Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #405: Entrevista com Celia Catunda e Kiko Mistrorigo | Tarsilinha

por: Cinevitor
Animação inspirada na obra de Tarsila do Amaral: nos cinemas!

Dos mesmos criadores de Peixonauta e O Show da Luna, a animação Tarsilinha, dirigida por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17/03. O filme é uma aventura fantástica, inspirada na obra de Tarsila do Amaral, a artista mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro.

Produzido pela Pinguim Content, o longa traz personagens de lendas brasileiras, com elementos das culturas nativas indígena, africana e dos colonizadores portugueses, tão presente na formação da identidade do país. Apesar de não ser um filme biográfico, a personagem Tarsilinha carrega a coragem da artista que ousou na linguagem visual e formas desconhecidas. O elenco de vozes conta com Alice Barion, Marisa Orth, Ando Camargo, Skowa, Rodolfo Dameglio, Cristina Mutarelli, Marcelo Tas e Maíra Chasseraux.

Na trama, Tarsilinha é uma garota de oito anos que embarca em uma jornada para recuperar a memória de sua mãe. Para isso, ela precisa encontrar objetos especiais que foram roubados da caixa de lembranças que pertence a ela. Em sua aventura, Tarsilinha terá que ter muita coragem para enfrentar seus medos e superar desafios para voltar para casa em segurança com todas as lembranças da caixa.

Tarsilinha e seus amigos vão mergulhar nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pessoas. A obra, que se tornou um símbolo do Movimento Antropofágico Brasileiro, representa a ideia de devorar as diferentes culturas para produzir algo novo, único e autêntico. 

Tarsila do Amaral é hoje um grande nome da pintura no cenário internacional e traz na sua obra elementos e temáticas populares em uma arte genuinamente brasileira. Segundo os diretores, que realizaram uma extensa pesquisa sobre a obra da artista, um dos quadros mais determinantes para a construção da história foi A Cuca, que propiciou a incorporação de personagens como o Saci, o Sapo Cururu, o Bicho Barrigudo e o Bicho Pássaro, além de outros elementos como os brincos, que estão no auto retrato da pintora. Já obras como A Feira, EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) e São Paulo (Gazo) inspiraram a criação de uma paisagem mais urbana no filme; os traços e desenhos da animação seguem as características da pintura de Tarsila.

Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro são os autores da trilha de Tarsilinha, que desempenha função importante no filme, sendo mais um elemento de reforço à identidade brasileira, tão presente na obra de Tarsila do Amaral. O roteiro é de Fernando Salem e Marcus Aurelius Pimenta; a produção executiva é assinada por Ricardo Rozzino.

Para falar mais sobre o longa de animação, conversamos com os diretores Kiko Mistrorigo e Celia Catunda sobre a ideia, criação, elenco, trilha sonora e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/H2O Films.

CINEVITOR #404: Entrevistas com Chay Suede, Alexandre Nero e João Wainer | A Jaula

por: Cinevitor
Chay Suede em cena: momentos de tensão.

Com estreia marcada para o dia 17 de fevereiro, o thriller psicológico A Jaula, dirigido por João Wainer, chega aos cinemas com Chay Suede, Alexandre Nero e Mariana Lima no elenco.

Na trama, Djalma, papel de Chay, vê um veículo de luxo estacionado numa rua tranquila e resolve roubar o rádio. Ele entra com facilidade, mas ao tentar sair descobre que está preso, incomunicável e sem água ou comida. Com o passar das horas, o ladrão descobre que caiu numa armadilha arquitetada por um famoso médico, interpretado por Alexandre Nero, com quem luta pela sua liberdade e sobrevivência. Vingança, justiça e banalização da violência estão entre os temas que o filme levanta, em meio a um embate de tirar o fôlego.

A Jaula é o primeiro longa de ficção dirigido pelo fotógrafo e jornalista João Wainer, diretor dos documentários Pixo e Junho – O Mês que Abalou o Brasil. Baseado no filme argentino 4×4, o longa tem roteiro original assinado por Mariano Cohn e Gastón Duprat, a partir de adaptação de João Candido Zacharias. A produção é da Tx Filmes, em coprodução com a Star Original Productions.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e com os atores Chay Suede e Alexandre Nero sobre bastidores, preparação, elenco, relação do Brasil atual com o roteiro, entre outros tantos assuntos.

