Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #393: Entrevistas com Leandro Faria Lelo, Rafael Theophilo e Renata Carvalho | Vento Seco

por: Cinevitor
Nos cinemas: Renata Carvalho em cena.

Depois de passar pelo Festival de Berlim, Queer Lisboa, Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, Olhar de Cinema, Mix Brasil, entre muitos outros, Vento Seco, dirigido por Daniel Nolasco, de Mr. Leather, estreia comercialmente no Brasil nesta quinta-feira, 05/08.

O premiado longa será exibido nas salas de cinema em algumas cidades e também com exclusividade na Sala Maniva, uma nova plataforma digital focada em filmes independentes. Filmado em Goiás, “Vento Seco mostra parte da cultura gay do interior, que foi responsável pela minha formação até minha vida adulta. Realidade na qual os homens do cerrado se olham, se desejam e transam”, explica o diretor.

A história gira em torno de Sandro, interpretado por Leandro Faria Lelo, que tem sua rotina perturbada com a chegada de um forasteiro na cidade. O elenco conta ainda com Renata Carvalho, Allan Jacinto Santana, Rafael Theophilo, Mel Gonçalves, entre outros.

Usando o artificialismo como proposta estética, Vento Seco procura estabelecer um diálogo direto entre alguns elementos do melodrama e do filme erótico, buscando uma reflexão sobre a vida cotidiana dos trabalhadores de uma fábrica de fertilizantes. Além disso, busca levar ao cinema o ambiente pouco representado do interior do centro-oeste brasileiro com todas as suas complexidades.

O longa também se debruça sobre a representação do desejo homoerótico buscando um diálogo com filmes que procuraram pensar uma forma de representação que rompesse com a tentativa de enquadrar os laços homoafetivos, exclusivamente, dentro de códigos estabelecidos por uma cultura que nunca teve como preocupação entender os relacionamentos homoeróticos sobre outro prisma, além daquele estabelecido pela moral vigente.

Exibido em mais de 50 festivais internacionais, Vento Seco rendeu os prêmios de melhor ator para Leandro Faria Lelo no Iris Prize LGBT+ Film Festival e de melhor filme no Festival Chéries-Chéris, na França; entre outros.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais com alguns integrantes do elenco: Leandro Faria LeloRafael Theophilo e Renata Carvalho.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Leandro Faria Lelo e Rafael Theophilo

PARTE 2:
Entrevista com Renata Carvalho

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

CINEVITOR #392: Entrevistas com Julia Lemmertz + Ismael Caneppele | Música para Quando as Luzes se Apagam

por: Cinevitor
Julia Lemmertz em cena.

Dirigido por Ismael Caneppele, Música para Quando as Luzes se Apagam, que estreia nesta quinta-feira, 22/07, flutua na fina borda entre ficção e realidade.

Uma autora, interpretada por Julia Lemmertz, chega em uma pequena vila no sul do Brasil com a intenção de transformar a vida de Emelyn, papel de Emelyn Fisher, em uma narrativa ficcional. Quanto mais a autora provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo, um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando.

O filme, baseado em um livro homônimo do escritor e ator Ismael Caneppele, que assina também a direção e o roteiro, marca sua estreia como diretor de um longa metragem, pelo qual recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; o prêmio de filme mais inovador do Festival Visions du Réel, na Suíça; e o Prêmio Mubi de melhor doc art no Sheffield DocFest, no Reino Unido. Além disso, também foi exibido no Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade e na Mostra de São Paulo.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com a atriz Julia Lemmertz, que falou sobre seu processo criativo, entrosamento com a equipe e bastidores; e com o diretor sobre a ideia, elenco e filmagens.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Arthouse.

CINEVITOR #391: Entrevistas com elenco + Tomás Portella | 4×100 – Correndo por um Sonho

por: Cinevitor
Olimpíadas: em busca da medalha.

Dirigido por Tomás Portella, de Isolados e Operações Especiais, 4×100 – Correndo por um Sonho chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 24/06, com distribuição da Imovision.

