Diretor: Cary Joji Fukunaga
Elenco: Abraham Attah, Idris Elba, Emmanuel Affadzi, Ama K. Abebrese, Kobina Amissah-Sam, Francis Weddey, Emmary Brown, Emmanuel Nii Adom Quaye, Ricky Adelayitor, Andrew Adote, Vera Nyarkoah Antwi, Fred Nii Amugi, John Arthur, Grace Nortey, Nana Mensah, Ernest Abbequay, David Dontoh, Kwame Gadago, Emmanuel Ato Ghartey, Brian Angels, Albert Jackson O’Davis, Andrew Edwards, Opeyemi Fagbohungbe, Cephus Asiedu, Bernard Quaye, Felix Oppong Kyekyeku, Ebenezer Annanfo, Zabon Gibson, Randy Aflakpui, Justice Promise Azudey, Annointed Wesseh, Kurt Egyiawan, Abdul Mumin Mutawaki, Mayty Barry, Dagbeh Tweh, Joe B. Youlo, Teibu Owusu Achcampong, Alyscioys Johnson, Kwaku Ankomah, Moses N. Brimaganda, Vivan Boateng, Mirabel Norbert, Brimah Watara, Jude Akuwudike, Sarfurat Jararu, Pamela Kari Kari, Chimi Tako, Lisa Awuku, Churly Gee, Gifty Mawena Sossavi, Richard Pepple.
Ano: 2015
Sinopse: Separado da família durante a guerra civil, um garoto africano é forçado a entrar para um batalhão de mercenários e lutar como um soldado.
Crítica do CINEVITOR: O primeiro filme original da Netflix, Beasts of No Nation, merece destaque por muitos motivos. Ao retratar um povo unido pela guerra que perdeu a paz, o longa, dirigido por Cary Joji Fukunaga, mostra uma história cruel e realista, onde a violência é a única opção de justiça. Em meio a cenas fortes de brutalidade, quem chama a atenção é o jovem protagonista Abraham Attah, que vive um menino sofrido, porém encantador, que transmite no olhar seus medos e inseguranças. Ao desenrolar da trama, seu personagem aprende a conviver em uma nova realidade impetuosa e sua atuação cresce ainda mais. Ao seu lado, o já experiente, e também elogiável, Idris Elba comanda um exército de crianças em busca de vingança. Beasts of No Nation não é um filme comum e tranquilo. O roteiro, baseado no aclamado romance homônimo do autor nigeriano Uzodinma Iweala, não economiza em sequências agressivas e chocantes. Mas tudo se encaixa no contexto, sem parecer excessivo e sim, necessário para contar a história. A ira de seus personagens, que tiveram suas vidas dilaceradas pela guerra civil africana, se transforma em uma luta onde violência gera violência. Retratar momentos tão sangrentos, na qual jovens soldados são vítimas de uma barbaridade cotidiana, não é trabalho fácil para nenhum diretor. Mas, Cary Joji Fukunaga consegue fazer de Beasts of No Nation um filme marcante e pesado, que respinga ódio e também esperança a cada minuto que passa. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR: