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Goiânia Mostra Curtas 2023 abre inscrições para sua 22ª edição

por: Cinevitor
As inscrições estão abertas até o dia 3 de junho

Estão abertas as inscrições para a 22ª edição da Goiânia Mostra Curtas, que acontecerá entre os dias 3 e 8 de outubro no Teatro Goiânia. Os filmes podem ser enviados até o dia 3 de junho diretamente no site oficial do evento.

Podem se inscrever obras audiovisuais de todos os gêneros com duração máxima de 25 minutos, finalizadas a partir de janeiro de 2022 e que tenham cópia de exibição em formato digital, de acordo com as especificações técnicas previstas no regulamento disponível no site oficial do festival. A participação na 22ª GMC é gratuita e os filmes vencedores das mostras competitivas levam prêmios em produtos e serviços fornecidos por parceiros da indústria audiovisual, com foco no incentivo à produção. O júri oficial será formado por realizadores, roteiristas, diretores, críticos e pesquisadores de cinema.

Neste ano, o festival terá quatro mostras competitivas: Curta Mostra Brasil, Curta Mostra Goiás, Curta Mostra Animação e 21ª Mostrinha, voltada para ao público infantojuvenil (que terá somente júri popular). Além disso, a programação apresentará uma outra mostra sem caráter competitivo: a Curta Mostra Especial, que a cada edição aborda temáticas relevantes do cotidiano que promovem a reflexão, representatividade e a discussão sobre o assunto escolhido.

Os inscritos serão analisados pela curadoria das mostras competitivas, que será formada por: Rafael de Almeida (Curta Mostra Brasil), Fábio Rodrigues Filho (Curta Mostra Goiás), Cesar Cabral (Curta Mostra Animação) e Gabriela Romeu (21ª Mostrinha); a Curta Mostra Especial é uma mostra não competitiva de curadoria própria. A lista com os selecionados está prevista para ser divulgada até o dia 4 de julho, podendo haver prorrogação.

Além dos filmes, a programação conta também com atividades formativas, homenagem e outras atrações. O evento é um espaço importante para a exibição e difusão do cinema brasileiro, além de ser um fórum para discussão e reflexão sobre questões relacionadas ao setor audiovisual.

Segundo Maria Abdalla, diretora geral do festival: “É com grande entusiasmo que anuncio o retorno da Goiânia Mostra Curtas em sua versão presencial, após duas edições on-line. O momento é de renovação e de fortalecimento das políticas públicas para o audiovisual, com o objetivo de reconstruir um setor fundamental para a cultura e a economia do nosso país. Nesse contexto, a Goiânia Mostra Curtas se coloca como um importante espaço para a exibição e difusão do cinema brasileiro, além de ser um fórum para a discussão e reflexão sobre as questões que permeiam o setor audiovisual”.

O festival Goiânia Mostra Curtas existe há mais de 20 anos e tem como objetivo fortalecer o circuito de eventos de audiovisual no Brasil, oferecendo visibilidade para obras nacionais e promovendo o intercâmbio entre produtores locais e nacionais. O festival busca a valorização da representatividade e da regionalidade como linguagem, colocando em evidência a diversidade social, política, étnica e cultural brasileira. O evento possui quatro pilares principais: democratização do acesso ao audiovisual; qualificação profissional; estímulo à produção; e formação de plateias para o cinema nacional.

Foto: Divulgação.

LABRFF 2023: inscrições abertas para o Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor
As inscrições estão abertas até o dia 20 de setembro 

O LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro no exterior, celebra seu 16º aniversário neste ano com mais de 40 filmes independentes do Brasil e do mundo, entre longas de ficção, documentários, curtas, programas infantis, filmes ambientais e homenagens.

Em comunicado oficial, Meire Fernandes, fundadora do festival, disse: “O LABRFF tem orgulho de trazer diversidade para o festival e abraçar produtores independentes de todas as partes do Brasil e do mundo”. Neste ano, o evento apresenta novidades: a Mostra Infantil e filmes com as temáticas Faith-Based e Ambiental.

As inscrições para o LABRFF 2023 já estão abertas e seguem até 20 de setembro na plataforma FilmFreeway; clique aqui. Podem participar da Seleção Oficial filmes produzidos a partir de 2019 e que não tenham estreado nos Estados Unidos. Além das produções brasileiras, o LABRFF também aceita filmes internacionais.

Ainda fazem parte da programação da 16ª edição do LABRFF: a feira de mercado de conteúdo, o BFM (Brazilian Film Market) e a organização do BWIE (Brazilian Women in Entertainment), que conta com 300 mulheres brasileiras do audiovisual que vivem em diversos países do mundo.

Fundado em 2008, o LABRFF preencheu uma lacuna na terra do cinema, se tornando uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.400 títulos, premiou mais de 580 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana. O LABRFF se tornou o festival de cinema brasileiro de maior prestígio no exterior.

Foto: Vitor Búrigo.

In-Edit Brasil 2023: conheça os longas brasileiros selecionados

por: Cinevitor
Dona Onete no documentário Terruá Pará, de Jorane de Castro

O In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, divulgou os longas-metragens brasileiros selecionados para sua edição comemorativa de 15 anos, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de junho em São Paulo e também com parte da programação em formato on-line.

A seleção da 15ª edição do Panorama Brasileiro apresenta 22 títulos em longa-metragem dispostos nas seções Competição Nacional, Mostra Brasil e Brasil.Doc; todos inéditos em circuito comercial de cinema, streaming ou TV. A programação completa será anunciada em breve.

O festival conta também com uma fina seleção de documentários internacionais inéditos no circuito comercial e uma intensa programação paralela que inclui encontros, debates, shows exclusivos e entrevistas com diretores, diretoras e artistas. Os curtas nacionais e filmes brasileiros convidados ainda compõem a seleção.

Conheça os longas-metragens brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2023:

PANORAMA BRASILEIRO 

COMPETIÇÃO NACIONAL

Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay (RJ)
Famoudou Konaté – The King of Djembe, de André Piruka e Billy Konate (Guiné/Brasil, SP)
Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopez (RJ)
Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE)
Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti (Brasil, RJ/França)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ)
Terruá Pará, de Jorane de Castro (PA)

MOSTRA BRASIL

De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento Silva (RJ)
Dolores Duran: O Clube da Noite, de Juliana Baraúna e Igor Miguel (RJ)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP/RS)
Môa – Raiz Afro Mãe, de Gustavo McNair (SP/BA)
Mostra Reverbo, de Mário de Almeida (PE)
Ópera Cabaré Casa Barbosa, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP)
Reggae Resistência, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira (BA)
Tangos e Tragédias Para Sempre, de Aloisio Rocha (RS)
Villa Lobos em Paris, de Alexandre Guerra e Marcelo Machado (SP)

BRASIL.DOC

As Origens da Lambada, de Sonia Ferro e Félix Robatto (PA)
Chiquinha Gonzaga: Música Substantivo Feminino, de Juliana Baraúna e Igor Miguel (RJ)
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha” (BA)
Louis Moreau Gottschalk, Popstar no séc XIX ou Somente um Pianista, de Rubens Crispim Jr. e Heloisa Faria (SP)
O Sucesso e O Abstrato, de Virginia Simone e Matheus Walter (RS)
Otávio III – O Imperador, de Cavi Borges (RJ)

*Clique aqui e confira o Panorama Mundial.

Foto: Divulgação.

Inscrições abertas para o 18º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Os vencedores da edição do ano passado

Estão abertas as inscrições para a 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, na rede Cinépolis, do Manaira Shopping.

As inscrições para o Fest Aruanda – Ano 18 são gratuitas e podem ser realizadas diretamente no site oficial do evento (clique aqui) até às 23h59 do dia 20 de julho. Os produtores e realizadores interessados podem inscrever suas obras nas categorias: longas-metragens nacionais, curtas-metragens nacionais e Sob o Céu Nordestino (curtas paraibanos e longas da região).

O regulamento ainda contempla mais duas opções de inscrição: TV Universitária (nacional), nas categorias documentário, programa de TV, interprograma e reportagem; já inscrições para Videoclipe e TCC (em formato audiovisual) contemplam exclusivamente as produções paraibanas.

O Comitê de Seleção de curtas-metragens é formado pelos jornalistas e críticos de cinema, Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ), além da diretora e curadora Camila de Moraes (BA). Para Fonseca, estreante na condição de membro do comitê, esse ano, sua relação com o Fest Aruanda se deu num clima afetivo desde sua primeira visita ao evento em 2021: “Eu tive acesso a uma forma muito particular de se fazer curadoria, com absoluto respeito à ideia de autoralidade. O aprendizado que tive lá, no posto de espectador e de crítico, me fez querer repetir essa temporada de estudo juntando-me ao grupo em sua equipe curatorial de curtas da mostra competitiva nacional. É uma universidade de cinema em forma de festival, incluindo seus bastidores”, disse o jornalista e crítico.

Para Amilton Pinheiro, que preside o Comitê, será deflagrado novamente um trabalho que muito ‘almeja’ todos os anos: “É a oportunidade de fazer parte da seleção dos curtas da mostra competitiva nacional, ao lado da parceira, diretora e produtora Camila de Moraes, que já está conosco desde 2021, e agora, com a chegada do crítico e escritor Rodrigo Fonseca, que contribuirá ainda mais com a curadoria, com sua experiência de crítico de festivais no Brasil e no exterior”, pontuou.

Segundo o diretor executivo do festival, Lúcio Vilar, será um ano de “muitas atrações e novidades” no evento que chega à sua décima oitava edição enquanto mais antigo no estado: “Já estamos trabalhando para montar um cardápio audiovisual que faça jus aos 18 anos de história do evento sob o signo do filme que lhe nomeia”.

O Fest Aruanda 2023 será 100% presencial, mas contará com o auxílio luxuoso da plataforma Aruanda Play, que agora tem caráter permanente como primeiro streaming da Paraíba

Foto: Vitor Búrigo.

VIII Mostra Curta Vazantes: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Anna Leticya Gomes no curta cearense Rua Dinorá: melhor atuação

Foram anunciados neste sábado, 29/04, os vencedores da oitava edição da Mostra Curta Vazantes: Cinema em Comunidade, que exibiu 13 títulos em competição, entre ficções, animações e documentários, além de realizar atividades de formação na área do audiovisual.

Neste ano, o curta-metragem carioca Último Domingo, dirigido por Joana Claude e Renan Brandão, recebeu o Troféu Super-herói de melhor filme de acordo com o Júri Oficial, além do prêmio de melhor fotografia para Fernando Macedo. A trama, inspirada em O Evangelho Segundo Jesus Cristo, obra de José Saramago, acompanha a história de Maria, que recebe uma visita misteriosa capaz de ressignificar o seu destino.

Ainda do Rio de Janeiro, o curta Fantasma Neon foi destaque nas categorias de melhor direção para Leonardo Martinelli e melhor montagem para Lobo Mauro. Três produções nordestinas também estão entre os premiados da 8ª Mostra Curta Vazantes: Sideral (RN), de Carlos Segundo, foi reconhecido como melhor roteiro; Rua Dinorá (CE), de Natália Maia e Samuel Brasileiro, levou o prêmio de melhor atuação para Anna Leticya Gomes; e uma Menção Honrosa foi concedida para a animação baiana Ewé de Òsányin: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino.

