Todos os posts de Cinevitor

Globo de Ouro 2025: Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres são indicados

por: Cinevitor
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui: indicada

Foram revelados na manhã desta segunda-feira, 09/12, os indicados ao 82º Globo de Ouro, um dos prêmios mais conhecidos do cinema e da TV. O anúncio foi realizado no The Beverly Hilton, em Beverly Hills, pelos atores Morris Chestnut e Mindy Kaling ao lado de Helen Hoehne, presidente do Golden Globes.

Neste ano, o cinema brasileiro se destacou com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que recebeu duas indicações: melhor filme em língua não inglesa e melhor atriz em drama para Fernanda Torres. Vale lembrar que há 25 anos, Fernanda Montenegro foi a primeira atriz brasileira a ser indicada: em 1999 com Central do Brasil, também de Salles.

Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil.

Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que já alcançou mais de dois milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

Além disso, outro destaque da lista foi o musical francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que lidera com dez indicações, entre elas, melhor filme de comédia ou musical e melhor atriz para Karla Sofía Gascón, a primeira mulher transgênero a disputar a estatueta.

A 82ª edição do Globo de Ouro, que será apresentada pela comediante Nikki Glaser, homenageará a consagrada atriz Viola Davis com o Cecil B. DeMille Award e o ator Ted Danson com o Carol Burnett Award.

Com mais de 300 votantes, de 75 países, entre eles, diversos brasileiros, o Globo de Ouro anunciará seus vencedores no dia 5 de janeiro de 2025 no The Beverly Hilton, em Beverly Hills.

Conheça os indicados ao Globo de Ouro 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | DRAMA
Conclave, de Edward Berger
Duna: Parte Dois, de Denis Villeneuve
Nickel Boys, de RaMell Ross
O Brutalista, de Brady Corbet
Setembro 5, de Tim Fehlbaum
Um Completo Desconhecido, de James Mangold

MELHOR FILME | COMÉDIA ou MUSICAL
A Substância, de Coralie Fargeat
A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg
Anora, de Sean Baker
Emilia Pérez, de Jacques Audiard
Rivais, de Luca Guadagnino
Wicked, de Jon M. Chu

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann
Flow, de Gints Zilbalodis
Memórias de um Caracol, de Adam Elliot
Moana 2, de Dana Ledoux Miller, Jason Hand e David Derrick Jr.
Robô Selvagem, de Chris Sanders
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
A Garota da Agulha, de Magnus von Horn (Polônia/Suécia/Dinamarca)
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/EUA)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/EUA/França)
Vermiglio, de Maura Delpero (Itália)

MELHOR ATOR | DRAMA
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Daniel Craig, por Queer
Ralph Fiennes, por Conclave
Sebastian Stan, por O Aprendiz
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Angelina Jolie, por Maria Callas
Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
Kate Winslet, por Lee
Nicole Kidman, por Babygirl
Pamela Anderson, por The Last Showgirl
Tilda Swinton, por O Quarto ao Lado

MELHOR ATOR | COMÉDIA ou MUSICAL
Gabriel Labelle, por Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia
Glen Powell, por Assassino por Acaso
Hugh Grant, por Herege
Jesse Eisenberg, por A Verdadeira Dor
Jesse Plemons, por Tipos de Gentileza
Sebastian Stan, por Um Homem Diferente

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA ou MUSICAL
Amy Adams, por Canina
Cynthia Erivo, por Wicked
Demi Moore, por A Substância
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez
Mikey Madison, por Anora
Zendaya, por Rivais

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Denzel Washington, por Gladiador 2
Edward Norton, por Um Completo Desconhecido
Guy Pearce, por O Brutalista
Jeremy Strong, por O Aprendiz
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana Grande, por Wicked
Felicity Jones, por O Brutalista
Isabella Rossellini, por Conclave
Margaret Qualley, por A Substância
Selena Gomez, por Emilia Pérez
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR DIREÇÃO
Brady Corbet, por O Brutalista
Coralie Fargeat, por A Substância
Edward Berger, por Conclave
Jacques Audiard, por Emilia Pérez
Payal Kapadia, por Tudo que Imaginamos como Luz
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Substância, escrito por Coralie Fargeat
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Anora, escrito por Sean Baker
Conclave, escrito por Peter Straughan
Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard
O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Conclave, por Volker Bertelmann
Duna: Parte Dois, por Hans Zimmer
Emilia Pérez, por Clément Ducol e Camille
O Brutalista, por Daniel Blumberg
Rivais, por Trent Reznor e Atticus Ross
Robô Selvagem, por Kris Bowers

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Beautiful That Way, por Andrew Wyatt, Miley Cyrus e Lykke Zachrisson (The Last Showgirl)
Compress/Repress, por Trent Reznor, Atticus Ross e Luca Guadagnino (Rivais)
El Mal, por Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (Emilia Pérez)
Forbidden Road, por Robbie Williams, Freddy Wexler e Sacha Skarbek (Better Man: A História de Robbie Williams)
Kiss The Sky, por Delacey, Jordan K. Johnson, Stefan Johnson, Maren Morris, Michael Pollack e Ali Tamposi (Robô Selvagem)
Mi Camino, por Clément Ducol e Camille (Emilia Pérez)

CINEMATIC AND BOX OFFICE ACHIEVEMENT
Alien: Romulus, de Fede Alvarez
Deadpool & Wolverine, de Shawn Levy
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann
Gladiador 2, de Ridley Scott
Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, de Tim Burton
Robô Selvagem, de Chris Sanders
Twisters, de Lee Isaac Chung
Wicked, de Jon M. Chu

Foto: Alile Dara Onawale.

Conheça os vencedores do 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor
Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 07/12, no Cine Brasília, em cerimônia apresentada por Ana Luiza Bellacosta e Gleici Damasceno, os vencedores da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Foram distribuídos ao todo 49 prêmios e duas menções honrosas, atribuídos pelos júris compostos por 32 profissionais atuantes em todos os setores do audiovisual. 

Na premiação de longas-metragens da Mostra Competitiva Nacional, produções de Pernambuco e Minas Gerais se destacaram e levaram alguns dos principais prêmios distribuídos pelo festival. Salomé, filme do pernambucano André Antônio, garantiu vitória ao cinema queer, acumulando oito Candangos, entre eles os de melhor longa pelos júris oficial e popular.

