Todos os posts de Cinevitor

CINEVITOR #440: Entrevista com Vladimir Brichta | Capitu e o Capítulo

por: Cinevitor
Vladimir Brichta é Bentinho no longa

Depois de ser exibido no Festival de Roterdã, Capitu e o Capítulo, dirigido por Julio Bressane, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 27/07. Um dos maiores clássicos da literatura nacional, Dom Casmurro, de Machado de Assis, ganha uma nova leitura cinematográfica pelas mãos do consagrado cineasta.

O título surge de um pequeno poema que Haroldo de Campos declamou ao próprio Bressane, em 1984, e, para o longa, o diretor parte do que há de mais cinematográfico em Machado de Assis. No filme, Mariana Ximenes assume o famoso papel de Capitu, cujos “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” seduzem o jovem Bentinho, interpretado por Vladimir Brichta, que, anos mais tarde, na maturidade, narra toda essa história, assumindo o apelido de Casmurro, papel de Enrique Diaz. O que era amor se tornou um ciúme doentio, em devaneios do protagonista, que acabaram consumindo a paixão.

Bressane viu em Machado a possibilidade de o transformar em filme, novamente, como já fizera com Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1985. Com fotografia assinada por Lucas Barbi, o longa encontra na pintura um de seus principais diálogos. Nessas imagens, as flores, os arranjos de flores, os vestidos de flores e as pinturas de flores surgem como um forte elemento. A música, por sua vez, é outro elemento importante em Capitu e o Capítulo. Entre outras coisas, o filme ressalta a importância de Machado para a cultura brasileira e o Brasil como um todo.

O longa foi o grande vencedor da 16ª edição do Fest Aruanda, em 2021, com cinco prêmios, entre eles, melhor filme pelo júri e crítica. Além disso, foi exibido no Olhar de Cinema, Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival do Rio, Festival Biarritz Amérique Latine, entre outros.

Com roteiro de Julio Bressane e Rosa Dias, Capitu e o Capítulo conta também com Djin Sganzerla, Saulo Rodrigues, Josie Antello e Claudio Mendes. A produção é assinada pela TB Produções, por Tande Bressane e Bruno Safadi, e coproduzido pela Globo Filmes com distribuição da Pandora Filmes; Cacá Diegues aparece como produtor associado. A direção de arte é de Isabela Azevedo e Moa Batsow; o figurino é assinado por Daniela Aparecida Gavaldão e Luísa Horta; e a montagem de Rodrigo Lima.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o ator Vladimir Brichta. No bate-papo, falou sobre a construção de seu personagem, citou o ilustre Zé Celso, relembrou o convite para atuar no longa e as primeiras impressões ao ler o roteiro. Brichta também destacou a importância da literatura e do cinema, contou como foi sua conversa com Bressane antes das filmagens e da expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Viviane D’Avilla.

TIFF Docs 2023: conheça os documentários selecionados para o Festival de Toronto

por: Cinevitor
Agnès Varda no documentário Viva Varda!, de Pierre-Henri Gibert

Depois de anunciar os primeiros filmes selecionados para os programas Gala e Special Presentations, a 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro, revelou a seleção da mostra de documentários.

Neste ano, o TIFF Docs apresentará 22 títulos, de 12 países. A programação traz estreias que mostram uma ampla variedade de documentários: pessoais, políticos, observacionais, ensaísticos, históricos, biográficos e indescritíveis. O público encontrará figuras inesquecíveis como: a alpinista Lhakpa Sherpa; Nasubi, estrela de reality show do Japão; Dmytro Kuleba, Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia; a ativista indígena Layla Staats; o historiador Dr. Ibram X. Kendi; o ícone canadense Mr. Dressup; a consagrada cineasta Agnès Varda, entre outros.

Em comunicado oficial, Anita Lee, diretora de programação do TIFF, disse: “Acreditamos que os documentários têm um poder único de iluminar histórias não contadas, desafiar perspectivas e inspirar mudanças significativas. Estamos empenhados em celebrar a arte e o impacto do documentário. É um privilégio absoluto fornecer uma plataforma para esses notáveis contadores de histórias. Como alguém com experiência em produção de documentários, conheço a dedicação e a paixão envolvidas na elaboração dessas narrativas que ressoam com o público em todo o mundo. Continuaremos defendendo as contribuições vitais desses documentaristas para o mundo do cinema”.

Thom Powers, programador do TIFF Docs, falou sobre a seleção: “A lista de títulos do TIFF Docs deste ano certamente iniciará conversas. O público pode esperar grandes emoções que percorrem toda a gama de realizações extraordinárias, buscas por justiça e jornadas pessoais pungentes”.

O filme de abertura do TIFF Docs 2023 será Copa 71, de Rachel Ramsay e James Erskine. Produzido por Serena e Venus Williams, o longa usa imagens de arquivo e novas entrevistas para contar o legado perdido da Copa do Mundo Feminina de 1971, um momento subestimado do futebol, que aconteceu na Cidade do México, e foi apagado da história do esporte.

Conheça os documentários selecionados para o 48º Festival de Toronto:

TIFF DOCS 2023

Boil Alert, de Stevie Salas e James Burns (Canadá/EUA)
Bye Bye Tiberias, de Lina Soualem (França/Bélgica/Qatar/Palestina)
Copa 71, de Rachel Ramsay e James Erskine (Reino Unido) (filme de abertura)
Defiant, de Karim Amer (Ucrânia/Reino Unido/EUA)
Flipside, de Chris Wilcha (EUA)
God is a Woman, de Andrés Peyrot (França/Suíça/Panamá)
Homecoming, de Suvi West e Anssi Kömi (Finlândia/Noruega)
In the Rearview, de Maciek Hamela (Polônia/França/Ucrânia)
Menus-Plaisirs Les Troisgros, de Frederick Wiseman (França/EUA)
Mountain Queen: The Summits of Lhakpa Sherpa, de Lucy Walker (EUA)
Mr. Dressup: The Magic of Make-Believe, de Robert McCallum (Canadá)
Silver Dollar Road, de Raoul Peck (EUA)
Songs of Earth (Fedrelandet), de Margreth Olin (Noruega)
Sorry/Not Sorry, de Caroline Suh e Cara Mones (EUA)
Stamped From the Beginning, de Roger Ross Williams (EUA)
Summer Qamp, de Jen Markowitz (Canadá)
The Contestant, de Clair Titley (Reino Unido)
The Mother of All Lies (Kadib Abyad), de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar)
The Pigeon Tunnel, de Errol Morris (Reino Unido/EUA/Hungria)
The World is Family, de Anand Patwardhan (Índia)
Viva Varda!, de Pierre-Henri Gibert (França)
Walls, de Kasia Smutniak (Itália)

Foto: Divulgação.

Maníaco do Parque: Silvero Pereira interpretará serial killer em filme; série documental também será produzida

por: Cinevitor
Silvero Pereira protagonizará filme sobre o mais famoso assassino em série do Brasil

O Prime Video anunciou nesta terça-feira, 25/07, a produção do filme Maníaco do Parque, uma obra original Amazon, e da série documental exclusiva Maníaco do Parque: A História Não Contada.