Entre os dias 24 e 29 de abril, exibições ao ar livre e atividades de formação foram levadas para Vazantes, distrito de Aracoiaba, no maciço de Baturité, Ceará, com o objetivo de promover a inclusão social e cultural no interior do Nordeste. O Júri Oficial da mostra competitiva foi formado por: Bárbara Cariry, cineasta, roteirista e produtora; Arthur Leite, diretor de cinema, produtor e roteirista cearense; e Leo Tabosa, cineasta, roteirista e produtor.

Conheça os vencedores da VIII Mostra Curta Vazantes:

Melhor Filme: Último Domingo, de Renan Brandão e Joana Claude (RJ)
Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por Fantasma Neon
Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo
Melhor Atuação: Anna Leticya Gomes, por Rua Dinorá
Melhor Montagem: Fantasma Neon, por Lobo Mauro
Menção Honrosa: Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (BA)

Foto: Divulgação.

46º Festival Guarnicê de Cinema anuncia títulos selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor
Ana Flavia Cavalcanti no longa Fim de Semana no Paraíso Selvagem

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/04, os títulos selecionados para as mostras competitivas da 46ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que acontecerá entre os dias 9 e 16 de junho, em formato híbrido, com exibições presenciais em São Luís, no Maranhão, e virtuais por meio da plataforma e aplicativo CineGuarnicê.

Neste ano, 70 obras audiovisuais originadas de onze estados do país, além do Maranhão, completam a programação. A seleção traz seis longas nacionais, quatro longas maranhenses, 18 curtas nacionais, 12 curtas maranhenses, 23 videoclipes e sete filmes publicitários; não houve quórum para a mostra de reportagens audiovisuais. Além das mostras competitivas, o festival realiza também mostras paralelas; as obras para essa programação serão divulgadas em breve no site oficial.

Os filmes da seleção oficial do 46º Guarnicê passaram pela avaliação de cineastas e pesquisadores de reconhecida competência do audiovisual local e nacional. A comissão de pré-seleção foi formada por: Adriana Fresquet (RJ), Arthur Gadelha (CE), Bruna Castelo Branco (MA), Maria Thereza Soares (MA), Nuno Lindoso (AL), Zienhe Castro (AM) e Marcus Tulio (MA).

Segundo o coordenador da equipe, Marcus Túlio, os filmes “são de todos os cantos desse país e tratam das importantes questões sociais, políticas e culturais que perpassam nossa gente”. Ele reiterou que o trabalho como curador “serve como aprendizado, devido a enorme diversidade dos pontos de vista abordados”.

Conheça os títulos selecionados para o 46º Festival Guarnicê de Cinema:

LONGAS-METRAGENS NACIONAIS

Eu Moro em Qualquer Lugar, de Márcio Coutinho (RJ)
Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino (PE)
Katharsys, de Roberto Moura (RJ)
No Vazio do Ar, de Priscilla Brasil (PA)
Praia do Silêncio, de Francisco Garcia (SP)
Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)

CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Antes do Amanhã, de André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla (SP)
Apocalypses Repentinos, de Pedrokas (CE)
Arrimo, de Rogério Borges (SP)
Ave Maria, de Pê Sobrinho Moreira (RJ)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Firmina, de Izah Neiva (SP)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro (PB/ES/SP)
Mórula, de Cristal Obelar e Gabriela Cunha (RS)
Noturno, de Irene Bandeira (CE)
Pai em Versos, de Júlio Folha (MG)
Pelas Ondas Lambem-se as Margens, de Hyndra (BA)
Rubicão, de Fádhia Salomão (SP)
Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (SP)
Trocando de Pele, de Willye Jonny (RJ)
Um Tempo pra Mim, de Paola Mallmann (RS)
Uma Escola no Marajó, de Camila Kzan (PA)
Xar: Sueño de Obsidiana, de Fernando Pereira dos Santos e Edgar Calel (SP)

LONGAS-METRAGENS MARANHENSES

De Repente Drag, de Rafaela Gonçalves
Mar de Lixo, de Taciano Brito
No Fundo da Terra, de Milena Carvalho
O Arquiteto dos Sonhos, de Francisco Colombo

CURTAS-METRAGENS MARANHENSES

A Mulher, de Fernanda Aroucha
A Nossa Festa Já Vai Começar, de Cadu Marques
Afroturismo nos Lençóis Maranhenses, de Gil Aguiar Silva
Akomabu – A Cultura Não Deve Morrer, de Juliana Hadad e Helen Maria 
Amores Imperfeitos, de Gabbie Ribeiro
Atenção para Este Aviso: A Voz dos Bairros Bom Sucesso e Boca da Mata, de Francisco Jr.
Divã de uma Habilitada, de Nádia Maria
Lá na Cigana, de Nilce Braga
M.A.N.G.A, de Rivanda Berenice
O Jogo da Navalha, de Roberto Pereira (Cassange)
Olhos e Bocas, de Dandara Kran
Trançatlanticas, de Isabela Leite