Suçuarana, dos mineiros Clarissa Campolina e Sérgio Borges, arrebatou cinco troféus, incluindo os de melhor atriz para Sinara Teles e ator coadjuvante para Carlos Francisco, além dos prêmios técnicos de fotografia, edição de som e montagem

A categoria de curtas-metragens da Competitiva Nacional rendeu o Troféu Candango para produções de Pernambuco, São Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Júri Popular premiou Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães, e o Júri Oficial laureou Mar de Dentro, filme de Lia Letícia; a pernambucana também levou melhor direção

A Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa distribuiu R$ 240.000,00 em prêmios na noite de 7 de dezembro: Renato Barbieri venceu em três categorias pelo longa-metragem Tesouro Natterer. O Júri Popular elegeu A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago Aragão, como melhor filme.

A mostra competitiva paralela Caleidoscópio compôs júri próprio para distribuir dois prêmios entre os cinco títulos exibidos. Como melhor filme, o júri premiou o pernambucano Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério. O documentário, com produção executiva de Arlindo Bezerra e Rosinha Assis, conta com Sharlene Esse, Raquel Simpson, Márcia Vogue, Christiane Falcão, Suelanny Tigresa e Paloma Pitt no elenco.

O Candango de Melhor Filme de Temática Afirmativa do festival, concedido pelo CODIPIR, Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, foi para a cineasta piauiense, radicada em Brasília, Dácia Ibiapina pelo curta Confluências. Já o Prêmio Zózimo Bulbul, concedido pelo Centro Afrocarioca de Cinema e a APAN, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, consagrou vencedores, de forma inédita, dois curtas-metragens e não um curta e um longa. Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro, e Mar de Dentro, de Lia Letícia, levaram os prêmios concedido aos filmes que melhor trabalham pautas raciais no contexto das exibições competitivas. 

O júri da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, consagrou em seu prêmio próprio os filmes Salomé como melhor longa e Kabuki como melhor curta. O Prêmio Marco Antônio Guimarães foi concedido ao filme Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire, reconhecimento outorgado pelo CPCB, Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, ao filme que melhor trabalha memória e arquivo do cinema brasileiro

O Prêmio Canal Brasil de Curtas, no valor de R$ 15 mil para o melhor curta eleito por júri próprio laureou o catarinense Kabuki, de Tiago Minamisawa. O Canal Like ofereceu ao melhor longa pelo Júri Oficial um apoio de mídia e publicidade no canal, no valor de R$ 50 mil. O Correio Braziliense concedeu o Troféu Saruê, de melhor momento do festival, ao filme A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti

Em 2024, o Festival de Brasília contou com um time de jurados formado por seletos profissionais do audiovisual brasileiro nas mais distintas áreas do setor; são atores, curadores, professores, críticos de cinema, fotógrafos, realizadores e produtores. Entre os júris compostos para esta edição estão: Affonso Uchôa, Carina Bini, Heitor Augusto, Yasmine Evaristo e Sandra Kogut na Mostra Competitiva Nacional de longas; Lila Foster, Mirella Façanha, Paola Mallmann, Simone Zuccolotto e Thiago Costa na Mostra Competitiva Nacional de curtas; e Antonio Grassi, Catarina Accioly e José Delvinei na Mostra Brasília.

A mostra competitiva Caleidoscópio contou com júri próprio composto pelo cineasta Adirley Queirós, o jornalista José Geraldo Couto e a produtora Sara Silveira. O júri do Prêmio de Melhor Filme de Temática Afirmativa foi formado por representantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, Renata Parreira, professora e cineasta, e Simone Borges, produtora cultural e diretora de elenco. O Prêmio Zózimo Bulbul foi composto pela produtora Larô Gonzaga, o diretor do Centro Afrocarioca de Cinema, Vitor José Pereira, e o realizador Aristótelis thoti.

Conheça os vencedores do 57º Festival de Brasília

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

MELHOR FILME | JÚRI OFICIAL
Salomé, de André Antonio (PE)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Salomé, de André Antonio (PE)

MELHOR DIREÇÃO
Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna, por Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá

MELHOR ATOR
Wellington Abreu, por Pacto da Viola

MELHOR ATRIZ
Sinara Teles, por Suçuarana

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Carlos Francisco, por Suçuarana

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Renata Carvalho, por Salomé

MELHOR ROTEIRO
Salomé, escrito por André Antônio

MELHOR FOTOGRAFIA
Suçuarana, por Ivo Lopes Araújo

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Salomé, por Maíra Mesquita

MELHOR TRILHA SONORA
Salomé, por Mateus Alves e Piero Bianchi

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Suçuarana, por Pablo Lamar

MELHOR MONTAGEM
Suçuarana, por Luiz Pretti

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Ruy Guerra, diretor de A Fúria

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

MELHOR FILME | JÚRI OFICIAL
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)

MELHOR DIREÇÃO
Lia Letícia, por Mar de Dentro

MELHOR ATOR
João Pedro Oliveira, por E Seu Corpo é Belo

MELHOR ATRIZ
Carlandréia Ribeiro, por Mãe do Ouro

MELHOR ROTEIRO
Descamar, escrito por Nicolau

MELHOR FOTOGRAFIA
Mãe do Ouro, por Fernanda de Sena

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
E Seu Corpo é Belo, por Caroline Meirelles

MELHOR MONTAGEM
Confluências, por Cristina Amaral

MELHOR TRILHA SONORA
Kabuki, por Ruben Feffer e Gustavo Kurlat

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
E Seu Corpo é Belo, por Kiko Ferraz e Ricardo Costa

MENÇÃO HONROSA
Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ)

MOSTRA CALEIDOSCÓPIO

MELHOR FILME
Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério (PE)

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Topo, de Eugenio Puppo (SP)

MOSTRA BRASÍLIA | 26º Troféu Câmara Legislativa 

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Tesouro Natterer, de Renato Barbieri

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Via Sacra, de João Campos

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges

MELHOR DIREÇÃO
Adriano Guimarães, por Nada 

MELHOR ATOR
Eduardo Gabriel Ydiriuá, por Manual do Herói

MELHOR ATRIZ
Gleide Firmino, por Via Sacra

MELHOR ROTEIRO
Tesouro Natterer, escrito por Andrea Fenzl, Victor Leonardi, Renato Barbieri, Neto Borges e Rodrigo Borges