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PARTE 1:
Entrevista com Chay Suede

PARTE 2:
Entrevista com Alexandre Nero e João Wainer

Foto: Divulgação/Star Distributions.

CINEVITOR #403: Entrevista com Cacau Protásio + Rodrigo Sant’Anna | Bastidores A Sogra Perfeita

por: Cinevitor
Cacau Protásio, Evelyn Castro e Rodrigo Sant’Anna em cena.

Depois de passar pelos cinemas, a comédia A Sogra Perfeita, dirigida por Cris D’Amato, de S.O.S. Mulheres ao Mar e 10 Horas para o Natal, chega ao streaming do Telecine no dia 1º de janeiro de 2022.

O longa, rodado em São Paulo, com produção da Paris Entretenimento, conta a história de Neide, interpretada por Cacau Protásio, dona de um badalado salão no subúrbio. Livre e bem-sucedida, ela quer curtir a vida, mas não consegue porque um dos seus filhos, Fábio Júnior, ainda não saiu de casa e depende dela pra tudo. Então, para conquistar sua tão sonhada liberdade, ela terá que encontrar a nora perfeita.

Com roteiro original de Flávia Guimarães e Bia Crespo, a produção marca a estreia de Cacau como protagonista solo de um longa e a personagem foi escrita especialmente para a atriz. Rodrigo Sant’Anna faz o papel do cabeleireiro Eddy, solteiro, que quer ser chique e gasta todo o salário comprando roupas de marca em outlets. Também estão no elenco André Mattos, Luis Navarro, Evelyn Castro, Polliana Aleixo, Marcelo Laham, Luan Iaconis, entre outros; o cantor Fábio Júnior faz uma participação especial.

Para falar mais sobre o filme, visitamos o set de filmagem, em São Paulo, em novembro de 2019, e registramos os bastidores da produção e entrevistamos a protagonista Cacau Protásio e o ator Rodrigo Sant’Anna.

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Foto: Divulgação/Paris Filmes.

CINEVITOR #402: Entrevista com Othon Bastos + homenagem | 16º Fest Aruanda

por: Cinevitor
O homenageado no palco do Fest Aruanda.

Considerado um dos maiores atores brasileiros da TV, do cinema e do teatro, Othon Bastos foi o grande homenageado da 16ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que aconteceu em dezembro em João Pessoa, na Paraíba.

Seu personagem Corisco, do aclamado filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, estampou o material de divulgação desta edição do festival. Entre tantos trabalhos de sucesso, Othon acumula mais de 80 filmes em seu currículo.

Nascido em 23 de maio de 1933, em Tucano, na Bahia, o ator possui inúmeras ligações com a Paraíba. Integrou o elenco da montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna; atuou em Fogo Morto, longa-metragem de Marcos Farias e baseado na obra do paraibano José Lins do Rego; trabalhou em filmes do paraibano Vladimir Carvalho e é fã dos poetas Augusto dos Anjos e João Paraibano.

Depois da morte dos pais, Othon mudou-se para o Rio de Janeiro e participou de um grupo teatral comandado por Pascoal Carlos Magno. Passou por Londres, onde estudou teatro, e no Brasil trabalhou na TV Tupi. A partir da década de 1960, consagrou-se por sua atuação em filmes dirigidos por Glauber Rocha: Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969).

Além disso, também atuou em outros filmes de grande projeção, como: O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte; Conterrâneos Velhos de Guerra, de Vladimir Carvalho; Central do Brasil e Abril Despedaçado, de Walter Salles; São Bernardo, de Leon Hirszman; O Homem do Pau-Brasil, de Joaquim Pedro de Andrade; O Paciente – O Caso Tancredo Neves, de Sergio Rezende; entre outros. Atualmente, Othon filma o drama Depois do Universo, original Netflix, dirigido por Diego Freitas.

Também se destacou na TV, entre novelas, séries e especiais, somando mais de 80 participações. Começou em 1956 com o Grande Teatro Tupi, da TV Tupi; na mesma emissora, atuou em Beto Rockfeller e Mulheres de Areia. Já na TV Globo, foram diversos trabalhos, entre eles: Tenda dos Milagres, Roque Santeiro, Selva de Pedra, Império, Haja Coração, Éramos Seis e muito mais.