Na trama, a derrota no revezamento 4×100 durante os jogos no Rio marca para sempre as vidas das atletas. Anos depois, Maria Lúcia, a culpada pela eliminação, segue brilhando no atletismo e na mídia, enquanto Adriana, que trabalhou duro na competição, vive frustrada de pequenas lutas de MMA. Agora, elas têm uma nova chance de reescrever suas histórias. Será que essa dupla conseguirá deixar suas desavenças de lado pelo grupo e provar que o atletismo feminino segue mais forte e unido do que nunca?    

As atrizes Thalita Carauta, Fernanda de Freitas, Roberta Alonso, Priscila Steinman e Cintia Rosa interpretam as atletas que perderam a chance de conquistar uma medalha de ouro no último mundial. Agora, nas Olimpíadas de Tóquio, há chance de redenção. O filme conta ainda com os atores Augusto Madeira e Kauê Telloli no elenco, além de uma participação especial de Zezé Motta.

O roteiro é assinado por Carlos Cortez, Caroline Fioratti, Juliana Soares, L.G. Bayão, Mauro Lima e Tomás Portella; a direção de arte é de Claudio Amaral Peixoto; e a fotografia é de Pedro J. Márquez.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor; com o ator Augusto Madeira, que interpreta o técnico das atletas; e com as atrizes Thalita Carauta, Fernanda de Freitas, Roberta Alonso, Priscila Steinman e Cintia Rosa.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Imovision.

CINEVITOR #390: Entrevistas com Dira Paes, Eduardo Moscovis, Carol Castro e Danielle Winits | Veneza

por: Cinevitor
Dira Paes e Danielle Winits em cena.

Dirigido por Miguel Falabella, Veneza, que teve sua estreia adiada por conta da pandemia de Covid-19, chega os cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17/06, com distribuição da Imagem Filmes.

No filme, a estrela espanhola Carmen Maura, musa do cineasta Pedro Almodóvar, interpreta Gringa, uma cafetina cega e obcecada pela ideia de conhecer a famosa cidade flutuante e reencontrar nas terras e águas italianas a grande paixão de sua vida. Dira Paes, Eduardo Moscovis, Carol Castro, Caio Manhente e Danielle Winits compõem o elenco principal de Veneza, que faz uma ode às mulheres latino-americanas, com participações da argentina Georgina Barbarossa, da uruguaia Camila Vives e da colombiana Carolina Virgüez.

O longa propõe reflexões sobre o significado de família e mostra o dia a dia do bordel de Gringa, onde, ao mesmo tempo em que lidam com frustrações, dificuldades e prazeres, as mulheres se unem para tentar, de alguma forma, realizar o último pedido daquela que as acolheu quando mais precisaram. Em tom de realismo fantástico, o filme é baseado na premiada peça teatral Venecia, do autor argentino Jorge Accame, adaptada pelo próprio Falabella para os palcos brasileiros no início dos anos 2000.

Produzido por Júlio Uchoa e filmado em Montevidéu, no Uruguai, e em Veneza, na Itália, o longa foi premiado com os kikitos de melhor direção de arte para Tulé Peake e melhor atriz coadjuvante para Carol Castro no Festival de Gramado e recebeu quatro troféus no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, entre eles, melhor direção de fotografia para Gustavo Hadba e melhor ator para Eduardo Moscovis; além disso, foi premiado como melhor roteiro no Festival de Cinema Brasileiro de Miami.

Para falar mais sobre Veneza, conversamos com os atores Eduardo Moscovis, Dira Paes, Danielle Winits e Carol Castro. Aperte o play e confira:

Foto: Mariana Vianna.

CINEVITOR #389: Entrevista com Lírio Ferreira | Acqua Movie

por: Cinevitor
Alessandra Negrini e Lírio Ferreira nos bastidores.