MELHOR FOTOGRAFIA
Xarpi, por Emília Silberstein

MELHOR MONTAGEM
A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, por Silvino Mendonça

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Nada, por Maíra Carvalho, Marcus Takatsuka e Nadine Diel

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Nada, por Guile Martins e Olívia Hernández

MELHOR TRILHA SONORA
Tesouro Natterer, por Márcio Vermelho e Pedro Zopelar

MENÇÃO HONROSA
Juliana Drummond pela excepcional performance nas apresentações da Mostra Brasília

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO DE MELHOR FILME DE TEMÁTICA AFIRMATIVA
Confluências, de Dácia Ibiapina (DF)

PRÊMIO ZÓZIMO BULBUL
Melhor curta-metragem: Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Prêmio Especial do Júri: Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ)

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire (RJ)

PRÊMIO ABRACCINE | Associação Brasileira dos Críticos de Cinema
Melhor longa-metragem: Salomé, de André Antônio (PE)
Melhor curta-metragem: Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC)

TROFÉU SARUÊ | Correio Braziliense
A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti (RJ)

PRÊMIO CANAL LIKE
Salomé, de André Antonio (PE)

Foto: Gustavo Alcântara

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, aparece entre os melhores do ano da National Board of Review

por: Cinevitor
Filme brasileiro entre os melhores do ano

A National Board of Review, importante e tradicional organização de críticos de cinema dos Estados Unidos, fundada em 1909, divulga, desde 1932, uma lista anual com os melhores da indústria cinematográfica. Neste ano, 246 filmes foram analisados por um seleto grupo de cineastas, cinéfilos, profissionais e acadêmicos da sétima arte e muitos dos quais foram seguidos por discussões aprofundadas com diretores, atores, produtores e roteiristas.

Em comunicado oficial, Annie Schulhof, presidente da NBR, falou sobre o grande vencedor deste ano: “Wicked representa a pura magia que os filmes podem trazer ao público. Cada detalhe é lindamente trabalhado e projetado, os atores são todos excepcionais e a música é inigualável; juntos, eles se somam a uma experiência transportadora como nenhuma outra. O NBR tem orgulho de homenagear o diretor Jon M. Chu e sua notável visão cinematográfica”.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o aclamado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que aparece entre os cinco melhores filmes internacionais de 2024. O longa, protagonizado por Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro, é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro, premiado no Festival de Veneza, é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A NBR Awards Gala, cerimônia de entrega dos prêmios, está marcada para o dia 7 de janeiro de 2025 em Nova York, com apresentação de Willie Geist.

Confira os melhores do cinema em 2024 segundo a National Board of Review:

MELHOR FILME
Wicked, de Jon M. Chu

MELHOR DIREÇÃO
Jon M. Chu, por Wicked

MELHOR ATOR
Daniel Craig, por Queer

MELHOR ATRIZ
Nicole Kidman, por Babygirl 

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Elle Fanning, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Hard Truths, escrito por Mike Leigh

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Sing Sing, escrito por Clint Bentley e Greg Kwedar 

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Mikey Madison, por Anora

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE
India Donaldson, por Good One 

MELHOR FILME INTERNACIONAL
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/EUA)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Sugarcane, de Emily Kassie e Julian Brave NoiseCat

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Flow, de Gints Zilbalodis

MELHOR ELENCO
Conclave

NBR SPOTLIGHT AWARD
Cynthia Erivo e Ariana Grande (pela colaboração criativa em Wicked)

NBR FREEDOM OF EXPRESSION AWARD
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal

EXCELÊNCIA EM FOTOGRAFIA
Jarin Blaschke, por Nosferatu 

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊ
Furiosa: Uma Saga Mad Max

MELHORES FILMES DO ANO
A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg
Anora, de Sean Baker
Babygirl, de Halina Reijn
Conclave, de Edward Berger
Furiosa: Uma Saga Mad Max, de George Miller
Gladiador 2, de Ridley Scott
Jurado Nº2, de Clint Eastwood
Queer, de Luca Guadagnino
Sing Sing, de Greg Kwedar
Um Completo Desconhecido, de James Mangold

TOP 5 FILMES INTERNACIONAIS
A Garota da Agulha, de Magnus von Horn (Polônia/Suécia/Dinamarca)
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
Santosh, de Sandhya Suri (Reino Unido/Alemanha/Índia/França)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/EUA/França)
Universal Language, de Matthew Rankin (Canadá)

TOP 5 DOCUMENTÁRIOS
Black Box Diaries, de Shiori Ito
Dahomey, de Mati Diop
Look Into My Eyes, de Lana Wilson
Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui
Will & Harper, de Josh Greenbaum

TOP 10 FILMES INDEPENDENTES
As Três Filhas, de Azazel Jacobs
Bird, de Andrea Arnold
Dìdi, de Sean Wang
Ghostlight, de Kelly O’Sullivan e Alex Thompson
Good One, de India Donaldson
Hard Truths, de Mike Leigh
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra, de Rose Glass
Meu Eu do Futuro, de Megan Park
Thelma, de Josh Margolin
Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics.

Independent Spirit Awards 2025: conheça os indicados

por: Cinevitor
Mark Eydelshteyn e Mikey Madison em Anora, de Sean Baker

Foram revelados nesta quarta-feira, 04/12, os indicados ao Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano. Nesta 40ª edição, um marco histórico de aniversário, a premiação celebrará os indicados e também os artistas que se destacaram ao longo da história do evento.

Em comunicado oficial, Josh Welsh, president do Film Independent, disse: “Desde que realizamos nossa primeira cerimônia em 1985 em um restaurante em La Cienega até o show do ano passado, quando espectadores de todo o mundo se juntaram a nós na Praia de Santa Mônica para celebrar o trabalho de tantos artistas, a Film Independent continuou a apoiar cineastas independentes e a permitir que eles alcançassem suas visões em todas as fases de suas carreiras. Assim como os artistas lendários daquele evento inaugural, e os inúmeros outros com quem tivemos o privilégio de trabalhar desde então, estamos entusiasmados em homenagear este grupo criativo enquanto continuam um legado orgulhoso”.

