A 76ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio, anunciou mais uma novidade para este ano: a estreia mundial de Indiana Jones e a Relíquia do Destino, dirigido por James Mangold e protagonizado por Harrison Ford como o herói lendário.
Depois de quinze anos da exibição de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, de Steven Spielberg, no festival, o último capítulo da saga da Lucasfilm será apresentado no dia 18 de maio. Na ocasião, o evento também prestará uma homenagem especial ao ator Harrison Ford por sua carreira.
Em comunicado oficial, James Mangold disse: “Em 1995, tive a honra de passar por Cannes com meu primeiro filme [Paixão Muda] na Quinzena dos Realizadores. Vinte e oito anos depois, tenho orgulho de retornar com um espetáculo um pouco maior. Meus lendários colaboradores e eu estamos muito animados para compartilhar uma nova e final aventura de Indiana Jones com vocês!”. A carreira de Mangold conta também com: Logan, Ford vs Ferrari, Johnny & June, Wolverine: Imortal, entre outros.
Com trilha sonora composta por John Williams, Indiana Jones e a Relíquia do Destino conta também com Boyd Holbrook, Mads Mikkelsen, Antonio Banderas, Phoebe Waller-Bridge, John Rhys-Davies, Toby Jones, Thomas Kretschmann, entre outros, no elenco.
Depois de revelar que o cineasta sueco Ruben Östlund será o presidente do júri da 76ª edição, o Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio, anunciou que Killers of the Flower Moon, novo filme de Martin Scorsese, será exibido no evento.
Baseado no livro homônimo de David Grann, que também assina o roteiro ao lado de Eric Roth e Scorsese, o longa, que na tradução se chama Assassinos da Lua das Flores, se passa na década de 1920 em Oklahoma e retrata o assassinato em série de membros da tribo indígena Osage, que eram as pessoas com maior renda per capita do mundo por conta do petróleo; esses crimes brutais ficaram conhecidos como o Reino do Terror.
O elenco do filme, que será exibido no dia 20 de maio no Grand Théâtre Lumière, conta com Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons, Cara Jade Myers, JaNae Collins, Jillian Dion, Tantoo Cardinal, entre outros.
Diretor, roteirista, ator e produtor, Martin Scorsese dedicou sua vida ao cinema e participou do Festival de Cannes diversas vezes. Em 1976, foi consagrado com a Palma de Ouro por Taxi Driver; em 1986, levou o prêmio de melhor direção por Depois de Horas. Além disso, também participou com os filmes Alice Não Mora Mais Aqui e O Rei da Comédia e foi homenageado em 2018 com o Carosse d’Or.
Em 1998, Scorsese presidiu o júri que entregou a Palma de Ouro ao realizador grego Theodoros Angelopoulos por A Eternidade e um Dia; quatro anos depois, comandou o júri da Cinéfondation e curtas-metragens ao lado do realizador iraniano Abbas Kiarostami.
Desde 1990, Martin Scorsese dirige a The Film Foundation, uma organização dedicada a proteger e preservar a história do cinema mundial. Com isso, já apresentou vários filmes na mostra Cannes Classics.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 30/03, os vencedores da 34ª edição do GLAAD Media Awards, que reconhece e homenageia os meios de comunicação e artistas por suas representações justas, precisas e inclusivas da comunidade LGBTQIA+ e os problemas que afetam sua vidas.
A cerimônia de premiação aconteceu no Beverly Hilton Hotel e foi apresentada pela comediante Margaret Cho. Neste ano, a comédia romântica Mais que Amigos venceu na categoria principal de melhor filme. Além disso, a cantora Christina Aguilera foi homenageada com o Advocate for Change Award; o cantor porto-riquenho Bad Bunny recebeu o Vanguard Award, que foi entregue por Ricky Martin; e o ator Jeremy Pope foi honrado com o Stephen F. Kolzak Award.
Neste ano, o Brasil estava na disputa com Manhãs de Setembro, na categoria de melhor série dramática, que perdeu para 9-1-1: Lone Star; e com a cantora Anitta na categoria de melhor artista musical com o álbum Versions of Me, que perdeu para Fletcher com Girl of My Dreams. Vale lembrar que o GLAAD Media Awards realiza duas cerimônias; a próxima acontecerá no dia 13 de maio, em Nova York, com o anúncio dos vencedores restantes.
A GLAAD, Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, é uma ONG americana que monitora publicações relacionadas ao público LGBTQIA+ na mídia. Foi fundada em novembro de 1985 por jornalistas e escritores em resposta à uma cobertura sensacionalista do New York Post sobre a epidemia da AIDS. Desde 1990 realiza uma premiação, conhecida como GLAAD Media Awards, que já se tornou a premiação anual LGBTQ mais visível do mundo, com mensagens poderosas de aceitação para o público global.
Conheça os primeiros vencedores do 34º GLAAD Media Awards nas categorias de cinema:
MELHOR FILME | GRANDE LANÇAMENTO Mais que Amigos, de Nicholas Stoller
MELHOR FILME | LANÇAMENTO LIMITADO The Inspection, de Elegance Bratton
MELHOR DOCUMENTÁRIO Framing Agnes, de Chase Joynt
MELHOR FILME PARA TV OU STREAMING *o vencedor será anunciado no dia 13 de maio A Christmas to Treasure A Vida Depois B-Boy Blues Crush: Amor Colorido Fire Island: Orgulho & Sedução Justiceiras The Holiday Sitter Três Meses Tudo é Possível Wildhood: Busca pelas Raízes
Elenco: Gabriel Knoxx, Adanilo, Chico Diaz, Joana Gatis, Gleici Damasceno, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Kika Sena, Duace, Jefferson Xavier, Hugo Ferreira, Enzo Benjamin Rodrigues, Maya Dourado, Natidepoesia, Mateus Britto MB, Trevo Ribeiro, Cláudio Júnior CJR, Damião Santos DKFX, BBoy Bruno Walker, Jorge Neto Spartakus, Kario Rafael, Sandra Buh, Cowboy dos Teclados (Kemerson Arantes Machado), Karla Martins, Siriani Huni Kuin, Isaka Huni Kuin, Ivete de Souza, Francirley Silva de Araujo, Diego Lopes, Hysnaip, Kassius Clay de Souza, Menezes, Mano Z, Awa Pay Shane Nawa, Kene Mani Shane Nawa, Pastor Arnaldo Barros, Wilkison da Costa, Marcelo Gondim, Lucas Maná, Fernando Alves, Pablo Noé, Jeanderson Assef.