VIDEOCLIPES

A Morte, de Claudio Lima; direção: Cláudia Marreiros
A Panca, de Adnon; direção: Fáilon Aletos
Barreirinhas Rincão Paraíso, de Diego Reis; direção: Léo Castro e Diego Reis
Caixeira, de Rosa Reis e Cacuriá de Dona Teté; direção: Thais Lima
Contraste, de Fellipe Fernandes feat. Carlos Ernae; direção: D’glan Ramon
Cowboy Safado, de Inxama; direção: Lucas Vieira e Inxama (Victor Rivera, Pedro Sarfatti e Marley Moraes)
Desabafo, de Seu Manel; direção: Fernanda Aroucha
Dois com Sol, de Diamante Gold; direção: Emilio Sagaz
Electric Fever, de Jukio; direção: Sunday James
Escolhas, de Mc Jheefh; direção: Jeferson, Rodrigo e Letícia
Este Vídeo Não Possui Corpo de Texto, de Heide Cabral; direção: Heide Cabral
Karawara, de Rommel; direção: Taciano Brito
Me Lambe e Vaza, de Enme; direção: Walber Sousa
O Jupicum das Matas, de Tássio Serêjo; direção: Tássio Serêjo
Paparu, de Memórias de Carvalho feat. Clarianas; direção: Luiza Fernandes
Pinta a Cara, de Ben Charles; direção: Manlio Machiavello
Poção do Amor, de Inxama e Vinaa; direção: Inxama (Victor Rivera, Pedro Sarfatti e Marley Moraes)
Real, de O Shoock; direção: Lucca Truta e Hera da Lua
Salsa-Kora, de Djeli Moussa Djawara; direção: Manlio Machiavello
Selvagem, de Paolo Ravley; direção: Paolo Ravley
Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes
Upaon Açu Ilha, de Emanuele Paz e Banda; direção: Manlio Machiavello
Vias de Fato, de Putabend; direção: Sunday James

FILMES PUBLICITÁRIOS

Casa das Minas, de Johnny Kelvin
Conheça o Polo São Luís, de Johnny Kelvin
Conheça São Luís, de Johnny Kelvin
Desenvolvimento Territorial da Baixada Maranhense, de Vanessa de Paula
História da Santê, de Taciano Brito
Programa de Revitalização de São Luís, de Taciano Brito
Rua do Giz, de Taciano Brito

Foto: Divulgação.

Peter Pan & Wendy

por: Cinevitor

Direção: David Lowery

Elenco: Alexander Molony, Ever Anderson, Jude Law, Alyssa Wapanatâhk, Jim Gaffigan, Joshua Pickering, Jacobi Jupe, Molly Parker, Alan Tudyk, Yara Shahidi, Florence Bensberg, Sebastian Billingsley-Rodriguez, Noah Matthews Matofsky, Caelan Edie, Kelsey Yates, Skyler Yates, Diana Tsoy, Felix de Sousa, John DeSantis, Garfield Wilson, Ian Tracey, Mark Acheson, Jesse James Pierce, Gemita Samarra, Cassie Van Wolde, Deborah Ramsay, Paloma Nuñez, Paul Cheng, Mike Ching, Nora Mcadam, Steve Hunt, Roy Dilbert, Nick Preston, Arthur Lee Rose, Jason Demidoff, Tony Chris Kazoleas, Boyd Ferguson, Atlin Mitchell, Chad Bellamy, Danny Hospes, Darryl Quon, Fraser Aitcheson, Jason Day, Joshua Mazerolle, Nathaniel Shuker, Ryan Handley, Jack Kingsley, Lars Grant, Mark Krysko, Curtis Braconnier, Trevor Addie, Will Erichson, Brad Kelly, Marshall Bingham, Angela Uyeda, Eclilson de Jesus, Chanelle Hunter, Matt Reimer, Kevan Cameron, Todd Allen Johnson, Marguerite Kalhor, Rod Megill, Stuart Murray, Mackenzie Nibbe, Douglas Podzun, Marcel Robert.

Ano: 2023

Sinopse: Na história, Wendy Darling é uma jovem que não quer ir para o internato. Um dia, ela conhece Peter Pan, um menino que se recusa a crescer. De mãos dadas com seus irmãos e a pequena fada Tinker Bell, a menina vai entrar no mundo mágico da Terra do Nunca ao lado de Peter. Lá, eles enfrentarão um terrível pirata chamado Capitão Gancho e embarcarão em uma emocionante e perigosa aventura que mudará suas vidas para sempre.

Nota do CINEVITOR:

C.I.C. – Central de Inteligência Cearense: começam as filmagens do novo longa de Halder Gomes

por: Cinevitor
Halder Gomes e Edmilson Filho: dupla de sucesso

As filmagens de C.I.C. – Central de Inteligência Cearense, novo longa dirigido por Halder Gomes e protagonizado por Edmilson Filho, já começaram em Fortaleza. O que acontece quando o dialeto cearense se mistura com o espanhol? Essa mistura incomum chegará às telonas em breve com distribuição da Paris Filmes.

Com roteiro de Marcio Wilson, da série Cine Holliúdy, o filme acompanha a saga de Wanderlei, interpretado por Edmilson Filho, conhecido como Agente Karkará, um agente secreto brasileiro que combate os criminosos mais perigosos do mundo representando a C.I.C. – Central de Inteligência Cearense. Quando um projeto ultrassecreto é roubado dos governos de Brasil, Argentina e Paraguai, ele precisará usar suas habilidades para recuperar a fórmula secreta antes caiam em mãos erradas.

Com o apoio de Romerito, papel de Gustavo Falcão, agente secreto paraguaio, e Micaela, vivida por Alana Ferri, representante da Argentina, Karkará fará de tudo para encontrar os bandidos antes que utilizem a arma secreta; que é tão secreta que nem eles sabem do que se trata. Depois de muitas lutas, aventuras e trapalhadas no mais puro e original cearenhol (mistura de cearencês com espanhol), o trio finalmente encontrará Carola, interpretada por Tóia Ferraz, líder da R.O.L.A., uma poderosa organização criminosa sul-americana e lutará até o fim para impedir que ela realize seus planos malignos.