Neste ano, Anora, dirigido por Sean Baker e vencedor da Palma de Ouro em Cannes, lidera a lista com seis indicações ao lado do terror Eu Vi o Brilho da TV, de Jane Schoenbrun. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão se destaca com cinco indicações; Bebê Rena e O Professor aparecem na sequência com quatro indicações cada. Os vencedores do 40º Independent Spirit Awards serão anunciados no dia 22 de fevereiro de 2025 em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant na praia de Santa Mônica, na Califórnia.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os indicados ao Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Substância, produzido por Tim Bevan, Coralie Fargeat e Eric Fellner
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan
Eu Vi o Brilho da TV, produzido por Ali Herting, Luca Intili, Dave McCary, Emma Stone e Sarah Winshall
Nickel Boys, produzido por Joslyn Barnes, Dede Gardner, Jeremy Kleiner e David Levine
Sing Sing, produzido por Clint Bentley, Greg Kwedar e Monique Walton

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang
In the Summers, de Alessandra Lacorazza Samudio
Janet Planet, de Annie Baker
Piano de Família, de Malcolm Washington
Problemista, de Julio Torres

MELHOR DIREÇÃO
Ali Abbasi, por O Aprendiz
Alonso Ruizpalacios, por La Cocina
Brady Corbet, por O Brutalista
Jane Schoenbrun, por Eu Vi o Brilho da TV
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Eu Vi o Brilho da TV, escrito por Jane Schoenbrun
Herege, escrito por Scott Beck e Bryan Woods
Meu Eu do Futuro, escrito por Megan Park
Um Homem Diferente, escrito por Aaron Schimberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Aquela Sensação que o Tempo de Fazer Algo Passou, escrito por Joanna Arnow
Dìdi, escrito por Sean Wang
Good One, escrito por India Donaldson
Janet Planet, escrito por Annie Baker
Problemista, escrito por Julio Torres

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Amy Adams, por Canina
Colman Domingo, por Sing Sing
Demi Moore, por A Substância
Hunter Schafer, por Cuckoo
June Squibb, por Thelma
Justice Smith, por Eu Vi o Brilho da TV
Keith Kupferer, por Ghostlight
Mikey Madison, por Anora
Ryan Destiny, por The Fire Inside
Sebastian Stan, por O Aprendiz

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Adam Pearson, por Um Homem Diferente
Brigette Lundy-Paine, por Eu Vi o Brilho da TV
Carol Kane, por Entre os Templos
Clarence ‘Divine Eye’ Maclin, por Sing Sing
Danielle Deadwyler, por Piano de Família
Joan Chen, por Dìdi
Kani Kusruti, por Girls Will Be Girls
Karren Karagulian, por Anora
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Isaac Krasner, por Big Boys
Katy O’Brian, por Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro
Mason Alexander Park, por National Anthem
René Pérez Joglar, por In the Summers

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw
Hummingbirds, de Silvia Del Carmen Castaños e Estefanía “Beba” Contreras
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor
Patrice: The Movie, de Ted Passon
Soundtrack to a Coup d’Etat, de Johan Grimonprez

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Black Dog, de Guan Hu (China)
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)
Hard Truths, de Mike Leigh (Reino Unido)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/França/Holanda/Luxemburgo)
Zona de Exclusão, de Agnieszka Holland (Polônia/França/República Checa/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Inside the Yellow Cocoon Shell, por Dinh Duy Hung
Janet Planet, por Maria von Hausswolff
La Cocina, por Juan Pablo Ramírez
Nickel Boys, por Jomo Fray
The Fire Inside, por Rina Yang

MELHOR EDIÇÃO
Canina, por Anne McCabe
Dìdi, por Arielle Zakowski
Jazzy, por Laura Colwell e Vanara Taing
O Aprendiz, por Olivier Bugge Coutté e Olivia Neergaard-Holm
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Big Boys, de Corey Sherman
Ghostlight, de Kelly O’Sullivan
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati
Jazzy, de Morrisa Maltz
The People’s Joker, de Vera Drew

PRODUCERS AWARD
Alex Coco
Sarah Winshall
Zoë Worth

SOMEONE TO WATCH AWARD
Nicholas Colia, diretor de Griffin in Summer
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch
Pham Thien An, diretor de Inside the Yellow Cocoon Shell

TRUER THAN FICTION AWARD
Carla Gutiérrez, diretora de Frida
Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, diretores de Sugarcane
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Courtesy of Neon.

Gotham Awards 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Colman Domingo e Clarence Maclin em Sing Sing: premiados

Foram anunciados nesta segunda-feira, 02/12, no Cipriani Wall Street, em Nova York, os vencedores da 34ª edição do Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pela IFP, Independent Filmmaker Project, que dá início à temporada de premiações.

Neste ano, a comédia dramática Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg, foi consagrada com o prêmio de melhor filme; Colman Domingo e Clarence Maclin foram premiados por suas atuações no drama Sing Sing, de Greg Kwedar.

Além dos prêmios, a noite contou também com homenagens: a atriz e cantora Zendaya recebeu o Spotlight Tribute; o cineasta Denis Villeneuve, de Duna: Parte Dois, foi honrado com o Director Tribute; Franklin Leonard, que fundou a The Black List, recebeu o Anniversary Tribute; o elenco do drama musical Piano de Família recebeu o Ensemble Tribute; o drama Sing Sing foi honrado com o Social Justice Tribute; o ator Timothée Chalamet e o diretor James Mangold, de Um Completo Desconhecido, foram homenageados com o Visionary Tribute; e a atriz Angelina Jolie, de Maria Callas, recebeu o Performer Tribute.

Como a primeira grande cerimônia de premiação da temporada, o Gotham Awards reconhece e destaca filmes e séries (em uma premiação separada) assim como seus roteiristas, diretores, produtores e atores. Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os premiados.

Conheça os vencedores do 34º Gotham Awards:

MELHOR FILME
Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg

MELHOR DIREÇÃO
RaMell Ross, por Nickel Boys

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO
Vera Drew, por The People’s Joker

MELHOR ROTEIRO
As Três Filhas, escrito por Azazel Jacobs

MELHOR ATUAÇÃO
Colman Domingo, por Sing Sing

MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE
Clarence Maclin, por Sing Sing

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Brandon Wilson, por Nickel Boys

Foto: Divulgação.

