 27ª edição do Cine PE, o festival entregará as Calungas aos vencedores do ano passado. Além disso, a entrada em todas as sessões será gratuita. Em comum acordo com a Prefeitura do Recife, gestora do cinema do Teatro do Parque, a realizadora Sandra Bertini optou mais uma vez pela gratuidade, para “demarcar o cinema como um espaço de todos e para todos”. Durante o festival, a bilheteria do cinema estará aberta diariamente, a partir das 17h, para retirada dos ingressos.

Conheça os filmes selecionados para o Cine PE – Festival do Audiovisual 2023:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Agreste, de Sergio Roizenblit (SP)
Chumbo, de Severino Neto (MT)
Entrelinhas, de Guto Pasko (PR)
Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE)
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha” (BA)
Porto Príncipe, de Maria Emília de Azevedo (SC)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP)
Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Eles Não São Estrangeiros, de Pedro Bughay (SC)
Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP)
Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE)
Fossilização, de João Folharini (RJ)
Instante, de Paola Veiga (DF)
Moventes, de Jefferson Cabral (RN)
Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES)
Quintal, de Mariana Netto (BA)
Solidariedade, de Fernanda Pessoa (SP)
Única Saída, de Sérgio Malheiros (RJ)
Virtual Genesis, de Arthur B. Senra (DF)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Alto do Céu, de Leo Tabosa
Coração da Mata, de Camila Martins
Depois do Sonho, de Ayodê França
Filhos Ausentes, de Jansen Barros e Virgínia Guimarães
Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo, de Hugo Barros Aquino e Maria Eduarda Soares Gazal
Mestra Juditaenga, de Daniel Edmundson e Tuca Siqueira
Quebra Panela, de Rafael Anaroli

MOSTRA PARALELA | CURTAS NACIONAIS | SESSÃO MATINÊ

A Última Vez que Saímos do Armário, de Bruno Tadeu (MG)
Apocalypses Repentinos, de Pedrokas (CE)
Bizarros Áudios, de Diego Akel (CE)
Contraplano, de Débora Bukanowsky (BA)
Geração Cinemateca, de Miriam Karam (PR)
Papel de Parede, de Duda Cavalcanti (PE)
Quem me quer?, de Tiago Pinheiro (PE)

MOSTRA INFANTIL DE CINEMA
Ainbo: A Guerreira da Amazônia, de Richard Claus e José Zelada
Sapatinho Vermelho e os Sete Anões, de Hong Sung-Ho

MOSTRA HORS-CONCOURS
Ainda Somos os Mesmos, de Paulo Nascimento (RS)

Foto: Marx Vamerlatti/Cafeína Produções.

Capitu e o Capítulo

por: Cinevitor

Direção: Julio Bressane

Elenco: Mariana Ximenes, Vladimir Brichta, Enrique Diaz, Djin Sganzerla, Saulo Rodrigues, Josie Antello, Claudio Mendes.

Ano: 2021

Sinopse: Olhares, atitudes, vicissitude e passionalidade, novas e antigas percepções. Trama que permeia a inquietude trazida pelo sentimento mais primitivo que o ser humano pode experimentar, criando e sorvendo o fantasma criado pelo ciúme, desdobrando-se em intrigas capitulares criadas por Bentinho em devaneios que o tomam sobremaneira pelo amor doentio por sua Capitu. Uma nova leitura cinematográfica do clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevista com o protagonista Vladimir Brichta

*Filme visto no 10º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Nota do CINEVITOR:

Mansão Mal-Assombrada

por: Cinevitor

Haunted Mansion

Direção: Justin Simien

Elenco: Rosario Dawson, Chase Dillon, LaKeith Stanfield, Owen Wilson, Tiffany Haddish, Danny DeVito, Jamie Lee Curtis, Jared Leto, J.R. Adduci, Creek Wilson, Ben Bladon, Lindsay Lamb, Charity Jordan, Fedor Steer, Terence Rosemore, Mike Benitez, Erika Coleman, Christopher Winchester, Jo Koy, Antonino Paone, Gralen Bryant Banks, Julie Nalibov, Kathi Callahan, Marilu Henner, Hector Machado, Steve Zissis, Andrew Morgado, Nico Gomez, Lorenzo Beronilla, Amy Parrish, Kurt Yue, Hasan Minhaj, Dan Levy, Rowan Joseph, Alisa Harris, Chad Crumley, Sebastien Soudais, John Curran, Tracy Goode, Bryan McClure, Don Stallings, Ashley John, Rick Andosca, Kat Montes, Kamran Shaikh, Helene Henry, Jared Simon, Joseph Miller, Kay Galvin, Terence Mathews, Kailie Sanders, Arielle Prepetit, Keiko Bell, Robert Tinsley.