Produzidos pela Santa Rita Filmes, os projetos tiveram origem em uma pesquisa sem precedentes realizada pela produtora em busca de novas informações sobre o mais famoso assassino em série do Brasil. Para criar os roteiros, mais de 20 mil páginas do processo foram analisadas e mais de 50 pessoas foram entrevistadas, incluindo sobreviventes, familiares de vítimas, promotores, delegados, peritos, psicólogos, psiquiatras e advogados.

O longa de ficção Maníaco do Parque será protagonizado por Silvero Pereira, de Bacurau, e mergulha na história do maior serial killer brasileiro: o motoboy Francisco de Assis Pereira que foi acusado de atacar 21 mulheres, assassinando dez delas e escondendo seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo. A história do assassino e os detalhes da sua psicopatia são revelados por Elena, interpretada por Giovanna Grigio, uma repórter iniciante que enxerga na investigação dos crimes cometidos pelo maníaco a grande chance de alavancar sua carreira.

O assassino cometeu os crimes no final da década de 1990

Na trama, enquanto Francisco segue vivendo livre e atacando mulheres, sua fama na mídia sensacionalista cresce vertiginosamente gerando terror na capital paulista. O filme é dirigido por Maurício Eça, de A Menina que Matou os Pais e Carrossel: O Filme, produzido por Marcelo Braga e tem roteiro de L.G. Bayão; Thaís Nunes, de Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime e PCC: Poder Secreto, jornalista investigativa e documentarista, é a pesquisadora principal.

Já a série documental revisita o caso por outra perspectiva: a de vítimas sobreviventes e das famílias das mulheres assassinadas. A partir de depoimentos inéditos e revelações surpreendentes, a produção apresenta equívocos na apuração e o papel da mídia no desenvolvimento da investigação. O documentário é dirigido por Thaís Nunes junto com Maurício Eça. A produção é de Marcelo Braga, que também é o produtor executivo junto de Flávia Tonalezi; o roteiro é de Thaís Nunes e Guilherme César.

O filme e o documentário Maníaco do Parque têm previsão de lançamento para 2024 e serão mais uma adição à assinatura Prime e se juntarão a milhares de programas de TV e filmes no catálogo do Prime Video, incluindo outras produções brasileiras originais Amazon.

Fotos: Felipe Souto Maior/Divulgação.

Festival de Veneza 2023 anuncia seleção oficial: Sem Coração, de Nara Normande e Tião, representa o cinema brasileiro

por: Cinevitor
Cena do longa brasileiro Sem Coração, de Nara Normande e Tião: selecionado

A 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro, revelou, nesta terça-feira, 25/07, a lista completa com os filmes selecionados para este ano.

Na Competição Internacional, com títulos que disputam o Leão de Ouro, prêmio máximo do evento, quinze cineastas participam pela primeira vez, como Luc Besson, Bertrand Bonello, Bradley Cooper, Ava DuVernay, David Fincher, Matteo Garrone, Ryusuke Hamaguchi, entre outros. A seleção traz também premiados em outras edições do festival, entre eles, Sofia Coppola, Roman Polanski e Yorgos Lanthimos.

Para este ano, 4.061 títulos, de 54 países, foram inscritos; 2.100 longas-metragens e 1.961 curtas. Ao total, 66.56% eram filmes dirigidos por homens, 31,96% por mulheres e 1,48% de outros gêneros.

Em comunicado oficial, Alberto Barbera, diretor do festival, disse: “Mesmo que a indústria audiovisual mostre toda a sua fragilidade, o cinema está mais vivo do que nunca. A conclusão do longo processo de seleção dos filmes inscritos no festival confirma isso, apesar das dificuldades enfrentadas também neste ano. Esta confirmação não é apenas quantitativa, mas também, e sobretudo, em virtude da qualidade da colheita, para usar uma metáfora muito usada. Cineastas estabelecidos expressando o melhor de sua extraordinária habilidade criativa; diretores sólidos confirmando seu talento e sua capacidade de interpretar o tempo presente e suas apreensões; diretores estreantes logo atrás daqueles que os precederam, enquanto traçam novos caminhos para o futuro que nos espera; e um número crescente de mulheres diretoras, encorajando-nos a esperar por uma futura e esperada igualdade de gênero”.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com Sem Coração, de Nara Normande e Tião, na mostra competitiva Orizzonti, que é dedicada a filmes que representam as últimas tendências estéticas e expressivas, com especial atenção para filmes de estreia, jovens talentos, filmes independentes e um cinema menos conhecido.

A sinopse diz: Verão de 1996, litoral de Alagoas. Tamara, interpretada por Maya de Vicq, está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de Sem Coração, vivida por Eduarda Samara, por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa.

“A jornada da protagonista Tamara é inspirada em algumas memórias da minha infância e adolescência passadas no litoral alagoano, lugar onde cresci e de grande inspiração para meus trabalhos. Alagoas é um estado pouco retratado no cinema brasileiro, um estado com muitas camadas, onde a beleza contrasta com as complexidades políticas e sociais. Foi muito especial ter voltado aos lugares da minha infância para filmar essa história com uma equipe extremamente talentosa. Depois de ter feito alguns trabalhos na região, fui construindo ao longo dos anos uma forte relação com Eduarda Samara, a outra protagonista do filme, atriz alagoana que colaborou de uma forma muito bonita para esse filme acontecer. Estrear num dos maiores festivais do mundo é um reconhecimento muito importante ao trabalho dessa equipe”, disse Nara Normande, que também dirigiu o premiado curta-metragem Guaxuma.

O longa brasileiro é derivado do curta homônimo dirigido pela dupla e lançado em 2014

“Fico muito feliz com a seleção de Sem Coração em Veneza. Fico feliz também com o trabalho que foi desenvolvido durante esses anos por uma equipe muito aguerrida e talentosa que deu tanto ao filme. Pessoas do Recife, de Maceió e de várias cidades do Brasil, da França, Itália. Poder apresentar esse trabalho em um lugar que foi a origem de todos os festivais é especial. O filme tem temas universais e elementos bem locais que falam sobre a complexidade do nosso país, de lugares muito bonitos e ao mesmo tempo violentos, enquanto acompanhamos as jornadas de alguns adolescentes e suas transformações em um verão que vai ficar pra sempre em suas vidas”, afirmou Tião, um dos diretores do longa, que traz no currículo Animal Político, entre outros trabalhos.

Emilie Lesclaux, produtora do longa, comentou sobre a parceria com os diretores e ressaltou o novo capítulo do trabalho conjunto ao lado da dupla: “Trabalhei com Nara e Tião no início da nossa trajetória, nos curtas-metragens Muro e Sem Coração, filmes que estrearam no Festival de Cannes e que tiveram carreiras exemplares no cinema brasileiro. Agora é muito bonito expandir essa história e apresentar o longa Sem Coração no Festival de Veneza, com os diretores e eu mesma em estágios mais desenvolvidos dos nossos trabalhos”.