Juntos, Halder Gomes e Edmilson Filho já conquistaram o público com diversos trabalhos, como Cine Holliúdy e O Shaolin do Sertão. Em C.I.C. – Central de Inteligência Cearense, a dupla traz um elenco reforçado que conta ainda com Nill Marcondes, Monique Hortolani, André Segatti, Carri Costa, Eduardo Cintra, Karla Karenina e Valéria Vitoriano. O longa é produzido pela Paris Entretenimento em coprodução com o FSA, Fundo Setorial do Audiovisual.

Foto: Arlan Elton.

Festival de Cannes 2023: curta brasileiro Solos, de Pedro Vargas, é selecionado

por: Cinevitor
Jorge Neto no curta brasileiro Solos, de Pedro Vargas

Depois de anunciar a seleção de longas, a 76ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio, revelou os curtas-metragens selecionados para a Competição Oficial e também para a mostra La Cinef, anteriormente conhecida como Cinéfondation, criada para inspirar e apoiar a próxima geração de cineastas.

Neste ano, o comitê de seleção assistiu 4.288 curtas; onze foram escolhidos. Os filmes disputam a Palma de Ouro, que será entregue pelo Júri Oficial, presidido pela cineasta húngara Ildikó Enyedi e que contará também com: Ana Lily Amirpour, roteirista e diretora americana; Charlotte Le Bon, atriz canadense; Shlomi Elkabetz, cineasta israelense; e Karidja Touré, atriz francesa. O grupo também será responsável pelos prêmios da mostra La Cinef.

Para a 26ª edição da La Cinef, 16 filmes foram selecionados, dentre os dois mil inscritos por escolas e universidades de cinema do mundo todo. A lista conta com 14 ficções e 2 animações, de 13 países. Criada em 1998 por Gilles Jacob e dedicada à busca de novos talentos, a La Cinef, chamada anteriormente de Cinéfondation, proporciona uma oportunidade para que jovens realizadores vejam os melhores filmes do ano exibidos no festival e absorvam a atmosfera inspiradora na companhia de realizadores de renome.

O cinema brasileiro marca presença na mostra La Cinef com Solos, de Pedro Vargas, filme de conclusão de curso de alunos da FAAP, Fundação Armando Alvares Penteado, de São Paulo. Na trama, Leonardo, interpretado por Jorge Neto, é um jovem pedreiro que passa a escutar um estranho som vindo do chão na obra em que está trabalhando. O filme passa por temas como a expansão desenfreada do mercado imobiliário e a ligação desse fato com o apagamento das nossas memórias ancestrais e originárias. 

Escrito e dirigido pelo paulista Pedro Vargas, de 25 anos, foi produzido durante a pandemia e contou com muitos cuidados e precauções durante as filmagens. A temporalidade da obra ficou registrada nas máscaras usadas pelos personagens, mas sem transformar a Covid-19 no tema principal do filme.

Além de Jorge Neto, o elenco conta também com Hellen Nicolau. Com orientação de Mariana Lucas Setubal, produção de Nathalya Macchia e montagem de Marina Kosa, a fotografia é assinada por Raffaella Rosset. A direção de som e trilha sonora é de Igor Yamawaki; Paula Soares e Giulia Zanini assinam a direção de arte; e Miguel Monori como assistente de direção. A equipe segue com Malu Girossol no figurino e Gabriela Schumaker na maquiagem; Felipe Manoel assina a cor, a mixagem é de Talissa Gracio e Enrico Alchimin na continuidade.

Pedro Vargas é recém formado em Cinema pela FAAP e Solos é seu segundo filme; o primeiro foi o curta Estação-Senhora. Além disso, também trabalhou como assistente de direção, tendo atuado em grandes produções como Aruanas, de Estela Renner; Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba; e Marcelo Marmelo Martelo, de Duda Vasmen. Atualmente, Pedro se dedica ao desenvolvimento de seu primeiro longa-metragem, Tubarão de Guaratuba, e também está em fase de captação de recursos para seu próximo curta-metragem: Peixes, produzido pela Ladaia Filmes

Conheça os curtas-metragens selecionados para o Festival de Cannes 2023:

CURTAS-METRAGENS | COMPETIÇÃO

27, de Flóra Anna Buda (Hungria/França)
As It Was, de Anastasia Solonevych e Damian Kocur (Polônia/Ucrânia)
Aunque es de Noche, de Guillermo García López (Espanha/França)
Basri & Salma in a Never-Ending Comedy, de Khozy Rizal (Indonésia)
Fár, de Gunnur Martinsdóttir Schlüter (Islândia)
La Perra, de Carla Melo Gampert (Colômbia/França)
Le Sexe de ma Mère, de Francis Canitrot (França)
Nada de Todo Esto, de Patricio Martínez e Francisco Canton (Argentina/Espanha)
Poof, de Margaret Miller (EUA)
Tits, de Eivind Landsvik (Noruega)
Wild Summon, de Karni Arieli e Saul Freed (Reino Unido)

LA CINEF

A Bright Sunny Day, de Yupeng He (EUA) (Columbia University)
Al Toraa’, de Jad Chahine (Egito) (High Cinema Institute)
Ayyur, de Zineb Wakrim (Marrocos) (ÉSAV Marrakech)
Daroone Poust, de Shafagh Abosaba e Maryam Mahdiye (Irã) (Karnameh Film School)
Electra, de Daria Kashcheeva (República Checa) (FAMU)
Hole, de Hwang Hyein (Coreia do Sul) (KAFA)
Imogene, de Katie Blair (EUA) (Columbia University)
Killing Boris Johnson, de Musa Alderson-Clarke (Reino Unido) (NFTS)
La Voix des Autres, de Fatima Kaci (França) (La Fémis)
Nehemich, de Yudhajit Basu (Índia) (FTII)
Norwegian Offspring, de Marlene Emilie Lyngstad (Dinamarca) (Den Danske Filmskole)
Osmý Den, de Petr Pylypčuk (República Checa) (FAMU)
Solos, de Pedro Vargas (Brasil) (FAAP)
The Lee Families, de Seo Jeong-mi (Coreia do Sul) (Korea National University of Arts)
Trenc D’alba, de Anna Llargués (Espanha) (ESCAC)
Uhrmenschen, de Yu Hao (Alemanha) (Filmuniversität Babelsberg KONRAD WOLF)

Foto: Divulgação.