Sua trajetória conta também com diversas honrarias, como: Prêmio Molière de Teatro, melhor ator no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra; kikito de melhor ator em Gramado por São Bernardo, além de ter sido homenageado com o Kikito de Cristal; Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e Prêmio Guarani por Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky; entre muitos outros.

No palco do Fest Aruanda, Othon Bastos foi ovacionado pelo público, fez um discurso emocionante e recebeu o troféu das mãos do cineasta e amigo Júlio Bressane.

Para falar mais sobre a homenagem, conversamos com o ator logo depois da cerimônia. Na entrevista, ele falou sobre o carinho pelo festival paraibano, reforçou a importância do cinema brasileiro e relembrou sua trajetória.

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*O CINEVITOR esteve em João Pessoa e você acompanha a cobertura do 16º Fest Aruanda por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mano de Carvalho.

CINEVITOR #401: Entrevista com Ney Matogrosso | Ney À Flor da Pele | 16º Fest Aruanda

por: Cinevitor
O artista na noite de encerramento do Fest Aruanda.

Ícone da música popular brasileira, Ney Matogrosso marcou presença na 16ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa, para apresentar duas grandes obras que captam toda a sua essência e vigor.

A última noite do evento foi marcada pelo lançamento de Ney Matogrosso, a biografia, livro escrito por Julio Maria, e pela exibição do documentário Ney À Flor da Pele, de Felipe Nepomuceno, que foi o filme de encerramento desta edição. O livro mergulha no universo do intérprete, revelando sua trajetória até chegar ao símbolo performático em que se tornou. Ao transpor a vida do artista, Julio torna Ney infinito em vários aspectos. Enquanto isso, o filme valoriza e desbrava o conjunto da obra do intérprete. Cênico, cada gesto no palco não é à toa; todos os movimentos têm uma intenção.

O longa é centrado no impacto das performances de Ney Matogrosso em seu público e na reverberação desse impacto na cultura brasileira, desde a segunda metade do século XX até a atualidade. Uma antologia audiovisual, toda composta por imagens de arquivo. O diretor, que já tem uma afinidade profissional com Matogrosso, dirigiu vários DVDs do artista e trabalha com ele há mais de 10 anos.

Ney Matogrosso, que completou 80 anos em agosto, já participou de diversos filmes, entre eles: Olho Nu, de Joel Pizzini, documentário que retrata sua vida e obra; Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha, de Helena Ignez e Ícaro Martins; Primeiro Dia de um Ano Qualquer, de Domingos Oliveira; Caminhos Magnétykos, de Edgar Pêra; Boni Bonita, de Daniel Barosa; o documentário De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman; Ralé, de Helena Ignez; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Sonho de Valsa, de Ana Carolina; Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança; entre outros.

Além disso, também atuou em curtas-metragens, como Dá Licença de Contar, de Pedro Soffer Serrano; Homem-Ave, de Rafael Saar; e Poder dos Afetos, de Helena Ignez; e nos inéditos longas Gosto de Fel, de Beto Besant, e Peixe, de Rafael Saar. Atualmente, um novo projeto está em fase de pré-produção: Homem com H, longa-metragem de ficção sobre a vida e a obra de Ney Matogrosso, que será dirigido por Esmir Filho.

Para falar mais sobre a emocionante noite de encerramento do 16º Fest Aruanda, conversamos com Ney Matogrosso logo depois da exibição do documentário.

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*O CINEVITOR esteve em João Pessoa e você acompanha a cobertura do 16º Fest Aruanda por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mano de Carvalho.

CINEVITOR #400: Entrevistas com Wagner Moura + elenco | Marighella

por: Cinevitor
Seu Jorge e Adriana Esteves em cena.

Depois de celebrar os oito anos de CINEVITOR em fevereiro, chegou a hora de comemorar 400 programas! Nossa história começou em 2013 como um programa de cinema na internet e, até hoje, mantemos nosso compromisso de dialogar com o público sobre a sétima arte de diversas maneiras; principalmente com o cinema brasileiro.

