Com direção de Marcelo Antunez, de Qualquer Gato Vira-Lata 2 e Até que a Sorte nos Separe 3, e roteiro de Fabio Porchat e Claudia Jouvin, a comédia romântica O Palestrante chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 04/08.
Na trama, Guilherme, interpretado por Porchat, um contador sem perspectivas que acaba de ser demitido e abandonado pela noiva, viaja para o Rio de Janeiro com o objetivo de resolver pendências da empresa que o demitiu. Em um impulso de quem não tem nada a perder, assume o lugar de um tal Marcelo, sem saber que se trata de um palestrante motivacional contratado para animar os funcionários da empresa de Denise, papel de Dani Calabresa. Guilherme tem que colocar todos pra cima, mas talvez ele também precise desse novo Marcelo para mudar de vida.
O longa conta também com Antonio Tabet, Maria Clara Gueiros, Otávio Müller, Miá Mello, Paulo Vieira, Rodrigo Pandolfo, Debora Lamm e Ernani Moraes no elenco; com participações especiais de Evandro Mesquita e Letícia Lima. Produzido pela Camisa Listrada, em coprodução com Paramount Pictures, Telecine e Globo Filmes, a distribuição é da Downtown Filmes.
Para falar mais sobre a comédia romântica, gravamos três programas especiais e conversamos com os atores Fabio Porchat, Dani Calabresa, Paulo Vieira, Miá Mello, Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Dani Calabresa e Fabio Porchat
PARTE 2: Entrevista com Miá Mello e Paulo Vieira
PARTE 3: Entrevista com Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros
Segundo longa-metragem de ficção de Gustavo Rosa de Moura, de Canção da Volta, Ela e Eu, protagonizado por Andrea Beltrão, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 21/07.
O filme conta a história de Bia, interpretada por Andrea Beltrão, ex-roqueira que desperta após 20 anos em coma. Esse acontecimento extraordinário provoca uma mudança radical não só na vida dela, mas na de toda sua família. Sua filha, Carol, papel de Lara Tremouroux, já é adulta, e seu ex-marido, Carlos, vivido por Eduardo Moscovis, está casado com Renata, interpretada por Mariana Lima. Acostumados com a rotina de cuidados com Bia em home care, todos terão de reaprender a conviver.
A condição física de Bia é apenas o ponto de partida para falar sobre as relações afetivas, os sentidos humanos e o sentido das coisas. Com uma visão poética, o longa explora temas como a dificuldade de estar no mundo, de se relacionar, e a necessidade que temos de nos reinventar ao longo da vida.
“Achei o argumento muito interessante, a história de uma bela adormecida nos tempos de hoje. Como seria essa pessoa surgir depois de 20 anos, do nada? Como é o mundo dessa pessoa, como é essa pessoa no mundo? Me interessei em falar dos nossos limites, das nossas dificuldades extremas, de nossas deficiências físicas, mentais ou afetivas”, disse Andrea Beltrão.
O filme teve um processo colaborativo intenso para elaboração do roteiro, que contou com engajamento do quarteto principal de atores: Andrea Beltrão, Du Moscovis, Mariana Lima e Luisa Arraes, que depois, por questão de agenda, não pôde participar do filme; o papel da Carol ficou com Lara Tremouroux. Diretor e atores se encontraram diversas vezes para debater cenas, personagens e o rumo da história, até chegarem ao roteiro final. E mesmo durante as filmagens ajustaram algumas cenas na hora de rodar. O elenco também reúne Karine Teles, que interpreta Sandra, a cuidadora de Bia, e Jéssica Ellen, no papel de Giovanna, namorada de Carol.
A trilha sonora, que ficou a cargo do compositor Lucas Santanna, também foi pensada antecipadamente e é um dos aspectos mais importantes da trama. Bia é uma ex-roqueira e sua filha toca teclado para povoar de música o longo coma de sua mãe. Não por acaso, a música homônima de Caetano Veloso dá título ao filme. As letras das duas canções de Bia que aparecem no filme foram escritas pela compositora Ava Rocha. Além das composições originais feitas para o filme, canções de Chico Buarque, Caetano Veloso, Tincoãs, Doces Bárbaros e Patti Smith ajudam a ditar o ritmo e a atmosfera de determinadas cenas.
Premiado na 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro nas categorias de melhor ator para Eduardo Moscovis, melhor atriz para Andrea Beltrão e melhor roteiro para Gustavo Rosa de Moura, Andrea Beltrão e Leonardo Levis, o longa também foi exibido no Festival do Rio e no 1º Festival de Vassouras, onde ganhou cinco prêmios: melhor som, melhor ator, melhor atriz coadjuvante (Mariana Lima), melhor roteiro e melhor filme.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Gustavo Rosa de Moura e com alguns integrantes do elenco, como: Andrea Beltrão, Du Moscovis e Mariana Lima.
Com direção de Rosane Svartman, de Tainá: A Origem e Mais Uma Vez Amor, e produzido por Clélia Bessa, Pluft, o Fantasminha, adaptação para o cinema da famosa peça de teatro de Maria Clara Machado, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/07.
O primeiro longa-metragem brasileiro infantojuvenil em 3D teve filmagens subaquáticas e, por conta das experimentações técnicas, marca um grande avanço em termos tecnológicos e de pós-produção na história do audiovisual brasileiro.
Na história, a menina Maribel, interpretada por Lola Belli, é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, papel de Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, interpretado por Nicolas Cruz, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma, papel de Fabiula Nascimento, e sua família.
Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob, e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo e Simone Mazzer no elenco.
A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. O roteiro é assinado por Cacá Mourthé e José Lavigne; a fotografia é de Dudu Miranda.
Para falar mais sobre o filme, gravamos dois programas especiais e conversamos com alguns integrantes do elenco, como Fabiula Nascimento, Nicolas Cruz, Juliano Cazarré e Lola Belli.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Fabiula Nascimento e Nicolas Cruz
PARTE 2: Entrevista com Juliano Cazarré e Lola Belli
Johnny Massaro em cena: o começo da epidemia da AIDS nos anos 1980.
O longa capixaba Os Primeiros Soldados, dirigido por Rodrigo de Oliveira, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 07/07, pela Olhar Distribuição. O filme, que se passa no começo dos anos 1980, em Vitória, Espírito Santo, acompanha membros da comunidade LGBTQIAP+ que buscam formas de resistir à epidemia de AIDS.
Na trama, um grupo de jovens gays e mulheres celebram a véspera de Ano Novo sem saber o futuro sombrio que lhes espreita. Suzano, interpretado por Johnny Massaro, um estudante de biologia que acaba de voltar dos estudos no exterior, sabe que algo muito errado está começando a afetar seu corpo. Primeira vítima de AIDS conhecida na cidade, ele enfrenta sozinha o desejo de entender melhor a doença e de buscar a cura, ao mesmo tempo que tenta proteger sua irmã Maura, papel de Clara Choveaux, e seu sobrinho Muriel, vivido por Alex Bonin, dos impactos do que está por vir.
O desespero com a falta de informações sobre o vírus e seu futuro incerto acabará por aproximar Suzano da performer transexual Rose, interpretada por Renata Carvalho, e do estudante de cinema Humberto, papel de Vitor Camilo, ambos infectados.
Ao reconstruir a memória dos anos de 1980, Os Primeiros Soldados dialoga com o Brasil de 2022, no qual estigmas, homofobia, transfobia e sorofobia são reinantes ainda hoje: “Na boca do fascismo que assola o Brasil, é preciso devolver esse tema para a sociedade, atualizá-lo e enfrentá-lo porque a AIDS é ainda uma questão do presente. A cada 15 minutos, uma pessoa é infectada pelo vírus no Brasil, e ainda morrem perto de 11 mil pessoas por ano no país por conta da AIDS”, disse o diretor.
Também como forma de homenagem à memória daqueles que enfrentaram a doença e seus estigmas em seu princípio, o filme teve seu roteiro original baseado em uma longa pesquisa dos casos reais ocorridos na cidade de Vitória que envolveu, além da leitura de jornais da época, entrevistas com profissionais de saúde, familiares e membros da comunidade LGBTQIAP+.
Com uma bem sucedida carreira em festivais pelo mundo, o longa recebeu o prêmio de melhor filme segundo o público e o júri jovem no Internationales Filmfestival Mannheim-Heidelberg, na Alemanha; Prêmio Especial do Júri para a atriz Renata Carvalho no Festival do Rio e no International Film Festival of India; foi consagrado na 25ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes com o Prêmio Carlos Reichenbach de melhor longa da mostra Olhos Livres, além de ter participado de diversos festivais, como: Inside Out, no Canadá, Olhar de Cinema, Festival de Vitória, Philadelphia Latino Film Festival, Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, entre outros.
Com fotografia de Lucas Barbi e roteiro de Rodrigo de Oliveira, o elenco conta também com Higor Campagnaro, Vinicius Duarte e Joá Vi; a produção é da Pique-Bandeira Filmes com coprodução do Canal Brasil.
Para falar mais sobre Os Primeiros Soldados, conversamos com o protagonista Johnny Massaro durante a 28ª edição do Festival de Cinema de Vitória: Reencontro. O ator falou sobre a preparação de seu personagem, filmagens em Vitória, entrosamento com elenco, exibições nos festivais e expectativa para o lançamento.
Primeiro longa solo do diretor recifense Fábio Leal, Seguindo Todos os Protocolos fala sobre a solidão do isolamento social na fase mais aguda da pandemia de Covid-19. O filme chega aos cinemas nesta quinta-feira, 30/06, pela Sessão Vitrine.
Exibido no 11º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba e consagrado na 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes com o Prêmio Helena Ignez para a produtora executiva Juliana Soares, a comédia dramática resgata dois personagens do último curta-metragem do diretor, Reforma, e acompanha Chico, interpretado também por Leal, que, sozinho em seu apartamento, vê os dias passando com marasmo e ansiedade em um momento de recrudescimento da pandemia. Em sua solidão, é cada vez mais tomado pelo desejo do contato humano, e, em especial, do sexo. Disso, nascem formas alternativas de reencontros e a busca por uma maneira de tocar o outro com segurança.
Fábio Leal, que também dirigiu o curta O Porteiro do Dia, explica que não sentiu um peso grande ao dirigir seu primeiro longa sozinho; ele já fez Deus tem AIDS, codirigido por Gustavo Vinagre e ainda inédito, e o coletivo Furious Desires: “Foi um desdobramento natural. Acho que já tinha tanta tensão pelo momento em que estávamos da pandemia, o orçamento restrito do filme e eu dirigir e protagonizar ao mesmo tempo que eu nem me permiti pensar em nada mais”. Como ator, Leal trabalhou em seus curtas e também no longa Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, e conta que atuar o ajuda, como diretor, a compreender que não existe uma fórmula.
Além de Fábio, Seguindo Todos os Protocolos conta também com Paulo Cesar Freire, Marcus Curvelo, Lucas Drummond, Vitória Liz e Bruce de Araújo no elenco. A fotografia é assinada por Gustavo Pessoa; a montagem é de Matheus Farias e Pedro Giongo; e Amanda Guimarães assumiu a direção de produção.
Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor durante a 11ª edição do Olhar de Cinema, em Curitiba, que exibiu o filme na mostra Olhares Brasil. Fábio falou sobre a ideia do projeto, Lei Aldir Blanc, confinamento, a importância das cenas de sexo, ensaios, como se dividir entre as funções de diretor e ator no set e a expectativa para o lançamento.
A cinebiografia da cantora brasileira Celly Campello, Um Broto Legal, que narra a trajetória de sucesso da artista, chega aos cinemas no dia 16 de junho, com distribuição da Pandora Filmes.
Conhecida como a primeira popstar do rock nacional, Celly Campello emplacou músicas de sucesso entre as décadas de 1950 e 1970, como Estúpido Cupido, Banho de Lua e Túnel do Amor. O longa-metragem é ambientado no fim dos anos 1950 e início dos 1960, mostrando a transformação da artista, que foi de uma aspirante a cantora no interior de São Paulo aos 16 anos, à um ícone cultural da música brasileira, ao lado de seu irmão, Tony Campello.
Um Broto Legal conta com a direção de Luiz Alberto Pereira, cineasta conhecido por Hans Staden e Tapete Vermelho; o filme marca a estreia de Marianna Alexandre no cinema, como intérprete de Celly. Por mais que nunca tenham se encontrado pessoalmente, Pereira acompanhou a trajetória de sucesso da cantora, visto que ambos moravam em Taubaté. Segundo o diretor, a artista é um ponto importante para “o nascimento do que poderíamos chamar de música jovem”, e a agitação em torno de Celly o motivou a realizar o filme.
A artista faleceu em 2003, mas o longa contou com uma consultoria especial: seu irmão mais velho, Tony Campello, que, aos 85 anos, se envolveu com o projeto e compartilhou várias histórias que serviram de base para o roteiro.
O filme é roteirizado por Pereira e Dimas de Oliveira Jr, que chegou a conhecer Celly e assistir pessoalmente aos seus shows. O elenco conta ainda com Murilo Armacollo, como Tony Campello; Danilo Franccesco, como Eduardo, namorado de Celly; Paulo Goulart Filho e Martha Meola, como os pais dos cantores; Petrônio Gontijo, como o produtor que descobre os irmãos; Felipe Folgosi, como o diretor da gravadora; Claudio Fontana, como o divulgador da gravadora; e Carlos Meceni, como diretor artístico.
Para falar mais sobre o longa, conversamos com a protagonista Marianna Alexandre e também com Murilo Armacollo sobre preparação de elenco, bastidores, músicas, referências, entre outros assuntos.
A premiada comédia Jesus Kid, dirigida por Aly Muritiba e estrelada por Paulo Miklos, já está em cartaz nos cinemas brasileiros pela Olhar Distribuição em parceria com a Art House, e nas plataformas de streaming.
Na trama, Eugênio é um escritor de pocket books de western que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. É então que ele é contratado para escrever o roteiro de um filme sobre um escritor em crise, mas com uma condição: fazer isso confinado em um hotel de luxo, de onde não poderá sair por três meses.
Foi em 2012, através de Sergio Marone, intérprete de Jesus Kid no filme, que Muritiba conheceu o livro de mesmo nome escrito por Lourenço Mutarelli. A adaptação para um roteiro de cinema começou em 2012 e só foi terminar em 2019. Muritiba, que assina ao lado de Laura Malin, quis criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Muratelli, o que fez com que o longa-metragem tivesse algumas diferenças em relação a obra original.
Fã de western desde criança, Muritiba utilizou Jim Jarmusch, Irmãos Coen e Tarantino como algumas de suas referências para compor Jesus Kid. O diretor destaca que o gênero o acompanha desde a infância, quando assistia filmes de faroeste nos cinemas de lona que se instalavam ao lado de sua casa.
O elenco conta também com Maureen Miranda, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Gabriel Gorosito, Helio Barbosa e Otávio Linhares. O filme é uma coprodução da Grafo com a SPM e a Muritiba Filmes, e conta com a distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com os atores Paulo Miklos e Sergio Marone no Cine Passeio, em Curitiba, durante o lançamento do longa.
Dirigido por Renato Barbieri e protagonizado por Dira Paes, Pureza, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 19/05, é um longa-metragem inspirado em fatos reais. O filme narra a história de uma mãe que procura por seu filho desaparecido e encontra uma rede de fazendas praticando o trabalho escravo no interior da Amazônia.
Em 1993, Abel, filho de Pureza, some após sair de casa em busca de um trabalho melhor do que o mal remunerado de fabricação de tijolos. Sem notícias do filho, Pureza percorre cidades e acaba se alistando para trabalhar como cozinheira em uma fazenda no Pará, acreditando que seu filho se encontra em um local assim. Lá, Pureza descobre como capatazes de um rico fazendeiro de São Paulo mantém, por meio da violência e de um traiçoeiro sistema de dívidas, um grupo de trabalhadores em condições desumanas. Com a ajuda de um padre, luta para ser ouvida.
Em 1997, a trabalhadora rural maranhense Pureza Lopes Loyola recebeu o Prêmio Antiescravidão, medalha concedida anualmente pela Anti-Slavery International, do Reino Unido, a mais antiga organização abolicionista em atividade.
Além de Dira Paes, o longa conta também com Flavio Bauraqui, Matheus Abreu, Mariana Nunes, Claudio Barros, Sergio Sartório, Alberto Silva Neto, Jefferson Mendes, Guto Galvão, Gregório Benevides, João Gott, Enoque Marinho, Goretti Ribeiro, Paulo Marat, Felipe Lima, Andrade Junior, Roger Paes, Marta Ferreira, Amanda Perdigão e Zuhmar de Nazaré no elenco. O roteiro é de Barbieri e de Marcus Ligocki Jr., que também assina a produção da obra, que tem Affonso Beato como produtor associado e Paulo Morelli na produção executiva. A fotografia é de Felipe Reinheimer.
O filme passou por diversos festivais e se destacou com 28 prêmios nacionais e internacionais, entre eles: no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesarecebeu os prêmios de melhor filme e melhor atriz para Dira Paes; foi exibido no 42º Festival de Havana e no Festival do Rio; na 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória foi eleito o melhor filme pelo júri popular e também rendeu o prêmio de melhor atriz para Dira Paes; em 2020 foi premiado em duas categorias no Inffinito Film Festival, entre elas, melhor fotografia; e foi o grande vencedor da 24ª edição do FAM, Florianópolis Audiovisual Mercosul.
Para falar mais sobre Pureza, conversamos com o diretor Renato Barbieri e com a protagonista Dira Paes. Aperte o play e confira:
O longa-metragem Águas Selvagens, uma coprodução entre Brasil e Argentina, protagonizado por Mayana Neiva, Leona Cavalli e Roberto Birindelli, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 12/05, com distribuição da Imagem Filmes.
O suspense policial conta a história de Lúcio Galiteri, um ex-policial que aceita um trabalho como investigador para solucionar um crime na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Ao mesmo tempo que lida com os seus problemas pessoais, ele descobre uma organização criminosa atuando na região e se envolve em uma trama de assassinatos, prostituição e tráfico de pessoas.
Dirigido pelo cineasta argentino Roly Santos, de Manos Unidas, Águas Selvagens traz os brasileiros Rubens Gennaro e Virgínia Moraes, da Laz Audiovisual, no roteiro, em parceria com a Cooperativa Romana Audiovisual de Buenos Aires.
O filme conta com um elenco composto por atores brasileiros, uruguaios e argentinos. Para além de Roberto Birindelli, de O Olho e a Faca, Mayana Neiva, de Para Minha Amada Morta, e Leona Cavalli, de Carandiru, Contra Todos e Anna K., estão presentes também Juan Manuel Tellategui, Mario Paz, Daniel Valenzuela, Mausi Martinez, Nestor Nuñez, Allana Lopes, Luiz Guilherme, Hélio Cícero e Giuly Biancato.
Para falar mais sobre Águas Selvagens, conversamos com o diretor, com o ator Roberto Birindelli e com as atrizes Mayana Neiva e Leona Cavalli.
O filme Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo estreia em abril com sessões a partir do dia 21 e circuito completo, em todo o país, no dia 28. Dessa vez, os detetives Pippo, Bento e Sol estão em apuros após Severino encontrar a metade de um colar poderoso nos escombros de um avião.
O que parecia um inofensivo acessório é, na verdade, a parte maldosa do Medalhão de Uzur, responsável por controlar e manipular toda a magia existente no mundo. Assim que coloca o artefato no pescoço, o porteiro tão querido por todos começa a se transformar em uma figura maligna e muito perigosa. Agora, o trio precisa entrar em ação para ajudar Severino, interpretado por Ronaldo Reis, o que acaba os levando rumo a uma aventura congelante no fim do mundo, em Ushuaia. No entanto, nessa missão, eles não estarão sozinhos: contarão com a ajuda e as trapalhadas da feiticeira Berenice, papel de Nicole Orsini, e também dos detetives argentinos de Los Inspetores de La Casa Naranja.
Dirigido por Mauro Lima, de Meu Nome Não é Johnny, Tim Maia e João, o Maestro, o filme traz ainda no elenco Alexandra Richter e Klara Castanho, no papel das vilãs Duvíbora e Dunhoca, Claudia Netto, Charles Myara, Suely Franco, Débora Ozório, Perfeito Fortuna; além das participações especiais de Lázaro Ramos, Alinne Moraes e Rafael Cardoso.
Com roteiro de Flávia Lins e Silva, Rêne Belmonte e Mauro Lima, os efeitos especiais são assinados por Marco Prado. E mais: D.P.A. 3 – O Filme conta com a música de abertura da série, Um Barulho, Um Sumiço, interpretada pela cantora Ivete Sangalo. Com direção de fotografia de André Faccioli, a direção de arte é assinada por Cláudio Amaral Peixoto.
Detetives do Prédio Azul (D.P.A.) completa 10 anos desde que estreou no Gloob, em junho de 2012, e é marca líder do canal. A série faz tanto sucesso na TV que não poderia ser diferente no cinema. O primeiro filme sobre o trio mirim de detetives levou mais de 1,2 milhão de espectadores aos cinemas, em 2017. O segundo longa repetiu a dose em 2018, com um público que ultrapassou 1,3 milhão de pessoas.
Para falar mais sobre o terceiro filme, conversamos com os atores e detetives Pedro Motta, Anderson Lima, Leticia Braga e Nicole Orsini. Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Leticia Braga e Nicole Orsini
PARTE 2: Entrevista com Anderson Lima e Pedro Motta
Dirigido por Lázaro Ramos, o longa Medida Provisória chega aos cinemas no dia 14 de abril e conta com Taís Araujo, Seu Jorge e Alfred Enoch, da franquia Harry Potter e da série How to Get Away with Murder, no elenco.
O filme se passa em um futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos da escravidão. Diante do cenário, o advogado Antônio, sua companheira, a médica Capitú e seu primo, o jornalista André, decidem resistir. O conflito e o amor vivido pelos personagens principais, então, viram plano de fundo para uma obra que mistura humor, drama e thriller e debate questões sociais.
O roteiro é baseado na peça teatral Namíbia, Não!, de Aldri Anunciação, e foi escrito originalmente em 2011. Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, iniciando as filmagens em 2019, em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro. Medida Provisória conta com um grande elenco de 77 atores, entre eles: Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Pablo Sanábio, Jéssica Ellen, Tia Má, Flávio Bauraqui e Paulo Chun.
A trilha sonora conta com direção musical de Plínio Profeta, conhecido pelo trabalho de composição em O Palhaço e O Filme da Minha Vida, que trouxe toda a carga cinematográfica para a obra. Já Rincon Sapiência e Kiko Souza, que também assinam a direção musical, trazem a sonoridade do hip hop paulista contemporâneo, com canções nas vozes de Elza Soares, Xênia França e Liniker.
Estreia de Lázaro Ramos na direção de um longa-metragem, Medida Provisória passou por diversos festivais internacionais, entre eles o SWSX, South by Southwest, e foi bem recebido pela crítica estrangeira. Ainda em 2020, o filme recebeu o troféu de melhor roteiro no Indie Memphis Film Festival, nos Estados Unidos. Em 2021, o longa venceu os prêmios de melhor direção e melhor ator, para Alfred Enoch, no Pan African Film, Festival de Huelva e no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa. No Brasil, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e também com alguns integrantes do elenco, como: Taís Araujo, Adriana Esteves, Seu Jorge, Alfred Enoch. Nossos convidados falaram sobre a expectativa para o lançamento, censura ao filme, a importância de Medida Provisória para o Brasil atual, política, cultura, preparação de elenco, entrosamento, entre outros assuntos.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Lázaro Ramos
PARTE 2: Entrevista com Adriana Esteves e Taís Araujo
Dirigido por Ana Johann, em seu primeiro longa-metragem de ficção como diretora, A Mesma Parte de um Homem já está em cartaz nos cinemas pela Olhar Distribuição e com produção da Grafo Audiovisual.
Na trama, Renata, interpretada por Clarissa Kiste, vencedora do prêmio de melhor atriz na 25ª edição do Inffinito Film Festival, é uma mulher de quarenta anos que vive na vila rural com seu marido e uma filha adolescente. Inicialmente, ela concebe o medo como um sentimento corriqueiro, mas ao passar por algumas situações, começa a encontrar o desejo e a pulsação da vida.
A história e as personagens têm muito da experiência pessoal da diretora Ana Johann, que viveu até os 14 anos em uma vila rural no interior do Paraná. Um dos fios condutores da história é a busca da protagonista pela liberdade de decidir sua própria vida. Com esse olhar, a presença feminina se consolida tanto na narrativa como na formação da equipe de produção, por isso a maior parte das profissionais da equipe são mulheres.
O elenco conta também com Irandhir Santos, Laís Cristina, Otávio Linhares e Zeca Cenovicz. O roteiro é assinado por Ana Johann e Alana Rodrigues; Hellen Braga assina a direção de fotografia e Fabiola Bonofiglio foi a responsável pela direção de arte; o figurino é de Isabella Fonseca.
Para falar mais sobre A Mesma Parte de um Homem, conversamos com a protagonista Clarissa Kiste sobre a construção da personagem, ensaios, bastidores das filmagens, equipe feminina, entrosamento do elenco, entre outros assuntos.