Rodado em São Paulo, Recife e interior de Pernambuco, Acqua Movie, sexto longa de Lírio Ferreira, de Baile Perfumado, Árido Movie e Sangue Azul, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 10/06. A trama apresenta, em um road movie, a paisagem nordestina alterada pela transposição do Rio São Francisco e mostra a forte presença do coronelismo no país. 

A história está centrada na relação entre uma mãe, vivida por Alessandra Negrini, e Cícero, seu filho adolescente, papel de Antonio Haddad. Cícero encontra seu pai Jonas, interpretado por Guilherme Weber, mesmo personagem de Árido Movie, morto no banheiro de casa, vitimado por um infarto fulminante. Duda está na floresta amazônica realizando um documentário sobre a demarcação de terras indígenas. Mãe e filho partem de carro de São Paulo a fim de resgatar o afeto mútuo e deixar as cinzas de Jonas na cidade onde ele nascera, no interior de Pernambuco.

Misto de aventura e investigação, o longa flerta com o gênero documentário e apresenta um cinema inquieto, reenquadrando a premissa de que o mundo convive com a falta de solidariedade e com o excesso de informação. O elenco conta também com Augusto Madeira, Aury Porto, Catarina Dee Jah, Edgar Navarro, Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Sérgio Mamberti, entre outros.

Com roteiro de Lírio Ferreira, Marcelo Gomes e Paulo Caldas, o longa foi premiado no Festival do Rio (melhor ator coadjuvante para Augusto Madeira) e no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, com cinco prêmios, entre eles, melhor fotografia para Gustavo Hadba. Também foi exibido na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Circuito Penedo de Cinema e Mostra Ecofalante.

Para falar mais sobre Acqua Movie, conversamos com o diretor sobre a ideia do filme, elenco, bastidores, Árido Movie e cinema em tempos de pandemia.

Aperte o play e confira:

Foto: Barbara Cunha.

CINEVITOR #388: Entrevistas com Arlete Salles, Rosi Campos e Homero Olivetto | Amigas de Sorte

por: Cinevitor
Diversão: Rosi Campos e Arlete Salles em cena.

Dirigido por Homero Olivetto, de Reza a Lenda, com roteiro de Lusa Silvestre, de Estômago e do inédito Medida Provisória, e argumento de Alexandre Machado e Fernanda Young, Amigas de Sorte estreia em VOD nesta segunda-feira, 17/05, nas plataformas Now, Sky, Vivo, Oi, Looke, iTunes e Google Play.

Protagonizado por Arlete Salles, Rosi Campos e Susana Vieira, a história é centrada em três personagens femininas da terceira idade: Nelita, Nina e Rita. Elas moram no bairro Bexiga, em São Paulo, e são amigas desde a juventude, cultivando sempre o sonho de um dia se tornarem ricas, pois vivem com o dinheiro contado de seus respectivos trabalhos: Nelita é dona de um antiquário, Nina tem uma cantina e Rita é professora aposentada.

Um dia a sorte chega com um valor suficiente para que as três tenham uma vida confortável. Mas, antes de pensar nesse futuro elas se dão o direito de embarcar numa aventura em um país não tão longe daqui, mas que lhes permite o descanso do cotidiano sempre dedicado aos maridos, filhos, sobrinhos e netos.

Produzido por Tatiana Quintella, da Popocon, com coprodução da Globo Filmes, o longa foi filmado em São Paulo, Montevidéu e Punta del Este. O elenco conta também com Klebber Toledo, Otávio Augusto, Luana Piovani, Julio Rocha e Bruno Fagundes.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais com entrevistas. Confira:

PARTE 1:
Entrevista com Arlete Salles

PARTE 2:
Entrevista com Rosi Campos e Homero Olivetto

Foto: Catarina Sousa.

CINEVITOR #387: Entrevistas com Luis Miranda e Renato Góes | O Auto da Boa Mentira

por: Cinevitor
Comédia: Luis Miranda e Letrux em cena.

Dirigido por José Eduardo Belmonte, de Carcereiros – O Filme e Entre Idas e Vindas, O Auto da Boa Mentira é baseado nos contos de Ariano Suassuna e apresenta quatro histórias criadas a partir de frases clássicas do poeta paraibano, radicado no Recife.