VII Cine Jardim: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Sandro Micael no curta potiguar Eu, Youtuber, de Rodrigo Sena

De volta ao interior pernambucano, a sétima edição do Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim acontecerá entre os dias 22 e 27 de maio em formato híbrido. A programação contará com 67 curtas-metragens realizados no Brasil, Panamá e Chile, divididos em uma mostra principal e outras seis paralelas.

As exibições acontecem no Cine Teatro Cultura, em Belo Jardim, agreste pernambucano, que receberá os filmes da competição, e ao ar livre na Praça Pública, com os curtas da Mostra Rota de Migrações, além da programação virtual na plataforma Cardume. O festival também realizará uma série de atividades paralelas gratuitas, sempre comprometido com o debate e a formação de público em relação à produção audiovisual contemporânea.

Além da Mostra Competitiva de curtas-metragens latino-americanos, que será avaliada por um júri especial formado por profissionais da sétima arte, o Cine Jardim realizará também as mostras paralelas: Diversidade de Voos, em homenagem à atriz Roberta Gretchen Coppola com histórias sobre pessoas transgêneros; Revoada, que discute memória, preservação e identidade cultural; Voo Livre, apresentando mulheres como protagonistas de suas próprias histórias; Rotas de Migração, com abordagens variadas para o público jovem; e Passarinho, formada por filmes para a infância e reúne, em sua maioria, animações.

A programação apresenta também a Mostra Especial VouSer Acessibilidade, que traz filmes pernambucanos com acessibilidade comunicacional: audiodescrição, janela de libras e legendas descritivas. O melhor filme de cada panorama paralelo receberá o prêmio concedido pelo Júri Popular.

A seleção foi montada a partir de 831 filmes inscritos, entre ficções, documentários e animações de todas as regiões do Brasil, além de produções estrangeiras. Para Leo Tabosa, cineasta e produtor do festival, o número de inscrições acompanha o crescimento do evento que, nos últimos anos, tem movimentado a cena cultural de Belo Jardim: “O retorno do Cine Jardim ao formato presencial possibilita que resgatemos os encontros entre o público e os realizadores que viajam até o interior pernambucano para apresentar e conversar sobre suas obras. É sempre um momento de celebração do cinema que ultrapassa as fronteiras dos grandes centros urbanos e alcança novos olhares”, afirma.

O Cine Jardim é uma janela destinada à divulgação da produção cinematográfica latino-americana, à profissionalização de jovens por meio do audiovisual e à democratização dos bens culturais. O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes latino-americanos das mostras competitivas. Esta janela aberta no interior é importante para compreender e apreciar outros mundos reais e possíveis, que na mágica tela branca projetam-se infinitas possibilidades de encontros e intercâmbios com um único compromisso: fazer deste mundo um mundo mais humano e mais perto de todos nós.

Conheça os filmes selecionados para o 7º Cine Jardim:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS LATINO-AMERICANOS

Aratu, de Firmino de Almeida (PB)
As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho (CE)
Búsqueda, de Rodrigo Sousa & Sousa (Panamá/Brasil)
Contando Aviões, de Fábio Rodrigo (SP)
Corpo que Fala, de Samuel Fortunato e Bruno Rubim (RJ)
Dois no Asfalto, de Daniel Chagas (RJ)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Jornadas de 14h, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
Paulo Galo: Mil Faces de um Homem Fiel, de Felipe Larozza e Iuri Salles (SP)
Pedro Faz Chover, de Felipe César de Almeida (PE)
Perfection, de Guilherme G. Pacheco (RS)
Primos, de Daniel Pustowka (CE)
Recife, Marrocos, de Alexandre Figueirôa (PE)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer, de Felipe André Silva (PE)
Um Filme com Celso Marconi, de Helder Lopes e Paulo de Sá Vieira (PE)
Xavier e Miguel, de Ricky Mastro (SP)

