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Os Banshees de Inisherin é o grande vencedor do 43º London Critics’ Circle Film Awards

por: Cinevitor
Colin Farrell em Os Banshees de Inisherin: melhor ator

Foram anunciados neste domingo, 05/02, em cerimônia apresentada pela comediante Anna Leong Brophy, no The May Fair Hotel, em Londres, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com mais de 200 críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.

Nesta 43ª edição, a comédia dramática Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh, que liderava a lista com oito indicações, foi consagrada em cinco categorias; Tár, de Todd Field, também se destacou e levou três prêmios, entre eles, o de melhor filme do ano e melhor atriz para Cate Blanchett, que já tinha sido premiada anteriormente por Elizabeth e Blue Jasmine.

A cerimônia de premiação terminou com a entrega do Prêmio Dilys Powell de Excelência em Cinema para o ícone cinematográfico Michelle Yeoh, protagonista de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo; a homenagem foi apresentada pelo cineasta Danny Boyle.

Conheça os vencedores do 43º London Critics’ Circle Film Awards:

FILME DO ANO
Tár, de Todd Field

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
The Quiet Girl (An Cailín Ciúin), de Colm Bairéad (Irlanda)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras

FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH
Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh

DIREÇÃO DO ANO
Todd Field, por Tár

ROTEIRISTA DO ANO
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin

ATRIZ DO ANO
Cate Blanchett, por Tár

ATOR DO ANO
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin

ATRIZ COADJUVANTE DO ANO
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin

ATOR COADJUVANTE DO ANO
Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin

ATRIZ BRITÂNICA/IRLANDESA DO ANO
Florence Pugh, por Não Se Preocupe, Querida, Gato de Botas 2: O Último Pedido e O Milagre

ATOR BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Bill Nighy, por Living

ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Frankie Corio, por Aftersun

CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH
Charlotte Wells, por Aftersun

CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
A Fox in the Night, de Keeran Anwar Blessie

TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD
Pinóquio, por Guillermo del Toro e Brian Leif Hansen (animador)

DILYS POWELL AWARD | EXCELÊNCIA EM FILME
Michelle Yeoh

Foto: Divulgação/Searchlight Pictures.

Festival de Clermont-Ferrand 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta brasileiro Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia

Criado em 1979 e organizado pela Sauve qui peut le court métrage, o Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand, considerado o maior evento de curtas-metragens do mundo, anunciou a lista completa com seus vencedores neste sábado, 04/02.

Nesta 45ª edição, o cinema brasileiro se destacou na Competição Internacional com Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia, que recebeu Menção Especial do Júri Estudantil, e mostra Rose, uma passeadora de pets, que apresenta seu novo lar para uma equipe documental enquanto celebra a realização do sonho da casa própria, mesmo que ocupada; e com Takanakuy, de Vokos, uma coprodução entre Brasil e Peru, que recebeu Menção Especial do Júri Oficial, e é ambientado em uma comunidade tradicional no alto dos Andes peruanos, que conta a história de um relacionamento terno entre dois adolescentes, Fausto e Chaska

Além disso, outras produções brasileiras foram selecionadas em competição: Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro, e Big Bang, de Carlos Segundo. No Short Film Market Picks, programa de mercado do festival, títulos nacionais, trazidos pela produtora Zita Carvalhosa, do Curta Kinoforum, com o apoio da Spcine, também foram exibidos, como: Tapuia, de Begê Muniz e Kay Sara; O Mito da Democracia Racial, de Val Gomes; Ararat, de Guto Gomes; Do Lado de Cá, de direção coletiva; e Coletânea de Histórias Extremamente Curtas, de Pedro Fraga Villaça.

O time de jurados deste ano foi formado por: Cristèle Alves Meira, Lionel Baier, Julie Bertuccelli, Ho Wi-Ding e Stacey Rozich na Competição Internacional; Bastien Dubois, Alain Guiraudie, Claude Le Pape, Rabah Nait Oufella e Fanny Sidney na Competição Nacional; Valérie Mréjen, Wu Ke-Xi e a cineasta brasileira Ivete Lucas na mostra Lab.