A primeira história mostra o subgerente de RH Helder, papel de Leandro Hassum, um zé ninguém que é confundido com um comediante de sucesso e passa a gostar do mal-entendido. Mas um encontro inesperado com Caetana, interpretada por Nanda Costa, pode fazê-lo mudar de opinião. Em seguida, conhecemos Fabiano, vivido por Renato Góes, um jovem que não acredita em nada, mas fica intrigado quando ouve um mistério circense envolvendo sua mãe, papel de Cassia Kis, e seu pai, morto há anos. Ele precisa da ajuda do palhaço Romeu (Jackson Antunes) e de ter cuidado para não ser feito de palhaço.

O terceiro conto se passa nas areias do Rio de Janeiro e bares do Vidigal, onde Pierce (Chris Mason, de Pretty Little Liars) é um gringo metido a carioca. Ele inventa que foi assaltado depois de faltar ao aniversário de Zeca, interpretado por Sérjão Loroza, mas não imagina que a mentira pode chegar ao chefe do tráfico, vivido por Jesuita Barbosa. A última história brinca com uma frase de Suassuna sobre o preconceito sofrido por quem nunca foi à Disney. Nela, a estagiária Lorena (Cacá Ottoni) se sente invisível na empresa de publicidade de Norberto, papel de Luis Miranda, e sonha com o pseudointelectual Felipe, papel de Johnny Massaro.

Inspirado em filmes como Relatos Selvagens e longas italianos e franceses dos anos 1960 e 1970, o diretor apresenta um comentário irônico sobre a cultura da mentira na sociedade brasileira. O longa estreia nesta quinta-feira, 29/04, nos cinemas que reabriram recentemente e estão seguindo todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19.

O elenco conta também com Rocco Pitanga, Giselle Batista, Michelle Batista, Bruno Bebianno, Leo Bahia, Letícia Novaes (Letrux), Letícia Isnard, Karina Ramil, entre outros. Guel Arraes assina a produção associada e Fatima Pereira, Luciana Pires, Mônica Monteiro e Rômulo Marinho, a produção executiva. Com roteiro de João Falcão, Tatiana Maciel e Célio Porto, o longa tem distribuição da Imagem Filmes.

Para falar mais sobre O Auto da Boa Mentira conversamos com os atores Renato Góes e Luis Miranda, que destacaram a importância da obra de Ariano Suassuna e falaram também sobre colegas de cena, fake news e a reabertura dos cinemas.

Aperte o play e confira:

Foto: Helena Barreto.

CINEVITOR #386: Entrevista com Anna Muylaert e Lô Politi | Alvorada | 26º É Tudo Verdade

por: Cinevitor

alvorada1cinevitorOs bastidores do golpe: Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.

Dirigido por Anna Muylaert e Lô Politi, Alvorada narra, com proximidade e intimidade sem precedentes, o dia a dia da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada, em Brasília, durante o período mais tenso e dramático da história recente do Brasil: o processo de impeachment que acabou por afastar a primeira mulher eleita presidente do Brasil.

Destaque da Competição Brasileira da 26ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, o longa foi filmado durante o período de julgamento do impeachment de Dilma Roussef, em 2016, feito no calor da hora, em tom de urgência e emergência. Cientes de que outros filmes já estavam em produção sobre os fatos que se desenrolavam no Congresso e na sociedade civil, a maioria deles dirigidos por mulheres, as diretoras e equipe de Alvorada optaram por abrir a câmera exclusivamente no espaço fechado do Palácio residencial da presidente.

O filme mostra, além do melancólico epílogo de um período de governo popular, o fortalecimento de uma mulher, que embora estivesse sendo o alvo de todo o tipo de violência, não esmoreceu, nem tomou os acontecimentos contra ela de forma pessoal; sempre mantendo uma visão lúcida da história e ciente da onda de retrocesso que estava por vir.