Nesse tempo, nosso canal no YouTube alcançou mais de 1 milhão de visualizações e segue crescendo. Em nossos programas já passaram mais de 900 entrevistados, desde atores, produtores, diretores, políticos, músicos, artistas internacionais, esportistas: todos conectados pelo cinema. Além disso, foram muitas críticas e matérias publicadas no site e nas redes sociais, programas com os mais variados temas, especiais, entrevistas com convidados ilustres, coberturas de festivais, eventos, entre outros.

Para celebrar esse momento tão importante, em que chegamos ao programa número 400, fizemos uma edição super especial dividida em três partes sobre um dos filmes brasileiros mais aguardados de 2021: Marighella. Primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, o filme, que começou sua trajetória no Festival de Berlim em 2019, chega aos cinemas no dia 4 de novembro, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella.

A trama conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. Comandando um grupo de jovens guerrilheiros, Marighella, interpretado por Seu Jorge, tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura desmerece a revolução. Seu principal opositor é Lucio, vivido por Bruno Gagliasso, policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto, mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.

O elenco conta também com Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella (neta de Carlos Marighella), Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e também com alguns integrantes do elenco, como: Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Maria Marighella, Bella Camero, Humberto Carrão e Pastor Henrique Vieira. Nossos convidados falaram sobre a expectativa para o lançamento, censura ao filme, cinema brasileiro, a importância de Marighella para a história do Brasil, política, cultura, preparação de elenco, entrosamento, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Adriana Esteves e Bruno Gagliasso

PARTE 2:
Entrevista com Wagner Moura

PARTE 3:
Entrevista com Maria Marighella, Bella Camero, Humberto Carrão e Pastor Henrique Vieira

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #399: Entrevista com Karim Aïnouz | Marinheiro das Montanhas | 45ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
O cineasta no Festival de Cannes deste ano.

Depois de passar pelo Festival de Cannes deste ano, na mostra Sessões Especiais, o documentário Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, teve sua primeira exibição no Brasil na 45ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O longa, produzido pela VideoFilmes, é assumidamente biográfico. A trama é um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim à Argélia, país em que seu pai nasceu. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o filme opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília (região montanhosa no norte da Argélia) e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.

O documentário é todo narrado por Karim, que lê uma carta para a sua mãe, já falecida, transformada em uma companheira imaginária de viagem. Enquanto relata e comenta episódios da jornada, ele reativa memórias familiares e revela os muitos sentimentos contraditórios que marcam o seu percurso.

Com roteiro de Karim e Murilo Hauser, a fotografia é assinada por Juan Sarmiento; a produção é de Walter Salles, João Moreira Salles e Maria Carlota Bruno em coprodução com a Globo Filmes, Globo News, em associação com MPM Film, Big Sister, Watchmen e Cinema Inflamável; a distribuição é da Gullane.

Vale lembrar que, em 2019, o cineasta passou por Cannes com A Vida Invisível, que foi eleito o melhor filme da mostra Un Certain Regard, que coloca em evidência filmes mais atípicos aos da Competição Oficial. A trajetória do diretor é marcada pelo evento, também responsável por sua estreia com Madame Satã e pela aplaudida sessão de O Abismo Prateado na Quinzena dos Realizadores.

Conversamos com Karim Aïnouz sobre a ideia de Marinheiro das Montanhas, material de arquivo pessoal, montagem de Ricardo Saraiva, família, trilha sonora, novas experiências cinematográficas, exibição em Cannes, A Vida Invisível, Cine Ceará (no qual será o filme de encerramento deste ano), Argélia e processo de criação.

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Foto: Kate Green/Getty Images Europe.

CINEVITOR #398: Entrevista com Maria Casadevall + Duda Nagle | Garota da Moto

por: Cinevitor
Ação: Maria Casadevall em cena.

Dirigido por Luis Pinheiro, de Mulheres Alteradas e das séries Samantha! e Manhãs de Setembro, o filme de ação Garota da Moto, protagonizado por Maria Casadevall, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 23/09.