Fest Aruanda 2024: conheça os longas-metragens selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo em Lispectorante, de Renata Pinheiro

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, anunciou a lista completa com os longas-metragens selecionados para este ano. As exibições serão realizadas na rede Cinépolis do Manaíra Shopping com entrada gratuita para o público.

Com recorde de inscrições nesta edição, com 880 filmes inscritos (entre curtas e longas), o Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH).

Durante os 18 anos de trajetória, o Fest Aruanda se consolidou como uma janela do cinema nacional e paraibano. Agora, o festival expande essa janela também para o cinema internacional celebrando uma nova parceria com a China e San Diego a partir dessa edição e também com a União Europeia, que já faz parte desde a edição passada, com a Mostra Competitiva Internacional de Curtas (clique aqui e confira a seleção).

E mais: além de homenagear a atriz Suzy Lopes e o cinéfilo Ivan Cineminha, a programação traz também a Mostra Caleidoscópio Universitário com videoclipes, TCC’s, programas de TV, documentários, reportagens e interprogramas que concorrerão nesta edição (clique aqui e confira). A quinta edição do Laboratório Aruanda/Energisa, com Susanna Lira, também está confirmada.

Conheça os filmes selecionados para o Fest Aruanda 2024:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (RR/SP)
Baby, de Marcelo Caetano (SP)
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE)
Manas, de Marianna Brennand (PE)
Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinicius, de Emílio Domingos (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA | SOB O CÉU NORDESTINO

Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE)
Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Lampião, Governador do Sertão, de Wolney Oliveira (CE)
Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe (BA)

FILMES DE ABERTURA
A Bolandeira, de Vladimir Carvalho (1968) (PB)
Malu, de Pedro Freire (2024) (RJ)

FILME DE ENCERRAMENTO
Alma Negra, do Quilombo ao Baile, de Flávio Frederico (SP)

*Clique aqui e conheça os curtas paraibanos selecionados
*Clique aqui e conheça os curtas nacionais selecionados

Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.

Conheça os vencedores da 11ª Mostra de Cinema de Gostoso

por: Cinevitor
Teca Pereira e Big Jaum em Kasa Branca, de Luciano Vidigal: dois prêmios

Foram anunciados na noite desta terça-feira, 26/11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, os vencedores da 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso. A cerimônia de encerramento aconteceu na sala de cinema montada ao ar livre nas areias da Praia do Maceió.

Com uma equipe de curadoria renovada e diversa, a Mostra contou com os novos olhares de Janaína Oliveira, Mariana Souza e Carine Fiúza, que se juntaram a Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld no trabalho de seleção dos filmes e da montagem da programação. Ao todo foram cinco dias de exibições, além da realização de seminários e debates, registrando um público no total de mais de dez mil pessoas que passaram pelo evento.

O anúncio das premiações foi feito pelos diretores da Mostra, Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, para uma plateia formada por atores, cineastas, diretores, jornalistas, estudantes, turistas, convidados e comunidade: “Estamos extremamente felizes por termos realizado a 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso com tanto sucesso. Foi maravilhoso contar com a presença de tantas pessoas, incluindo realizadores, atores, diretores, jornalistas, críticos e um público diverso, vindo de vários estados brasileiros. Todos elogiaram muito a programação, o que reforça nosso compromisso com a valorização do cinema independente. Nossa Mostra acontece no encerramento do ano, trazendo um momento especial de celebração para a produção cinematográfica brasileira, que muitas vezes enfrenta desafios enormes. É uma oportunidade única de destacar trabalhos autorais, promover debates ricos e reunir diferentes olhares e vozes que fortalecem a produção audiovisual brasileira”, declarou Puppo.

Além das premiações tradicionais, do público e imprensa, também foi entregue o Prêmio Mistika e DOT no valor total de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção para um curta-metragem; e R$ 30.000,00 em serviços de pós-produção para um longa-metragem. Os vencedores recebem o Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo

Entre os longas-metragens, Kasa Branca, de Luciano Vidigal, se destacou com dois prêmios. O filme conta a história de Dé, um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela. O elenco conta com Big Jaum, Teca Pereira, Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes, Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller, Guti Fraga, Dj Zullu, L7nnon e Leandro Santanna.

Já entre os curtas, a animação pernambucana Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, também recebeu dois prêmios. A sinopse diz: nas ladeiras de Olinda, Marina busca o êxtase carnavalesco. Seu trajeto é visto através dos olhos de dez personagens diferentes e para cada um deles um(a) diretor(a) empresta seu olhar artístico. Mas, no meio de tanta gente, como encontrar o Carnaval?

Conheça os vencedores da Mostra de Cinema de Gostoso 2024:

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)

MENÇÃO HONROSA
Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele (CE)

PRÊMIO DA IMPRENSA | LONGA-METRAGEM
Manas, de Marianna Brennand (PE)

PRÊMIO DA IMPRENSA | CURTA-METRAGEM
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)

PRÊMIO MISTIKA e DOT | LONGA-METRAGEM
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

PRÊMIO MISTIKA e DOT | CURTA-METRAGEM
Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)

Foto: Divulgação/TvZero.

Oscar 2025: 85 países disputam o prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor
Selton Mello no brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira, 21/11, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2025.

Para esta 97ª edição, 85 países foram classificados. Porém, alguns ficaram de fora, entre eles, Luxemburgo, que estará ausente da competição pela primeira vez desde 2012; Butão e Macedônia do Norte também não enviaram filmes. A China foi desclassificada porque o título escolhido tem mais de 50% de diálogo em inglês; a Jordânia inicialmente enviou My Sweet Land, de Sareen Hairabedian, mas retirou sua inscrição por conta das pressões diplomáticas do Azerbaijão.

Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.

Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 17 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 17 de janeiro de 2025.

A cerimônia acontecerá no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano. Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil.

Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que já alcançou mais de um milhão de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.

A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros é realizada pela Sony Pictures.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

A AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, também divulgou as listas das animações em longa-metragem, com 31 títulos elegíveis, entre eles, Divertida Mente 2; e 169 longas documentais; entre eles, Maya and the Wave, dirigido por Stephanie Johnes, sobre a surfista brasileira campeã mundial Maya Gabeira. A votação preliminar para o 97º Oscar começará no dia 9 de dezembro e terminará no dia 13/12.