Ano: 2022
Sinopse: Noites Alienígenas expõe uma Amazônia urbana, onde a ancestralidade dos povos tradicionais resiste à contemporaneidade que insiste em negar a floresta. Com elementos narrativos fantasiosos, o longa apresenta a história de três personagens da periferia de Rio Branco impactados pelo conflito entre facções criminosas e pela violência urbana, que, nos últimos dez anos, quase triplicou o assassinato de crianças e jovens no Estado do Acre. Livremente inspirado no livro homônimo escrito por Sérgio de Carvalho.
*Clique aqui e assista ao vídeo especial sobre o filme com entrevista com o diretor na 9ª Mostra de Cinema de Gostoso
*Clique aqui e assista ao vídeo especial sobre o filme com entrevistas com os atores Chico Diaz e Gabriel Knoxx no Festival de Gramado
Os icônicos personagens dos quadrinhos de Mauricio de Sousa ganharão vida no cinema em uma nova produção: Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo apresenta a turma do bairro do Limoeiro agora adolescente em um longa de suspense com muita ação e aventura.
Com direção de Mauricio Eça, de Carrossel: O Filme e A Menina que Matou os Pais, o filme já tem o elenco principal confirmado: Sophia Valverde, protagonista da novela Poliana Moça, será Mônica; Cebola será interpretado por Xande Valois, de Um Tio Quase Perfeito; Magali por Bianca Paiva, de Chiquititas; Cascão por Theo Salomão, da série Escola de Gênios; e a personagem Milena por Carol Roberto, ex-participante do The Voice Kids.
A sinopse diz: no primeiro dia de aula do ensino médio, Mônica, Cebola, Magali, Cascão e Milena não demoram muito para perceber que as coisas no colégio andam estranhas. Quando descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado, decidem se unir em uma missão para tentar salvá-lo. Enquanto investigam o que está acontecendo, eles se deparam com segredos antigos e assustadores do bairro do Limoeiro e logo percebem que podem estar lidando com uma ameaça muito maior.
Com roteiro original de Regina Negrini com colaboração de Antonio Arruda, o longa será rodado em São Paulo e já tem locações confirmadas: Colégio Notre Dame, no bairro Sumaré, Parque Chácara Jockey e a Mansão Jafet. Com produção da Bronze Filmes e coprodução da MSP, Mauricio de Sousa Produções, e Rubi Produtora como produtora associada, o filme tem distribuição da Imagem Filmes.
O diretor-fundador do festival, Amir Labaki, apresentou o programa desta edição, que volta a acontecer plenamente de forma presencial entre os dias 13 e 23 de abril, simultaneamente em seis salas em São Paulo e em três salas no Rio de Janeiro, com entrada franca. O festival exibirá um total de 72 produções entre longas, médias e curtas-metragens, de 34 países; a programação inclui ainda conferências, debates e sessões em streaming.
O documentário americano Subject, de Jennifer Tiexiera e Camilla Hall, terá sua pré-estreia nacional na sessão de abertura em São Paulo para convidados no dia 12 de abril na Cinemateca Brasileira. A abertura no Rio de Janeiro acontecerá no Estação NET Botafogo com a estreia mundial de 1968: Um Ano na Vida, de Eduardo Escorel.
Neste ano, serão doze longas e médias-metragens internacionais e sete brasileiros que fazem suas estreias nas telas brasileiras, além de nove curtas nacionais e sete internacionais. Os filmes vencedores dos prêmios dos júris na Competição Brasileira e Internacional de longas/médias e de curtas-metragens estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar 2024. Neste ano, a cerimônia de premiação acontecerá no dia 22 de abril, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. As produções premiadas pelos júris oficiais terão reapresentações especiais em ambas as cidades no dia 23/04.
“Ao lado da belíssima safra de filmes, o grande marco desta 28ª edição é o retorno pleno do festival às salas de cinema. Festivais de cinema são atividades essencialmente presenciais, eventos coletivos de encontro entre realizadores e público, de descobertas e redescobertas, de emoções e reflexões públicas. Estávamos todos com saudades”, disse Amir Labaki, diretor-fundador do É Tudo Verdade.
Neste ano, o circuito de exibição em São Paulo apresenta o Cine Marquise, a Cinemateca Brasileira (salas Grande Otelo e Oscarito), o Sesc 24 de Maio, o Instituto Moreira Salles e o Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, as sessões acontecem no Estação NET Botafogo e Estação NET Rio.
O festival homenageia em ciclos especiais o cinema de Humberto Mauro (1897-1983), com a exibição de dez de seus filmes e dois documentários sobre o pioneiro da produção brasileira; e Jean-Luc Godard (1930-2022), com a apresentação dos oito episódios da série História(s) do Cinema (1987-1998). A homenagem a Humberto Mauro tem curadoria dos especialistas Sheila Schvarzman e Eduardo Morettin; a homenagem a Jean-Luc Godard conta com o apoio da Embaixada da França no Brasil.
A Sessão Especial Sabesp apresentará em estreia o documentário Lixo Fora de Lugar, do cineasta austríaco Nikolaus Geyrhalter, premiado no Festival de Locarno em 2022. Nos dias 13 e 14 de abril acontece a 20ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em correalização com a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Entre os dias 17 e 23 de abril, o Sesc Digital vai exibir em streaming dois filmes da mostra Foco Latino-Americano: Beleza Silenciosa, de Jasmin Mara López, e Hot Club de Montevideo, de Maximiliano Contenti. A programação em streaming apresenta no Itaú Cultural Play, entre 24 e 30 de abril, sete dos curtas-metragens da Competição Brasileira.
Entre as atividades paralelas, destaca-se o ciclo de palestras O Arquivo no Documentário, que será realizado nos dias 17 e 18 de abril no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, CPF Sesc. No dia 16, será apresentado, em parceria com a Spcine, no Centro Cultural São Paulo, uma masterclass com o cineasta Cristiano Burlan, que estreia no festival seu novo documentário, Antunes Filho, Do Coração para o Olho.
Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2023:
SESSÃO DE ABERTURA | SÃO PAULO Subject, de Jennifer Tiexiera e Camilla Hall (EUA)
SESSÃO DE ABERTURA | RIO DE JANEIRO 1968: Um Ano na Vida, de Eduardo Escorel (Brasil)
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGAS E MÉDIAS
171, de Rodrigo Siqueira Amanhã, de Marcos Pimentel Incompatível com a Vida, de Eliza Capai Morcego Negro, de Chaim Litewski e Cleisson Vidal Nada Sobre meu Pai, de Susanna Lira O Contato, de Vicente Ferraz Santino, de Cao Guimarães
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGAS E MÉDIAS
Casa Silenciosa (Khaneye Khamoosh), de Farnaz Jourabchian e Mohammad Reza Jourabchian (Irã/Canadá/França/Filipinas/Qatar) Confiança Total (Total Trust), de Jialing Zhang (Alemanha/Holanda) Despertar de Aurora (Aurora’s Sunrise), de Inna Sahakyan (Armênia/Alemanha/Lituânia) Front do Leste (Shidniy Front), de Vitaly Mansky e Yevhen Titarenko (Letônia/Ucrânia/República Tcheca/EUA) Godard Cinema (Godard Seul le Cinéma), de Cyril Leuthy (França) Little Richard: Eu Sou Tudo (Little Richard: I Am Everything), de Lisa Cortez (EUA) Não-Alinhados: Cenas dos Rolos de Labudović (Non-Aligned: Scenes from the Labudović Reels), de Milla Turajlić (Sérvia/França/Croácia/Montenegro/Qatar) O Caso Padilla (El Caso Padilla), de Pavel Giroud (Espanha/Cuba) Pianoforte, de Jakub Piątek (Polônia) Rezando pelo Armagedom (Praying for Armageddon), de Tonje Hessen Schei (Noruega) Still: A Michael J. Fox Movie, de Davis Guggenheim (EUA) Um Espião Compassivo (A Compassionate Spy), de Steve James (EUA/Reino Unido)
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTAS-METRAGENS
Aos Mortos, Um Lugar para Habitar, de Victor Costa Lopes Bambambã, de Andréa França Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari O Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio, de Carlos Adriano Retratos de Piratininga, de André Manfrim Todavia Sinto, de Evelyn Santos Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Carta a um Porco (Letter to a Pig), de Tal Kantor (França/Israel) Florestas (Forêts), de Simon Plouffe (Canadá) Folhas de K. (Hojas de K.), de Gloria Carrion (Nicarágua/Costa Rica) Jogando Óleo na Fervura (Pouring Water on Troubled Oil), de Nariman Massoumi (Reino Unido) Mal Trabalhando (Hardly Working), de Total Refusal (Áustria) Paraíso da Soneca (Powernapper’s Paradise), de Samir Arabzadeh (Suécia) Ptitsa, de Alina Maksimenko (Polônia/Ucrânia) Todas as Coisas que Você Deixa para Trás(All the Things You Leave Behind), de Chanasorn Chaikitiporn (Tailândia) Uma História do Mundo Segundo a Getty Images (A History of the World According to Getty Images), de Richard Misek (Reino Unido/Noruega)
MOSTRAS NÃO COMPETITIVAS
PROGRAMAS ESPECIAIS
Antunes Filho, do Coração para o Olho, de Cristiano Burlan (Brasil) Lixo Fora de Lugar (Matter Out of Place), de Nikolaus Geyrhalter (Áustria) Lowndes County e o Caminho para o Poder Negro (Lowndes County And The Road to Black Power), de Sam Pollard e Geeta Gandbhir (EUA) Três Minutos: Uma Duração (Three Minutes – A Lengthening), de Bianca Stigter (Holanda) Vire Cada Página: As Aventuras de Robert Caro e Robert Gottlieb (Turn Every Page: The Adventures of Robert Caro and Robert Gottlieb), de Lizzie Gottlieb (EUA)
O ESTADO DAS COISAS
A História Natural da Destruição (The Natural History of Destruction), de Sergei Loznitsa (Alemanha/Holanda/Lituânia) Favela do Papa, de Marco Antônio Pereira (Brasil) Liberdade em Chamas (Freedom on Fire), de Evgeny Afineevsky (Reino Unido/EUA/Ucrânia) Merkel, de Eva Weber (Reino Unido/Alemanha/Dinamarca) Música para Pombos Negros (Music for Black Pigeons), de Jorgen Leth e Andreas Koefoed (Dinamarca) Os Corredores do Poder (The Corridors of Power), de Dror Moreh (França/Alemanha/EUA/Israel) Rua Aurora: Refúgio de Todos os Mundos, de Camilo Cavalcante (Brasil)
FOCO LATINO-AMERICANO
Amando Martha (Amando a Martha), de Daniela López Osorio (Colômbia/Argentina) Beleza Silenciosa (Belleza Silenciosa), de Jasmín Mara López (EUA/México/Malta) Hot Club de Montevideo, de Maximiliano Contenti (Uruguai)
CLÁSSICOS É TUDO VERDADE
Americano: Uma Odisseia a 1947 (American: An Odyssey to 1947), de Danny Wu (Canadá) (2022) Cine-Guerrilhas: Cenas dos Rolos de Labudović (Ciné-Guerrillas: Scenes from the Labudović Reels), de Mila Turajlić (Sérvia/França) (2022) Confissões de um Cinema em Formação, de Eugenio Puppo (Brasil) (2022) O Prisioneiro da Grade de Ferro (Autorretratos), de Paulo Sacramento (Brasil) (2003)
HOMENAGEM HUMBERTO MAURO
Cantos de Trabalho, de Humberto Mauro (1955) Carro de Bois, de Humberto Mauro (1974) Engenhos e Usinas, de Humberto Mauro (1955) Henrique Oswald, de Humberto Mauro (1942) Humberto Mauro, Cinema é Cachoeira, de André Di Mauro (2018) Lagoa Santa, de Humberto Mauro (1940) Manhã na Roça: O Carro de Bois, de Humberto Mauro (1956) Mauro, Humberto, de David Neves (1975) O Cysne, de Humberto Mauro (1936) O João de Barro, de Humberto Mauro (1956) Um Apólogo, de Humberto Mauro (1939) Victoria Regia, de Humberto Mauro (1937)
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta segunda-feira, 27/03, que a diretora italiana Liliana Cavani e o ator Tony Leung Chiu-wai, de Hong Kong, receberão o Leão de Ouro honorário na 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro. A homenagem foi proposta por Alberto Barbera, diretor do festival.