Conheça os vencedores do Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand 2023:

COMPETIÇÃO NACIONAL

Grande Prêmio: La Lutte est une fin, de Arthur Thomas-Pavlowsky (França)
Prêmio Especial do Júri: Fairplay, de Zoel Aeschbacher (França/Suíça)
Prêmio do Público: Tondex 2000, de Jean Baptiste Leonetti (França)
Melhor Atuação: Aude N’Guessan Forget, por Anansi
Prêmio Estudante: Ressources humaines, de Titouan Tillier, Isaac Wenzek e Trinidad Plass Caussade
Melhor Animação (SACD): Écorchée, de Joachim Hérissé
Melhor Trilha Sonora Original (SACEM): Sèt Lam, por Vincent Fontano 
Prêmio Canal+: Tondex 2000, de Jean Baptiste Leonetti
Melhor Ficção | Filme de estreia (SACD): I Kemi Varros Baballaret, de Hekuran Isufi (França)
Press Award (Télérama): I Once Was Lost, de Emma Limon (França/EUA)
Menção Especial do Júri: Tondex 2000, de Jean Baptiste Leonetti (França)
Menção Especial | Júri Estudantil: Sardine, de Johanna Caraire (França)
Menção Especial | Júri Queer: La Lutte est une fin, de Arthur Thomas-Pavlowsky

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Grande Prêmio: Will My Parents Come to See Me, de Mo Harawe (Áustria/Alemanha/Somália)
Prêmio Especial do Júri: Invincible, de Vincent René-Lortie (Canadá)
Prêmio do Público: Nothing Holier Than A Dolphin, de Isabella Margara (Grécia)
Melhor Animação: O Homem do Lixo, de Laura Gonçalves (Portugal)
Melhor Atuação: Thanasis Neofotistos, por Airhostess-737
Prêmio Estudante: Um Caroço de Abacate, de Ary Zara (Portugal)
Menção Especial | Júri Estudantil: Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia (Brasil)
European Film Awards: Las Visitantes, de Enrique Buleo (Espanha/França)
Prêmio CanalL+/Ciné+: Åsnelandet (Donkeyland), de Bahar Pars (Suécia)
Fernand Raynaud Comedy Award: Las Visitantes, de Enrique Buleo (Espanha/França)
Menção Especial do Júri: Diabeł, de Jan Bujnowski (Polônia), Takanakuy, de Vokos (Brasil/Peru), Ridder Lykke, de Lasse Lyskjær Noer (Dinamarca), TsutsuƐ, de Amartei Armar (França/Gana), Serpêhatiyên neqewimî, de Ramazan Kılıç (Turquia) e Cuerdas, de Estibaliz Urresola (Espanha)

LAB COMPETITION

Grande Prêmio: Hideous, de Yann Gonzalez (Reino Unido/Inglaterra)
Prêmio Especial do Júri: The Debutante, de Elizabeth Hobbs (Reino Unido/Inglaterra)
Prêmio do Público: Scale, de Joseph Pierce (França/Bélgica/Reino Unido/Inglaterra/Tchéquia)
Prêmio Estudante: Fantasy in a Concrete Jungle, de Mehedi Mostafa (Bangladesh)
Melhor Documentário: Majmouan, de Mohammadreza Farzad (Polônia/Alemanha/Irã)
Special Effects Award: Buurman Abdi, de Douwe Dijkstra (Holanda)
Menção Especial do Júri: Bird in the Peninsula, de Atsushi Wada (França/Japão), As time passes, de Jamil McGinnis (EUA/Turquia) e Majmouan, de Mohammadreza Farzad (Polônia/Alemanha/Irã)
Menção Especial do Júri Estudantil: Will You Look At Me, de Shuli Huang (China)
Festivals Connexion Auvergne-Rhône-Alpes Award: 45th Parallel, de Lawrence Abu Hamdan (Inglaterra)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 6º CineForte – Mostra Audiovisual de Cabedelo

por: Cinevitor
Luis Melo no curta A Morte do Funcionário: melhor ator

A sexta edição do CineForte – Mostra Audiovisual de Cabedelo, que aconteceu entre os dias 2 e 4 de fevereiro, em formato híbrido, contou com 21 filmes selecionados entre os 428 inscritos, oriundos de 23 estados, sendo 7 concorrentes paraibanos.

A programação foi dividida em três mostras: Canhoneira, com filmes produzidos na cidade de Cabedelo; Muralha, com filmes produzidos nas demais cidades do estado da Paraíba; e Mostra Baluarte, que exibiu filmes dos demais estados do país.

Realizado anualmente pela Orbe Produções Audiovisuais, em parceria com a Fundação Fortaleza de Santa Catarina, o CineForte acontece sempre durante o verão, período de elevado fluxo turístico no município. Seu intuito primordial é difundir os realizadores locais, paraibanos e de outros estados, exibindo filmes com temáticas mais populares a fim de buscar uma geração de público para o cinema regional. O evento é organizado pelo cineasta e roteirista Eduardo P. Moreira na na produção e coordenação; e Osvaldo Carvalho, presidente da Fundação Fortaleza de Santa Catarina.

O júri desta sexta edição foi formado por: Adriana Vasconcelos, Deleon Souto, Edson Santos, Jayme Filho, Kassandra Brandão, Lúcio Cesar Fernandes e Márcio H. Soares.

Conheça os vencedores da 6ª edição do CineForte – Mostra Audiovisual de Cabedelo:

Melhor Filme: A Morte do Funcionário, de Guilherme Pau y Biglia (PR)
Melhor Ficção: A Morte do Funcionário, de Guilherme Pau y Biglia (PR)
Melhor Documentário: Sonhos de Leandro, de J. França (PB)
Melhor Animação: Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ)
Melhor Filme Paraibano: Nem Todas as Manhãs São Iguais, de Fabi Melo
Menção Honrosa: Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (PB)
Melhor Direção: Guilherme Pau y Biglia, por A Morte do Funcionário
Melhor Atriz: Fernanda de Freitas, por Só Mais uma Frase
Melhor Ator: Luis Melo, por A Morte do Funcionário
Melhor Roteiro: Ela Mora Logo Ali, escrito por Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Fotografia: Nem Todas as Manhãs São Iguais, por João Carlos Beltrão
Melhor Direção de Arte: A Morte do Funcionário, por Ana Bona
Melhor Edição: Não Olhe para Trás, por Jessika Goulart
Melhor Trilha Sonora: Meu Nome é Maalum, por Maíra Freitas
Melhor Desenho de Som: A Morte do Funcionário, por Wonder Bettin, Miguel Boaventura e Zeno Mainardi

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #435: Entrevista com Jesuíta Barbosa | A Filha do Palhaço | 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor
Jesuíta Barbosa: exibição de filme e conversa com o público em Tiradentes

Considerado um dos maiores atores da nova geração, Jesuíta Barbosa marcou presença na 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes para apresentar o longa cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes, no Cine-Praça.

O filme, premiado no Cine Ceará e na Mostra de Cinema de Gostoso, traz, como personagem principal, Joana, interpretada por Lis Sutter, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, vivido pelo premiado Démick Lopes, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos, será a oportunidade para se conhecerem melhor.

As vidas do pai e da filha se transformam a partir dessa semana de convívio, quando passam a se conhecer melhor, e lidar com questões pendentes entre eles, como a superação dos traumas da separação, a aceitação da homossexualidade e a revolução do amadurecimento juvenil.

Além disso, Jesuíta também participou, no dia seguinte à exibição, da Roda de Conversa com o tema Jesuíta Barbosa: Renovação Atoral e Engajamento. O bate-papo, mediado pelo curador Pedro Guimarães, contou com uma história ilustrada e comentada de sua carreira, com trechos de seus filmes e séries de TV, seguidos de comentários do ator e da plateia.

Para falar mais sobre a exibição do longa em Tiradentes, conversamos com Jesuíta Barbosa sobre seu trabalho no filme, no qual interpreta o palhaço Marlon. Na conversa, o ator falou do privilégio de estar em um set em Fortaleza, do entrosamento com o elenco e a equipe, destacou a profissão de palhaço e relembrou o começo de sua carreira, falou da recepção do público nas sessões do filme e da expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em Tiradentes e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Jackson Romanelli/Universo Produção.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2023

por: Cinevitor
Os vencedores na cerimônia de premiação

Foram anunciados nesta sexta-feira, 03/02, os vencedores da 52ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.

O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Sabrina Baracetti, Lav Diaz, Anisia Uzeyman, Christine Vachon e Alonso Díaz de la Vega, foi o documentário Le spectre de Boko Haram, de Cyrielle Raingou, uma coprodução entre Camarões e França. A justificativa diz: “Uma história centrada no olhar paciente e honesto de seu cineasta sobre a presença pairante da violência, vista através dos olhos de inocentes”.

O filme de encerramento deste ano foi a comédia All India Rank, do diretor indiano Varun Grover. O festival apresentou 455 títulos na programação, incluindo 207 estreias mundiais.