O elenco conta também com Maeve Jinkings, Erom Cordeiro, Alaylson Emanuel, Kaique Brito, Eules Assis, Ian Boechat, Lucas Da Silva e Elany Santos. A direção de fotografia é de Evgenia Alexandrova; Thales Junqueira assina a direção de arte; o figurino é de Preta Marques e a caracterização de Natie Cortez; a montagem é de Juliana Munhoz, Edu Serrano e Isabelle Manquillet.

O longa, rodado em locações no litoral de Alagoas, entre setembro e outubro de 2022, e que é um derivado do curta-metragem homônimo dirigido pela dupla, lançado em 2014, é uma coprodução entre Brasil, França e Itália, produzido por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho, Justin Pechberty, Damien Megherbi, Nadia Trevisan, Alberto Fasulo e coproduzido e distribuído pela Vitrine Filmes.

Vale destacar que o ator brasileiro Gabriel Leone, de Eduardo e Mônica, integra o elenco de Ferrari, longa dirigido por Michael Mann, no papel do piloto Alfonso de Portago; o filme, que disputa o Leão de Ouro, narra a história de Enzo Ferrari, fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari, e conta também com Adam Driver, Penélope Cruz, Shailene Woodley, Sarah Gadon, Jack O’Connell e Patrick Dempsey.

E mais: a atriz Sophie Charlotte, que em breve chegará aos cinemas brasileiros na cinebiografia de Gal Costa, também aparece na lista de Veneza no elenco do longa The Killer, dirigido por David Fincher. A aventura policial, que está na disputa pelo Leão de Ouro, conta também com Michael Fassbender e Tilda Swinton.

O Brasil também se destaca nesta 80ª edição na mostra Venice Immersive com produções em realidade virtual. Além disso, Damien Chazelle, Alice Diop e Jonas Carpignano serão os presidentes dos júris internacionais.

Conheça os filmes selecionados para o 80º Festival de Veneza:

VENEZIA 80 | COMPETIÇÃO

Adagio, de Stefano Sollima (Itália)
Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
Bastarden (The Promised Land), de Nikolaj Arcel (Dinamarca/Alemanha/Suécia)
Comandante, de Edoardo De Angelis (Itália) (filme de abertura)
Die Theorie von allem, de Timm Kröger (Alemanha/Áustria/Suíça)
Dogman, de Luc Besson (França)
El Conde, de Pablo Larraín (Chile)
Enea, de Pietro Castellitto (Itália)
Ferrari, de Michael Mann (EUA)
Finalmente l’alba, de Saverio Costanzo (Itália)
Holly, de Fien Troch (Bélgica/Holanda/Luxemburgo/França)
Hors-saison, de Stéphane Brizé (França)
Io Capitano, de Matteo Garrone (Itália/Bélgica)
Kobieta Z… (Woman of), de Małgorzata Szumowska e Michał Englert (Polônia/Suécia)
La bête, de Bertrand Bonello (França/Canadá)
Lubo, de Giorgio Diritti (Itália/Suíça)
Maestro, de Bradley Cooper (EUA)
Memory, de Michel Franco (México/EUA)
Origin, de Ava DuVernay (EUA)
Poor Things, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido)
Priscilla, de Sofia Coppola (EUA/Itália)
The Killer, de David Fincher (EUA)
Zielona granica (The green border), de Agnieszka Holland (República Tcheca/Polônia/Bélgica)

ORIZZONTI | COMPETIÇÃO

A cielo abierto, de Mariana Arriaga (México/Espanha)
Domakinstvo za pocetnici (Housekeeping for beginners), de Goran Stolevski (Macedônia do Norte/Polônia/Croácia/Sérvia/Kosovo)
El paraíso, de Enrico Maria Artale (Itália)
En attendant la nuit, de Céline Rouzet (França/Bélgica)
Gasoline Rainbow, de Bill Ross e Turner Ross (EUA)
Hokage (Shadow of fire), de Shinya Tsukamoto (Japão)
Invelle, de Simone Massi (Itália/Suíça)
Magyarázat mindenre (Explanation for everything), de Gábor Reisz (Hungria/Eslováquia)
Oura el jbel (Behind the mountains), de Mohamed Ben Attia (Tunísia/Bélgica/França/Arábia Saudita/Qatar)
Paradiset brinner (Paradise is burning), de Mika Gustafson (Suécia/Itália/Dinamarca/Finlândia)
Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil/França/Itália)
Ser ser salhi (City of Wind), de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Mongólia/Portugal/Holanda)
Tatami, de Guy Nattiv e Zar Amir Ebrahimi (Geórgia/EUA)
The Featherweight, de Robert Kolodny (EUA)
The Red Suitcase, de Fidel Devkota (Nepal/Sri Lanka)
Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda)
Yurt (Dormitory), de Nehir Tuna (Turquia/Alemanha/França)

ORIZZONTI EXTRA

Bota jonë (Notre monde), de Luàna Bajrami (Kosovo/França)
Day of the Fight, de Jack Huston (EUA)
El rapto, de Daniela Goggi (Argentina/EUA)
Felicità, de Micaela Ramazzotti (Itália)
In the Land of Saints and Sinners, de Robert Lorenz (Irlanda)
L’homme d’argile, de Anaïs Tellenne (França)
Nazavzhdy-Nazavzhdy (Forever-Forever), de Anna Buryachkova (Ucrânia/Holanda)
Pet Shop Boys, de Olmo Schnabel (EUA/Itália/Reino Unido/México)
Stolen, de Karan Tejpal (Índia)

FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO

Aggro Dr1ft, de Harmony Korine (EUA)
Coup de chance, de Woody Allen (França/Reino Unido)
Daaaaaali!, de Quentin Dupieux (França)
Hit Man, de Richard Linklater (EUA)
L’ordine del tempo, de Liliana Cavani (Itália/Bélgica)
La sociedad de la nieve, de J. A. Bayona (Espanha/Uruguai/Chile) (filme de encerramento)
Making of, de Cédric Kahn (França)
The Caine Mutiny Court-Martial, de William Friedkin (EUA)
The Palace, de Roman Polanski (Itália/Suíça/Polônia/França)
The Penitent, de Luca Barbareschi (Itália)
The Wonderful Story of Henry Sugar, de Wes Anderson (EUA)
Vivants, de Alix Delaporte (França/Bélgica)
Xue bao (Snow leopard), de Pema Tseden (China)

FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO

Amor, de Virginia Eleuteri Serpieri (Itália/Lituânia)
Enzo Jannacci vengo anch’io, de Giorgio Verdelli (Itália)
Frente a Guernica, de Yervant Gianikian e Angela Ricci Lucchi (Itália)
Hollywoodgate, de Ibrahim Nash’at (Alemanha/EUA)
Menus plaisirs – Les Troisgros, de Frederick Wiseman (França/EUA)
Ryuichi Sakamoto | Opus, de Neo Sora (Japão)

FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIES

D’argent et de sang, de Xavier Giannoli e Frédéric Planchon (França/Bélgica)
Znam kako dišeš (I know your soul), de Alen Drljević e Nemin Hamzagić (Bósnia e Herzegovina)

FORA DE COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM
Welcome to Paradise, de Leonardo Di Costanzo (Itália)

EXIBIÇÃO ESPECIAL
La parte del leone: una storia della Mostra, de Baptiste Etchegaray e Giuseppe Bucchi (França/Itália)

*Clique aqui e confira a seleção completa.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

30º Festival de Cinema de Vitória: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Renato Linhares, Jenniffer Joingley e David Santos no longa cearense Represa

Foram anunciados nesta segunda-feira, 24/07, os filmes selecionados para as mostras competitivas da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 18 e 23 de setembro.