Confira a lista completa com os 85 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2025:

ÁFRICA DO SUL: Old Righteous Blues, de Muneera Sallies
ALBÂNIA: Pikë uji (Waterdrop), de Robert Budina
ALEMANHA: The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof
ARGÉLIA: Algiers (196 مترا/الجزائر), de Chakib Taleb-Bendiab 
ARGENTINA: El jockey, de Luis Ortega
ARMÊNIA: Yasha and Leonid Brezhnev (Յաշան և Լեոնիդ Բրեժնևը), de Edgar Baghdasaryan
ÁUSTRIA: Des Teufels Bad (The Devil’s Bath), de Veronika Franz e Severin Fiala
BANGLADESH: The Wrestler (বলী), de Iqbal Hossain Chowdhury
BÉLGICA: Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), de Leonardo Van Dijl
BOLÍVIA: Mano propia, de Gory Patiño
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Nakon ljeta (My Late Summer), de Danis Tanović
BRASIL: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
BULGÁRIA: Triumph (Триумф), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov
CAMARÕES: Kismet, de Ngang Romanus Ntseh
CAMBOJA: Rendez-vous avec Pol Pot (Meeting with Pol Pot), de Rithy Panh
CANADÁ: Une langue universelle (Universal Language), de Matthew Rankin
CAZAQUISTÃO
: Bauryna Salu (Баурына салу), de Askhat Kuchencherekov
CHILE: No Lugar da Outra (El lugar de la otra), de Maite Alberdi
COLÔMBIA: La Suprema, de Felipe Holguin 
COREIA DO SUL: 12.12: The Day (서울의 봄), de Kim Sung-su
COSTA RICA: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi
CROÁCIA: Lijepa večer, lijep dan (Beautiful Evening, Beautiful Day), de Ivona Juka
DINAMARCA: Pigen med nålen (The Girl with the Needle), de Magnus von Horn
EGITO: Flight 404 (404 الرحلة), de Hani Khalifa
EQUADOR: Al otro lado de la niebla, de Sebastián Cordero
ESLOVÁQUIA: Ema a smrtihlav (The Hungarian Dressmaker), de Iveta Grófová
ESLOVÊNIA: Odrešitev za začetnike (Family Therapy), de Sonja Prosenc
ESPANHA: Segundo premio, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez 
ESTÔNIA: Biwa järve 8 nägu (8 Views of Lake Biwa), de Marko Raat
FILIPINAS: And So It Begins, de Ramona S. Diaz
FINLÂNDIA: Mummola (Family Time), de Tia Kouvo
FRANÇA: Emilia Pérez, de Jacques Audiard
GEÓRGIA: The Antique (ანტიკვარიატი), de Rusudan Glurjidze
GRÉCIA: Murderess (Φόνισσα), de Eva Nathena
GUATEMALA
: Rita, de Jayro Bustamante
HOLANDA: Memory Lane, de Jelle de Jonge
HONG KONG: Twilight of the Warriors: Walled In (九龍城寨之圍城), de Soi Cheang
HUNGRIA: Semmelweis, de Lajos Koltai
ÍNDIA: Troca Surpresa (Laapataa Ladies), de Kiran Rao
INDONÉSIA: Perempuan Berkelamin Darah (Women from Rote Island), de Jeremias Nyangoen
IRÃ: In the Arms of the Tree (در آغوش درخت), de Babak Lotfi Khajepasha
IRAQUE: Baghdad Messi (ميسي بغداد), de Sahim Omar Kalifa
IRLANDA: Kneecap, de Rich Peppiatt
ISLÂNDIA: Snerting (Touch), de Baltasar Kormákur
ISRAEL: Come Closer (קרוב אלי), de Tom Nesher
ITÁLIA: Vermiglio, de Maura Delpero
JAPÃO: Cloud (クラウド), de Kurosawa Kiyoshi
LETÔNIA: Straume (Flow), de Gints Zilbalodis
LÍBANO
: Arzé, de Mira Shaib
LITUÂNIA: Sesės (Drowning Dry), de Laurynas Bareiša
MALÁSIA: Meu Irmão e Eu (Abang Adik), de Jin Ong
MALTA
: Castillo, de Abigail Mallia
MARROCOS: Everybody Loves Touda (الجميع يحب تودة), de Nabil Ayouch
MÉXICO: Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez
MONGÓLIA: If Only I Could Hibernate (Баавгай болохсон), de Zoljargal Purevdash
MONTENEGRO: Supermarket, de Nemanja Bečanović
NEPAL: Shambhala (शम्भाला), de Min Bahadur Bham
NIGÉRIA: Mai Martaba, de Prince Aboki
NORUEGA: Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel
PALESTINA: From Ground Zero, de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai
PANAMÁ: Despierta mamá, de Arianne Benedetti
PAQUISTÃO: The Glassworker (شیشہ گر,), de Usman Riaz
PARAGUAI: Los últimos, de Sebastián Peña Escobar
PERU: Yana-Wara, de Óscar Catacora e Tito Catacora
POLÔNIA: Pod wulkanem (Under the Volcano), de Damian Kocur
PORTUGAL: Grand Tour, de Miguel Gomes
QUÊNIA: Nawi, de Vallentine Chelluget, Apuu Mourine, Kevin Schmutzler e Toby Schmutzler
QUIRGUISTÃO
Paradise at Mother’s Feet (Бейиш – эненин таманында), de Ruslan Akun
REINO UNIDO: Santosh, de Sandhya Suri
REPÚBLICA CHECA: Waves (Vlny), de Jiří Mádl
REPÚBLICA DOMINICANA: Aire, Just Breathe, de Leticia Tonos
ROMÊNIA: Trei kilometri pâna la capatul lumii, de Emanuel Pârvu
SENEGAL: Dahomey, de Mati Diop
SÉRVIA: Russian Consul, de Miroslav Lekić
SINGAPURA: La Luna, de M. Raihan Halim
SUÉCIA: Den sista resan (The Last Journey), de Filip Hammar e Fredrik Wikingsson
SUÍÇA: Reinas, de Klaudia Reynicke
TAILÂNDIA: How to Make Millions Before Grandma Dies (หลานม่า), de Pat Boonnitipat
TAIWAN: Old Fox (老狐狸), de Hsiao Ya-chuan
TAJIQUISTÃO
: Melody (ملودی), de Behrouz Sebt Rasoul
TUNÍSIA: Take My Breath (المباين), de Nada Mezni Hafaiedh
TURQUIA: Hayat (Life), de Zeki Demirkubuz
UCRÂNIA: La Palisiada (Ля Палісіада), de Philip Sotnychenko
VENEZUELA: Vuelve a la vida, de Luis Carlos Hueck e Alfredo Hueck
VIETNÃ: Peach Blossom, Pho and Piano (Đào, phở và piano), de Phi Tiến Sơn

Foto: VideoFilmes/Sony Pictures Classics.