Neste ano, o cinema brasileiro também exibiu alguns títulos na programação, como: os curtas-metragens Remendo, de Roger Ghil; Casa de Bonecas, de George Pedrosa; Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles; Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot; e Visão do Paraíso, de Leonardo Pirondi. E os longas: Represa, de Diego Hoefel, e A Longa Viagem do Ônibus Amarelo, de Júlio Bressane e Rodrigo Lima.

O Prêmio Robby Müller, que homenageia um criador de imagem (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual), foi entregue para a diretora de fotografia francesa Hélène Louvart, conhecida por seu trabalho em Lazzaro felice, Murina, Pina, Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, Le pupille, A Filha Perdida e os brasileiros Todos os Mortos e A Vida Invisível.

Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2023:

TIGER COMPETITION
Melhor Filme: Le spectre de Boko Haram, de Cyrielle Raingou (Camarões/França)
Prêmio Especial do Júri: Munnel, de Visakesa Chandrasekaram (Sri Lanka) e New Strains, de Artemis Shaw e Prashanth Kamalakanthan (EUA)

BIG SCREEN COMPETITION
Melhor Filme: Endless Borders, de Abbas Amini (República Tcheca/Alemanha/Irã)

PRÊMIO FIPRESCI
La Palisiada, de Philip Sotnychenko (Ucrânia)

PRÊMIO NETPAC
Whispering Mountains, de Jagath Manuwarna (Sri Lanka)

AMMODO TIGER SHORT AWARDS
Melhor curta-metragem: Natureza Humana, de Mónica Lima (Portugal/Alemanha), Tito, de Kerven Jimenez e Taylor McIntosh (Haiti) e What the Soil Remembers, de José Cardoso (África do Sul/Equador)

PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM
Aqueronte, de Manuel Muñoz Rivas (Espanha)

EUROPEAN FILM AWARD | CURTA-METRAGEM
Repetitions, de Morgan Alaric Quaintance (Reino Unido)

PRÊMIO DO PÚBLICO
Dalva, de Emmanuelle Nicot (França/Bélgica)

MELHOR FILME | JÚRI JOVEM
Something You Said Last Night, de Luis De Filippis (Canadá/Suíça)

PRÊMIO ROBBY MÜLLER
Hélène Louvart

Foto: Divulgação/IFFR.

Olhar de Cinema abre inscrições para sua 12ª edição e apresenta novidades na programação

por: Cinevitor
O público presente na edição passada

A 12ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, um dos mais importantes eventos voltados à sétima arte no Brasil, acontecerá entre os dias 14 e 22 de junho em formato híbrido com uma programação diversificada de longas e curtas-metragens inéditos no país. 

As inscrições já estão abertas para filmes de todas as tipologias e gêneros, que devem ser realizadas até o dia 10 de março pelo site oficial: “Recebemos produções independentes de todo o mundo, que passam por um processo de seleção da nossa equipe de curadoria especializada, formado por profissionais cinematográficos do Brasil e de outros países. Procuramos sempre valorizar o cinema brasileiro e paranaense, trazendo filmes inéditos, com propostas estéticas inventivas, comprometimento temático e com abordagens diversas do relacionamento humano”, comentou Antonio Gonçalves Junior, diretor do Olhar de Cinema.

Desde 2012, o festival já exibiu cerca de 900 produções e levou mais de 150 mil pessoas às salas de cinema e mais de 30 mil pessoas para as sessões on-line, valorizando o cinema independente mundial.

Algumas novidades farão parte da 12ª edição do Olhar de Cinema, como a nova composição da Mostra Competitiva, que será dividida em Competitiva Brasileira e Competitiva Internacional, em que seis longas e oito curtas inéditos serão selecionados em cada categoria. As mostras Outros Olhares e Olhares Brasil deixam de existir e a mostra Exibições Especiais passa a englobar as produções brasileiras não inéditas, que se destacaram recentemente, e que agora fica na mesma categoria de mestres do cinema.

“Para este ano, a participação do público será ainda mais importante, uma vez que o festival contará com o prêmio de melhor longa e melhor curta, em que filmes da Competitiva Internacional e da Brasileira, concorrerão entre si por meio de votação popular”, explicou Antonio.