Ano: 2023

Sinopse: Inspirado na clássica atração do parque temático, Mansão Mal-Assombrada conta a história de uma mulher e seu filho que pedem ajuda de uma equipe de especialistas espirituais para ajudar a livrar sua casa de invasores sobrenaturais.

Nota do CINEVITOR:

Alma Viva

por: Cinevitor

Direção: Cristèle Alves Meira

Elenco: Lua Michel, Ana Padrão, Jacqueline Corado, Ester Catalão, Duarte Pina, Arthur Brigas, Catherine Salée, Martha Quina, Leonel Reis, Sónia Martins, Amadeu Alves, Eliane Caldas, Viriato Trancoso, Valdemar Santos, São Domingos, Nuno Gil, Pedro Lacerda, David Pereira Bastos.

Ano: 2022

Sinopse: A cada verão, a pequena Salomé retorna ao vilarejo de sua família nas montanhas portuguesas para passar as férias. A estadia começa num ambiente descontraído, até que sua avó morre repentinamente. Enquanto os adultos entram em desespero por causa do funeral, Salomé é assombrada pelo espírito daquela que era considerada uma bruxa.

*Filme visto na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Nota do CINEVITOR:

Com Xuxa Meneghel, Uma Fada Veio Me Visitar ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
A Rainha dos Baixinhos volta aos cinemas depois de 14 anos

Estrelado por Xuxa Meneghel, Uma Fada Veio Me Visitar é uma nova adaptação do livro homônimo de Thalita Rebouças para os cinemas. Com roteiro assinado pela própria autora, em parceria com Patrícia Andrade, de Entre Irmãs, e direção de Vivianne Jundi, de Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 12 de outubro.

A comédia apresenta Tontom Périssé, que faz sua estreia nas telonas como a coprotagonista Luna. Dani Calabresa, Lívia Inhudes, Manuela Kfouri, Vitória Valentim, Henrique Camargo e Lucas Burgatti também integram o elenco, que conta ainda com a participação especial da influenciadora Camila Loures. O longa é produzido pela Bronze Filmes, em coprodução com a Paramount Pictures e a Rubi Produtora, e tem distribuição da Imagem Filmes.

Na trama, a Fada Tatu, interpretada por Xuxa, é escolhida para transformar as adolescentes Luna e Lara, que se odeiam, em melhores amigas. Depois de passar quatro décadas congelada, Tatu tenta realizar a missão ao mesmo tempo em que se adapta às mudanças dos tempos atuais, como as roupas e o celular, e percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo.

O elenco conta também com Zezeh Barbosa, Thalita Rebouças, Fernanda de Freitas, Tatsu Carvalho, Denise Del Vecchio, Robson Caetano, Anna Lima, Lian Tai, Robson Santos, Lara Leão, Victoria Soyat e Catharina Kubotta.

Baseado no best-seller de Thalita Rebouças, Uma Fada Veio Me Visitar chega aos cinemas com muita magia, nostalgia e diversão para toda a família. O filme marca a volta de Xuxa aos cinemas, após um intervalo de 14 anos, quando coestrelou Xuxa em O Mistério de Feiurinha ao lado da filha, Sasha Meneghel, em 2009.

Considerada a Rainha dos Baixinhos pelos seus programas infantis na TV, Xuxa alcançou sucesso de bilheteria nos anos 1980, 1990 e 2000, sendo protagonista de produções cinematográficas como Xuxa Abracadabra, Xuxa e os Duendes, Xuxa e o Tesouro da Arca Perdida, Xuxa Gêmeas, além dos clássicos Lua de Cristal, lançado em 1990 e um dos filmes brasileiros mais assistidos, e Super Xuxa contra Baixo Astral, de 1988. É considerada a atriz de maior média de público desde a retomada do cinema brasileiro, com mais de 37 milhões de espectadores.

Assista ao trailer de Uma Fada Veio Me Visitar:

Foto: Blad Meneghel.