32º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Coelho de Ouro para o documentário Salão de Baile: This is Ballroom

Os vencedores da 32ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados nesta quarta-feira, 20/11, no MIS, Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Com o tema É na Luz que a Gente se Encontra, e reafirmando o seu foco na curadoria transmídia que envolve todas as manifestações artísticas, o evento segue até 24 de novembro.

Neste ano, Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã, foi consagrado com o Coelho de Ouro de melhor filme; é o primeiro longa-metragem documental sobre o movimento ballroom no Brasil a ser lançado nos cinemas. Além disso, Baby, de Marcelo Caetano, e Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva, se destacaram com dois prêmios cada. Vale lembrar que os filmes nacionais premiados também recebem prêmios de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Mix Brasil com a DOT Cine e Mistika.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Guilherme Marback, Luh Maza e Thiago Stivaletti na Competitiva Brasil de Longas; Chico Fireman, Nayla Guerra e Thais Scabio na Competitiva Brasil de Curtas; Murilo Santana, Selva González Vildoso e Ana Arruda no Prêmio MIX.XR; Amara Moira, Renan Quinalha e Aline Zouvi no Mix Literário; e Tatiana Nascimento, Fernando Rinaldi e Zênite Astra no Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura.

Confira a lista completa com os vencedores do 32º Festival MixBrasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã (RJ)
Melhor curta-metragem: Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: Giovani Barros, por Carne Fresca
Melhor Roteiro: Nação Comprimido, escrito por Bruno Tadeu
Melhor Interpretação: Divina Valéria, por Cavalo Marinho
Menção Honrosa: Corpo Aberto, de João Victor Borges e Will Domingos (RJ)

COELHO DE PRATA | LONGA e MÉDIA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas e médias

Melhor Direção: Marcelo Caetano, por Baby
Melhor Roteiro: Avenida Beira-Mar, escrito por Bernardo Florim e Maju de Paiva
Melhor Interpretação: João Pedro Mariano, por Baby
Menção Honrosa: Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (RJ)

MIX LITERÁRIO

Prêmio Mix Literário: Meu Amor é Político, de Dalgo Silva (Cepe)
Menção Honrosa: Não Binária, Apenas, de LittleGoat, Dueto dos Ausentes, de Fernando Rinaldi (Reformatório) e Mariconas, de Euler Lopes (Caos & Letras)
Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura: Abafada, de Marcela Fassy (MG)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor curta-metragem nacional: A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (SP)
Melhor curta-metragem internacional: Me Chame Ro (Dime Ro), de Carolina Meza (México)
Melhor longa-metragem nacional: Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (SC/CE)
Melhor longa-metragem internacional: Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)

PRÊMIOS ESPECIAIS

PRÊMIO ÍCONE MIX: Bruce LaBruce
PRÊMIO SESC TV: Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
PRÊMIO IDA FELDMAN: Selva González
SHOW DO GONGO: A Substância: Versão Harmonizade, de Manequins Harmonizades
MIX.XR | Coelho de Prata: Emi Ofe, de Igi Lola Ayedum (Brasil)
MIX.XR | Menção Honrosa: Seu Nome Era Gisberta, de Sergio Galvão Roxo (Portugal) e Urso, Veado, Gato e Outros Bichos, de Joséphine Derobe (França)

Foto: Paula Monte.

8º Curta Coremas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Heraldo de Deus no curta baiano O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox

A oitava edição do Curta Coremas acontecerá entre os dias 25 e 30 de novembro na microrregião de Piancó, no alto sertão paraibano. Além da exibição de filmes, a programação contará com diversas atividades paralelas, entre elas, oficinas, música e palestras.

O festival, que conta com direção geral de Kennel Rogis e direção de produção de Bianca Brunet, propõe democratizar a produção cinematográfica brasileira com a população de Coremas e regiões circunvizinhas, através de apresentações, oficinas, exibições e fóruns gratuitos contribuindo para sua formação social, com a intenção de impulsionar a produção artística e cultural da cidade, além de atrair o turismo e aquecer a economia local.

A curadoria desta oitava edição, das mostras Brasil e Paraíba, foi assinada por: Alexandre Soares, Priscila Urpia e Vitor Búrigo. A programação contará também com a Mostra Infantil e a Sessão Especial com filmes coremenses.

As atrações culturais confirmadas para este ano são: o cantor e compositor paraibano Kelven com o show Dia Manso; apresentação do Xaxado Fogo no Pé; e Baú de Rodas, com o Palhaço Tiu e a Palhaça Coisada. O público também poderá participar da oficina Atuação para Cinema, com a atriz e diretora Pattrícia de Aquino; e da oficina Cinema 3D, com Adilson Barros Soares.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Curta Coremas:

MOSTRA BRASIL

Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Fossilização, de João Folharini (RJ)
Guaracy, de Daniel Bruson e Eliete Della Violla (SP)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Maputo, de Lucas Abraão (SP)
Maré Braba, de Pâmela Peregrino (CE)
Meu Pequeno Mapa de Memórias, de Carolina Belisario (SP)
Moagem, de Odília Nunes (PE)
O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox (BA)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Tempo Trem, de Roberta Filizola (CE)
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)

MOSTRA PARAÍBA

A Espera, de Ana Célia Gomes (Sumé)
A Menina da Serra, de Cleyson Gomes (Paulista)
Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Mãe Biu, de Tarciliano Silva (Coremas)
Seu Torquato, de Carol Torquato Lêdo (Campina Grande)
Um Poeta no Meio dos Poetas, de Wescley Di Luna (Campina Grande)
Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo (Cachoeira dos Índios)
Você Está em Território Tabajara, de Jacy Tabajara (Conde)

SESSÃO ESPECIAL | FILMES COREMENSES

A Bandeira de Coremas, de Diassis Pires
Antônio Barreto: Um Crítico de Cinema Coremense, de Diassis Pires
Diário de um Peixe, de Direção Coletiva
Mistério no Centro Cultural, de Direção Coletiva
Nerds do Sertão, de Goldemberg Nunes
Rotina, de Tarciliano Silva
Sophia, de Kennel Rogis

Foto: Divulgação.