Na trama, Joana é uma mulher corajosa que tem em sua moto a sua maior companheira. Para proteger o filho de ameaças do passado, se aventurou em duas rodas e garantiu o sustento da família como motogirl. Só que essa aparente paz está com os dias contados. Com o passar do tempo e com o senso de justiça aguçado, ela sempre se arriscou para salvar alguém em perigo.

Até que, em suas andanças por São Paulo, se depara com uma situação de exploração de mão de obra feminina e um possível esquema de trabalho escravo. Com pouco tempo para agir, Joana resolve fazer justiça com as próprias mãos, sem saber que aquele gesto resultaria numa nova perseguição a ela e ao seu filho.

O longa é baseado na série homônima criada por David França Mendes e João Daniel Tikhomiroff, exibida em duas temporadas pelo SBT, Fox e Amazon Prime Video. Além de Casadevall, o elenco conta também com Kevin Vechiatto, Naruna Costa, Murilo Grossi, Roberto Birindelli, Felipe Montanari, Duda Nagle, Gilda Nomacce, Fernanda Viacava, Tiago Amaral e Thiago Freitas.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com a protagonista Maria Casadevall e com o ator Duda Nagle sobre preparação de elenco, cenas de ação e bastidores.

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Foto: Divulgação/Mixer Films.

CINEVITOR #397: Entrevista com Gilda Nomacce | Edição Especial

por: Cinevitor
Em cena: Gilda Nomacce no longa Ivan, de Dani Manzini.

Com mais de cem filmes no currículo, entre curtas, médias e longas, a atriz Gilda Nomacce também se destaca na TV e nos palcos. Nascida em Ituverava, interior de São Paulo, descobriu ainda na infância sua vocação para atuar.

Entre participações especiais na TV e apresentações como cover da personagem Gilda, interpretada por Rita Hayworth no filme homônimo lançado em 1946, Nomacce fez parte do CPT, Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho, fundou a Companhia da Mentira e atuou na Cia. de Teatro Os Satyros.

Seu primeiro trabalho no cinema aconteceu em 2007 no curta Um Ramo, dirigido por Marco Dutra e Juliana Rojas. De lá pra cá, Gilda passou a marcar presença constantemente em diversas produções brasileiras. Talentosa e carismática, tornou-se um nome indispensável para diversos cineastas.

Neste programa especial, para celebrar a carreira dessa artista tão querida, destacamos alguns de seus trabalhos mais recentes, como: o longa Ivan, de Dani Manzini, e o curta Síndrome da Morte, de Edem Ortegal, ambos em exibição na 44ª edição do Festival Guarnicê de Cinema; Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, premiado em Berlim e em cartaz nos cinemas; SocialMente, de Leandro D’Errico, disponível nas plataformas digitais; e Garota da Moto, spin-off da série televisiva e dirigido por Luis Pinheiro, que estreia nos próximos dias.

Além disso, Gilda falou sobre projetos futuros, entre eles, Chorando Se Foi, de Marcos Ponts; Galeria Futuro, de Fernando Sanches e Afonso Poyart; O Adeus do Comandante, de Sérgio Machado; o novo filme de Diogo Leite; e uma ópera dirigida por Alexandre Dal Farra. Na entrevista, a atriz também relembrou parcerias e filmes que marcaram sua trajetória, como: João Marcos de Almeida, Julia Katharine, Sérgio Silva, o longa De Menor, de Caru Alves de Souza, entre outros.

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Foto: Divulgação/A4 FILMES.

CINEVITOR #396: Entrevista com Thaila Ayala + Marco Ricca | Filme: Lamento

por: Cinevitor
Protagonista: Marco Ricca em cena.

Depois de passar pelos festivais de Brasília, Nashville, Burbank e Cairo, Lamento, filme de estreia dos diretores Diego Lopes e Claudio Bitencourt, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 26/08, com distribuição da Moro Filmes.

Na trama, Elder, interpretado por Marco Ricca, administra o hotel herdado de seu pai. Em suas mãos, o local passou de um resort de luxo para um hotel à beira da falência. Ele é a epítome da pessoa cuja vida foi fácil, mas no auge dos cinquenta anos enfrenta as consequências de uma vida excessiva, com um vício errático em álcool e cocaína. O fracasso de sua vida profissional reflete em seu casamento, que está em ruínas e sem perspectivas de melhoria. No limite de seu equilíbrio emocional, Elder coloca tudo em risco ao enfrentar seus demônios e as consequências de suas decisões.