MOSTRAS PARALELAS

A Baleia Mágica, de Douglas Alves Ferreira (SP)
A Botija, o Beato e a Besta-fera, de Túlio Beat (PE)
Acquarella, de Catarina Brandão (BA)
A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares (MG)
Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MT)
Apolo, de Paulo de Sá Vieira (PE)
Arte pra Mim, de Cláudio Neto (PE)
As Coisas Não Vão Mudar, de Luiz Apolinário (PE)
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)
Cercas, de Ismael Moura (PB)
Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Curta Diferenças, de Lisandro Santos (RS)
Cyntia, de Rafael Diniz (MG)
Eduardo Punch, de Alunos do Projeto Estúdio Escola de Animação (RJ)
Elisa, de Letícia Reis (BA)
Entre a Serra e a Malhada, de Raquel Santana e Cauê Kamalesha (PE)
Entre Muros, de Gleison Mota (SP)
Era uma Vez em Icapuí, de Alunos do Projeto de Animação (ES)
Eu Não Sei Dançar, Mas Danço, de Fábio Rogério (SP)
Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE)
Eu, Youtuber, de Rodrigo Sena (RN)
Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (BA)
Helena, de Paulo Ricardo (SP)
História de um Avô, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
Îebyra, de Eduardo Souza Lima (RJ)
Lente de Aumento, de Pedro Lucas de Castro (RJ)
Leoncio, de Lori Queiroz (PE)
Lucy Solta os Bichos, de Sergio Martinelli e Billy Fernandes (SP)
Mamãe!, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (BA)
Mao Lucky, de Luis Carlos Caballero Arguelles (Panamá)
Maria, de Guilherme Carravetta de Carli (RS)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB)
Nonna, de Maria Augusta Vilalba Nunes (SC)
O Monstro do Pântano do Sul, de Marko Martinz (SC)
O Plantonista do Dia, de Allan Ribeiro (RJ)
O Preto de Azul, de Alvaro Tallarico e Leandro Ferra (RJ)
O Quarto de André, de Thiago Barba (SC)
O Templo do Rei, de Verônica Cabral (SP)
Paola, de Ziel Karapotó (PE)
Para que Não se Acabe, de Joyce Noelly e Davi Batista (PE)
Pedra do Caboclo, de Heleno Florentino (PE)
Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (PR)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE)
Remoinho, de Tiago A. Neves (PB)
Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (CE)
Santa Claws, de Sergio Acuña (Chile)
Sem Filtros, de Heleno Florentino (PE)
Taxi Time, de Eudis Cardoso (GO)
Trancinhas, de Mariana Stolf (MG)

Foto: Rodrigo Sena.

Conheça os vencedores do 28º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários

por: Cinevitor
Incompatível com a Vida, de Eliza Capai: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/04, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, os vencedores do 28º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado ao audiovisual não ficcional na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.

A programação exibiu, de forma gratuita, um total de 72 títulos, de 34 países, entre longas e curtas-metragens, em salas de cinema de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de uma seleção especial nas plataformas de streaming Sesc Digital e Itaú Cultural.  

O júri das competições brasileiras foi composto pela diretora, atriz e produtora Ana Petta; pelo jornalista, tradutor e crítico de cinema José Geraldo Couto; e pelo diretor Paulo Henrique Fontenelle. Dirigido por Eliza Capai, Incompatível com a Vida foi escolhido o vencedor da Competição Brasileira de Longas ou Médias-Metragens e recebeu como prêmio R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. A partir da gravidez da diretora, o filme reflete temas universais: vida, morte, luto e políticas públicas que nos afetam. A justificativa do júri diz: “Pela coragem de mergulhar de maneira pessoal e poética num tema delicado e urgente, trazendo à luz a realidade de muitas mulheres e a urgência da discussão sobre direitos reprodutivos no Brasil”.

Além disso, o júri concedeu Menção Honrosa a Morcego Negro, de Chaim Litewski e Cleisson Vidal: “Pela consistência do trabalho de pesquisa e articulação de um rico material que nos ajuda a compreender a história recente do país”. Vale destacar que os ganhadores dos prêmios de melhor longa e curta-metragem brasileiro e internacional terão novas exibições no dia 23 de abril no NET Botafogo, no Rio de Janeiro, e na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Já o prêmio de melhor curta-metragem brasileiro foi para Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari, que recebeu como prêmio R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. Segundo os jurados: “O filme foi premiado “por nos proporcionar um olhar imersivo e poético no imaginário do povo yanomami e sua relação com a natureza”. A obra ficará disponível no Itaú Play entre 0h do dia 24 de abril até 23h59 do dia 25 de abril. Foi outorgada Menção Honrosa para Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros“por resgatar um momento decisivo na história do movimento lésbico brasileiro, em especial no atual contexto de recrudescimento da intolerância””, disse o júri.

Para as competições internacionais, o time de jurados foi formado pela documentarista dinamarquesa Camilla Nielsson; pelo diretor, fotógrafo e produtor polonês Pawel Lozinski; e pela premiada cineasta argentina Virna Molina. O grande vencedor da Competição Internacional de longas ou médias foi Confiança Total, de Jialing Zhang, que explora as mudanças de comportamentos sociais causadas por uma sociedade que tudo vê e a luta das pessoas contra o abuso do poder estatal.

A justificativa diz: “Através de uma poderosa narrativa observacional, o filme nos leva a um sistema sufocante de controle, onde tecnologia e ideologia constroem um ‘mundo perfeito’, no qual segurança e ordem estão acima da vida humana. O filme apresenta cenas de um valor documental dramático único, mas sem jamais perder o respeito por seus protagonistas e preservando sua dignidade humana diante da câmera. ‘As consciências podem ser seduzidas e obscurecidas novamente, até mesmo as nossas consciências’, disse Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, e este documentário é um testemunho disso””. O longa recebe R$ 12.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade.

O júri concedeu Menção Honrosa ao polonês Pianoforte, de Jakub Piatek: “Nos encantou com sua forma cinematográfica e composição precisa. O talentoso diretor, através de retratos íntimos de vários jovens pianistas, nos permitiu entrar no fechado mundo do esforço musical para contar uma história sobre paixão, esperança e amor pela música. Essa maratona de piano não se arrasta nem por um momento sequer. Acompanhamos a luta interior dos personagens com emoção, de modo que, ao final, sentimos que às vezes uma derrota pode significar uma verdadeira vitória”, disse a justificativa.

Ptitsa, dirigido por Alina Maksimenko, foi escolhido como o melhor curta-metragem internacional e recebeu R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. O filme é um retrato íntimo de uma separação entre mãe e filha, explorado de diferentes perspectivas. A justificativa diz: ““Pela sensibilidade cinematográfica na construção da história. Por transformar um retrato da vida mãe e filha durante a pandemia em uma reflexão profunda sobre a existência humana. Por capturar a beleza da simplicidade em sua estreia no cinema”.

Na cerimônia desta 28ª edição também foram anunciados alguns prêmios paralelos, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de quinze mil reais; o vencedor, escolhido pelo júri formado por Célio Silva, Daniel Schenker, Janda Montenegro, Katiuscia Vianna e Vitória Pratini, foi Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá. E mais: o Prêmio Mistika, no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital, foi anunciado junto ao prêmio oficial de melhor curta-metragem brasileiro; e teve também o Prêmio EDT, da Associação de Profissionais de Edição Audiovisual, para a melhor montagem de um curta e um longa.

Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar, o É Tudo Verdade qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de longas e médias e também de curtas-metragens para inscrição direta visando a disputa das estatuetas douradas.

Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2023:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
Incompatível com a Vida, de Eliza Capai

MENÇÃO HONROSA
Morcego Negro, de Chaim Litewski e Cleisson Vidal

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari

MENÇÃO HONROSA
Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
Confiança Total (Total Trust), de Jialing Zhang (Alemanha/Holanda)

MENÇÃO HONROSA
Pianoforte, de Jakub Piątek (Polônia)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM
Ptitsa, de Alina Maksimenko (Polônia/Ucrânia)

PREMIAÇÕES PARALELAS

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá

PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual)
Melhor Montagem | Longa: Incompatível com a Vida, por Daniel Grinspum
Melhor Montagem | Curta: Todavia Sinto, por Evelyn Santos

Foto: Divulgação.

Prêmios Platino 2023: Argentina, 1985, com Ricardo Darín, é o grande vencedor

por: Cinevitor
O ator argentino Ricardo Darín: premiado

Foram revelados neste sábado, 22/04, os vencedores do 10º Prêmios Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.

Nesta décima edição, a cerimônia, que aconteceu em Madri, no IFEMA Palacio Municipal, foi apresentada por Carolina Gaitán, Omar Chaparro e Paz Vega e transmitida pelo Canal Brasil. O longa Argentina, 1985, de Santiago Mitre, que se destacava com 14 indicações, foi o grande vencedor da noite com sete prêmios; sendo cinco pelos votantes oficiais e dois pelo voto do público.

O consagrado ator porto-riquenho Benicio del Toro, vencedor do Oscar por seu trabalho em Traffic, foi o homenageado deste ano e recebeu o Premio de Honor: “É uma honra celebrar nossa identidade hispânica. Eu realmente me sinto muito honrado em receber este prêmio e seguir os passos de Antonio Banderas, Edward James Olmos, Ricardo Darín e Carmen Maura, para citar apenas alguns. Me sinto muito feliz por fazer parte deste grupo”, disse.

A premiação, que comemorou seu décimo aniversário reconhecendo produções de língua espanhola e portuguesa mais destacadas do ano, contou também com apresentações musicais de Sebastián Yatra e Blanca Paloma. A cantora brasileira Letrux e o ator Alejandro Claveaux representaram o Brasil em uma participação especial no palco com a música País Tropical, de Jorge Ben Jor, em uma apresentação que destacou os estilos mais populares das regiões ibero-americanas, entre eles, o samba.

Neste ano, o cinema brasileiro, que estava entre os pré-selecionados com diversos títulos, não conseguiu uma vaga entre os finalistas. Sendo assim, a lista de indicados foi distribuída entre doze países diferentes com a Espanha obtendo 34% das indicações para filmes. Além disso, a premiação apresentou uma novidade nesta edição comemorativa: a categoria de melhor comédia ibero-americana de ficção

Conheça os vencedores do Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2023:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/Reino Unido/EUA)

MELHOR DIREÇÃO
Rodrigo Sorogoyen, por As Bestas

MELHOR ROTEIRO
Argentina, 1985, escrito por Mariano Llinás, Martín Mauregui e Santiago Mitre

MELHOR ATRIZ
Laia Costa, por Cinco lobitos

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Susi Sánchez, por Cinco lobitos

MELHOR ATOR
Ricardo Darín, por Argentina, 1985

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Luis Zahera, por As Bestas

MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO
1976, de Manuela Martelli (Chile/Argentina)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Águila y Jaguar: Los Guerreros Legendarios, de Mike R. Ortiz (México)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
El Caso Padilla, de Pavel Giroud (Cuba/Espanha)

MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO
Concorrência Oficial, de Mariano Cohn e Gastón Duprat (Espanha/Argentina)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Utama, por Cergio Prudencio

MELHOR EDIÇÃO
As Bestas, por Alberto del Campo

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Argentina, 1985, por Micaela Saiegh

MELHOR FOTOGRAFIA
Utama, por Bárbara Álvarez

MELHOR DESENHO DE SOM
As Bestas, por Aitor Berenguer, Fabiola Ordoyo e Yasmina Praderas

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/Reino Unido/EUA)

MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA
Notícia de um Sequestro (Colômbia/Chile) (Prime Video)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Guillermo Francella, por Meu Querido Zelador

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Cristina Umaña, por Notícia de um Sequestro

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Alejandro Awada, por Iosi, o Espião Arrependido

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Majida Issa, por Notícia de um Sequestro

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Andrés Wood e Rodrigo García, por Notícia de um Sequestro

PRÊMIOS DO PÚBLICO
Melhor Filme ibero-americano de ficção: Argentina, 1985, de Santiago Mitre
Melhor Atriz: Laia Costa, por Cinco lobitos
Melhor Ator: Ricardo Darín, por Argentina, 1985
Melhor Minissérie ou Série ibero-americana: Notícia de um Sequestro
Melhor Atriz | Minissérie ou Série: Natalia Oreiro, por Santa Evita
Melhor Ator | Minissérie ou Série: Guillermo Francella, por Meu Querido Zelador

Foto: Oscar Del Pozo/Getty Images.