Suzy Lopes será homenageada no 19º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Homenageada: atriz paraibana consagrada

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, anunciou que a renomada atriz Suzy Lopes será uma das homenageadas deste ano, reconhecendo sua contribuição significativa para o cinema brasileiro.

Suzy é uma das mais respeitadas atrizes do país e que em breve completará 30 anos de carreira. Com participações em inúmeros filmes, peças de teatro e produções televisivas, ela se consolidou como uma das principais figuras da cena artística brasileira.

Entre curtas e longas-metragens, atuou em mais de 40 produções brasileiras, como: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; Fim de Festa, de Hilton Lacerda; Divino Amor, de Gabriel Mascaro; A Febre, de Maya Da-Rin; Levante, de Lillah Halla; Era Uma Vez Eu, Verônica e Paloma, de Marcelo Gomes; O Alecrim e o Sonho, de Valerio Fonseca; Ambiente Familiar, de Torquato Joel; Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Rio Doce, de Fellipe Fernandes; A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros; Crua, de Diego Lima; entre outros. Além disso, em breve estará em O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho.

Na televisão, a artista paraibana, nascida em Cajazeiras, integrou o elenco de novelas da Rede Globo, como Quanto Mais Vida, Melhor!, com a personagem Valdirene. Em Mar do Sertão, brilhou com a personagem Cira; e brilhou tanto que a personagem migrou para outra novela: No Rancho Fundo. Suzy também atuou na série Cine Holliúdy, interpretando a Mulher Barbada. Sucesso no cinema e na televisão, sua fundamentação como atriz vem de um período anterior no teatro.

O Fest Aruanda é um evento que visa promover a arte cinematográfica, oferecendo uma plataforma para cineastas emergentes e consagrados. Este ano, o festival contará com uma seleção diversificada de filmes, incluindo longas e curtas-metragens.

Foto: Thereza Helena.

34º Cine Ceará: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Ator argentino Dario Grandinetti: premiado por Um Lobo Entre os Cisnes

Foram anunciados nesta sexta-feira, 15/11, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, os vencedores da 34ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que aconteceu ao longo de sete dias de programação.

Com César Troncoso no elenco, ator uruguaio que já esteve em mais de dez produções brasileiras, Milonga, coprodução entre Uruguai e Argentina, de Laura González, foi eleito o melhor longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana. Ainda nessa categoria, o brasileiro Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, conquistou três prêmios: melhor atuação Principal para o mineiro Matheus Abreu, melhor atuação coadjuvante para o argentino Dario Grandinetti e melhor direção de arte para Dina Salem Levy.

Da Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, o cearense Fenda, de Lis Paim, levou o Troféu Mucuripe de melhor filme. O longa Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel, e o curta Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele, foram os vencedores da Mostra Olhar do Ceará, eleitos pelo Júri Oficial

A homenagem do Cine Ceará a Gero Camilo abriu a solenidade. O multiartista cearense foi agraciado com o Troféu Eusélio Oliveira, entregue pelo compositor e arquiteto Fausto Nilo. Na noite de abertura, a homenagem foi prestada pelo festival à Universidade Federal do Ceará, que completa 70 anos; na quinta-feira, o ator e músico Rodger Rogério recebeu o Troféu Eusélio Oliveira.

O anúncio dos filmes vencedores desta edição deu continuidade à programação, que foi encerrada com a exibição especial do premiado filme Baby, de Marcelo Caetano, que ainda este mês estará em mais de dez festivais internacionais; o protagonista João Pedro Mariano marcou presença no evento.

O Júri Oficial desta 34ª edição foi formado por: Alicia Cano, Paulo Lins, Fernando Muniz, Anna Glogowski e Amilton Pinheiro na Mostra Ibero-americana de longa-metragem; Elias Oliveira, Camilla Osório, Hermes Leal, Simone Zucolotto e Viviane Pistache na Mostra Brasileira de curta-metragem; e Julie Tseng, Mónica Trigo, Sandra Bertini, Leyda Nápoles e Vicente Ferraz na Mostra Olhar do Ceará.

Confira a lista completa com os vencedores do Cine Ceará 2024:

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Milonga, de Laura González (Uruguai/Argentina)
Melhor Direção: Fabien Pisani, por En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton
Melhor Atuação Principal: Matheus Abreu, por Um Lobo Entre os Cisnes
Melhor Atuação Coadjuvante: Dario Grandinetti, por Um Lobo Entre os Cisnes
Melhor Roteiro: Milonga, escrito por Laura González
Melhor Fotografia: Linda, por Marcos Hastrup
Melhor Montagem: A Bachata de Biônico, por Yoel Morales e Patrícia Pepen
Melhor Trilha Sonora: Brasiliana: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, por Maestro José Prattes
Melhor Som: En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton, por Lena Esquenazi, Valeria Mancheva, Jaime Baksht e Michelle Couttolenc
Melhor Direção de Arte: Um Lobo Entre os Cisnes, por Dina Salem Levy

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Fenda, de Lis Paim (CE)
Melhor Direção: Catapreta, por Dona Beatriz Ñsîmba Vita
Melhor Roteiro: Cavaram uma Cova no Meu Coração, escrito por Ulisses Arthur e elenco do projeto Cinema na Chã

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

Melhor longa-metragem: Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel
Melhor curta-metragem: Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE

Melhor longa-metragem: Linda, de Mariana Wainstein (Argentina)
Melhor curta-metragem: Maputo, de Lucas Abraão (SP)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ/SP)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR FILME
Fenda, de Lis Paim (CE)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR DIREÇÃO
Ulisses Arthur, por Cavaram uma Cova no Meu Coração

Foto: Rogerio Resende.