Seguindo as comemorações de suas três décadas de história, o festival exibirá 98 títulos que apresentam um recorte da produção audiovisual brasileira contemporânea. As obras escolhidas pela Comissão de Seleção serão exibidas nas doze mostras competitivas que compõem a programação do evento.

Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes selecionados trazem um recorte apurado para a diversidade de gêneros e temas existentes na produção audiovisual brasileira recente: “É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um imenso prazer exibir curtas e longas-metragens que falam sobre as múltiplas realidades brasileiras através do talento dos nossos realizadores e de suas equipes. Essa seleção conta com o olhar sempre cuidadoso da curadoria do festival, formada por profissionais que têm relação estreita com a produção cinematográfica brasileira, e está sempre atenta ao potencial criativo de novos e longevos profissionais e suas obras que encantam, divertem e surpreendem nosso público”.

As produções concorrem ao Troféu Vitória em 35 categorias e a escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do festival, composto por especialistas e profissionais ligados ao audiovisual brasileiro, além do Troféu Vitória de melhor filme pelo Júri Popular em todas as mostras competitivas. Neste ano, o festival bateu recorde de inscrições em seus 30 anos de história e recebeu 1.226 obras, vindas de todas as regiões do Brasil, sendo 1.014 curtas-metragens e 212 longas-metragens.

A Comissão de Seleção do Festival de Cinema de Vitória 2023, formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual, contou com: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor, pesquisador e professor do curso de cinema da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (27ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 13ª Mostra Quatro Estações, 12ª Mostra Foco Capixaba, 12ª Mostra Corsária e 10ª Mostra Outros Olhares); a produtora Rosemeri Barbosa (23º Festivalzinho de Cinema de Vitória); a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Gilberto Alexandre Sobrinho (13ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); a escritora, ilustradora, diretora e roteirista Saskia Sá, a doutora em educação e coordenadora do Cineclube Afoxé, Bárbara Maia Cerqueira, e a produtora cultural e realizadora Hegli Lotério (8ª Mostra Mulheres no Cinema).

E mais: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Gilberto Alexandre Sobrinho (8ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural Luiz Eduardo Neves, e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (8ª Mostra Nacional de Videoclipes); a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (6ª Mostra de Cinema Ambiental); e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (5ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).

Depois da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, as comemorações seguem a todo vapor com uma safra atual e inédita do cinema brasileiro. Além das exibições nas mostras competitivas, o evento contará com lançamentos de filmes, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro. A programação gratuita será realizada no Sesc Glória, no Cine Metrópolis da Ufes e no Hotel Senac Ilha do Boi.

Conheça os filmes selecionados para o 30º Festival de Cinema de Vitória:

27ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

A Última Vez que Ouvi Deus Chorar, de Marco Antonio Pereira (MG)
Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP)
Big Bang, de Carlos Segundo (RN/MG)
Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB)
De Onde Nasce o Sol, de Gabriele Stein (ES)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
E Nada Mais Disse, de Julia Menna Barreto (RJ)
Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ)
Lugar de Ladson, de Rogério Borges (SP)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES)
Ramal, de Higor Gomes (MG)
Remendo, de Roger Ghil (ES)
Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades (RJ)

13ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ/SP)
Jovem que Desceu do Norte, de Ana Teixeira (SP)
Porto Príncipe, de Maria Emilia Azevedo (SC)
Represa, de Diego Hoefel (CE)
Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)

23º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA

Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP)
Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
O Passarinho Menino, de Ursula Dart (ES)
Super Heróis, de Rafael de Andrade (DF)

13ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
Casa de Bonecas, de George Pedrosa (MA)
Entrelaços, de Giulia Tomasini e Marina Pessato (RS)
Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)

12ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Mångata: Todas as Fases da Lua, de Marcella Rocha (ES)
Marcha, Mastro e Fé, de Arthur Navarro (ES)
O Passarinho Menino, de Ursula Dart (ES)
Ruína do Futuro, de Dorottya Czakó (ES)
Trinca-Ferro, de Maria Fabíola (ES)

12ª MOSTRA CORSÁRIA

Capuchinhos, de Victor Laet (PE)
Desmonte, de Clara Pignaton e Hugo Reis (ES)
Nada Haver, de Juliano Gomes (MG/ES/RJ)
Nossos Passos Seguirão os Seus, de Uilton Oliveira (RJ)
Patuá, de Renaya Dorea (RJ/Cuba)
Pelas Ondas Lambem-se às Margens, de Hyndra (BA)
The Patriarchal Period, de Patrícia Froes (RJ)
Um Céu Partido ao Meio, de Danielle Fonseca (PA)

10ª MOSTRA OUTROS OLHARES

A Bata do Milho, de Eduardo Liron (BA/SP)
A Verdade que me Contaram, de Realização Coletiva; por Breno Oliveira, Camila Rodrigues Sales, Cauã Damas, Clara Vitter, Daniel Damas, Daniel Silva Gomes, João Pedro Ventura Noises, Jonas Basílio, Kauane Vitória Dias Ferreira, Letícia Abreu, Mayara Mendes, Nayra Garcia, Weverton de Oliveira Pereira e Andrey Oliveira Sampaio (RJ)
Amaná, de Antonio Fargoni (CE)
Amigo Secreto, de Rui Calvo (SP)
Arrimo, de Rogério Borges (SP)
Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ)
Ava Mocoi: Os Gêmeos, de Luiza Calagian e Vinícius Toro (PR)
Barra Nova, de Diego Maia (CE)
Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE)
Dorme Pretinho, de Lia Letícia (PE)
Jaguanum, de Samuel Lobo (RJ)
Nina e o Abismo, de Alice Name-Bomtempo (RJ)
No Início do Mundo, de Gabriel Marcos (MG)
Quando Bento Era São, de Clementino Junior (MG)
Sua Majestade, o Passinho, de Carol Correia e Mannu Costa (PE)

8ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM)
Azul da Cor do Mar, de Natália Dornelas (ES)
Fala Sincera, de Yacewara Pataxó (SP)
Lei da Mordaça, de Isabella Vilela (SP/RJ)
Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS)
Nicinha Não Vem, de Muriel Alves (RJ)
Todavia Sinto, de Evelyn Santos (SP)
Vozes Mulheres, de Laynara Rafaela (SP)

8ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Avôa, de Lucas Mendes (GO)
Caminhos Afrodiaspóricos pelo Recôncavo da Guanabara, de Wagner Novais (RJ)
Espaço Dentro, de Natasha Rodrigues (SP)
Espelho, de Laynara Rafaela (SP)
Firmina, de Izah Neiva (SP)
Insígnia, de Beatriz Barreto (DF)
Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)

7ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

A Dança do Caos, de Vito Quintans (Artista: Sargaço Nightclub) (PE)
Copo de Silêncio, de Farofa Sintética (Artista: Sandyalê) (SE)
Cornélios, de Hecthor Murilo e Patrick Gomes (Artista: Gastação Infinita) (ES)
Destino, de Marvin Pereira e Sued Nunes (Artista: Sued Nunes) (BA)
Do Outro Lado da Rua, de Thiago Barba (Artista: Thiago Barba) (SC)
Horizonte, de Mooluscos (Artista: Uiu Lopes) (SP)
La Biquera, de Iza Moreira (Artista: Garibaldi) (SP)
Mandaram me Buscar, de Perseu Azul Safi (Artista: Pacha Ana) (MT)
Manifesto, de W.I. e V.G. (Artista: W.I. part. V.G.) (ES)
Memórias de um Carnaval Perdido, de Gui Campos (Artista: Saci Wèrè) (DF)
Milico, de Gabriel Albuquerque (Artista: Mukeka Di Rato) (ES)
Miqueísmo, de Miquéias Gonçalves (Artista: MiQ part. Naomhi) (ES)
Ofélia, de Leila Monségur e Cris Rangel (Artista: Bel Aurora) (SP)
Quem é teu Baby?, de Lucas Paz (Artista: Leopold Nunan part. Sonia Santos e Ana Gazzola) (CE)
Santa Fera, de Rodrigo Urbano e Isadora Maia (Artista: Duda Hissa e Duda Brack) (SP)
Timon, Papel e Letra, de Renata Fortes (Artista: Jaísa Caldas) (MA)

6ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis, de Andrea Flores Urushima, Cesar Shundi Iwamizu e Nelson Kao (SP)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto (ES)
Vãhn Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá (SC)

5ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

Água Doce, de Antonio Miano (SP)
Encruzilhada do Caos, de Alex Buck (ES)
La Purse, de Gabriel Nobrega (SP)
Luminárias, de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara (MG)
Nau, de Renata de Lelis (RS)

Foto: Daniel Correia/Tardo Filmes.

Festival de Toronto 2023 anuncia os primeiros filmes da 48ª edição

por: Cinevitor
A atriz brasileira Carol Duarte e Josh O’Connor em La Chimera, de Alice Rohrwacher

Foram anunciados nesta segunda-feira, 24/07, os primeiros filmes selecionados para a 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro; o evento é considerado um dos mais importantes do cinema mundial e conhecido como um termômetro para o Oscar.

Neste primeiro anúncio, foram apresentados 60 títulos, de 70 países, nos programas Gala e Special Presentations destacando histórias imaginativas, performances excepcionais e produções cinematográficas inovadoras. A primeira leva da Seleção Oficial de 2023 apresenta 37 estreias mundiais, 7 estreias internacionais, 12 estreias na América do Norte e 4 estreias no Canadá.

Em comunicado oficial, Cameron Bailey, CEO do TIFF, disse: “Os filmes deste ano mostram uma rica tapeçaria de talento, visão e narrativa. De histórias instigantes a visuais de tirar o fôlego e narrativas tão irreais que precisam ser reais, cada trabalho incorpora o poder do cinema para inspirar, desafiar e emocionar o público. Prepare-se para experimentar uma celebração inesquecível do cinema e um festival memorável e repleto de estrelas, apresentando o melhor do cinema global para os amantes do cinema em setembro”.

Entre os selecionados, vale destacar a presença de La chimera, dirigido pela italiana Alice Rohrwacher, que disputou a Palma de Ouro em Cannes este ano e conta com a atriz brasileira Carol Duarte, de A Vida Invisível. O filme explora o tema da pilhagem arqueológica e a venda ilícita de artefatos históricos; Josh O’Connor, Isabella Rossellini, Alba Rohrwacher, Vincenzo Nemolato e Lou Roy-Lecollinet também estão no elenco.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o 48º Festival de Toronto:

GALA PRESENTATIONS

Concrete Utopia, de Um Tae-Hwa (Coreia do Sul)
Dumb Money, de Craig Gillespie (EUA)
Fair Play, de Chloe Domont (EUA)
Flora and Son, de John Carney (Irlanda/EUA)
Hate to Love: Nickelback, de Leigh Brooks (Canadá)
Lee, de Ellen Kuras (Reino Unido)
Next Goal Wins, de Taika Waititi (EUA)
NYAD, de Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin (EUA)
Punjab ’95, de Honey Trehan (Índia)
Solo, de Sophie Dupuis (Canadá)
The End We Start From, de Mahalia Belo (Reino Unido)
The Movie Emperor, de Ning Hao (China)
The New Boy, de Warwick Thornton (Austrália)
The Royal Hotel, de Kitty Green (Austrália/Reino Unido)

SPECIAL PRESENTATIONS

A Normal Family, de Hur Jin-ho (Coreia do Sul)
American Fiction, de Cord Jefferson (EUA)
Anatomie d’une chute (Anatomy of a Fall), de Justine Triet (França)
Chlopi (The Peasants), de DK Welchman e Hugh Welchman (Polônia/Sérvia/Lituânia)
Close to You, de Dominic Savage (Canadá/Reino Unido)
Days of Happiness, de Chloé Robichaud (Canadá)
El Rapto, de Daniela Goggi (Argentina)
Ezra, de Tony Goldwyn (EUA)
Fingernails, de Christos Nikou (EUA)
His Three Daughters, de Azazel Jacobs (EUA)
Hit Man, de Richard Linklater (EUA)
In Restless Dreams: The Music of Paul Simon, de Alex Gibney (EUA)
Knox Goes Away, de Michael Keaton (EUA)
La Bête, de Bertrand Bonello (França/Canadá)
La chimera, de Alice Rohrwacher (Itália/França/Suíça)
Les filles d’Olfa (Four Daughters), de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita)
Les Indésirables, de Ladj Ly (França)
L’été dernier (Last Summer), de Catherine Breillat (França)
Memory, de Michel Franco (EUA/México)
Monster (Kaibutsu), de Hirokazu Koreeda (Japão)
Mother, de Couch Niclas Larsson (EUA)
North Star, de Kristin Scott Thomas (Reino Unido)
One Life, de James Hawes (Reino Unido)
Pain Hustlers, de David Yates (EUA)
Poolman, de Chris Pine (EUA)
Rapito (Kidnapped), de Marco Bellocchio (Itália/França/Alemanha)
Reptile, de Grant Singer (EUA)
Rustin, de George C. Wolfe (EUA)
Seven Veils, de Atom Egoyan (Canadá)
Shoshana, de Michael Winterbottom (Reino Unido/Itália)
Sing Sing, de Greg Kwedar (EUA)
Smugglers, de Ryoo Seung-wan (Coreia do Sul)
Swan Song, de Chelsea McMullan (Canadá)
The Burial, de Maggie Betts (EUA)
The Convert, de Lee Tamahori (Austrália/Nova Zelândia)
The Critic, de Anand Tucker (Reino Unido)
The Dead Don’t Hurt, de Viggo Mortensen (México/Canadá/Dinamarca)
The Holdovers, de Alexander Payne (EUA)
The Zone of Interest, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA)
Tillsammans 99 (Together 99), de Lukas Moodysson (Suécia/Dinamarca)
Une année difficile (A Difficult Year), de Éric Toledano e Olivier Nakache (França)
Unicorns, de Sally El Hosaini e James Krishna Floyd (Reino Unido/EUA/Suécia)
Uproar, de Paul Middleditch e Hamish Bennett (Nova Zelândia)
Wicked Little Letters, de Thea Sharrock (Reino Unido)
Wildcat, de Ethan Hawke (EUA)
Woman of the Hour, de Anna Kendrick (EUA)

Foto: Divulgação/Hélène Louvart.

Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente: primeira edição contará com filmes inéditos e debates

por: Cinevitor
Cena do documentário Ode ao Choro, de Cecilia Engels

A primeira edição da Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente, que acontecerá entre os dias 26 e 29 de julho no espaço Nave, em São Paulo, contará com exibições gratuitas de longas inéditos e debates. O evento, promovido pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, discutirá a partir da produção cinematográfica recente um dos temas mais urgentes do presente: os malefícios da mineração para o meio ambiente e pessoas.

A programação contará com quatro longas e debates após as sessões: Ode ao Choro, de Cecilia Engers; Lavra, de Lucas Bambozzi; A Ilusão da Abundância, de Erika González Ramirez e Matthieu Lietaert; e O Lugar Mais Seguro do Mundo, de Aline Lata e Helena Wolfenson, sendo que esses dois últimos são inéditos em circuito comercial.

Os temas vão desde a tragédia de Brumadinho à vida de um jovem cuja cidade onde morava foi soterrada pelo rompimento de uma barragem de rejeito de minério. Como ferramenta de discussão, a Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente traz histórias pessoais de luta e resistência que acontecem no Brasil e na América Latina; são filmes de extrema relevância social e política.

Em Ode ao Choro, de Cecilia Engels, que fez parte da Mostra de Cinema Paulista, promovida pelo SESC, acompanhamos um passeio pelo luto da diretora. Em 2019, ela viu sua vida virar de ponta cabeça quando, no rompimento da barragem de Brumadinho, sua melhor amiga morreu. Em busca da restauração de seu trauma, Cecilia se encontra com algumas pessoas que a estimulam a falar sobre a morte e o luto. Por um recorte autobiográfico, a diretora vira personagem da obra para falar sobre seus medos, sua fé e sua percepção da morte.

Exibido no Parlamento Europeu, A Ilusão da Abundância, de Erika González e Matthieu Lietaert, mostra Bertha, Carolina e Máxima, que, apesar do desequilíbrio de poder, compartilham um objetivo em comum: liderar a luta contra os conquistadores modernos. Em um ambiente em que os governos e corporações, envolvidos em uma corrida global por crescimento ilimitado, precisam obter as matérias-primas mais baratas, essas três mulheres contam uma história de coragem implacável: como continuar lutando para proteger a natureza quando sua própria vida está em risco? Quando repressão policial, assédio corporativo, agressões ou até mesmo ameaças de morte fazem parte de sua rotina diária?

É um filme sobre a globalização da luta socioambiental e do esforço para perseguir as corporações transnacionais e alcançar a justiça, em qualquer parte do mundo: três mulheres que arriscam suas vidas para proteger nosso planeta.

Cena do premiado Lavra, de Lucas Bambozzi

Dirigido por Aline Lata e Helena Wolfenson, O Lugar Mais Seguro do Mundo, premiado no DocLisboa e exibido na Mostra de Cinema de Ouro Preto e no Festival Biarritz Amérique Latine, acompanha Marlon, um jovem cuja vida foi transformada depois que sua cidade foi soterrada pelo rompimento de uma barragem de rejeito de minério. Refugiado de sua casa, ele enfrenta novos desafios e presencia a repetição de mais uma tragédia da mineração no Brasil. O Lugar Mais Seguro do Mundo é a forma que Marlon se referir ao seu lugar de origem, hoje cercado por câmeras e seguranças. Ironicamente, ele garante que nada mais pode acontecer lá.

Lavra, de Lucas Bambozzi, foi premiado no Festival de Brasília e na Mostra Ecofalante, além de ser exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes e em eventos internacionais como o HotDocs, em Toronto, o 26º Festival de Cine de Lima, tendo recebido uma menção honrosa no XVII World of Knowledge, em São Petersburgo, e o Prêmio Signis no 16º Atlantidoc. O filme narra a jornada da geógrafa Camila a partir do Rio Doce, contaminado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, que varreu povoados do mapa e matou 19 pessoas.

Em uma espécie de road movie, Camila segue o caminho da lama tóxica, deparando-se com paisagens, comunidades e pessoas devastadas, até que outra barragem que se rompe, em Brumadinho, matando cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência. 

O Instituto Camila e Luiz Taliberti foi criado em julho de 2019 por iniciativa dos amigos e familiares de Luiz e Camila, vítimas fatais do rompimento da barragem em Córrego do Feijão, Brumadinho, Minas Gerais, ocorrido em 25 de janeiro daquele ano, e tem como missão atuar em temas socioambientais, a defesa dos direitos humanos, o empoderamento de grupos vulneráveis, especialmente mulheres, e a proteção do meio ambiente contra ações danosas.

Fotos: Divulgação.

Festival de Veneza 2023 anuncia novo filme de abertura e encerramento com longa de J.A. Bayona

por: Cinevitor
Pierfrancesco Favino em Comandante, de Edoardo De Angelis: filme de abertura

A diretoria da Biennale di Venezia anunciou mudanças na programação da 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro. O drama Challengers, dirigido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino, não será mais o filme de abertura, como foi divulgado anteriormente.

Com Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist no elenco, o filme não participará mais do festival por decisão da produção do longa, segundo comunicado oficial. O martelo foi batido por conta da greve dos atores e roteiristas de Hollywood, que também afetou a data de seu lançamento e agora segue sem estreia definida.

Por conta disso, Challengers foi substituído por Comandante, dirigido pelo cineasta italiano Edoardo De Angelis, e será o novo filme de abertura do Festival de Veneza 2023, exibido em competição: “No quadro dos filmes de época, nos quais o cinema italiano investiu consideráveis recursos de produção, o filme de Edoardo De Angelis reverbera com ecos inequivocamente contemporâneos. A verdadeira história do comandante Salvatore Todaro, que salvou a vida de marinheiros inimigos que sobreviveram ao naufrágio de seu navio mercante, colocando em risco a segurança de seu próprio submarino e de seus homens, é um poderoso apelo à necessidade de colocar os valores da ética e da solidariedade humana antes da lógica brutal do protocolo militar”, disse Alberto Barbera, diretor do festival.

Em comunicado, o cineasta Edoardo De Angelis disse: “É uma grande honra abrir o 80º Festival Internacional de Cinema de Veneza e agradecemos ao diretor, Barbera. Comandante é um filme que fala sobre força e Salvatore Todaro personifica sua forma sublime: combater o inimigo sem jamais esquecer que ele é um ser humano. Pronto para derrotá-los, mas também para resgatá-los e salvar suas vidas, conforme prescreve a lei do mar. Porque assim sempre foi feito e sempre será feito”.