Embora o veredito final demore a chegar, o documentário mostra a aproximação do impeachment através dos corredores do palácio desenhado por Oscar Niemeyer, acompanhando o vai e vem de reuniões políticas, o dia a dia da cozinha, a troca de guardas, os sussurros, os telefonemas sem fim, uma tensão crescente da presidente, dos funcionários, assessores e ex-ministros, perplexos e quase sem ação. Durante esse período, conforme os dias vão passando, o filme revela aspectos inéditos da personalidade de Dilma, na medida em que retrata a presidenta em conversas informais sobre política, história, literatura e, principalmente, sobre si mesma.

Para falar mais sobre o documentário, batemos um papo virtual com as diretoras. Entre tantos assuntos, Anna Muylaert, de Que Horas Ela Volta?, e Lô Politi, de Jonas, falaram sobre a ideia do filme, acesso pleno ao Palácio da Alvorada, bastidores do golpe, sociedade, representatividade, compromisso com a democracia, momentos de tensão e a relação de confiança com a protagonista.

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Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

CINEVITOR #385: Entrevista com Nivea Stelmann | Filme: Tormento

por: Cinevitor

tormentoniveacinevitorNivea Stelmann em cena: suspense.

Escrito e dirigido por Ricardo Rama, Tormento chega às plataformas digitais nesta quinta-feira, 01/04. Distribuído pela Elite Filmes, o longa conta com Nivea Stelmann, Luiz Guilherme, Lu Grimaldi e Yanna Sardenberg no elenco.

Na trama, Nivea interpreta Débora, uma advogada bem sucedida e bem resolvida. Sequestrada por um psicopata, passa a ser mantida em cativeiro em um lugar macabro. Violentada e agredida, ela precisa lidar com seu sequestrador.

Para falar mais sobre o suspense, que estreia nas plataformas Looke, Now, Vivo Play, Sky, iTunes, Google Play e Microsoft, conversamos com a protagonista Nivea Stelmann, que falou sobre sua personagem, preparação para o filme, colegas de elenco, carreira na TV, vida nos Estados Unidos, vacina de Covid-19 e relembrou trabalhos marcantes em novelas como Alma Gêmea e Chocolate com Pimenta.

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Foto: Divulgação/Elite Filmes.

CINEVITOR #384: DocLab com Antonio Fargoni, Kennel Rogis e Marlom Meirelles | Curta Taquary 2021

por: Cinevitor

doclabtaquary2021cinevitorCena do curta Cine Aurélio, dirigido por Kennel Rogis.

A 14ª edição do Curta Taquary – Festival de Audiovisual começou na terça-feira, 16/03, Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas, em formato on-line e gratuito. A programação, com 72 filmes selecionados, segue até 22/03, Dia da Água.

Para cada filme inscrito, uma muda de espécie nativa será plantada em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, como forma de mobilizar a campanha de reflorestamento e recuperação de solo de áreas desmatadas e devastadas por queimadas; entre elas a de dezembro de 2016, onde 50 hectares de mata da cidade foram destruídas.

Apesar da programação mais intensa em março, o Curta Taquary 2021 começou em janeiro com as atividades de formação do DocLab – Laboratório de Realização de Documentários. Duas turmas, conduzidas pelos cineastas Antonio Fargoni, do Cinema Instantâneo, Kennel Rogis, do Cinemando, e Marlom Meirelles, do Documentando, foram realizadas de forma híbrida. As aulas e encontros foram virtuais e a produção de três documentários foi presencial com uma equipe reduzida, com apenas dois representantes de cada turma.

Para falar mais sobre o DocLab, conversamos com os cineastas-educadores sobre as oficinas virtuais, participação dos alunos e, claro, sobre os três filmes realizados: Cine Aurélio, Normandia e Taquaritinga e o Vento do Norte.

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Foto: Divulgação.

CINEVITOR #383: Entrevista com Débora Falabella e Gustavo Vaz | Depois a Louca Sou Eu

por: Cinevitor

deboragustavocinevitorDébora Falabella e Gustavo Vaz em cena: transtornos de ansiedade, amor, humor e drama.