Em comunicado oficial, Liliana Cavani, que já passou por Veneza com Philippe Pétain: Processo a Vichy, que levou o Leão de San Marco de melhor documentário, Galileo, L’ospite, Gestos de Amor e Clarisse, declarou: “Estou muito feliz e grata à Biennale di Venezia por esta maravilhosa surpresa”.
Já Tony Leung Chiu-wai atuou em três filmes que ganharam o Leão de Ouro no Festival de Veneza: A Cidade do Desencanto, de Hsiao-Hsien Hou; Entre a Inocência e o Crime, de Anh Hung Tran; e Desejo e Perigo, de Ang Lee. Em comunicado, disse: “Estou maravilhado e honrado com a notícia. Espero comemorar este prêmio com todos os cineastas com quem trabalhei. Este prêmio é uma homenagem a todos eles também”.
Sobre as homenagem, Alberto Barbera disse: “Liliana Cavani é uma das protagonistas mais emblemáticas do Novo Cinema Italiano dos anos 1960, cuja obra percorreu mais de sessenta anos de história do show business. Ela é uma artista versátil que frequenta televisão, teatro e ópera com o mesmo espírito não convencional e fermentação intelectual que tornaram seus filmes famosos. Sua mentalidade sempre foi inconformista, livre de preconceitos ideológicos e dissociada de qualquer tipo de lavagem cerebral; é movida pela busca constante de uma verdade escondida nos cantos mais recônditos e misteriosos da alma humana, até o limite da espiritualidade”.
A cineasta no Festival de Veneza em 2012
E continuou: “Os personagens de seus filmes são ambientados em um contexto histórico que mostra uma tensão existencial em direção à mudança, jovens em busca de respostas para questões importantes, personagens complexos e problemáticos que refletem o conflito não resolvido entre indivíduo e sociedade. O seu é um olhar político no mais alto sentido do termo, antidogmática, não alinhada, corajosa na forma como enfrenta até os tabus mais desafiantes, alheia às tendências, resistente ao compromisso e ao oportunismo de produção. Em vez disso, ela está aberta a uma ambiguidade fértil nos personagens e situações que apresenta. Uma fecunda lição de estética e de ética, de um protagonista do nosso cinema que define a sua perpétua modernidade”.
Alberto Barbera também comentou sobre a homenagem para Tony Leung Chiu-wai: “É um artista carismático no decorrer de uma carreira transnacional excepcional que evoluiu paralelamente à expansão da circulação global de filmes. Os papéis de Tony Leung não apenas abrangeram uma grande variedade de gêneros, mas também uniram televisão, cultura popular e cinema de arte em diferentes latitudes. Sua reputação está estritamente ligada à sua colaboração de longo prazo com aclamados autores premiados, simbolizados por sua atuação inesquecível em Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes. Seus papéis principais em três filmes premiados com o Leão de Ouro de Veneza de diferentes partes da Ásia também confirmam sua centralidade no cinema de autor”.
E completou: “No entanto, seu perfil mundial também é afiliado a sucessos de bilheteria que atravessam diferentes modos, gêneros e idiomas, incluindo: Herói, de Zhang Yimou; Conflitos Internos, de Andrew Lau e Alan Mak; A Batalha dos Três Reinos, de John Woo; e Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, da Marvel e dirigido por Destin Daniel Cretton. Reconhecido como um dos principais atores de sua geração, mantendo a incrível versatilidade que o transformou em estrela do cinema e pop em Hong Kong na década de 1980, conquistou um perfil único como estrela pan-asiática e global, confirmando sua presença dentro de culturas de tela em constante mudança, desconstruindo a ideia tradicional do estrelato masculino e trazendo sensibilidade convincente para todos os seus papéis”, finalizou.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 22/03, Dia Mundial da Água, em uma cerimônia virtual apresentada por Ana Célia Gomes e Vitor Búrigo, os vencedores da 16ª edição do Curta Taquary, que, mais uma vez, fortaleceu as contribuições do festival para a cidade de Taquaritinga do Norte e a região do agreste pernambucano.
Ao longo dos dias, foram exibidos filmes em formato presencial para alunos e moradores da região com a disponibilização de produções nacionais e internacionais. Reforçando seu compromisso com a educação e a defesa do meio ambiente, foram realizadas oficinas e o plantio de mudas com o intuito de reflorestar áreas que sofreram depredação.
Neste ano, o evento apresentou 80 curtas-metragens em sessões realizadas nas cidades de: Taquaritinga do Norte, no Cine Teatro Santo Amaro; Caruaru, no Assentamento Normandia; e Toritama, no Cine Aurélio, evidenciando a pluralidade das produções.
Além dos filmes e atividades paralelas, o festival contou com debates mediados por Edu Fernandes e Rosalie Nunes. Nesta edição, alunos que participaram da oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles e que resultou no curta As Casas, Mudas Testemunhas da Vida, integraram a equipe do Curta Taquary como estagiários em diversas áreas. Para além de ações pontuais, o festival busca envolver esses alunos no processo de autodescoberta para que a arte seja, também, uma forma de libertação. O time de jovens aprendizes foi formado por: Vanderlânia Maria dos Santos, Marcos Paulo Pereira, Rosa Gabryela Gonçalves, Arthur Vinícius Casé, Isabela Thais Vieira, Ana Bartyra Souza, Daffynny Marine dos Santos e Miguel José Costa.
Com coordenação pedagógica de Amanda Ramos, a 16ª edição apresentou o Encontro de Cinema e Educação; além disso, Renata Claus, Adalberto Oliveira e Thiago Morais também ministraram oficinas de animação e captação de som, respectivamente.
Conheça os vencedores do Curta Taquary 2023:
MOSTRA BRASIL *Júri: Saleyna Borges, Tiago Delácio e Bertrand Lira
Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG) Melhor Direção: Paola Mallmann, por Um Tempo para Mim Melhor Roteiro: Big Bang, escrito por Carlos Segundo Melhor Atriz:Ana Luiza Ferreira, por Infantaria Melhor Ator: Giovanni Venturini, por Big Bang Melhor Fotografia: Céu, por Kennel Rógis e Gabriel Heitor Alves Melhor Direção de Arte: Infantaria, por Lyara Cavalcanti Melhor Figurino: Amigo Secreto, por Juliana Lobo Melhor Edição: Camaco, por Luiza Garcia Melhor Trilha Sonora: Manual da Pós-verdade, por Sascha Kratzer e Rafael Maklon Melhor Som: Último Domingo, por Dudu Falcão Melhor Cartaz: Céu, por Fernando J Menção Honrosa: O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG), pela capacidade de sintetizar um tema pouco abordado, porém pertinente
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR *Júri: Taciana Kramer, Tayho Fulni-ô e Kate Saraiva
Melhor Filme: O Mar que Habita em Mim, de Luara Olívia (PE) Melhor Direção: Andrea Flores Urushima, Cesar Shundi Iwamizu e Nelson Kao, por 8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis Melhor Roteiro: 8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis, escrito por Guilherme Herrera Falchi, Andrea Flores Urushima, Cesar Shundi Iwamizu e Nelson Kao Melhor Atriz/Personagem: Marly Lúcia da Silva, por Mangues, Mundus Melhor Ator/Personagem: Ailton Krenak, por 8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis Melhor Fotografia: O Mar que Habita em Mim, por Clara Gouvêa Melhor Direção de Arte: Pescadoras em Rede: As Mulheres da Gamboa de Baixo, por Flora Tavares e Marina Novaes Melhor Edição: Águas que me Tocam, por Michele Saraiva, Rone Mota e Igor Tchilian Melhor Trilha Sonora: Pescadoras em Rede: As Mulheres da Gamboa de Baixo Melhor Som: 8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis, por Gessimar Medeiros Melhor Cartaz: Mangues, Mundus, por Mhorgana
MOSTRA DÁLIA DA SERRA *Júri: Camilla Porto, Rosa Berardo e Priscila Urpia
Melhor Filme: A Gente Consegue, de José Figueiredo (SE) Melhor Direção: José Figueiredo, por A Gente Consegue Melhor Roteiro: A Gente Consegue, escrito por Davyd Luan e José Figueiredo Melhor Atriz: prêmio coletivo para as atrizes de A Gente Consegue Melhor Ator: Ailton Jesus, por Centro, 67 Melhor Fotografia: A Gente Consegue, por José Figueiredo Melhor Direção de Arte: O Mundo de Diego, por Ricardo Rodrigues Melhor Figurino: O Mundo de Diego, por Ricardo Rodrigues Melhor Edição: Centro, 67, por Ailton Jesus Melhor Trilha Sonora: Centro, 67, por Ailton Jesus Melhor Som: A Gente Consegue, por Davyd Luan Melhor Cartaz: A Gente Consegue
MOSTRA CRIANCINE *Júri: Camilla Porto, Rosa Berardo e Priscila Urpia
Melhor Filme: Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB) Melhor Direção: Fabi Melo, por Nem Todas as Manhãs são Iguais Melhor Roteiro: Nem Todas as Manhãs são Iguais, escrito por Fabi Melo Melhor Atriz: Maria Alice Santos, por Nem Todas as Manhãs são Iguais Melhor Ator: Nanego Lira, por Nem Todas as Manhãs são Iguais Melhor Fotografia: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por João Carlos Beltrão Melhor Direção de Arte: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Renata Gadelha Melhor Figurino: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Renata Gadelha Melhor Edição: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Bebel Lelis Melhor Trilha Sonora: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Vinícius Mousinho Melhor Som: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Aderaldo Júnior Melhor Cartaz: Nem Todas as Manhãs são Iguais
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS *Júri: Renata Roberta, Norma Góes e Carlos Kamara
Melhor Filme: Noites em Claro, de Elvis Alves (CE) Melhor Direção: Patrícia Moreira, por Mulher Vestida de Sol Melhor Roteiro: Jussara, escrito por Camila Ribeiro Melhor Atriz: Priscilla Vilela, por Bucho de Peixe Melhor Ator: Lucas Moretti, por O Lobo Melhor Fotografia: O Abraço, por Flóra Fecske Melhor Direção de Arte: Noites em Claro, por Baruque Teixeira Melhor Figurino: O Abraço, por Adrienn Rudolf Melhor Edição: Mulher Vestida de Sol, por Patrícia Moreira Melhor Trilha Sonora: Mulher Vestida de Sol, por Patrícia Moreira Melhor Som: Noites em Claro, por Lucas Coelho e Robson Araújo Melhor Cartaz: Jussara, por Luma Flores Menção Honrosa: para as atrizes Aurora da Silva Cavalcanti e Laura Ferraz, de Bucho de Peixe
MOSTRA DIVERSIDADE *Júri: Renata Roberta, Norma Góes e Carlos Kamara
Melhor Filme: Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ) Melhor Direção: Marçal Vianna, por Deus Não Deixa Melhor Roteiro: Pelas Ondas Lambem-se as Margens, escrito por Hyndra Melhor Atriz: Alice Carvalho, por Bege Euforia Melhor Ator/Personagem: Luiz Miguel Bispo, por Deus Não Deixa Melhor Fotografia: Bege Euforia, por Ana Galizia Melhor Direção de Arte: Casa de Bonecas, por Jacksciene Guedes e Felipe Spooka Melhor Figurino: Casa de Bonecas, por Jacksciene Guedes e Felipe Spooka Melhor Edição: Casa de Bonecas, por Lucas Sá Melhor Trilha Sonora: Casa de Bonecas, por Matheus Accioly Melhor Som: Casa de Bonecas, por Gabriel Portela Melhor Cartaz: Bege Euforia Menção Honrosa: em decisão unânime, o Júri Oficial concede Menção Honrosa ao curta-metragem Afluências, de Iasmin Soares (PB), pela urgência do conjunto da obra ao trazer à luz o grito de mulheres silenciadas, que foram historicamente induzidas à crença da não adequação do seu corpo ao sistema. Anuladas em sua sexualidade e existência, nos embalam com memórias, paixões, saudades, sentidos… É urgente o exercício da escuta e o entendimento sobre estes diferentes corpos (e tão iguais), que por séculos foram conduzidas a uma “noção de pertencimento” neste lugar de estranhamento e incapacidade, inclusive de amar e amar-se. É a ReTomada em Afluências! Menção Honrosa: em decisão unânime, o Júri Oficial concede Menção Honrosa ao curta-metragem Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MT), pelo conjunto da obra e por seu diálogo com um assunto tão necessário e tão urgente de milhares de vozes que são silenciadas a cada esquina, a cada lar, a cada posto de trabalho que é negado, a cada violência que todos os dias é noticiada tanto nos noticiários midiáticos como nas redes sociais. O Brasil é múltiplo e não só de uma identidade. Essa diversidade é que constrói todo um espectro de cores que levanta uma bandeira de um arco íris que é tão necessária estar presente dentre tantas bandeiras
MOSTRA UNIVERSITÁRIA *Júri: Xulia Doxágui, André Dib e Paulo Ricardo da Costa
Melhor Filme: Anarriê, de Neto Astério (SE) Melhor Direção: Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza, por Madrugada Melhor Roteiro: As Velas do Monte Castelo, escrito por Lanna Carvalho e Artur Dalim Melhor Atriz: Lucilene Fernandes, por As Velas do Monte Castelo Melhor Ator: Levi Fernandes, por As Velas do Monte Castelo Melhor Fotografia: Madrugada, por Rebeca Francoff Melhor Direção de Arte: Mise en Place, por Bruna Andressa, Harumy Bernardes dos Santos, Laura Lupo Medina e Lisa Aidar Melhor Figurino: Anarriê Melhor Edição: Madrugada, por André Berzagui Melhor Som: Madrugada, por Humberto Schumacher Melhor Cartaz: Madrugada
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS *Júri: Xulia Doxágui, André Dib e Paulo Ricardo da Costa
Melhor Filme: Lilith, de Nayane Nayse (PE) Melhor Direção: Cadu Marques, por A Nossa Festa Já Vai Começar Melhor Roteiro: Lilith, escrito por Nayane Nayse Melhor Atriz: Antonia Viola, por A Nossa Festa Já Vai Começar Melhor Ator: o júri decidiu em unanimidade não conceder este prêmio Melhor Fotografia: A Nossa Festa Já Vai Começar, por Pablo Monteiro Melhor Direção de Arte: Era uma Noite de São João Melhor Figurino: A Nossa Festa Já Vai Começar Melhor Edição: Lilith, por Caio Sales Melhor Som: Era uma Noite de São João, por Ester Rosendo Melhor Cartaz: A Nossa Festa Já Vai Começar
MOSTRA PERNAMBUCANA *Júri: Leandra Moreira, Maycon Carvalho e Cristiane Fragoso
Melhor Filme: Pedro e Inácio, de Caio Dornelas (PE) Melhor Direção: Marina Mahmood, por Corpo Onírico Melhor Roteiro: Quebra Panela, escrito por Rafael Anaroli Melhor Atriz: Maria do Carmo, por Quebra Panela Melhor Ator: Tocha Ribeiro, por Estampido Melhor Fotografia: Corpo Onírico, por Alexandre Salomão Melhor Direção de Arte: Quebra Panela, por Lia Leticia Melhor Figurino: Dorme Pretinho, por Jane Travassos e Corpo Onírico, por Aura Oura e Dandara Luz Melhor Edição: Quebra Panela, por Aderaldo Júnior Melhor Trilha Sonora: Corpo Onírico, por Iezu kaeru e Tomaz Alves Souza Melhor Som: Quebra Panela, por Alison Santos Melhor Cartaz: Pedro e Inácio, por Raphael Maia
MOSTRA AGRESTE *Júri: Leandra Moreira, Maycon Carvalho e Cristiane Fragoso
Melhor Filme: Filhos Ausentes, de Jansen Barros e Virgínia Guimarães (PE) Melhor Direção: Fábio Xavier, por A Botija Melhor Roteiro: Ingá, escrito por Monique Xavier Melhor Fotografia: Ingá, por Felipe Correia Melhor Direção de Arte: Estão Destruindo Quem Sou!, por María França Melhor Figurino: Estão Destruindo Quem Sou!, por Renata Santos Melhor Edição: Filhos Ausentes, por Jansen Barros Melhor Trilha Sonora: Estão Destruindo Quem Sou!, por Fabrício Ori e Efraim Rocha Melhor Som: Raízes do Bandeira, por Nilson Ferreira Melhor Cartaz: Alto das Flores, por Daniele Leite
MOSTRA INTERNACIONAL *Júri: Saleyna Borges, Tiago Delácio e Bertrand Lira
Melhor Filme: Estrellas del Desierto, de Katherina Harder Sacre (Chile) Melhor Direção: Claudia Ruiz, por Ailin en la Luna Melhor Roteiro: Los Huecos de La Luna, escrito por Paula D’Angelo Schmid Melhor Atriz: Sylvia Majo, por Los Huecos de La Luna Melhor Ator: Bastián Bravo, por Estrellas del Desierto Melhor Fotografia: Estrellas del Desierto, por Diego Lazo Melhor Direção de Arte: Ailin en la Luna, por Itatí Romero Melhor Figurino: Con un Ovillo de Lana Melhor Edição: Fantasmagoria, por Juan Francisco González Melhor Trilha Sonora: Ailin en la Luna, por Mario Martinez Melhor Som: Fantasmagoria, por Diego Aguilar e Edgardo Gonzalez Melhor Cartaz: Estrellas del Desierto Menção Honrosa: a comissão julgadora oferece Menção Honrosa ao filme de animação A.G.UA (Abnegados/Guerreros/Urbanos), de Patricia Noemi Menghi (Argentina), por tratar-se de um tema de extrema relevância neste momento de graves mudanças climáticas em nosso planeta
Estão abertas as inscrições para dois dos festivais de cinema organizados pela Associação Cultural Panvision: a segunda edição do FALA São Chico, Festival Latino-Americano de Documentários de São Francisco do Sul, e o 27º FAM, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul.
Neste ano, para facilitar a participação dos realizadores, a Panvision unificou as inscrições e principais informações dos festivais em um único Guia de Inscrição. Os produtores podem optar por um dos festivais e até mesmo por também registrar sua disponibilidade para outras ações da Panvision, como cineclubes e sessões especiais com parceiros.
“Chegou a hora que muitos já estavam esperando. Nós também estamos ávidos por conhecer as novas produções e encontrar a linha narrativa do ano. Estão abertas as inscrições para o FALA e FAM! Enquanto diretora artística, pensando em uma série de reestruturações no Brasil de instâncias de fomento à cultura, além de todo o processo no mundo para seguir com a cura da relação de ter vivido uma pandemia, adoraria encontrar obras que dialogassem com a reflexão social com uma dose de ânimo”, disse Marilha Naccari, diretora de programação da Panvision.
Serão aceitos filmes produzidos entre os anos 2022 e 2023, sendo que cada festival possui suas especificidades e datas diferentes de finalização das inscrições. Podem se inscrever ficções, documentários, animações, curtas e longas-metragens. As inscrições vão até 10 de maio para o FALA São Chico e 21 de julho para o FAM 2023, e os festivais têm datas de realização para junho e setembro, respectivamente.
Para o FALA São Chico 2023, que chega em sua segunda edição, o festival é destinado aos documentários de curta-metragem latino-americanos de 3 a 15 minutos. Unindo cinema e história, o evento tem como palco a cidade mais antiga de Santa Catarina, São Francisco do Sul, localizada no norte do Estado. Na sua edição de estreia, o FALA exibiu 26 filmes e reuniu um público de mais de 1.500 pessoas. Este ano, o festival será realizado entre os dias 21 e 24 de junho.
Já o FAM chega este ano em sua 27ª edição com oito mostras competitivas, evento de mercado, atividades formativas e muito mais. O festival abre inscrições para diversos formatos audiovisuais: curtas e longas-metragens, documentários, videoclipes, filmes infantojuvenis, filmes que ainda estão em processo de finalização, entre outros. Podem participar realizadores da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. O FAM 2023 será realizado entre os dias 21 e 27 de setembro.
Para se inscrever, basta acessar o site oficial da Panvision: clique aqui. O primeiro passo é realizar seu cadastro no Sistema de Inscrições, caso ainda não tenha. O Guia de Inscrição completo, com os critérios de cada festival e suas mostras, está disponível no link. E mais: sobre a segunda edição do Curta Jacarehy, festival também realizado pela Panvision, a organização segue em processo de captação.
O Prime Video anuncia nesta semana o início das filmagens do longa-metragem O Primeiro Natal do Mundo, uma produção Original Amazon. Estrelado por Ingrid Guimarães, Lázaro Ramos e Fabiana Karla, o filme, que será rodado no Rio de Janeiro, é dirigido por Susana Garcia e Gigi Soares e produzido pela Camisa Listrada.
No enredo, a família Pinheiro Lima, formada por Pepê, um professor de história viúvo pai de duas meninas e sua nova esposa, Tina, uma chefe de cozinha divorciada, mãe de dois filhos, tem uma véspera de Natal caótica, em que o desejo de uma das crianças de que o Natal desapareça se realiza. Em um mundo sem essa festividade, as pessoas perdem muitos dos prazeres da vida, além da capacidade de valorizar a união, perdoar e recomeçar. A família embarca em uma jornada para recriar o feriado, seu espírito e suas tradições em um mundo em que ninguém ouviu falar do Natal.
O roteiro de O Primeiro Natal do Mundo é assinado por Alessandra Ruiz, Guilherme Ruiz, Carolina Minardi, Leandro Soares e Júlia Lordello; a produção é de André Carreira. O elenco ainda conta com Igor Jansen, Theo Mattos, Valentina Gaspar, Yasmin Londuik, Cézar Maracujá e Wilson Rabelo.
Em uma edição especial do Festival de Cinema de Vitória, que completa 30 anos de história, Marcos Palmeira, um dos artistas mais celebrados do cinema e da televisão brasileira, será homenageado. Ele receberá o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Paulo Gois e Leonardo Vais, que aborda sua trajetória profissional.
A cerimônia de homenagem será realizada dentro da programação da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 14 e 18 de junho na cidade de Vitória, Espírito Santo. Em comunicado oficial, Marcos Palmeira disse: “Estou muito honrado com essa homenagem no ano em que o Festival de Vitória completa 30 anos. Será um prazer enorme voltar a Vitória, cidade que me recebeu tão bem e com tanto carinho quando filmei o longa-metragem O Amor Está no Ar, de Amylton de Almeida, nos anos 1990. Estou animado para acompanhar de perto esse evento tão especial, pelo qual todo o setor audiovisual tem tanta admiração”.
Com uma extensa carreira, Marcos Palmeira se destaca em diversos momentos de sua trajetória, tendo atuado em mais de 40 filmes, como os longas-metragens Dedé Mamata (1988), de Rodolfo Brandão, que lhe rendeu o kikito de melhor ator no Festival de Gramado; e Anahy de las Misiones (1997), de Sérgio Silva, pelo qual recebeu o Troféu Candango, no Festival de Brasília.
Também esteve na produção capixaba O Amor Está no Ar (1997), de Amylton de Almeida, ao lado de Eliane Giardini; e na adaptação do livro Pelejas de Ojuara, de Nei Leandro de Castro, que se transformou no longa-metragem O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes. Um dos seus trabalhos mais recentes para a telona foi Boca de Ouro (2020), dirigido por Daniel Filho. Esse filme é uma adaptação da obra teatral de Nelson Rodrigues, no qual Palmeira interpreta o personagem principal que dá o título das duas obras homônimas. No ano passado, foi homenageado com o Troféu Oscarito na 50ª edição do Festival de Gramado.
Também atuou em dezenas de trabalhos na televisão. Entre as novelas, produções que fazem parte do imaginário brasileiro, como na primeira versão de Pantanal (1990), exibida na extinta Rede Manchete. Na Rede Globo, participou de inúmeras produções: Vale Tudo (1988), Irmãos Coragem (1995), Torre de Babel (1998), Andando nas Nuvens (1999), Porto dos Milagres (2001), Celebridade (2003), Belíssima (2006), Cheias de Charme (2012), O Rebu (2014), Babilônia (2015) e A Dona do Pedaço (2019).
Em 2022, protagonizou o remake da novela Pantanal, na Globo, interpretando José Leôncio, na adaptação do texto de Benedito Ruy Barbosa, autor com quem já havia trabalhado nas novelas Renascer (1994) e Velho Chico (2016). Fez ainda séries e minisséries consagradas como: Memorial de Maria Moura (1993), dirigida por Denise Saraceni, e O Canto da Sereia (2013), dirigida por José Villamarim. Marcos também foi indicado ao Emmy Internacional, em 2013, pela atuação na série Mandrake, da HBO, interpretando o personagem título, que é inspirado na obra de Rubem Fonseca.
Além de quase uma centena de trabalhos no cinema e na televisão, Marcos Palmeira marcou presença nos palcos onde atuou em espetáculos como Diário Secreto de Adão e Eva (2000), baseado no texto de Mark Twain, com adaptação e direção de Antonio Abujamra; e Mais uma Vez Amor(2002), com texto de Rosane Svartman, Lulu Silva Telles e Ricardo Perroni, e direção de Ernesto Piccolo. Seu trabalho mais recente no teatro foi ao lado de Adriana Esteves na peça Virgolino e Maria: Auto dos Angicos (2007). Escrita por Marcos Barbosa e dirigido por Amir Haddad, a montagem acompanhava a última hora de vida de Lampião e Maria Bonita.
Além do trabalho como ator, um dos grandes projetos de vida de Marcos Palmeira está ligado à sustentabilidade. Ele é um entusiasta da alimentação aliada à preservação dos ecossistemas naturais, através da produção de hortaliças e laticínios orgânicos da Fazenda Vale das Palmeiras, em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Com uma área de 200 hectares com Certificação Orgânica desde 1997, a fazenda atua com a produção de verduras, frutas e legumes que compõem as cestas da assinatura, além dos laticínios, mel líquido e cremoso, café e chocolates de até 70% cacau, com nibs de cacau, café e castanha do Brasil. A fazenda também é um espaço de aprendizagem, e em vista disso, possui parceria com a Embrapa com o projeto Balde Cheio, que tem como objetivo a capacitação de profissionais da assistência técnica, extensão rural e pecuaristas em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais.
Maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória completa 30 anos em 2023. Para celebrar a data, será realizada a Mostra Comemorativa 30 anos do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 14 e 18 de junho com uma programação retrospectiva especial com longas e curtas-metragens que marcaram a história do festival. Já no segundo semestre, entre 20 e 24 de setembro, acontece a 30ª edição do FCV, que apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro e que também contará com debates, mesas redondas e muito mais.
Foram revelados neste sábado, 18/03, no Museu da Imagem e do Som, em Fortaleza, os vencedores da 21ª edição do NOIA – Festival do Audiovisual Universitário. O anúncio contou com a entrega das premiações aos realizadores das produções participantes das mostras competitivas desta edição: Mostra Nacional, Mostra Cearense e Mostra Internacional, novidade nesta edição.
Neste ano, o curta-metragem pernambucano Cabocolino, dirigido por João Marcello, se destacou com três prêmios: melhor curta nacional pelo Júri Oficial, melhor música e melhor curta nacional pelo Júri da Crítica. O ator Milton Gonçalves foi premiado postumamente por sua atuação no filme Através dos Sentidos, de Gilson Nascimento.
Segundo os curadores Carol Vieira, Doug de Paula, André Persi e Arthur Gadelha, esta edição do NOIA destacou filmes que tratam de questões sociais, políticas e comportamentais que estão presentes em nosso dia a dia, como a precarização do trabalho, identidade, conflitos familiares, questões de saúde mental, cidade-memórias-corpo-invenção.
O Júri Oficial desta edição foi formado por Leonne Gabriel, Lays Antunes e Juliana Craveiro; Antonio Lima Junior, Messias Adriano e Mylena Gadelha, integrantes da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, formaram o Júri da Crítica.
Conheça os vencedores do NOIA 2023:
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI OFICIAL Cabocolino, de João Marcello (PE) (UFPE)
MELHOR CURTA INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL Solo di Sol a los Idolos, de Emilio Guazzaroni (Argentina)
MELHOR CURTA CEARENSE | JÚRI OFICIAL Puba, de Bruno Bressan, Esther Arruda, Isaac Branco e Leão Neto (Unifor)
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI DA CRÍTICA Cabocolino, de João Marcello (PE) (UFPE) Justificativa: A amálgama entre o fantástico e o popular dá destaque ao curta que apresenta as tradições e as ancestralidades dos povos indígenas como traços que regem o sertão e raízes que formam um Nordeste. A qualidade artística está presente na capacidade de elaboração de uma síntese breve, porém marcante e intimista, que utiliza com carinho o som como forma de ligação entre natureza e fé, conexão entre passado, presente e futuro. O propósito carregado por João de Cordeira (ou João de Marina), relembra os dizeres agroecológicos de Padre Cícero sobre o ato de “plantar em homenagem aos mortos”. Nesta jornada documental e onírica de sincretismos de crenças, o encerramento aos pés da estátua-símbolo de Juazeiro deixa a esperança que as gerações futuras façam o mesmo tributo ao protagonista e às tradições culturais. Se o farão ou não, o futuro dirá. A homenagem do presente, no entanto, veio através do Cinema.
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI POPULAR As Velas do Monte Castelo, de Lanna Fernandes de Carvalho (CE) (UFC)
MELHOR CURTA INTERNACIONAL | JÚRI POPULAR Solo di Sol a los Idolos, de Emilio Guazzaroni (Argentina)
MELHOR CURTA CEARENSE | JÚRI POPULAR A Lenda do Seca Mão, de Laura Cavaignac (CE) (UFC)
MELHOR DIREÇÃO Samuel Andrade Barbosa, por Silêncio
MELHOR ROTEIRO Quinze Primaveras, escrito por Leão Neto e Layla Sah
MELHOR ATRIZ Natália Tarnowski, por Concha de Água Doce
MELHOR ATOR Milton Gonçalves, por Através dos Sentidos
MELHOR MONTAGEM Dois No Asfalto, por Daniel Chagas e Bernardo Schlegel
MELHOR SOM Madrugada, por Humberto Schumacher
MELHOR MÚSICA | TRILHA SONORA Cabocolino, por Lula Moreira
MELHOR FOTOGRAFIA Madrugada, por Rebeca Francoff
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Mise en Place, por Bruna Andressa, Harumy Bernardes dos Santos, Laura Lupo Medina e Lisa Aidar
MELHOR FIGURINO Irã, por Iferrdo
MELHOR MAQUIAGEM Cabiluda, por América
MELHOR ELENCO Fique na Luz, de David Alves
MENÇÃO HONROSA Filhas de Criação, de Aldemir Barros (AL) (Uneal)