As premiações para a Mostra Competitiva Brasileira para os longas-metragens contarão com as categorias: melhor filme, direção, roteiro, atuação, direção de arte, fotografia, som e montagem. Para os curtas, melhor filme e Prêmio Especial do Júri. Já a Mostra Competitiva Internacional contará com a premiação de melhor filme e Prêmio Especial do Júri para longas-metragens, assim como a premiação de melhor filme para os curtas.

A mostra Novos Olhares, dedicada a filmes que se destacam pela radicalidade em suas propostas estéticas, passa a fazer parte da categoria Competitiva e contará com o prêmio de melhor filme: “Com essas mudanças, o nosso objetivo é de valorizar ainda mais a participação do cinema brasileiro, deixando o festival mais simples e claro com relação a cada uma de suas mostras, além de adequá-lo às novas realidades”, finalizou o diretor.

Foto: Divulgação/Grafo Audiovisual.

Os Banshees de Inisherin

por: Cinevitor

The Banshees of Inisherin

Direção: Martin McDonagh

Elenco: Colin Farrell, Brendan Gleeson, Kerry Condon, Barry Keoghan, Pat Shortt, Gary Lydon, Jon Kenny, Sheila Flitton, John Carty, Oliver Farrelly, Lasaírfhiona Ní Chonaola, David Pearse, Bríd Ní Neachtain, Aaron Monaghan, James Carty, Conor Connolly, Ryan Owens, Jenny, Morse, Minnie.

Ano: 2022

Sinopse: Os amigos de longa data Pádraic Súilleabháin e Colm Doherty, que vivem em uma ilha remota na costa oeste da Irlanda, se encontram em um impasse quando Colm inesperadamente põe fim à amizade deles. Um atordoado Pádraic, auxiliado por sua irmã Siobhán e o problemático jovem ilhéu Dominic Kearney, se esforça para consertar o relacionamento, recusando-se a aceitar um não como resposta. Os esforços repetidos de pôr um fim no relacionamento apenas fortalecem a determinação de seu ex-amigo de reatá-lo. Quando Colm entrega um ultimato desesperado, consequências para ambos começam a acontecer.

Nota do CINEVITOR:

Batem à Porta

por: Cinevitor

Knock at the Cabin

Direção: M. Night Shyamalan

Elenco: Dave Bautista, Jonathan Groff, Ben Aldridge, Kristen Cui, Nikki Amuka-Bird, Rupert Grint, Abby Quinn, McKenna Kerrigan, Ian Merrill Peakes, Denise Nakano, Rose Luardo, Billy Vargus, Satomi Hofmann, Kevin Leung, Lee Avant, Odera Adimorah, Kat Murphy, Kittson O’Neill, Lya Yanne, M. Night Shyamalan, Clare Louise Frost, Hanna Gaffney, Monica Fleurette, Saria Chen, William Ragsdale, Michael J. Kraycik.

Ano: 2023

Sinopse: De férias em um chalé distante, uma jovem e seus pais são feitos reféns por quatro estranhos armados que exigem uma escolha inimaginável da família para evitar o apocalipse. Com acesso limitado ao mundo exterior, eles devem decidir no que realmente acreditam antes que tudo esteja perdido. Baseado no best-seller O Chalé no Fim do Mundo, de Paul Tremblay.

Nota do CINEVITOR:

SXSW Film Festival 2023: Meu Casulo de Drywall, de Caroline Fioratti, é selecionado

por: Cinevitor
Michel Joelsas e Bella Piero no filme brasileiro Meu Casulo de Drywall

Realizado pela primeira vez em 1987, em Austin, no Texas, o South by Southwest, também conhecido como SXSW, é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia, que reúne profissionais do mundo todo interessados em compartilhar ideias por meio de exibições, exposições, sessões de filmes e diversas oportunidades de networking.

Nesta 30ª edição do SXSW Film Festival, que acontecerá entre os dias 10 e 19 de março, a aventura Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, de John Francis Daley e Jonathan Goldstein, com Chris Pine e Michelle Rodriguez no elenco, será o filme de abertura.

Em comunicado oficial, Claudette Godfrey, programadora do festival de TV e cinema, disse: “No SXSW, acreditamos no poder do cinema e da televisão para unir as pessoas. O destaque do nosso ano é receber esses cineastas em nossa comunidade e compartilhar seus trabalhos com nosso público. De documentários instigantes e séries de televisão emocionantes passando por filmes de estúdio altamente esperados e dramas de baixo orçamento, nos esforçamos para mostrar o melhor de uma gama diversificada de trabalhos e estamos orgulhosos da programação deste ano”.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o longa Meu Casulo de Drywall, escrito e dirigido por Caroline Fioratti. Protagonizado por Bella Piero, a trama conta a história de Virgínia, que comemora seus 17 anos com uma festa em sua cobertura. Álcool e psicoativos ajudam a dar o barato. Mas Virgínia não consegue ignorar a ferida que cresce com o correr das horas. O dia seguinte nasce com uma tragédia que abala o condomínio. Virgínia está morta. Patrícia, sua mãe, inicia o luto quase a ponto de enlouquecer. Luana sente o abandono e se questiona se é culpada pelo que se passou com a melhor amiga. Nicolas tenta ignorar a morte da namorada refugiando-se em sexo casual com funcionários. E Gabriel lida com o peso de guardar o segredo de Virgínia: ela sorriu.

Produzido pela Aurora Filmes, em coprodução com a Haikai Filmes e distribuição da Gullane Entretenimento, o elenco conta também com Maria Luisa Mendonça, Michel Joelsas, Mari Oliveira, Daniel Botelho e Caco Ciocler. O filme integra a mostra Global, apresentada pela MUBI. A fotografia é assinada por Helcio Alemão Nagamine e a edição é de Leopoldo Joe Nakata; a direção de arte é de Monica Palazzo, a trilha sonora é de Flavia Tygel e o design de som foi assinado por Ricardo Reis e Miriam Biderman.

Nas redes sociais, a diretora celebrou a seleção: “A notícia que esperei uma vida toda para dar: a estreia do meu filme autoral! Vai ser lindo, vai ser potente, vai ser no SXSW! Meu Casulo de Drywall é um processo de 10 anos em parceria com a Aurora Filmes. Uma obra muito pessoal, que olha para as dores da juventude. Ganhei muitos companheiros nessa jornada, um elenco e uma equipe que abraçaram esse projeto e foram brilhantes na frente e atrás das câmeras”.

Vale destacar que, no começo de 2020, o CINEVITOR visitou o set de Meu Casulo de Drywall, que na época se chamava Sobre Girassóis, e entrevistou a diretora e a atriz Bella Piero. Clique aqui e assista.

Além disso, outros títulos foram anunciados, como: Bottoms, de Emma Seligman; Tetris, de Jon S. Baird; Appendage, de Anna Zlokovic; Blackberry, de Matt Johnson; The Long Game, de Julio Quintana; Northern Comfort, de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson; Black Barbie: A Documentary, de Lagueria Davis; The Young Wife, de Tayarisha Poe; Wild Life, de Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi; a minissérie Love and Death; entre outros.

Foto: Divulgação.

American Cinema Editors: conheça os indicados ao 73º Eddie Awards

por: Cinevitor
Charlbi Dean, Dolly De Leon e Vicki Berlin em Triângulo da Tristeza

Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros.

Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards, prêmio que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica. Em sua primeira edição, Philip W. Anderson foi premiado por seu trabalho na comédia O Grande Amor de Nossas Vidas, de David Swift.

Nesta 73ª edição, além dos indicados, nomes importantes da indústria serão homenageados no Eddie Awards 2023: os editores Lynne Willingham, vencedora do Emmy por Breaking Bad, e Don Zimmerman, indicado ao Oscar por Amargo Regresso, serão honrados com o Career Achievement Awards; a cineasta Gina Prince-Bythewood, diretora de A Mulher Rei, receberá o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 5 de março em Los Angeles.

Conheça os indicados ao 73º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO | DRAMA
A Mulher Rei, por Terilyn A. Shropshire
Elvis, por Matt Villa e Jonathan Redmond
Nada de Novo no Front, por Sven Budelmann
Tár, por Monika Willi
Top Gun: Maverick, por Eddie Hamilton

MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, por Bob Ducsay
O Menu, por Christopher Tellefsen
Os Banshees de Inisherin, por Mikkel E.G. Nielsen
Triângulo da Tristeza, por Ruben Östlund e Mikel Cee Karlsson
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers

MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por James Ryan
Marcel the Shell with Shoes On, por Dean Fleischer-Camp e Nick Paley
Os Caras Malvados, por John Venzon
Pinóquio, por Ken Schretzmann e Holly Klein
Red: Crescer é uma Fera, por Nicholas C. Smith