Figura central dos devaneios de Elder, a garota de programa Letícia, vivida por Thaila Ayala, aparece na vida do protagonista e logo some, misteriosamente. Outro ponto importante em Lamento é o hotel. Mais do que uma locação, o hotel é um personagem dentro da história e por isso de grande importância para a narrativa. Um desafio da produção foi conciliar o orçamento do projeto com o que era viável produzir de fato; a solução foi usar um hotel em operação, que possuía um andar inteiro com a decoração original, e que permitisse ter um ponto de partida nas intervenções necessárias.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com Marco Ricca e Thaila Ayala sobre preparação de elenco, caracterização, bastidores, filmagens e expectivas para o lançamento.

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Foto: Nick Maftum.

CINEVITOR #395: Entrevista com Thiessa Woinbackk + Cássio Pereira dos Santos | Valentina

por: Cinevitor
Thiessa Woinbackk em cena: estreia nas telonas.

Depois de passar por diversos festivais nacionais e internacionais, Valentina, de Cássio Pereira dos Santos, dos curtas Marina Não Vai à Praia e A Menina-Espantalho, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 19/08.

O filme conta a história de Valentina, interpretada por Thiessa Woinbackk, uma jovem trans que se muda para o interior de Minas Gerais com a mãe, Márcia, papel de Guta Stresser, para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a família enfrenta problemas quando a diretoria da escola, despreparada, começa a exigir a assinatura do pai ausente, vivido por Rômulo Braga, para realizar a matrícula.

O longa traz como protagonista Thiessa Woinbackk, influenciadora digital que começa a legitimar seu espaço como atriz. Thiessa, que faz sua estreia nas telonas em Valentina, ganhou quatro prêmios de atuação por seu trabalho no filme, em festivais como Outfest Los Angeles, Mix Brasil, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e Festival de Seattle

Com produção de Erika Pereira dos Santos, Valentina conta com elenco e equipe, em grande parte, formados por membros da comunidade LGBTQIA+. O projeto conta ainda com trilha original da banda paranaense Tuyo e também com Letícia Franco, Ronaldo Bonafro, Pedro Diniz e João Gott no elenco.

Filmado em Uberlândia e na cidade histórica de Estrela do Sul, em Minas Gerais, o longa foi vencedor de quinze prêmios em festivais do mundo todo, entre eles: Prêmio do Público na 44ª Mostra de São Paulo, Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Kiev, melhor diretor estreante no Festival de Cinema da Índia, entre outros. Além disso, no último Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, venceu em quatro categorias, entre elas, melhor longa brasileiro e Prêmio do Público.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e com a protagonista, que falaram sobre entrosamento com a equipe, filmagens, temas relevantes, expectativas e estreia nos cinemas em tempos de pandemia.

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Foto: Leonardo Feliciano.

CINEVITOR #394: Entrevista com Mariana Ximenes e Claudia Jouvin | L.O.C.A.

por: Cinevitor
Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor: Mariana Ximenes em cena.

Dirigida por Claudia Jouvin, de Um Homem Só, e produzida por Carolina Jabor, de Aos Teus Olhos e Boa Sorte, a comédia L.O.C.A. – Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor, terá lançamento exclusivo pelo selo Première Telecine a partir do dia 15 de agosto.

O filme conta a história de três mulheres diferentes, mas que ficam amigas em uma reunião da L.O.C.A., Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor. Manuela, Elena e Rebeca são interpretadas por Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, respectivamente: três mulheres que vivem grandes paixões, mas não aguentam mais serem chamadas de loucas. As personagens decidem se unir, tomar as rédeas da situação e dar um fim a seus relacionamentos tóxicos.

O elenco conta também com Fabio Assunção, que interpreta Carlos, um professor que se envolve com a jornalista Manuela; Erico Brás como Jorge, que vive um romance com Rebeca; e Luis Miranda, que dá vida ao motorista Edson, marido de Elena.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com a diretora Claudia Jouvin e também com a atriz Mariana Ximenes, em sua décima entrevista para o CINEVITOR.

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Foto: SerendipityInc.