Protagonizado por Pierfrancesco Favino, o filme se passa no início da Segunda Guerra Mundial quando Salvatore Todaro comanda o submarino Cappellini da Marinha Real Italiana. Numa noite escura de outubro de 1940, enquanto navegava no Atlântico, ele se depara com um navio mercante armado navegando com as luzes apagadas. Ele atira seus canhões e o afunda. Nesse momento, o Comandante toma uma decisão que estava destinada a entrar para a história: salva os 26 náufragos belgas que de outra forma teriam se afogado no meio do oceano e os desembarca no porto seguro mais próximo, conforme prescreve a lei do mar. Para dar lugar a eles em seu submarino, é forçado a navegar na superfície da água por três dias, à vista das forças inimigas e colocando em risco sua vida e a de seus homens.

Filme dirigido por J.A. Bayona vai encerrar o festival

Outra novidade anunciada pela organização do Festival de Veneza foi o filme de encerramento da 80ª edição: La Sociedad de la nieve, do cineasta espanhol J.A. Bayona, de O Orfanato e O Impossível; a trama apresenta uma história épica de sobrevivência em condições extremas. Em 1972, o voo 571 da Força Aérea Uruguaia, que havia sido fretado para levar um time de rúgbi ao Chile, caiu no coração dos Andes. Apenas 29 de seus 45 passageiros sobreviveram ao acidente. Presos em um dos ambientes mais hostis e inacessíveis do planeta, eles precisam tomar medidas extremas para se manterem vivos.

Com roteiro de J.A. Bayona, Nicolás Casariego e Jaime Marques, e distribuição internacional da Netflix, o filme conta com Rafael Federman, Esteban Bigliardi, Simón Hempe, Agustín Pardella, Enzo Vogrincic, Alfonsina Carrocio, Fernando Contigiani García, Juan Diego Eirea, Esteban Kukuriczka, entre outros, no elenco.

O Festival de Veneza também revelou os primeiros títulos selecionados para a mostra Venice Classics, que contará com obras como: O Exorcista, de William Friedkin; O Fundo do Coração, de Francis Ford Coppola; Cinzas no Paraíso, de Terrence Malick; Saz Dahani, de Amir Naderi; A Caça, de Carlos Saura; Andrei Rublev, de Andrei Tarkovsky; As Criaturas, de Agnès Varda; Belíssima, de Luchino Visconti; entre outros.

O pôster desta edição, também revelado recentemente, é assinado pelo ilustrador e artista italiano Lorenzo Mattotti; clique aqui e confira. A imagem escolhida para o cartaz deste ano é inspirada na tradição dos filmes on the road e procura desta forma exprimir sentimentos de liberdade, aventura e descoberta de novos territórios.

Em comunicado, o artista disse: “Brinquei com os gráficos para representar novos mundos que podem ser explorados através do cinema. Estamos convencidos de que há um grande futuro para o cinema que olha para frente e se aventura por novos caminhos. Além disso, o Festival Internacional de Cinema de Veneza está comemorando sua 80ª edição este ano e queríamos comemorar isso em um número que aparece na placa de um carro imaginário. Naturalmente, muitos são os filmes que podem ser evocados por esta imagem, como Aquele que Sabe Viver [de Dino Risi], Sem Destino [de Dennis Hopper] ou Thelma & Louise [de Ridley Scott]. Este é o nosso desejo para o cinema, que vá longe e acelere rumo ao futuro. Um futuro de exploração, em busca de novas fronteiras: um cinema luminoso colorido”, finalizou.

Fotos: Divulgação/01 Distribution/Netflix.

Venice Immersive: produções brasileiras em realidade virtual são selecionadas para o Festival de Veneza 2023

por: Cinevitor
Finalmente Eu, de Marcio Sal: experiência imersiva VR brasileira selecionada

O Festival Internacional de Cinema de Veneza foi um dos primeiros do mundo a mostrar interesse pela Realidade Virtual. Desde 2017, realiza uma competição oficial com diversas obras de vários países; no ano passado, a mostra passou a se chamar Venice Immersive.

Totalmente dedicado à mídia imersiva, a programação inclui todos os meios XR (extended reality) de expressão criativa: vídeos 360° e obras XR de qualquer tamanho, incluindo instalações e mundos virtuais. A seção Venice Immersive faz parte da seleção oficial da 80ª edição do Festival de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro.

Neste ano, a Venice Immersive apresentará 44 projetos de 25 países, além de 24 obras na seção Worlds Gallery. O Brasil se destaca com Finalmente Eu (Finally Me), de Marcio Sal, na mostra competitiva. Com roteiro de Claudio Formiga e produção da IDEOgraph, por Felipe Haurelhuk e Eduardo Calvet, a experiência imersiva VR conta a história de Seu Saul, um músico envelhecido, sobrecarregado por uma vida inteira de rejeição e vergonha que o forçou a esconder seu verdadeiro lado. Inspirado pelo espírito do Carnaval de rua, ele embarca em uma jornada transformadora de autoaceitação através do poder da música. Clique aqui e assista ao trailer.

O júri internacional será formado por Singing Chen, German Heller e pelo diretor e animador brasileiro Pedro Harres, que foi premiado na edição do ano passado com From the Main Square e exibiu, em 2014, Castillo y el Armado na mostra Orizzonti.

Além disso, na mostra Biennale College Cinema VR, que apresenta projetos desenvolvidos em edições passadas do festival, o Brasil aparece com: Origen, dirigido e produzido por Emilia Sánchez Chiquetti; e Queer Utopia: Act I Cruising, uma coprodução entre Portugal e Brasil, dirigida por Lui Avallos com produção de Rodrigo Moreira.

Gina Lollobrigida será homenageada na pré-abertura

Outra novidade anunciada por Alberto Barbera, diretor do festival, é que a 80ª edição fará uma pré-abertura no dia 29/08 para homenagear a atriz italiana Gina Lollobrigida, que faleceu em janeiro deste ano. A programação especial exibirá dois filmes com a artista: Portrait of Gina (1958), de Orson Welles; e A Provinciana (La provinciale), de Mario Soldati.

E mais: depois de anunciar Damien Chazelle (Competição), Alice Diop (Prêmio Luigi De Laurentiis) e Jonas Carpignano (Orizzonti) como presidentes dos júris internacionais, o Festival de Veneza revelou os integrantes que completam os times.

A Competição, que entrega o Leão de Ouro para o grande vencedor, contará com: Saleh Bakri, Jane Campion, Mia Hansen-Løve, Gabriele Mainetti, Martin McDonagh, Santiago Mitre, Laura Poitras e Shu Qi. A mostra Orizzonti terá Kaouther Ben Hania, Kahlil Joseph, Jean-Paul Salomé e Tricia Tuttle. Para o Prêmio Luigi De Laurentiis, que entrega o Leão do Futuro, o time será formado por Faouzi Bensaïdi, Laura Citarella, Andrea De Sica e Chloe Domont.