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
All the Beauty and the Bloodshed, por Amy Foote, Joe Bini e Brian A. Kates
Boa Noite, Oppy, por Helen Kearns e Rejh Cabrera
Moonage Daydream, por Brett Morgen
Navalny, por Langdon Page e Maya Hawke
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft, por Erin Casper e Jocelyne Chaput

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING
Diários de Andy Warhol (episódio: Colaboração: Andy e Basquiat), por Steve Ross
George Carlin’s American Dream, por Joe Beshenkovsky
Luci and Desi, por Robert A. Martinez
Pelosi in the House, por Geof Bartz
The Last Movie Stars (episódio: Luck is an Art), por Barry Poltermann

MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING
Abracadabra 2, por Julia Wong
Fire Island: Orgulho & Sedução, por Brian A. Kates
O Homem do Jazz, por Maysie Hoy
O Predador: A Caçada, por Angela M. Catanzaro e Claudia Castello
Weird: The Al Yankovic Story, por Jamie Kennedy

Foto: Divulgação/Diamond Films.

Especial Oscar 2023: CineSesc exibe filmes que estão na disputa pela estatueta dourada

por: Cinevitor
Gabriel LaBelle em Os Fabelmans, de Steven Spielberg

No clima da temporada de premiações, o CineSesc, em São Paulo, exibirá, a partir de quinta-feira, 02/02, alguns dos principais filmes que concorrem ao Oscar 2023. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, que lidera com 11 nomeações, é um dos destaques da programação.

Elvis e Os Fabelmans, com oito e sete indicações respectivamente, trazem histórias biográficas. O primeiro, dirigido por Baz Luhrmann, traz Austin Butler, um dos favoritos na categoria de melhor ator, como o astro do rock Elvis Presley. No segundo, o diretor Steven Spielberg se inspira em sua experiência pessoal para contar uma história de amor pelo cinema.

Grandes produções que arrebataram o público nos cinemas ano passado como Top Gun: Maverick, Pantera Negra: Wakanda para Sempre e Batman, e a animação da Netflix favorita ao Oscar, Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson, também marcam presença na programação do CineSesc.

Os comoventes Aftersun, filme de estreia da diretora Charlotte Wells, indicado na categoria de melhor ator para Paul Mescal, e o belga Close, de Lukas Dhont, que aparece na categoria de melhor filme internacional, integram a seleção do Especial Oscar 2023.

Também destacam-se na programação: Babilônia, de Damien Chazelle, que disputa a estatueta dourada de melhor design de produção, figurino e trilha sonora; Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, do mexicano Alejandro G. Iñárritu, indicado a melhor fotografia; e Sra. Harris Vai a Paris, que concorre a melhor figurino.

*Clique aqui e confira a programação completa.

Foto: Storyteller Distribution Co., LLC.

Conheça os integrantes do júri do Festival de Berlim 2023

por: Cinevitor
A atriz iraniana Golshifteh Farahani será uma das integrantes do júri

A 73ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro, terá a atriz, roteirista e diretora norte-americana Kristen Stewart como presidente do Júri Internacional deste ano.

Nesta quarta-feira, 01/02, foram anunciados os nomes dos integrantes que completam o Júri Oficial. Juntos, terão a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento.

O time multitalentoso será formado por: Golshifteh Farahani, atriz iraniana, que passou pela primeira vez na Berlinale, em 2009, com Procurando Elly, de Asghar Farhadi; Valeska Grisebach, cineasta alemã, que disputou o Urso de Ouro, em 2006, com Sehnsucht; Radu Jude, diretor romeno, vencedor do Urso de Ouro com Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental e do Urso de Prata de melhor direção por Aferim!; Francine Maisler, diretora de elenco de grandes sucessos, como a série Succession e os filmes Milk: A Voz da Igualdade, A Pé Ele Não Vai Longe, Cavaleiro de Copas, História de um Casamento, entre outros; Carla Simón, cineasta catalã, vencedora do Urso de Ouro do ano passado por Alcarràs e premiada por Verão 1993 em 2017; e Johnnie To, cineasta e produtor chinês, conhecido por filmes como O Pardal, Exilados e Life Without Principle.

Neste ano, 19 filmes, de 19 países, foram selecionados para a Competição; seis foram dirigidos por mulheres. Da lista, 15 títulos são estreias mundiais e onze cineastas já passaram pela Berlinale, sendo oito na Competição. Além disso, três filmes de estreia completam a programação.

Foto: Divulgação/Getty Images Europe.