Um dos temas mais importantes da contemporaneidade, a ansiedade que dita o ritmo dos millennials é abordado em Depois a Louca Sou Eu, novo filme de Julia Rezende. Sensível não apenas no recorte, como no tom da narrativa, a diretora mescla humor e drama em um divertido e delicado retrato geracional.

Interpretada por Débora Falabella, a inquieta protagonista Dani precisa lidar com crises de ansiedade que a acompanham desde a infância. Hábitos rotineiros como ir a uma festa, viajar ou aceitar um novo emprego acabam se tornando desafios para a jovem, que só deseja levar uma vida normal, mas precisa lidar diariamente com seus medos e angústias.

Gustavo Vaz e Yara de Novaes completam o elenco do longa-metragem, que foi produzido por Mariza Leão, com coprodução da Globo Filmes e Miravista. O roteiro, assinado por Gustavo Lipsztein, foi adaptado a partir do sucesso literário homônimo e autobiográfico da escritora Tati Bernardi, lançado em 2016. No livro, a autora se utiliza do potencial cômico do exagero para gerar empatia, uma característica mantida por Rezende no comando da produção.

Destaque na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e no Festival do Rio, Depois a Louca Sou Eu foi rodado durante sete semanas em abril e maio de 2019. O elenco também conta com Duda Batista, Romulo Arantes Neto, Evandro Mesquita, Cristina Pereira, Debora Lamm e Beatriz Oblasser. A comédia dramática, que tinha estreia marcada para abril de 2020, teve seu lançamento adiado por conta da pandemia de Covid-19. Agora, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 25/02.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com a protagonista Débora Falabella e com o ator Gustavo Vaz, que interpreta o personagem Gilberto.

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Foto: Stella Carvalho.

CINEVITOR #382: Entrevista com Raquel Hallak | 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor

raquelhallaktiradentes2021Balanço geral da 24ª edição com Raquel Hallak.

A 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes segue até o dia 30 de janeiro em formato on-line e gratuito. A seleção deste ano traz 114 filmes, entre longas e curtas-metragens, de 19 estados brasileiros, e reúne o que há de mais recente na cinematografia brasileira contemporânea apresentando a diversidade e a pujança criativa do setor, mesmo em cenário adverso da pandemia de Covid-19.

Para este ano, Vertentes da Criação foi o tema proposto pelos curadores Francis Vogner dos Reis e Lila Foster para a edição de 2021. A ideia partiu da percepção de que há, em anos recentes, uma reconfiguração intelectual e empírica dos processos na produção do país, cuja singularidade está condicionada por elementos variados: universos simbólicos, ética das imagens a partir dos espaços, personagens e territórios, estética amparada em perspectiva crítica do automatismo das práticas da expressão audiovisual do mercado e, principalmente, a economia de um tempo que resiste ao modelo célere de velocidade da circulação do capital. O cinema brasileiro se reinventa nas circunstâncias impostas a ele e nas inquietações de criadores arrojados que constantemente reinventam as formas do fazer.

Para falar mais sobre o evento, que abre o calendário audiovisual brasileiro, conversamos com Raquel Hallak d’Angelo, uma das diretoras da Universo Produção e também coordenadora da Mostra de Cinema de Tiradentes.

Em entrevista ao CINEVITOR, Raquel fez um balanço geral da 24ª edição e falou sobre os desafios e a logística para realizar a Mostra on-line, destacou a temática desta edição e a versatilidade da homenageada Paula Gaitán, reforçou a importância dos festivais para a carreira de um filme, comentou sobre a abrangência das obras em formato virtual e o interesse dos espectadores pelas produções, comemorou o sucesso das oficinas e os acessos no site, refletiu sobre as tendências para a próxima edição, falou sobre compartilhamento nas redes e o uso da internet a nosso favor, enfatizou a proposta do evento em ser um aliado do cinema brasileiro e ressaltou a força dessa edição histórica para o público e realizadores.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Universo Produção.