O Festival de Veneza 2023 terá como filme de abertura o drama Challengers, dirigido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino; e entregará o Leão de Ouro honorário para Tony Leung Chiu-wai e Liliana Cavani.

Fotos: IDEOgraph/Divulgação.

CINEVITOR Especial: Barbieheimer | Estreias de BARBIE e OPPENHEIMER

por: Cinevitor
Ryan Gosling e Margot Robbie em cena: come on Barbie, let’s go party!

Nos últimos dias, o universo da sétima arte anda bem movimentado. De um lado, atores e roteiristas de Hollywood anunciaram uma greve em busca de melhores condições de trabalho. Paralelo a isso, as salas de cinema do mundo todo se preparam para receber o fenômeno Barbieheimer (ou Barbenheimer).

Mas o que significa esse tal Barbieheimer? A brincadeira de unir os nomes dos filmes Barbie, de Greta Gerwig, e Oppenheimer, de Christopher Nolan, começou na internet por conta das estreias simultâneas dos dois maiores lançamentos da semana (e talvez do ano). A boneca da Mattel e o pai da bomba atômica chegam juntos aos cinemas nesta quinta-feira, 20/07.

Dirigido pela roteirista e cineasta indicada ao Oscar, Greta Gerwig, de Lady Bird: A Hora de Voar e Adoráveis Mulheres, Barbie, protagonizado por Margot Robbie, começa na Barbielândia, um lugar perfeito para viver. Até que uma crise existencial afeta a boneca mais famosa do mundo, agora em versão live-action nas telonas, que acaba se envolvendo em diversas aventuras ao lado de suas amigas e, claro, do vaidoso Ken, interpretado por Ryan Gosling.

Com roteiro assinado por Gerwig e Noah Baumbach, de Frances Ha e História de um Casamento, o longa conta também com America Ferrera, Kate McKinnon, Michael Cera, Ariana Greenblatt, Issa Rae, Rhea Perlman, Will Ferrell, Helen Mirren, Dua Lipa (em uma participação especial e que também assina uma das músicas da trilha sonora, Dance the Night), Ana Cruz Kayne, Emma Mackey, Hari Nef, Alexandra Shipp, Kingsley Ben-Adir, Simu Liu, Ncuti Gatwa, Scott Evans, Jamie Demetriou, Connor Swindells, Sharon Rooney, Nicola Coughlan, Ritu Arya, entre outros.

Enquanto isso, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, de DunkirkInterestelar e Batman: O Cavaleiro das Trevas, um thriller épico filmado em IMAX, leva o público ao cerne do pulsante paradoxo vivido pelo enigmático J. Robert Oppenheimer, que ficou conhecido como o pai da bomba atômica e é interpretado por Cillian Murphy, e que deve arriscar destruir o mundo para tentar salvá-lo.

Baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, de Kai Bird e Martin J. Sherwin, o filme conta também com Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Benny Safdie, Michael Angarano, Josh Hartnett, Rami Malek, Dane DeHaan, Dylan Arnold, David Krumholtz, Alden Ehrenreich, Matthew Modine  e Kenneth Branagh (que marca mais uma parceria com o diretor).

Para falar mais sobre as duas grandes estreias da semana Barbieheimer, Vitor Búrigo, do CINEVITOR, recebe o crítico de cinema Francisco Carbone em um programa especial. No vídeo, falam da expectativa para os lançamentos, entrosamento do elenco e direção, comparação entre os dois filmes, temáticas importantes abordadas nos roteiros, greve em Hollywood, protagonismo feminino, temporada de premiações, público, marketing para as estreias, representação da boneca Barbie nas telonas, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

Foto: Courtesy Warner Bros. Pictures.

Luz nos Trópicos

por: Cinevitor

Direção: Paula Gaitán

Elenco: Carloto Cotta, Begê Muniz, Clara Choveaux, Kanu Kuikuro, Maíra Senise, Arrigo Barnabé, Daniel Passi, Erik Martíncues, Nilton Amazonas, John Scott-Richardson, Paulo Nazareth, Vincenzo Amato, Carolina Virgüez, Vitor Aurape Peruare, Jack Manley, Benedito Figueiredo, João de Souza Brandão (Jango), Arthur Muxfeldt, Domingas Ribeiro da Silva, Elton Marcio de Pinho, Edinaldo Ribeiro (Neto), Benedito dos Santos Carmo, Manuel Batista da Silva, Brunno Fernandes, Uarlen Oliveira, Francisco Borges, Regiane Catarina Bispo, Francieska Dinarte, Walter Antônio Gonçalves, Aline Besouro, Soilo Urupe Chue, Leon Gurfein, Silvano Chue Muqissai, Gonçalo José Gonçalves, Xisto Rami, Ahuke Kuikuro, Kanu Kuikuro, Moka Ajahi Kuikuro, Agafafa Kuikuro, Takumã Kamaiurá, povo Yanomami.

Ano: 2020

Sinopse: O filme tece uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo, enredados por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica. É um tributo à abundante vegetação das Américas e às populações nativas do continente. Um filme de navegação livre como um rio sinuoso.

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

*Clique aqui e leia a matéria especial sobre o filme com entrevista com a diretora

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Barbie

por: Cinevitor

Direção: Greta Gerwig

Elenco: Margot Robbie, Ryan Gosling, America Ferrera, Simu Liu, Ariana Greenblatt, Will Ferrell, Helen Mirren, Issa Rae, Kate McKinnon, Alexandra Shipp, Emma Mackey, Michael Cera, Hari Nef, Sharon Rooney, Ana Cruz Kayne, Ritu Arya, Dua Lipa, Nicola Coughlan, Emerald Fennell, Kingsley Ben-Adir, Ncuti Gatwa, Scott Evans, John Cena, Rhea Perlman, Connor Swindells, Jamie Demetriou, Andrew Leung, Will Merrick, Zheng Xi Yong, Asim Chaudhry, Ray Fearon, Erica Ford, Hannah Khalique-Brown, Mette Narrative, Marisa Abela, Lucy Boynton, Rob Brydon, Tom Stourton, Chris Taylor, David Mumeni, Olivia Brody, Isla Ashworth, Eire Farrell, Daisy Duczmal, Genvieve Toussaint, Isabella Nightingale Mercado, Manuela Mora, Kayla-Mai Alvares, Luke Mullen, Patrick Luwis, Mac Brandt, Paul Jurewicz, Oraldo Austin, Benjamin Arthur, Carlos Jacott, Adam Ray, George Basil, Ptolemy Slocum, Deb Hiett, James Leon, Oliver Vaquer, Sterling Jones, Ryan Piers Williams, Kathryn Akin, Joelle Dyson, Daniela Marin, Natalie O’Brien, Molly Mcowan.

Ano: 2023

Sinopse: Viver na Barbielândia é ser perfeito e estar no lugar perfeito. A menos que você entre em uma crise existencial total. Ou que você seja um Ken.

*Clique aqui e assista ao nosso programa especial sobre o filme.

Nota do CINEVITOR: