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Festival de Cannes 2025: O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, está na disputa pela Palma de Ouro

por: Cinevitor
Wagner Moura em O Agente Secreto: na disputa pela Palma de Ouro

O Festival de Cannes 2025, que acontecerá entre os dias 13 e 24 de maio, anunciou nesta quinta-feira, 10/04, em uma coletiva apresentada por Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral, os filmes selecionados para sua 78ª edição.

Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho, que retorna à Competição Oficial depois de Aquarius e Bacurau, que foi premiado em 2019. O filme, que disputará a Palma de Ouro, é um thriller ambientado no Brasil de 1977. Na trama, Marcelo, interpretado por Wagner Moura, é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife, Pernambuco, em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura. Estrelado por Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Udo Kier, Hermila Guedes, Thomás Aquino, Alice Carvalho e grande elenco, é uma coprodução entre Brasil (CinemaScópio Produções), França (MK Productions), Holanda (Lemming) e Alemanha (One Two Films) e terá distribuição no Brasil pela Vitrine Filmes

O elenco completa-se com Isabél Zuaa, Edilson Silva, Suzy Lopes, Buda Lira, Carlos Francisco, Wilson Rabelo, Roney Villela, Rubens Santos, Albert Tenório, Ítalo Martins, Joalisson Cunha, Aline Marta, Enzo Nunes, Erivaldo Oliveira, Fabiana Pirro, Fafá Dantas, Geane Albuquerque, Gregorio Graziosi, Igor de Araújo, Isadora Ruppert, João Vitor Silva, Kaiony Venancio, Laura Lufési, Licínio Januário, Luciano Chirolli, Marcelo Valle, Márcio de Paula, Nivaldo Nascimento, Robério Diógenes, Robson Andrade e Tânia Maria.

Em comunicado oficial, o diretor celebra o convite para estrear o novo longa-metragem no Festival de Cannes: “É a combinação perfeita: encerra a realização do filme e inaugura a sua trajetória. Estou feliz com O Agente Secreto, honrado com o convite e quero que as pessoas vejam o filme no exterior e no Brasil. É uma história muito brasileira e, por isso mesmo, é um filme do mundo todo”.

A produtora do filme, Emilie Lesclaux, completou: “Começamos a pré-produção em janeiro do ano passado e fomos até o mês de maio. Iniciamos as filmagens em junho, com duração de dez semanas, seguidas por muitos meses de montagem. Agora estamos na pós-produção de som e imagem, feita em Berlim e Paris. Estrear no Festival de Cannes é muito importante na nossa trajetória e mal posso esperar para ver o filme recém finalizado na tela do Grand Theâtre Lumière e poder dividir essa alegria com a nossa equipe e elenco”.

“Esse filme é resultado de um desejo grande de continuar filmando o Brasil e o Recife, desta vez no contexto histórico do mundo de 50 anos atrás, de um Brasil do passado. Eu também tinha vontade de fazer um filme de mistério e de suspense, em que o Recife fosse o cenário principal. Eu era criança nos anos 1970, mas me lembro com alguma clareza do ano de 1977, quando eu tinha nove anos. Creio que 77 foi o primeiro ano que me marcou ainda como criança. Naquela época, o Brasil era muito diferente, mas, de certa forma, também muito parecido com o de hoje”, destacou Kleber Mendonça Filho.

Além disso, o longa-metragem marca a primeira colaboração de Kleber e Wagner Moura. O ator comemora a parceria e destaca a experiência de ter trabalhado com o realizador: “Filmar O Agente Secreto foi uma das melhores experiências que tive em sentidos diversos. Trabalhar com Kleber era quase uma obsessão desde que vi O Som ao Redor. Estar em Recife, 25 anos depois de estrear ali A Máquina, a peça de João Falcão, e viver essa cidade incrível com Kleber, Emilie e seus amigos, que agora também são meus, sobretudo saber que para além da alegria de estar no Nordeste falando minha língua, eu estava fazendo um filmaço. E Cannes é a minha primeira memória de ter conversado com Kleber, no ano de 2003, quando estive lá com o filme Cidade Baixa, dirigido por Sergio Machado, e ele estava cobrindo o festival como crítico de cinema. Tudo fazendo um sentido lindo danado”, ressalta Wagner Moura, que está atualmente em Londres, rodando um novo projeto.

“Este filme foi criado especialmente para Wagner depois de anos tentando ajustar os ponteiros para trabalharmos juntos. O roteiro foi escrito ao longo de três anos até que chegou a hora de enviá-lo e ver se ele se interessaria. A reação dele foi sensacional. Além de ser um grande ator, eu passei a conhecer a grande pessoa e hoje o amigo Wagner. Os três meses que ele ficou no Recife trabalhando em O Agente Secreto foram excelentes, um grande trabalho de criação e colaboração”, disse Kleber.

As filmagens ocorreram em junho, julho e agosto de 2024 no Recife, Brasília e em São Paulo. O trabalho de montagem foi realizado durante oito meses por Eduardo Serrano e Matheus Farias. A direção de arte é de Thales Junqueira; o figurino é assinado por Rita Azevedo. A direção de fotografia é de Evgenia Alexandrova.

O Agente Secreto é o quinto filme de Kleber Mendonça Filho no Festival de Cannes. Há 20 anos, em maio de 2005, o curta-metragem Vinil Verde foi selecionado para a mostra paralela Quinzena dos Realizadores, atualmente chamada Quinzena de Cineastas. Naquela época, Kleber ainda frequentava Cannes mais como crítico de cinema do que cineasta. Kleber teve mais quatro filmes em Cannes: estreou na competição em 2016 com o longa-metragem Aquarius, voltou à competição em 2019 com Bacurau, codirigido por Juliano Dornelles, e há dois anos apresentou Retratos Fantasmas em Sessão Especial.

Além disso, em fevereiro foi anunciado que o Brasil será o País de Honra do Marché du Film, o mercado de filmes do festival. O reconhecimento destacará a dinâmica da indústria audiovisual brasileira, seus talentos criativos e seu compromisso de longa data com a colaboração internacional. Por meio de várias ações, o país pretende mostrar a diversidade e a força da indústria cinematográfica e audiovisual, fomentando o diálogo para aprimorar as coproduções e expandir o alcance global da narrativa brasileira.

E mais: neste ano, o consagrado ator, diretor e produtor Robert De Niro será homenageado com a Palma de Ouro honorária. A 78ª edição do Festival de Cannes, que terá a atriz francesa Juliette Binoche como presidente do júri, anunciará novos títulos na programação em breve.

Confira a lista com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2025:

COMPETIÇÃO OFICIAL

Alpha, de Julia Ducournau (França/Bélgica)
Dossier 137, de Dominik Moll (França)
Eagles of the Republic, de Tarik Saleh (França/Suécia/Dinamarca)
Eddington, de Ari Aster (EUA/Finlândia)
Fuori, de Mario Martone (Itália/França)
Jeunes mères, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França)
La Petite Dernière, de Hafsia Herzi (França/Alemanha)
Nouvelle Vague, de Richard Linklater (França/EUA)
O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho (Brasil)
O Esquema Fenício (The Phoenician Scheme), de Wes Anderson (EUA/Alemanha)
Renoir, de Chie Hayakawa (Japão/França)
Romería, de Carla Simón (Espanha)
Sentimental Value, de Joachim Trier (Noruega/Alemanha/Dinamarca/França/Suécia)
Sirat, de Oliver Laxe (França/Espanha)
Sound of Falling, de Mascha Schilinski (Alemanha)
The History of Sound, de Oliver Hermanus (EUA)
The Mastermind, de Kelly Reichardt (EUA)
Two Prosecutors, de Sergei Loznitsa (França/Alemanha/Holanda/Letônia/Romênia)
Un simple accident, de Jafar Panahi (Irã)

UN CERTAIN REGARD

A Pale View of the Hills (Tôi Yamanamino Hikari), de Kei Ishikawa (Japão)
Aisha Can’t Fly Away, de Morad Mostafa (Tunísia/Qatar/Egito)
Eleanor the Great, de Scarlett Johansson (EUA)
Homebound, de Neeraj Ghaywan (Índia)
Karavan, de Zuzana Kirchnerová (República Checa/Itália/Eslováquia)
La misteriosa mirada del flamenco, de Diego Céspedes (Chile/França/Alemanha/Bélgica/Espanha)
L’inconnu de la Grande Arche, de Stephane Demoustier (França)
Le città di pianura, de Francesco Sossai (Itália)
Météors, de Hubert Charuel (França)
My Father’s Shadow, de Akinola Davies Jr. (Reino Unido)
Once Upon a Time in Gaza, de Tarzan e Arab Nasser (Palestina)
Pillion, de Harry Lighton (EUA)
Promis le ciel, de Erige Sehiri (França/Tunísia/Qatar)
Testa o croce?, de Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis (Itália)
The Plague, de Charlie Polinger (EUA)
Urchin, de Harris Dickinson (Reino Unido)

FORA DE COMPETIÇÃO

Highest 2 Lowest, de Spike Lee (EUA/Japão)
La Femme la plus riche du Monde, de Thierry Klifa (França/Bélgica)
La venue de l’avenir, de Cedric Klapisch (França)
Missão: Impossível – O Acerto Final, de Christopher McQuarrie (EUA/Reino Unido)
Vie Privée, de Rebecca Zlotowski (França)

CANNES PREMIÈRE

Amrum, de Fatih Akin (Alemanha)
Connemara, de Alex Lutz (França)
La Ola, de Sebastián Lelio (Chile/EUA)
Orwell: 2+2=5, de Raoul Peck (França/EUA)
Splitsville, de Michael Angelo Covino (EUA)
The Disappearance of Josef Mengele (Das Verschwinden Des Josef Mengele), de Kirill Serebrennikov (França/México/Alemanha/Reino Unido/Espanha)

SESSÕES ESPECIAIS

Bono: Stories of Surrender, de Andrew Dominik (EUA)
Dites-lui que je l’aime, de Romane Bohringer (França)
The Magnificent Life of Marcel Pagnol, de Sylvain Chomet (França/Bélgica/EUA/Luxemburgo)

SESSÃO DA MEIA-NOITE

8-ban deguchi, de Genki Kawamura (Japão)
Dalloway, de Yann Gozlan (França)
Sons of the Neon Night (Feng Lin Huo Shan), de Juno Mak (Hong Kong)

FILME DE ABERTURA
Partir un jour, de Amélie Bonnin (França) (fora de competição)

Foto: Victor Jucá.

XX Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Edvana Carvalho e Noélia Montanhas: atrizes do curta cearense Fenda

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/04, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, os vencedores da 20ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que contou com mostras competitivas, atividades paralelas e diversos convidados.

Na Competitiva Nacional, um documentário sobre a tentativa de fazer um filme, Mambembe, de Fabio Meira, foi o longa vencedor. O Júri Oficial justificou a escolha “pela forma original em que usa o encadeamento de duas narrativas paralelas, transitando entre a ficção e o documentário com fluidez”. A produção goiana ganhou ainda o prêmio de melhor montagem para Affonso Uchoa, Fabio Meira e Juliano Castro. O trio do júri elegeu também Como Nasce um Rio, de Luma Flôres, como melhor curta-metragem “pela maneira lúdica que o filme aborda a sensualidade feminina com delicadeza e lirismo”; o filme também foi o escolhido pelo júri das associações.

Com emoções que transbordam da tela, o documentário WR Discos: Uma invenção Cultural, de Nuno Penna e Maira Cristina, venceu a categoria principal da Competitiva Baiana: “Ao afirmar a potência do seu lugar e dos seus, e insistir, um estúdio de gravação em Salvador criou as condições para a invenção de uma música baiana que conquistou o mundo e deixou um legado inestimável para a cultura musical de todo um povo”, justificou o júri, afirmando que os diretores “reconstroem essa história desde dentro, dos bastidores”

O documentário Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe, que resgata a história da baiana que foi a primeira médica negra do Brasil, foi o longa baiano escolhido pelo Júri das Associações (APAN, APC e Autorais) e pelo voto popular em Cachoeira: “Pela direção precisa e inventiva que transforma uma investigação histórica em uma jornada cinematográfica de descobertas e revelações”, afirmou o júri. O filme ganhou ainda como melhor roteiro, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira

Entre os curtas-metragens da Competitiva Baiana, os destaques foram Ymburana, dirigido por Mamirawá em codireção com Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã, escolhido pelo Júri Oficial; e Tigrezza, de Vinicius Eliziário, vencedor da categoria pelo júri das associações e pelo voto popular em Cachoeira

Além disso, WR Discos e Ymburana receberam um prêmio em dinheiro concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, no valor de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Os demais vencedores escolhidos pelos júris oficiais das competitivas Nacional e Baiana ganharam prêmios em serviços oferecidos pelas empresas Mistika, Naymovie, Griot e MD Filmes, além do troféu do Panorama Internacional Coisa de Cinema.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Ana Souza, Érico Rassi e Wilson Rabelo na Competitiva Nacional; Émilie B. Guérette, Flávia Cândida e Lucas Coelho na Competitiva Baiana; e Carlos Roberto, Enoe Lopes e Rubian Melo na Competitiva Internacional. O Júri Associações contou com: Natan Fox, da APAN, Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, Priscilla Andreata, da APC Bahia, Associação de Produtores e Cineastas da Bahia e Rogério Cathalá, da AUTORAIS, Associação de Autores Roteiristas da Bahia na Competitiva Baiana; e Carol Tanajura, da BRADA, Juliane Almeida, da API, Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro e Leonardo Silva, da GAMA, Associação de Empresas de Games e Animação na Competitiva Nacional

No Prêmio Canal Brasil de Curtas, entregue pela primeira vez no Panorama, o júri, composto por Amanda Aouad Almeida, Bianca Moreira Silva Carneiro e Roberto Harfush Midlej, escolheu o filme cearense Fenda, de Lis Paim, com Edvana Carvalho, Noélia Montanhas e Monique Cardoso no elenco. A produção recebeu o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil, além de ir para a grade do canal, que exibe curtas-metragens diariamente em sua programação.

Conheça os vencedores do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Mambembe, de Fabio Meira (GO)
Melhor Direção: Milena Times, por Ainda Não é Amanhã
Melhor Roteiro: O Deserto de Akin, escrito por Bernard Lessa
Melhor Atuação: Mayara Santos, por Ainda Não é Amanhã
Melhor Fotografia: O Silêncio das Ostras, por Petrus Cariry
Melhor Direção de Arte: O Silêncio das Ostras, por Juliana Lobo
Melhor Montagem: Mambembe, por Affonso Uchoa, Fabio Meira e Juliano Castro
Melhor Som: A Queda do Céu, por Marcos Lopes

COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA)

COMPETITIVA BAIANA | JÚRI OFICIAL

Melhor longa: WR Discos: Uma Invenção Musical, de Nuno Penna e Maira Cristina
Melhor curta: Ymburana, de Mamirawá
Melhor Direção: DF Fiuza, por Palavra
Melhor Roteiro: Quem é Essa Mulher?, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves
Melhor Fotografia: Na Volta eu te Encontro, por Gabriel Teixeira
Melhor Atuação: Gilson Ferreira e Durval Braga, por O Amor Não Cabe na Sala
Melhor Montagem: Catadoras, por Igor Caiê Amaral
Melhor Direção de Arte: Meu Pai e a Praia, por Alice Braz
Melhor Som: Na Volta eu te Encontro, por Dudoo Caribe e Danilo Duarte

COMPETITIVA INTERNACIONAL

Melhor Longa: Caminhando no Escuro (Marching in the Dark), de Kinshuk Surjan (Índia/Holanda/Bélgica)
Melhor Curta: Sal Marinho (Sea Salt), de Leila Basma (Líbano/Qatar)

COMPETITIVA NACIONAL | JÚRI JOVEM

Melhor longa: Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE)
Melhor curta: Vollúpya, de Eri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)

COMPETITIVA BAIANA | JÚRI JOVEM

Melhor longa: Catadoras, de Dayse Porto 
Melhor curta: Bárbara, de Vilma Carlas Martins 

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Fenda, de Lis Paim (CE)

JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES | APAN, APC, AUTORAIS | COMPETITIVA NACIONAL
Melhor longa: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG)
Melhor curta: Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA)

JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES | APAN, APC, AUTORAIS | COMPETITIVA BAIANA
Melhor longa: Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe 
Melhor curta: Tigrezza, de Vinicius Eliziário 

JÚRI POPULAR CACHOEIRA
Melhor Longa Baiano: Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe 
Melhor Curta Baiano: Tigrezza, de Vinicius Eliziário 

PRÊMIO IGUALE | PanLab de Montagem
Ama Mba’é Taba Ama, montado por Maurizio Morelli e dirigido por Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá: ganhou recurso de acessibilidade (legendagem descritiva ou Libras)

PRÊMIO ATELIER RURAL | PanLab de Montagem
Ópera dos Sapos, montado por Daniel Correia e Higor Gomes, e dirigido por Ulisses Arthur Bomfim Macedo: ganhou uma semana de pós-produção com hospedagem no local

PRÊMIO PARADISO MULTIPLICA | PanLab de Roteiro
O longa Colmeias, de Bruna Laboissière, e os curtas Dois Reais e um Sonho, de Isadora Lis, e Pra Quando Ela Chegar, de Antonio Victor Simas: ganharam uma consultoria pela Rede Paradiso Multiplica de Talentos

PRÊMIO AEXIB | Seminário de Exibição
O Último Azul, de Gabriel Mascaro: exibição garantida em pelo menos 40 salas de cinema

PRÊMIO PROJETO PARADISO
O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel: ganhou R$ 10 mil para investimento em distribuição

Foto: Patricia Almeida.

1º Festival de Cinema Europeu Imovision exibirá 14 produções inéditas

por: Cinevitor
Noémie Merlant em Emanuelle, de Audrey Diwan

A primeira edição do Festival de Cinema Europeu Imovision, apresentado pela distribuidora que já lançou no país mais de 600 títulos e se consolidou como uma forte defensora da diversidade e profundidade da cinematografia internacional, acontecerá entre os dias 24 e 30 de abril em diversas cidades.

O evento exibirá 14 produções inéditas e prestigiadas nos principais festivais internacionais, com títulos da Alemanha, França, Grécia, Islândia, Itália, Noruega, Suíça e Ucrânia. Para aumentar ainda mais a imersão do público, a Imovision confirmou sessões especiais com a presença de alguns dos realizadores. A programação com cidades, salas e horários do festival será divulgada em breve.

Entre os filmes, vale destacar o vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano: Dreams (Drømmer), do norueguês Dag Johan Haugerud. Um drama sobre amadurecimento e descobertas sexuais que faz parte da premiada trilogia Sex, Love & Dreams. Filme de abertura do Festival de San Sebastián do ano passado, Emanuelle, dirigido pela francesa Audrey Diwan, é uma releitura do clássico erótico de 1974 e traz um elenco de peso, que inclui Noémie Merlant, Naomi Watts, Will Sharpe e Jamie Campbell Bower. Em 2021, Diwan foi premiada com o Leão de Ouro no Festival de Veneza pelo filme O Acontecimento.  

Conhecido por títulos de sucesso como Corra, Lola, Corra e Perfume: A História de um Assassino, o alemão Tom Tykwer apresenta A Luz (Das Licht), que terá sua segunda exibição mundial no Festival de Cinema Europeu Imovision, após sua estreia no Festival de Berlim deste ano. Representando a Grécia, Síndrome da Apatia (Quiet Life), vencedor do Prêmio Interfilm no Festival de Veneza, é dirigido por Alexandros Avranas, cineasta premiado por Miss Violence.

O cinema italiano marca presença no festival com Ópera!: Canção para um Eclipse (The Opera!), de Paolo Gep Cucco e Davide Livermore, uma versão moderna do mito de Orfeu e Eurídice com figurino assinado por Dolce & Gabbana e participações de Rossy de Palma e Vincent Cassel no elenco. Outro representante da Itália é Em Qualquer Lugar, A Qualquer Hora (Anywhere Anytime), drama social de Milad Tangshir, exibido em Toronto e Veneza, que homenageia o clássico Ladrões de Bicicleta, de Vittorio De Sica.

Vincent Lindon em Brincando com Fogo: melhor ator em Veneza

Em tributo ao icônico Charles Aznavour, Monsieur Aznavour, indicado em quatro categorias no César, é um drama biográfico dirigido por Mehdi Idir e Grand Corps Malade, com Tahar Rahim no papel principal. Também da França, Entre Nós, o Amor (Une vie rêvée), dirigido por Morgan Simon, é um drama familiar estrelado por Valeria Bruni-Tedeschi e Félix Lefebvre. Outro drama francês que integra a seleção do Festival de Cinema Europeu Imovision é Brincando com Fogo (Jouer avec le feu), dirigido pelas irmãs Delphine e Muriel Coulin e estrelado por Vincent Lindon, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza do ano passado.

A Suíça está representada no festival com Misty: A História de Errol Garner (Misty: The Erroll Garner Story), uma cinebiografia sobre a lenda do jazz, dirigida por Georges Gachot, de Onde Está Você, João Gilberto?. Já a Alemanha traz A Arte do Caos (Verbrannte Erde), suspense noir de Thomas Arslan, selecionado para a mostra Panorama do Festival de Berlim.

Selecionado para o Festival de Toronto, o ucraniano Você é o Universo (U Are the Universe), de Pavlo Ostrikov, aborda uma história de amor ambientada no fim da humanidade. O cinema islandês marca presença no evento com Quando a Luz Arrebenta (Ljósbrot), de Rúnar Rúnarsson, um drama sobre luto que foi exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes no ano passado. Encerrando a lista, vem O Último Moicano (Le Mohican), de Frédéric Farrucci, um thriller sobre resistência estrelado por Alexis Manenti e selecionado para Veneza.

A abertura oficial do Festival de Cinema Europeu Imovision acontecerá no dia 23 de abril, em Niterói, com uma noite de gala no Reserva Cultural, complexo cultural à beira-mar projetado por Oscar Niemeyer.

Fotos: Divulgação/Imovision.

Festival Curta Cinema 2025: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Recife Tem um Coração, de Rodrigo Sena: em competição

Foram anunciados nesta quinta-feira, 03/04, os filmes selecionados para a 34ª edição do Festival Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 23 e 30 de abril no Estação NET Botafogo e NET Rio com entrada gratuita, além de aulas com cineastas no Instituto Cervantes.

Neste ano, serão exibidos 158 títulos na programação. A seleção conta com curtas de 25 países e foca no melhor do cinema independente e experimental produzido pelo mundo nos últimos oito meses. Entre as obras, estão filmes inéditos no Brasil e consagrados em grandes festivais europeus como Roterdã, Berlim, Oberhausen e Visions du Réel. Além disso, o número de inscrições bateu recorde: foram cerca de 4.600 produções de mais de 160 países

Neste ano, a grande novidade é a Mostra Primeiros Quadros, que será competitiva pela primeira vez. Dedicada aos primeiros filmes de jovens realizadores, contará com um júri exclusivo. As tradicionais mostras competitivas Nacional e Internacional continuam na programação com um panorama dos filmes mais significativos da temporada, muitos já consagrados ao redor do mundo e outros totalmente inéditos. Os dois grandes prêmios destas mostras qualificam os curtas vencedores a concorrerem a uma vaga na categoria de melhor curta-metragem do Oscar.

Além dos programas competitivos, o festival retoma seus panoramas que dão destaque às produções brasileiras e latino-americanas: Panorama Carioca, Panorama Brasil e Panorama Latino. Também continuam: as mostras Interzona, com filmes nacionais de terror e de ficção científica; Memória Revelação, que traz curtas documentais focados na preservação e no resgate da memória cultural brasileira; e Infantojuvenil, com produções do gênero e dedicada a alunos da rede pública de ensino no Rio de Janeiro. O festival ainda oferece uma masterclass de Direção com Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata em Berlim com O Último Azul, e uma Oficina de Documentário com o cineasta Victor Lopes.

A seleção foi feita pela turma de curadores do festival: Gustavo Duarte, Júlia Couto, Ailton Franco Jr., Marina Pessanha, Lucas Murari, Cris Giustino, Duda Leite, Sérgio Alpendre, Rossine Freitas, Laís Ribeiro, Luana Pachoal, Carolina Alves e Yasmine Evaristo, sob coordenação de Paulo Roberto Jr.

Conheça os filmes selecionados para o 34º Curta Cinema:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

Animais Noturnos, de Indigo Braga e Paulo Abrão (RJ)
Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho (SP)
Atentado ao Monegasco, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ)
Boca Dura, de Alexandre Dal Farra (SP)
Bons Vizinhos, de Cesar Nery e André Hayato Saito (SP)
E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ)
Enxofre, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ)
Esconde Esconde, de Vitória Vasconcellos (PE)
Estrela Brava, de Jorge Polo (RJ)
Fale a Ela o que me Aconteceu, de Pethrus Tibúrcio (PE)
Festa Infinita, de Ander Beça (PE)
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF)
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC/SP)
Mãe da Manhã, de Clara Trevisan (RS)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN)
Menos do que a Gente quer Levar, de Matheus Parizi (SP)
Moti, de André Okuma (SP)
O Amor Não Cabe na Sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira (BA)
O Primo Holandês, de Nuno Lindoso (AL)
Punhal, de Clementino Junior (RJ)
Recife Tem um Coração, de Rodrigo Sena (PE)
Ri, Bola, de Diego Bauer (AM)
Rixa, de FeGus (SP)
Santo Graal, de Giselle Gonçalves e João Oliveira (PE)
Silvio Modesto, Confidências de um Sambista, de Lucas Fazzio (SP)
Stella do Patrocínio e a Gênese da Poesia, de Milena Manfredini (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA PRIMEIROS QUADROS

A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (SP)
À Flor da Pele, de Danielle Villanova (RJ)
A Rede, de Beatriz Lima (RJ)
Amores de Bernardo, de Lucas Saadallah (RJ)
Ao Eu Passado, A Mim Presente, de Erica Dafon (SP)
CheckMates, de Cler Reizale (SP)
Depois do Fim, de Pedro Maciel (SP)
Do Coração, de Gabriel Possignolo e Eduardo Wilborn (RS)
É Fundamental Te Ter por Perto, de Mia Lima Rocha (RJ)
Gigóia: Desbravando um Legado, de Pedro Patrício (RJ)
Mania, de Malu Alves (SP)
Mexeu Comigo, de Joao Hiago Oliveira, Danilo Rodrigues e Sara Maylyne (PE)
Nosso Tipo Inesquecível, de Victor Stoll (SP)
O Agiota, de Gustav von Fürstenberg (SP)
O Colecionador de Cheiros de Nucas Femininas, de Natalia Damião e Ana Clara Vidal de Negreiros (PB)
Quem Ficou Fui Eu, de Maria Garé e Luiza Pace (SP)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL

400 Cassettes, de Thelyia Petraki (Grécia)
A Dónde Van Los Pájaros Cuando Llueve, de Juan Sebastian Sisa Archila (Colômbia)
A River Stifled, de Jingwei BU (China)
Anngeerdardardor, de Christoffer Rizvanovic Stenbakken (Groenlândia/Dinamarca)
Collection Title: Turtle, de Ehsan Majouni (Irã)
CompraVenta, de Tomás Murphy (Argentina)
Debris, de Xifeng (China)
Dieci Secondi, de Roberta Palmieri (Itália)
Droomadom, de Luzia Johow (Áustria)
Free Ride in C, de Edmunds Jansons (Letônia)
Green Gray Black Brown, de Yuyan Wang (China/França/Coreia do Sul)
Inflatable Bear, Hourly, de Elisabeth Werchosin (Alemanha)
It’s Easier To Dream of Her Alive, de Anne Thieme (Alemanha)
James, de Andrés Rodríguez (Guatemala/México)
Kavalyé O Dam, de Sacha Teboul (França)
Los Carpinchos, de Alfredo Soderguit (França/Uruguai)
Manal Issa, 2024, de Elisabeth Subrin (EUA)
Maze of Joy, de Liam LoPinto (México)
Mercenaire, de Pier-Philippe Chevigny (Canadá)
Mother’s Child, de Naomi Noir (Holanda)
Pack Rat, de Lucy Suess (Nova Zelândia)
Past The Hill of Napoleon’s Hat, de Arnas Balčiūnas (Lituânia)
Proplakat će kiša, de Damir Čučić (Croácia) 
Razeh-del, de Maryam Tafakory (Irã)
Sunny 16: Helsinki, de Eve Le Fessant Coussonneau (França)
T-ZERO, de Vicente Nirō (Portugal)
The Mould, de Mohammad Reza Nourmandipour (Irã)
The Poison Cat, de Tian Guan (China)
Things Hidden Since the Foundation of The World, de Kevin Walker e Irene Zahariadis (EUA)
Through Your Eyes, de Nelson Yeo (Singapura)
Vox Humana, de Don Josephus Raphael Eblahan (Filipinas)
Wassupkaylee, de Pepi Ginsberg (França)

PANORAMA BRASIL

A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond (PE)
A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça (DF)
Absorta, de Luiza Pugliesi Villaça (SP)
Amarela, de André Hayato Saito (SP)
Baile da Curva, de Bruno Autran (SP)
Casulo, de Aline Flores (SP)
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
Eletricidade, de Gustavo de Carvalho (SP)
Entre Corpos, de Mayra Costa Pires (AL)
Entrega, de Luiz Azambuja e Pedro Presser (RS)
Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ)
Noite Neon, de Pedro Estrada e Claryssa Almeida (MG)
O Céu Não Sabe Meu Nome, de Carol AÓ (BA)
O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG)
O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG)
Osmo, de Allison Machado (DF)
Posso Contar nos Dedos, de Victória Kaminski (RS)
Procura-se uma Rosa, de Júlia Moraes (RJ)
Zoya, de Larissa Dardania (RJ)

PANORAMA CARIOCA

Chá, de Shay Esterian
Doença é Vida, de Rogério Cavalcante de Castro 
Ed. Poesia, de João Müller Moura
Em Branco, de João Maia Peixoto
Ilha do Sol, de Daniela Moreira
Linda do Rosário, de Vladimir Seixas
Mandinga de Gorila, de Luzé e Juliana Gonçalves
Nossa Querida Jabebiracica, de Elder Gomes Barbosa
O Cruzamento, de Marcos Arzua
Pavilhão, de Victoria Fiore
Rita Longe do Chão, de Bernardo Tavares e Silva Costa
Viventes, de Fabrício Basílio

PANORAMA LATINO

¡salsa!, de Antonina Kerguelén Román (Colômbia)
Babilônia, de Duda Gambogi (Cuba)
Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (Brasil/Argentina)
Crisantemo, de Kane Kwik e Yuri Masotoko (Brasil/México)
El Recuerdo de Los Últimos, de Simone Cardona (Colômbia)
La Voluntad de Los Cuerpos Ciegos, de Diego Morán Vera (Argentina)
Marahoro, de Sofía Rodríguez Pizero (Chile)
Memory of a Displaced body, de Mariana Mendivil (México)
Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Brasil)
Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena (Brasil)
Nido de Cocodrilo, de Jazmin Rojas Forero (Colômbia/Alemanha)
Resonancia, de James Choi (México)
Será Inmortal Quien Merezca Serlo, de Nay Mendl (Brasil/Cuba)
Todo Lo Demás se Borra, de Julia Cohen Ribeiro e Sofian Lanaro (Argentina)
Un día de mayo, de Camilo Escobar Henao (Colômbia)
Vípuxovoku: Aldeia, de Dannon Lacerda (Brasil)

MOSTRA INTERZONA

Ataques Psicotrônicos, de Calebe Lopes (BA)
Benedita, de Lane Lopes e Cadu Azevedo (RJ)
Cordão de Prata, de Getúlio Ribeiro (RJ)
Esta Noite Minha Alma Partirá, de Igor Vasco (SP)
Hellhound, de Lincoln Barela (PR)
Mímicos, de Felipe Pitta e Bruno Pires (PR)
Siso, de Bartholomeu Ceccim (RS)
Transmutação, de Natan Ribeiro da Silva (SP)

MOSTRA MEMÓRIA REVELAÇÃO

Antônio e Manuel, de Zeca Ferreira (RJ)
Confluências, de Dácia Ibiapina (DF)
Congá, de Daniel Pires (SP)
Helio Melo, de Leticia Rheingantz (SP)
O Canto de Acauã, de Jaya Pereira (RN)
Praça Amazonas, de Ramiro Quaresma (PA)
Sombras de Magia na Luz da Memória, de Felipe Santana (RJ)
Verde, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (MG)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

A Festa, de Mônica Moura (SP)
A Viagem de Tetê, de Betânia Furtado (RJ)
Home Sweet Home, de Eliane Posadas, Helena Gomes, Sophia Lopes e Vanessa Kimura (SP)
Mecha Meraki, de Babi Astolfi (SP)
Os Quase Adultos, de Rafaella Buzzi (RJ)
Para Onde Vão os Animais, de Rogério Borges (SP)
PiOinc, de Alex Ribondi e Ricardo Makoto (DF)
Pitica e o Sanduíche Perfeito, de Babi Astolfi (SP)
Pororoca, de Francisco Franco e Fernanda Roque (MG)
Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR)
Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)

NOITE DE ABERTURA

A Última Tentativa de um Cineasta Antes de se Tornar um Batedor de Carteiras, de Gabriel Troncoso Neves (SP)
Gazela, de Evandro Manchini (RJ)
Jupiter, de Carlos Segundo (Brasil/França)
Tempos da Maré, de Cavi Borges (RJ)
Zizi, ou Oração da Jaca Fabulosa, de Felipe M. Bragança (RJ)

Foto: Wallace Santos.

Prêmio ABC 2025: Associação Brasileira de Cinematografia anuncia finalistas

por: Cinevitor
Paloma Pitt em Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério

A ABC, Associação Brasileira de Cinematografia, fundada em 2 de janeiro de 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.

Hoje são mais de 450 associados e uma série de atividades realizadas, como um fórum exclusivo para associados, Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC, entre outras. A ABC ainda atua na área do direito autoral, seguindo a tendência de reconhecimento dos direitos legais de coautoria nas obras audiovisuais nos moldes que já vêm ocorrendo em alguns países europeus. Aperfeiçoando-se no dia a dia da convivência entre os colegas, a Associação, hoje a maior do gênero no país, planeja um crescimento orgânico, com ênfase na qualidade dos seus quadros, para proporcionar uma melhor qualificação técnica, artística e ética para os profissionais da produção audiovisual brasileira.

O Prêmio ABC de Cinematografia, que encerra a programação da Semana ABC, teve sua primeira edição em 2001. Os vencedores deste ano serão anunciados no sábado, 17/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Leandra Leal.

Os finalistas desta edição foram selecionados por comissões formadas por profissionais das categorias concorrentes. A próxima etapa, que acontecerá entre os dias 01 e 10 de maio, contará com a votação das sócias e dos sócios da ABC, das categorias efetiva, ativa, aspirante, emérita e professora, que selecionarão os trabalhos vencedores de cada categoria. A única exceção é a categoria para filme estudantil, na qual os trabalhos finalistas e o vencedor são selecionados pela diretoria da ABC.

Conheça os finalistas ao Prêmio ABC 2025:

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Ainda Estou Aqui, por Adrian Teijido
Baby, por Joana Luz e Pedro Sotero
Continente, por Luciana Baseggio
Levante, por Wilssa Esser
O Barulho da Noite, por Fabricio Tadeu
Oeste Outra Vez, por André Carvalheira
Retrato de um Certo Oriente, por Pierre de Kerchove

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
171, por João Atala
A Queda do Céu, por Eryk Rocha e Bernard Machado
Corpo Presente, por Vagner Jabour
Filhas da Noite, por Sylara Silvério
Salão de Baile, por Suelen Menezes e Paula Monte 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
A Mulher que Chora, por Isabelle Bittencourt
Baby, por Thales Junqueira
Malu, por Elsa Romero 
Motel Destino, por Marcos Pedroso
Oeste Outra Vez, por Carol Tanajura 

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Baby, por Fabian Remy
Estômago 2: O Poderoso Chef, por Luca Alverdi, Marcos Jorge e Sérgio Pedro 
Grande Sertão, por Fábio Jordão
Oeste Outra Vez, por Leopoldo Nakata e Erico Rassi
Retrato de um Certo Oriente, por Karen Harley

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Queda do Céu, por Renato Valone
Dorival Caymmi: Um Homem de Afetos, por Jordana Berg
Morcego Negro, por Léa Van Steen
Ouvidor, por Oswaldo Santana
Verissimo, por Eduardo Aquino 

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Betânia, por Raoni Gruber
Kasa Branca, por Fernando Aranha e Bernardo Adeodato
Meu Casulo de Drywall, por Fred França
Retrato de um Certo Oriente, por Moabe Filho, Pedrinho Moreira, Giacomo Vitiello e Antonio Casparriello
Silvio, por Marcelo Raposo

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Queda do Céu, por Marcos Lopes
Anhangabaú, por Gustavo Foppa
Apocalipse nos Trópicos, por Olivier Goinard
Ouvidor, por Matias Borgström e Lana Scott
Terra de Ciganos, por Olivia Hernández Fernández, Pedro Martins e Daniel Souza

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM
Amarela, por Hélcio Alemão Nagamine
Até o Caroço, por Maria Navarro
Chrysalis
Pedro, por Luiz Maximiano
Redenção

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV
Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1), por Cristiano Conceição
Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 5, temporada 1), por Cristiano Conceição
Os Outros (episódio 3, temporada 2), por Henrique Vale
Sutura (episódio 8, temporada 1), por Julia Equi e Eduardo Piagge
Senna (episódio 3, temporada 1), por Azul Serra e Kauê Zilli 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV
Carniceiros (episódio 5, temporada 1), por Carol Tanajura
Desejos S.A. (episódio 2, temporada 1), por Daniel Flaksman e Thais Almeida Prado
Luz (episódio 1, temporada 1), por Marghe Pennacchi e Mariana Falvo
Os Quatro das Candelária (episódio 1, temporada 1), por Tiago Marques Teixeira 
Senna (episódio 2, temporada 1), por Frederico Pinto

MELHOR SOM | SÉRIE DE TV
Bob Burnquist: A Lenda do Skate (episódio 1, temporada 1)
Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1)
Impuros (episódio 10, temporada 5)
Um Dia Qualquer (episódio 3, temporada 2)
Vidas Bandidas (episódio 1, temporada 1)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE
Acrônico, de Jean Tassy; por Daniel Klajmic
Bêbada Favorita, de Luísa Sonza, Maiara & Maraisa; por Riva
Esperança, de Criolo, Dino D’Santiago e Amaro Freitas; por Luiz Maximiano
La Noche/Inofensiva/Jejum, de Yago Oproprio; por Juliano Lopes
Meu Karma, de Jovem MK; por Lucas Oliveira

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO
High Tommy Jeans
Malbec: Beyond The Ilusion
Sprite Limelight: Xamã
Tormenta: O Boticário
Vivo

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL
(serão divulgados até 4 de abril)

Foto: Sylara Silvério/Filmes de Marte.

VI Curta na Serra: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Rita Luna, diretora do filme pernambucano Dente: dois prêmios

Foram anunciados neste domingo, 30/03, os vencedores da sexta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, que aconteceu em Serra Negra, distrito de Bezerros, agreste pernambucano. Durante três dias de programação intensa, o público lotou o Anfiteatro de Serra Negra e participou de sessões de cinema, rodas de diálogo, homenagens e apresentações culturais.

A edição deste ano destacou-se pela diversidade dos filmes exibidos e pelo engajamento do público, que interagiu ativamente nas exibições e debates. Com 33 produções selecionadas pelo curador Vitor Búrigo entre mais de 660 inscritas, o festival reforçou sua missão de valorizar o cinema independente e promover o acesso à cultura no interior do estado.

A programação contou com a presença de cineastas e profissionais do audiovisual, além de um momento especial de homenagem ao cineasta Cláudio Assis, que compartilhou sua trajetória e contribuição ao cinema brasileiro. Outro destaque foi a Roda de Diálogo com o tema Preservação e Memória na Construção de um Audiovisual Presente, com participação de Ingrid Xavier e Vitória Vitor, da Cinemateca Pernambucana, e do também homenageado da edição, Edvaldo Mendonça, colecionador de projetores e películas cinematográficas.

Equipe e premiados reunidos na cerimônia de encerramento

O júri deste ano foi formado por: André Guerra, Bertrand Lira e Lalá Vieira na mostra Panorama Nacional; Carlota Pereira, Manu Monteiro e Uhélio Gonçalves nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Francisco Carbone, Julio Cavani e Valtyennya Pires na Sessão Especial.

As noites do festival também foram marcadas por apresentações culturais, como a performance Bruffa, de Bruna Florie; o espetáculo Obirin-Kunhã: Dança Inflamada, com Marcela Rabelo; e o grupo Folcpopular, que trouxe a magia dos papangus ao palco. Na programação musical, o público curtiu as apresentações do Trio Lampião a Gás e do DJ La Ursa, encerrando cada dia de evento em clima de celebração.

A programação do Curta na Serra segue on-line com a exibição de todos os filmes que integraram as mostras competitivas, incluindo a Sessão Especial (exclusivamente virtual), até o dia 10 de abril no site oficial (clique aqui).

Conheça os vencedores do 6° Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL

Melhor Filme: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Menção Honrosa: Resistência, de Juraci Júnior (RO)
Melhor Direção: Giovanna Castellari, por Cida Tem Duas Sílabas
Melhor Roteiro: Pequenas Insurreições, escrito por William de Oliveira
Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas
Melhor Ator: Pedro Wallinsson, por Samuel Foi Trabalhar
Melhor Fotografia: Lagrimar, por Paula Vanina
Melhor Direção de Arte: Dependências, por Moa Batsow
Melhor Montagem: Samuel Foi Trabalhar, por Janderson Felipe e Lucas Litrento
Melhor Trilha Sonora: Lagrimar, por Luis Gadelha e Rafael Telles

PANORAMA PERNAMBUCO

Melhor Filme: Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan
Menção Honrosa: Carol, de Bruna Tavares
Melhor Direção: Hoje Eu Só Volto Amanhã (direção coletiva)
Melhor Roteiro: Eu Nunca Contei a Ninguém, escrito por Douglas Duan
Melhor Atriz: Gheuza, por Dente
Melhor Ator: Márcio Maracajá, por Facção
Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira
Melhor Direção de Arte: Dente, por Henrique Arruda
Melhor Montagem: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda
Melhor Trilha Sonora: Das Águas, por Marolas Crew

SESSÃO ESPECIAL

Melhor Filme: Amaná, de Antonio Fargoni (CE)
Melhor Direção: Hilda Lopes e Klaus Hastenreiter, por Solange Não Veio Hoje
Melhor Roteiro: Solange Não Veio Hoje, escrito por Klaus Hastenreiter
Melhor Atriz: Olivia Torres, por Depois do Fim
Melhor Ator: Marcelo Praddo, por Solange Não Veio Hoje
Melhor Fotografia: Capturar o Fantasma, por Davi Mello
Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone
Melhor Montagem: A Edição do Nordeste, por Aristeu Araújo
Melhor Trilha Sonora: Emocionado, por Manoel Malaquias

VIDEOCLIPES

Melhor Videoclipe: D’Áfrika, de Chico Rasta (PI)

Foto: Felipe Souto Maior.

18º Curta Taquary: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães

Foram anunciados neste sábado, 22/03, Dia Mundial da Água, em Taquaritinga do Norte, os vencedores da 18ª edição do Curta Taquary. A culminância, com cinema, música e educação, concretizou o objetivo do festival de promover a cultura no Agreste de Pernambuco, atingindo um número cada vez maior de pessoas plantando sementes para gerar frutos para o futuro.

A edição deste ano teve início em 16 de março, Dia Nacional da Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas. As datas foram mais uma vez escolhidas para reforçar o compromisso do festival com a preservação do meio ambiente. Este ano, foram plantadas várias mudas de plantas nativas da região, buscando o reflorestamento, assim como a recuperação das margens do Rio Capibaribe.

Além de Taquaritinga do Norte, onde o festival nasceu, outras cinco cidades da bacia do Alto Capibaribe receberam ações do Curta Taquary: Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama. Ao longo do festival, foram exibidos 87 curtas-metragens, de 16 estados, contemplando todas as regiões do país. Neste ano, a atriz paraibana Soia Lira foi a grande homenageada.

No dia do encerramento, também houve a realização do 8º Encontro de Cinema e Educação, em Taquaritinga do Norte. A atividade é dedicada a profissionais da educação, estudantes, produtores culturais, cineastas, cineclubistas e qualquer pessoa com interesse nos temas. Entre as mesas, estiveram os debates com temas O Cinema como Semente Socioambiental em Pernambuco e Letramento Geográfico e os Números do Lugar: Notas da Geografia da Infância por uma Educação Melhor.

Conheça os vencedores do Curta Taquary 2025:

MOSTRA BRASIL
*Júri: Silvana Delácio e Silva, Eric Laurence e Marcelo Marão

Melhor Filme: Guia, de Tarcísio Ferreira (AL)
Melhor Direção: Alan Schvarsberg, por A Chuva do Caju
Melhor Roteiro: À Noite Todos os Gatos são Pardos, escrito por Matheus Moura
Melhor Atriz: Rejane Faria, por À Noite Todos os Gatos são Pardos
Melhor Ator: Matheus Smith, por À Noite Todos os Gatos são Pardos
Melhor Fotografia: Fenda, por Petrus Cariry
Melhor Direção de Arte: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel De Moura, Bruno Luna e Rubens Caetano
Melhor Figurino: Hoje Eu Só Volto Amanhã
Melhor Edição: Guia, por Tarcísio Ferreira
Melhor Trilha Sonora: Envelhecer com as Árvores, por Loic Ronsse
Melhor Som: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos
Melhor Cartaz: Samuel Foi Trabalhar

MOSTRA PERNAMBUCANA 
*Júri: Bianca Joy Porte, Kátia Klock e Aristóteles Toth

Melhor Filme: Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares
Melhor Direção: Enock Carvalho e Matheus Farias, por Queimando por Dentro
Melhor Roteiro: Mergulhão, por Juliana Soares
Melhor Atriz: Nataly Sousa, por Carol
Menção Honrosa | Atriz: Divina Valéria, por Cavalo Marinho
Melhor Ator: Pedro Lucas, por Queimando por Dentro
Melhor Fotografia: Cavalo Marinho, por Petrus Cariry
Melhor Direção de Arte: Mergulhão, por Rogi Silva
Melhor Figurino: Festa Infinita, por Aura do Nascimento e Xutra
Melhor Edição: Mergulhão, por Felipe César de Almeida
Melhor Trilha Sonora: Sustenta a Pisada!, por Lula Moreira e Noé da Ciranda, por Noé da Ciranda
Melhor Som: Mergulhão, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos
Melhor Cartaz: Emocionado, por Cristxine

MOSTRA AGRESTE
*Júri: Moema Vilar, Vitória Vasconcellos e Kleyton Canuto

Melhor Filme: Costureiras no Online, de Mayara Bezerra e Rafa Monteiro (PE) e O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE)
Melhor Direção: Narriman Kauane, por Wadja
Melhor Roteiro: Umbilina e Sua Grande Rival, escrito por Emerson do Nascimento e Marlom Meirelles
Menção Honrosa | Roteiro: A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Umbilina e Sua Grande Rival
Menção Honrosa | Atriz: Ana Nunes, por Facção
Melhor Ator: Beto Aragão, por Todas as Memórias que Você Fez para Mim
Melhor Fotografia: Costureiras no Online, por Virgínia Guimarães e Joze Laurentino
Melhor Direção de Arte: Todas as Memórias que Você Fez para Mim, por Thais Souza
Melhor Figurino: Umbilina e Sua Grande Rival, por Carlota Pereira
Melhor Edição: O Carnaval é de Pelé, por Cesar Caos
Melhor Trilha Sonora: Wadja
Melhor Som: Outro Lado da Gente, por Igor José
Melhor Cartaz: Facção

MOSTRA CRIANCINE
*Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo

Melhor Filme: O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP)
Melhor Direção: Jane Carmen Oliveira, por Eu e o Boi, O Boi e Eu
Melhor Roteiro: Mundinho, escrito por Gui Oller e Ricky Godoy
Melhor Ator: Tião Hughes, por Buraco de Minhoca
Melhor Fotografia: O Barco, por Marcelo Magano
Melhor Direção de Arte: O Barco, por Diana Gerbelli
Melhor Figurino: O Barco, por Natalia Vaz
Melhor Edição: Receita de Vó, por Carlon Hardt
Melhor Trilha Sonora: Receita de Vó, por Renan Inquérito e Liah Vitória
Melhor Som: Lagrimar, por Luiz Gadelha e Rafael Telles
Melhor Cartaz: Buraco de Minhoca

MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS
*Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini

Melhor Filme: Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Melhor Direção: Durval Cristóvão, por Gabiru
Melhor Roteiro: Javyju: Bom Dia, escrito por Carlos Eduardo Magalhães
Melhor Atriz: Sâmmia Gonçalves, por Gabiru
Melhor Ator: Kleber de Oliveira, por Gabiru
Melhor Fotografia: Javyju: Bom Dia, por Priscila Tapajowara
Melhor Direção de Arte: Visagens e Visões, por Helô Rodrigues, Gabs Fernandes, AD Gomes, Eliezer França e Everton Leão
Melhor Figurino: Javyju: Bom Dia, por Diego Rodrigues e Luan Karai Jeguaka
Melhor Edição: Rheum, por Rebeca Vieira
Melhor Trilha Sonora: Gabiru, por DJ Vlayck e Afonso Santti
Melhor Som: Jupiter, por Paul Guilloteau
Melhor Cartaz: Reciclos
Menção Honrosa | Melhor Técnica: Reciclos

MOSTRA DIVERSIDADE
*Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa

Melhor Filme: A Volta, de Anny Stone (PE)
Menção Honrosa: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE)
Melhor Direção: Duda Gambogi, por Babilônia
Melhor Roteiro: Carpina, 11 de Setembro, escrito por Mery Lemos
Melhor Atriz: Sharlene Esse, por A Volta
Melhor Ator: Caeu Fidelis, por A Volta
Melhor Fotografia: Babilônia, por Isaac Rodríguez e Luiza Calagian
Melhor Direção de Arte: Babilônia
Melhor Figurino: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno
Melhor Edição: Carpina, 11 de Setembro, por Caio Sales
Melhor Trilha Sonora: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, por Maracatu Rural Coração Nazareno
Melhor Som: Nua, por Ester Rosendo
Melhor Cartaz: Carpina, 11 de Setembro

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR
*Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa

Melhor Filme: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG)
Melhor Direção: Lucas Assunção, por Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz
Melhor Roteiro: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, escrito por Íris Samandhi
Melhor Fotografia: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, por Tágory Nascimento
Melhor Direção de Arte: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Rafael Campos
Melhor Edição: Amazônia Chama, por Zefel Coff
Melhor Trilha Sonora: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Mateus Bahiense
Melhor Som: Caminhando com Onças, por Larissa Corino e Rodrigo Rangel
Melhor Cartaz: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS
*Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini

Melhor Filme: Travessia, de Karol Felicio (ES)
Melhor Direção: Rafael Ribeiro Gontijo, por Inflamável
Melhor Roteiro: Travessia, escrito por Karol Felicio
Melhor Atriz: Madu Melo e Clara Falcão, por Quatro Pontes
Melhor Ator: Eduardo Gorck, por Inflamável
Melhor Fotografia: Quatro Pontes, por Breno César
Melhor Direção de Arte: Veredas, por Beatriz Xavier Ribeiro
Melhor Figurino: Mira, por Jefferson de Souza
Melhor Edição: Inflamável, por Marisa Mendonça
Melhor Trilha Sonora: Veredas
Melhor Som: Travessia, por Karol Felicio e Isadora Carneiro
Melhor Cartaz: Inflamável
Menção Honrosa: Gaivota Naves, por Inflamável

MOSTRA UNIVERSITÁRIA
*Júri: Mariana Jacob, Virginia Gualberto e Marcos Santos

Melhor Filme: Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Melhor Direção: Emilly Alves e Nahiara Baddini, por Raízes da Ilha
Melhor Roteiro: Como Chorar Sem Derreter, escrito por Giulia Butler
Melhor Atriz: Nina Dahmer, por Como Chorar Sem Derreter
Melhor Ator: Mestre Naldinho, por Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB
Melhor Fotografia: Como Chorar Sem Derreter, por Gabriel Guimarães
Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone
Melhor Figurino: Como Chorar Sem Derreter, por Yohanna Oliveira
Melhor Edição: Conexão, por Letícia Monteiro e Julie Ketlem
Melhor Trilha Sonora: Como Chorar Sem Derreter, por Gabi Martins
Melhor Som: A Cachoeira dos Pássaros, por Corina Santiago e Maysa
Melhor Cartaz: A Cachoeira dos Pássaros

MOSTRA DÁLIA DA SERRA
*Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo

Melhor Filme: Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE)
Melhor Direção: Marcos Carvalho, por Yadedwa Seetô
Melhor Roteiro: Lar Doce Lar, escrito por Pedro Henrique Moreira da Silva
Melhor Fotografia: Yby Katu, por Rodrigo Sena, Vandré Arcanjo, Kaylany Cordeiro e Débora Carvalho
Melhor Direção de Arte: Yadedwa Seetô, por Cleiton Rodrigues Souza, Kauã De Melo, Fabrício José, Antônio Maciano e Jonas dos Santos
Melhor Figurino: Yadedwa Seetô
Melhor Edição: Opará: Imaginários do São Francisco, por Erna Barros
Melhor Trilha Sonora: Opará: Imaginários do São Francisco, por Laira Paloma e Gilberto Alfredo Neto
Melhor Som: Queimatório
Melhor Cartaz: Nihy M’ atôô Fulni-ô
Menção Honrosa: Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE)

CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS

1º lugar: O Rio Capibaribe Visto Pelos Olhos da Arte, de Enzo Rafel da Silva, Luis Otávio Brito Melo, Yohanna Sophia Silva Costa, Rodrigo Caio da Silva Constantino, Ewerton Pereira da Silva, Luis Arthur Alves Ribeiro, Keyrrison Yan Lima Araújo, Milenna Fátima Paiva Marques, José Gabriel Freitas, Nicollas Filipe da Silva Souza, Lawanny Beatriz Clementino Sousa, Talles Gabriel Ferreira Amaral, Maria Sofia de Oliveira, Fernanda Adrielly Alves Silva, Valdir José Melo Neto, Jackson Arthur Pereira do Nascimento, Leonardo Sousa Gomes, Anitta Cecilia da Silva Santos, Heric Luiz de Almeida de Alves e Elloá Kamilly de Araújo e Sousa (Jataúba)

2º lugar: Morte do Capibaribe, de Ailton Filho, Arthur da Silva, Lívia Vitória Ferreira, Luan Henrique Alves, Mikhael Roberto Soares, Pedro Rafael Torres, Raylma Martins, Luanderson Aparecido, Marcos José e Erivaldo Nascimento (Brejo da Madre de Deus)

3º lugar: Quero Gritar um Poema, de José Nicolas Marcelino Souza e Weliton Santiago Bezerra da Silva (Taquaritinga do Norte)

Menção Honrosa: O Cruzeiro da Esperança, de Madalena Freitas, Gilvânia Alves, Josiane Bezerra, Carla Costa, Felipe Beserra, Maria Renata, Gregory Rafael de Medeiros, Maria José de Farias e Kelly Silva (Poção)

Menção Honrosa: O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)

Menção Honrosa: Um Poema, de Wilma Torres de Alícia Lima Nunes, Erick Gustavo dos Santos Araújo, Juan Vinícius Bernardo dos Santos e Marilha Gabrielly dos Santos (Santa Cruz do Capibaribe)

CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS | VOTAÇÃO ON-LINE

O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)

Foto: Divulgação.

Curta Taquary 2025: atriz Soia Lira é homenageada

por: Cinevitor
Soia Lira: trajetória consagrada

Com uma celebrada carreira no cinema, no teatro e na televisão, a atriz paraibana Soia Lira, de Central do Brasil e Pacarrete, foi a grande homenageada da 18ª edição do Curta Taquary.

Soia, nome artístico de Maria Auxiliadora Lira de Souza, nasceu em 1962, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, onde deu os primeiros passos na vida artística. O amor pela arte e a cultura, inclusive, está no DNA da família, com outros três irmãos envolvidos com a área: Buda e Nanego como atores e Bertrand como diretor de cinema.

Foi em Cajazeiras que Soia começou a atuar e fundou, ao lado de amigos, entre eles, a atriz Marcélia Cartaxo, o Grupo Mickey, que posteriormente mudou o nome para Grupo Terra, com o qual fez várias peças. Estudou Educação Artística em João Pessoa, onde atuou em diversos espetáculos, entre eles, Os Pirralhos (1980), já no Grupo Piollin. Em 1984, participou do Projeto Mambembão, dirigido por Eliezer Rolim. Com o espetáculo Vau da Sarapalha (1992), recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de São José do Rio Preto; dirigida por Luiz Carlos Vasconcelos, a peça marcou a cena da Paraíba e circulou por vários estados e países, como Espanha, Portugal, Inglaterra e Alemanha.

Além da carreira no teatro e na televisão (com participações em projetos como Terça Livre, Uma Mulher Vestida de Sol, A Pedra do Reino e Porto dos Milagres, na Rede Globo; e Alice, na HBO), Soia também dedicou-se ao cinema, com participações marcantes em filmes como Central do Brasil (1998), de Walter Salles, no qual interpretou Ana, mãe do personagem Josué, papel de Vinícius de Oliveira; do mesmo diretor, também esteve em Abril Despedaçado (2001). Soia participou de longas-metragens como O Quinze, de Jurandir de Oliveira, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Cine Ceará; Tatuagem, de Hilton Lacerda (2013); e Pacarrete (2019), de Allan Deberton, pelo qual recebeu o kikito de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado e foi indicada ao Prêmio Grande Otelo.

Soia Lira com Walter Salles nos bastidores de Central do Brasil

Sua trajetória nas telonas seguiu com os curtas O Vendedor de Coisas, de Deleon Souto; O Hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota; Doce de Coco, de Allan Deberton; O Brilho Cega, de Carlos Mosca; entre outros. Em breve, poderá ser vista na série Maria e o Cangaço, do Disney+, com direção de Sérgio Machado. Em 2023, foi homenageada na 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa, na Paraíba.

No 18º Curta Taquary, foram exibidos dois curtas-metragens com a participação da atriz: Nua, de Fabi Melo, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no 19º Fest Aruanda; e Cavalo Marinho, de Leo Tabosa. O festival celebrou a força do trabalho de Soia, que inspirou e inspira várias gerações, e sua contribuição para o audiovisual e o teatro brasileiro.

A homenagem aconteceu na sexta-feira, 21/03, no Cine Aurélio, em Toritama. Ovacionada pelo público presente, fez um discurso emocionante: “É com muito orgulho e alegria que recebo esta homenagem desse festival que eu já participo há um tempo. Foi uma surpresa quando me convidaram. O Curta Taquary é tão grandioso, que ensina tanta coisa boa aos estudantes. É maravilhoso!”.

E finalizou: “É um imenso prazer ter feito todos esses trabalhos com tanto orgulho, coragem e força. Vim de uma família de Cajazeiras e eu fazia teatro no quintal da casa do diretor Eliezer Rolim. Éramos muito pequenos e fazíamos muitas peças infantis, levávamos para as escolas. E eu achava que nunca ia chegar onde eu cheguei. Eu tô muito orgulhosa. Muito mesmo”. Soia recebeu o Troféu O Cangaceiro que Filma, criado pelo artista Luiz Carlos Santos.

Fotos: Tarciso Augusto/Divulgação.

XX Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Brunu Kunk no longa cearense Centro Ilusão, de Pedro Diogenes

O Panorama Internacional Coisa de Cinema chega à 20ª edição com novidades, retomadas e uma seleção de mais de 110 filmes que serão exibidos entre os dias 2 e 9 de abril no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira, em Salvador.

Além disso, neste ano, o mais antigo festival cinematográfico da Bahia volta a Cachoeira (entre os dias 2 e 6 de abril) e expande suas fronteiras com uma itinerância na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Anunciados em coletiva de imprensa, os 62 filmes selecionados para as competitivas Nacional, Baiana e Internacional refletem uma curadoria sintonizada com a diversidade de gêneros, estilos e linguagens no Brasil e em todo o mundo. As produções foram escolhidas entre os 1.203 longas e curtas inscritos para esta edição do Panorama. A curadoria foi realizada por Cláudio Marques, Marília Hughes, Adolfo Gomes, Gênesis Nascimento, Rafael Saraiva, Rafael Carvalho, João Paulo Barreto e Juh Almeida.

Nas competitivas Nacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público após a exibição. Com oito longas-metragens, a Competitiva Nacional traz apenas filmes inéditos na Bahia, sendo uma coprodução brasileira com França e Itália, e representantes do cinema produzido no Espírito Santos, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco e São Paulo. A produção baiana marca presença com três dos 15 curtas selecionados

Pela primeira vez, as premiações de longa-metragem Nacional e Baiana terão as categorias de melhor direção, roteiro, montagem, atuação, direção de arte, fotografia e som, além da tradicional escolha de melhor longa e melhor curta. O júri oficial da mostra Nacional será formado por Ana Souza, gerente do departamento de programação do Sundance Festival; o roteirista e diretor Erico Rassi; e o ator Wilson Rabelo. Um júri especial do Canal Brasil também elegerá o melhor curta.

Na Competitiva Baiana, o público poderá conferir 21 filmes realizados em Salvador e outras cidades do estado; são cinco longas e 16 curtas. A cineasta Émilie B. Guérette; a curadora, cineasta e produtora Flavia Candida; e o realizador audiovisual Lucas Coelho compõem o júri oficial. Em Cachoeira, a mostra terá ainda um júri popular, com votação do público.

Desde a edição passada, os filmes da Competitiva Baiana também concorrem ao Prêmio Flavia Abubakir, oferecido pelo instituto homônimo: R$ 50 mil para o melhor longa e R$ 10 mil para o melhor curta.

A Competitiva Internacional traz seis longas e 12 curtas produzidos em 20 países, incluindo filmes de cinematografias pouco conhecidas no Brasil, como do Haiti, Líbano, Filipinas, Ucrânia e Senegal. O júri será formado por Rubian Melo, coordenadora do NordesteLAB; o jornalista Carlos Roberto; e a crítica e doutora em comunicação Enoe Lopes Pontes.

Nesta edição, o Panorama celebra sua trajetória de resistência e crescimento, apresentando um retrato da produção brasileira recente, com filmes que inovam em narrativas e temáticas, mas sem deixar de olhar para obras atemporais e clássicas. Um exemplo é a exibição de Bye, Bye Brasil, de Cacá Diegues, em cópia restaurada, integrando uma mostra com outras obras brasileiras que passaram por restauro recentemente. 

O cineasta baiano Sérgio Machado ganha uma retrospectiva da sua produção documental, com destaque para 3 Obás de Xangô, que resgata a amizade entre três grandes ícones da nossa cultura: Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé; o documentário estreia no circuito comercial no final de abril. A mostra apresenta também A Bahia me Fez Assim, A Luta do Século e Onde a Terra Acaba.

O incentivo à reflexão sobre a arte cinematográfica vai além dos debates ao final das sessões, incluindo atividades formativas como a oficina de crítica com Adolfo Gomes. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 18 de março, no site oficial do evento (clique aqui). A partir desta oficina será formado o Júri Jovem, que elege os melhores longas e curtas das competitivas Nacional e Baiana. Há ainda as oficinas de Direção para Cinema, com Juh Almeida, e de Narrativas Sonoras, com Lucas Coelho, ambas com inscrições até o dia 18. Para os PanLabs de Montagem e de Roteiro, as obras já foram selecionadas. 

Conheça os filmes selecionados para o 20º Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (RR/SP)
Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE)
Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Mambembe, de Fabio Meira (GO)
O Deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES)
O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG)
Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG)
Vasta Natureza de Minha Mãe, de Aristótelis Tothi e Inez dos Santos (GO)

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

Amarela, de André Hayato Saito (SP)
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA)
Da Pele Prata, de Safira Moreira (BA)
E o Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Júpiter, de Carlos Segundo (MG)
Linda do Rosário, de Vladimir Seixas (RJ)
Maputo, de Lucas Abrahão (SP)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
O Mediador, de Marcus Curvelo (BA)
O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG)
Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Vollúpya, de Eri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
Zoya, de Larissa Dardania (RJ)

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS

Catadoras, de Dayse Porto 
Jamex e o Fim do Medo, de Ramon Coutinho
O Samba Antes do Samba, de Paulo Alcoforado 
Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe 
WR Discos: Uma Invenção Musical, de Nuno Penna e Maira Cristina

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS

A Ligação, de Marcelo Levandoski 
Ataques Psicotrônicos, de Calebe Lopes 
Através do Som, de PH Silva 
Bárbara, de Vilma Carlas Martins 
Borderô, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
Desconstruindo Lene, de Guilherme Maia 
Marcos, O Errante, de Thiago Brandão 
Menina Espoleta e os Super-heróis Secretos, de Paula Lice, Pedro Perazzo e Tais Bichara 
Meu Pai e a Praia, de Marcos Alexandre 
Na Volta eu te Encontro, de Urânia Munzanzu
O Amor não Cabe na Sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira 
Palavra, de DF Fuiza 
Tigrezza, de Vinicius Eliziário 
Volta ao Mundo, Kamará, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo 
Vovó Foi para o Céu, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
Ymburana, de Mamirawá

COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS

A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro (Portugal/Uruguai)
Agárrame Fuerte (Agarre-me forte), de Ana Guevara e Leticia Jorge (Uruguai)
Ánimu, de Miguel Kohan (Argentina)
Intercepted (Interceptado), de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)
Les Âmes Bossales (As almas bossais), de François Perlier (França/Haiti)
Marching in the Dark (Caminhando no escuro), de Kinshuk Surjan (Índia/Holanda/Bélgica)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS

A Move (Um movimento), de Elahe Esmaili (Irã/Reino Unido)
Across The Waters (Através das águas), de Viv Li (França)
Aferrado, de Esteban Azuela (México)
Ce Qui Appartient À Cesar (O que pertence a César), de Violette Gitton (França)
City Of Poets (Cidade dos Poetas), de Sara Rajaei (Holanda)
Cross my Heart and Hope to Die (Juro de coração), de Sam Manacsa (Filipinas)
Deus-e-Meio, de Margarida Assis (Portugal)
Lees Waxul (Os segredos não falam), de Yoro Mbaye (Senegal/França/Bélgica)
Loveboard (Quadro de amor), de Felipe Casanova (Bélgica/Suíça)
Mango (Manga), de Randa Ali (Egito)
Sea Salt (Sal Marinho), de Leila Basma (Líbano/Qatar)
Sparare Alle Angurie (Atirar em melancias), de Antonio Donato (Reino Unido/Itália)

PANORAMA BRASIL | LONGAS

Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (SP)
As Muitas Mortes de Antônio Parreiras, de Lucas Parente (RJ)
Insubmissas, de Carol Benjamin, Ana do Carmo, Julia Katharine, Luh Maza e Tais Amordivino (RJ)
O Sonho de Clarice, de Fernando Gutiérrez e Guto Bicalho (DF)
Salomé, de André Antonio (PE)

PANORAMA BRASIL | CURTAS

A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond (PE)
A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino (BA)
A Mulher Invisível, de R.B. Lima (PB)
Cavaram uma Cova no meu Coração, de Ulisses Arthur (AL)
Déia e Dete, de Bruna Schelb Corrêa e Francis Frank (MG)
Edna: 50 anos de Iracema, de Alessandro Campos (PA)
Espiral, de Marina Lomi (BA)
Estamos Vivos e Atentos: Mutirão Payayá, de Edilene Payayá, Sarah Payayá e Alejandro Zywica (BA)
Gabi Guedes: Música e Ancestralidade, de Vanessa Aragão (BA)
Guerreira de Fé, de Marvin Pereira (BA)
Iroco, de Denis Leroy (MG)
Meça Três Vezes Antes de Cortar, de Iago Araújo (BA)
O Céu Não Sabe Meu Nome, de Carol AÓ (SP/BA)
Outro Lugar, de Perseu Azul (MG)
Pioinc, de Alex Ribondi e Ricardo Makoto (DF)
Rixa, de FeGus (SP)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Samurai Cowboy, de Igor Marinho (RJ)
Tiramisù, de Leônidas Oliveira (CE)
Tsuru, de Pedro Anias (BA)
Um Dia de Negão, de Rebeca Carmo e Analu (BA)

*Clique aqui e confira a seleção completa

Foto: Divulgação/Marrevolto Filmes.

VI Curta na Serra: conheça os títulos selecionados

por: Cinevitor
Ruby Nox em Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda

A sexta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre acontecerá entre os dias 28 e 30 de março no Anfiteatro de Serra Negra, em Bezerros, Pernambuco. O evento contará com uma programação gratuita com exibições de filmes e videoclipes, debates e atividades de formação, reunindo realizadores e apreciadores do audiovisual.

O Curta na Serra se diferencia por sua capacidade de agregar produções que exploram diferentes gêneros e formatos, trazendo narrativas e olhares de todo o Brasil. Neste ano, o festival recebeu 660 inscrições de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal, refletindo sua crescente relevância no cenário cinematográfico nacional.

Nesta edição, a seleção está organizada em quatro seções: Panorama Pernambuco, Panorama Nacional, Videoclipe e Sessão Especial. A curadoria do 6º Curta na Serra foi realizada por Vitor Búrigo, membro da Abraccine e editor-chefe do CINEVITOR, que buscou reunir filmes que dialogassem com a cultura regional e nacional, promovendo a reflexão e a integração dos indivíduos com suas identidades culturais. 

O Panorama Pernambuco destaca a produção audiovisual do Estado; o Panorama Nacional traz obras de várias regiões do Brasil; a mostra Videoclipe amplia a experiência audiovisual; e a Sessão Especial conta com títulos que dialogam com diferentes estéticas e narrativas do cinema brasileiro contemporâneo.

Com uma programação composta por curtas-metragens e videoclipes dos mais diversos gêneros e formatos, o festival convida o público a mergulhar em diferentes olhares e experiências. A seleção de filmes destaca a pluralidade de narrativas, estéticas e temáticas, reforçando o compromisso do Curta na Serra com a valorização da diversidade cinematográfica. Em formato híbrido, além das sessões presenciais, o festival promoverá também a exibição on-line de alguns filmes em seu site

Neste ano, o Curta na Serra tem a honra de prestar uma merecida homenagem a dois grandes nomes do cinema pernambucano: Cláudio Assis e Edvaldo Mendonça. Cláudio Assis, um dos cineastas mais provocadores e expressivos do Brasil, será celebrado com a Sessão Homenagem, que trará a exibição de seu curta-metragem Soneto do Desmantelo Blue, de 1993, que foi premiado no Festival de Brasília. Com obras como Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2007), Cláudio consolidou-se como uma voz irreverente e intensa, capaz de questionar padrões e provocar reflexões profundas sobre a sociedade. Sua contribuição para o cinema brasileiro é imensa e, neste festival, celebramos sua trajetória de resistência e criatividade.

Além de Assis, o festival homenageia também Edvaldo Mendonça, um apaixonado colecionador e restaurador de filmes. Com um acervo de mais de 100 rolos em Super 8 e 16mm, e a restauração do documentário mais antigo de Bezerros, filmado em 1938, Edvaldo se dedica à preservação da memória audiovisual e cultural. Sua contribuição para o resgate e valorização do patrimônio cinematográfico pernambucano é incomparável, e sua presença no Curta na Serra nos lembra da importância da memória e da resistência que o cinema oferece para manter vivas as histórias e as memórias de nossa cultura.

O Curta na Serra 2025 segue fortalecendo o circuito audiovisual independente, promovendo encontros entre realizadores e ampliando o acesso ao cinema em suas múltiplas formas. Nesta edição, além das sessões de exibição e premiação de filmes, a programação do festival contará com Rodas de Diálogo, debates e oficinas; reafirmando seu compromisso com a formação de novos profissionais e o fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual, consolidando-se, assim, como um espaço de encontros entre realizadores e produtores de festivais do interior do Brasil. O festival é, sem dúvida, um marco na valorização do cinema independente, proporcionando uma plataforma significativa para cineastas emergentes e experientes de todo o Brasil.

Conheça os filmes selecionados para o VI Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL

Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Dependências, de Luisa Arraes (RJ)
Jardim Tropical, de Luiza Garcia e Breno Alvarenga (MG)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG)
Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR)
Resistência, de Juraci Júnior (RO)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)

PANORAMA PERNAMBUCO

Carol, de Bruna Tavares
Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Mastins Rêgo
Dente, de Rita Luna
Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan
Facção, de Henrique Corrêa de Araujo Cavalcante
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda
Onde Cabe em Nós, de Ana Carolina Barbosa
Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda

VIDEOCLIPE

A Poeira Vai Subir, de Renan Vieira (PE)
A Serra Negra, de Zé Barreto de Assis e Convidados (PE)
D’Áfrika, de Chico Rasta (PI)
Vídeoração #1: Oração 1, de Luiza Brina (MG)

SESSÃO ESPECIAL

A Chuva Não Me Viu Passar, de Leonardo Gatti (SC)
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN)
Amaná, de Antonio Fargoni (CE)
Capturar o Fantasma, de Davi Mello (SP)
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Depois do Fim, de Pedro Maciel (SP)
Diálogos Indígenas do Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (RN)
Emocionado, de Pedro Melo (PE)
Expresso São Valentim, de Guilherme Ayres e Luiza Torres (SP)
No Batente, de Humberto Bassanello e Badu Morais (PE/SP)
Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes e Klaus Hastenreiter (BA)
Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)

Foto: Domar/Filmes de Marte.

É Tudo Verdade 2025 – 30º Festival Internacional de Documentários: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Ritas, de Oswaldo Santana: filme sobre Rita Lee na abertura

Foram anunciados neste sábado, 15/03, em uma coletiva de imprensa realizada no IMS Paulista, em São Paulo, os filmes selecionados para a 30ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.

Entre longas, médias e curtas-metragens, a edição de 2025 exibirá 85 produções de 30 países. A programação, com entrada gratuita, inclui ainda conferências, debates e sessões em streaming. O festival acontecerá entre os dias 3 e 13 de abril, simultaneamente em cinco salas em São Paulo e em três salas no Rio de Janeiro.

Documentários brasileiros que narram a trajetória de duas estrelas da cultura nacional, Rita Lee e Marília Pêra, terão pré-estreia mundial nas sessões de abertura. Ritas, de Oswaldo Santana, será exibido aos convidados no dia 2 de abril, às 20h30, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A abertura para convidados no Rio exibirá Viva Marília, de Zelito Viana, no dia 03/04, às 20h30, no Estação Net Botafogo. A cerimônia de premiação será realizada no sábado, 12 de abril, às 19h30, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. As produções premiadas pelos júris oficiais terão reapresentações especiais em ambas as cidades no dia 13 de abril.

Com o honroso reconhecimento do É Tudo Verdade como um qualifying festival pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, os quatro filmes vencedores dos prêmios dos júris oficiais das competitivas brasileiras e internacionais de longas ou médias-metragens e de curtas-metragens são automaticamente classificados para apreciação à disputa do Oscar 2026 em ambas as categorias.

“O fato deste festival alcançar neste ano sua 30ª edição confirma antes de tudo nossa confiança inicial: o documentário estava a exigir uma janela anual específica no país que propiciasse o acesso do público das salas à excelência e à originalidade da produção não ficcional brasileira e internacional”, avalia Amir Labaki, diretor-fundador do festival.

O programa do É Tudo Verdade estrutura-se em mostras competitivas de longas ou médias-metragens brasileiros, longas ou médias-metragens internacionais, curtas-metragens brasileiros e curtas-metragens internacionais, e em mostras não competitivas: Programas Especiais, O Estado das Coisas, Foco Latino-Americano e Clássicos É Tudo Verdade.

Cena do documentário Rua do Pescador, nº6, de Bárbara Paz

Comprometido desde a sua criação com a apresentação e revisita de autores fundamentais no desenvolvimento da arte do documentário, o festival homenageia em 2025 a obra de Vladimir Carvalho (1935-2024), um dos cineastas mais marcantes na história do É Tudo Verdade, com a exibição dos nove longas-metragens por ele realizados em mais de meio século. A retrospectiva internacional destaca, por sua vez, a obra do diretor britânico Humphrey Jennings (1907-1950), considerado o primeiro poeta da produção não ficcional inglesa. O ciclo apresenta oito de seus clássicos e um documentário sobre a sua obra, dirigido por Kevin Macdonald.

A celebração dos 30 anos ininterruptos do É Tudo Verdade traz o Especial 30!, com projeções e encontros. Serão exibidos três documentários marcantes da história do evento: O Velho: A História de Luiz Carlos Prestes, de Toni Venturi e Noel Field: A Lenda de um Espião, do suíço Werner Schweizer, foram os primeiros vencedores das mostras competitivas da segunda edição, em 1997. Não houve premiação no evento inaugural, em 1996. Ganha também nova sessão especial o clássico Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, que inspira a capa do catálogo da 30ª edição.

Ainda como parte do Especial 30!, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP sediará, nos dias 10 e 11 de abril, um seminário com quatro cineastas brasileiros que venceram a mostra competitiva do É Tudo Verdade: Eliza Capai, Joel Zito Araújo, Paulo Sacramento e Roberto Berliner. Nos dias 8 e 9 de abril acontecerá a 22ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em correalização com a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, cuja programação será posteriormente anunciada. Entre as demais atividades paralelas, destacam-se ainda os encontros da Formação Spcine Convida.

Em 2025, o circuito de exibição em São Paulo será formado pelo CineSesc, Cinemateca Brasileira (salas Grande Otelo e Oscarito), o IMS Paulista (Instituto Moreira Salles) e o Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, as sessões acontecem no Estação NET Botafogo e Estação NET Rio e na Sala José Wilker, do recém-inaugurado CineCarioca.

Ampliando o acesso ao público, a programação em streaming apresentará no Itaú Cultural Play, entre 14 e 30 de abril, seis curtas-metragens da competição brasileira deste ano e quatro curtas do homenageado Vladimir Carvalho.

Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2025:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGAS ou MÉDIAS-METRAGENS

Bruscky: Um Autorretrato, de Eryk Rocha
Copan, de Carine Wallauer
Lan: O Caricaturista, de Pedro Vinícius
Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe, de Aldira Akay, Beka Munduruku e Rylcélia Akay
Quando o Brasil era Moderno, de Fabiano Maciel
Rua do Pescador, nº6, de Bárbara Paz
Um Olhar Inquieto: O Cinema de Jorge Bodanzky, de Liliane Maia e Jorge Bodanzky

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTAS-METRAGENS

A Bolha, de Caio Baú
Cartas pela Paz, de Mariana Reade, Thays Acaibe e Patrick Zeiger
Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude
Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
Mergulho no Escuro, de Anna Costa e Silva e Isis Mello
Palavra, de DF Fiuza
Sem título # 10: Ao Redor do Amor, de Carlos Adriano
Sobre Ruínas, de Carol Benjamin

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGAS ou MÉDIAS-METRAGENS

A 2000 Metros de Andriivka (2000 Meters to Andriivka), de Mstyslav Chernov (Ucrânia)
A Invasão (The Invasion), de Sergei Loznitsa (França/Holanda/EUA)
A Liberdade de Fierro (La Libertad de Fierro), de Santiago Esteinou (México)
Crônicas do Absurdo (Crónicas del Absurdo), de Miguel Coyula (Cuba)
Culpar (Blame), de Christian Frei (Suíça)
Em Busca de Amani (Searching for Amani), de Nicole Gormley e Debra Aroko (EUA/Quênia)
Escrevendo Hawa (Writing Hawa), de Najiba Noori (França/Holanda/Qatar/Afeganistão)
Estrada Azul: A História de Edna O’Brien (Blue Road: The Edna O’Brien Story), de Sinéad O’Shea (Irlanda/Reino Unido)
Meus Fantasmas Armênios (Mes Fantômes Arméniens), de Tamara Stepanyan (França/Armênia/Qatar)
O Jardineiro, o Budista e o Espião (The Gardener, the Buddhist & the Spy), de Håvard Bustnes (Noruega)
O Propagandista (De Propagandist), de Luuk Bouwman (Holanda)
Sob as Bandeiras, o Sol (Bajos las banderas, el sol), de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS

A Avó & Peixes (Poorzal), de Maria Mavati e Ehsan Farokhi Fard (Irã)
Através da Janela (Okienko), de Daniel Stopa (Polônia)
Batida do Coração (Heartbeat), de Jay Rosenblatt e Stephanie Rapp (EUA)
Corrija-me Se Eu Estiver Errado (Ru ni suo yuan), de Hao Zhou (China/Alemanha)
Eu sou a pessoa mais magra que você já viu? (Am I the Skinniest Person You’ve Ever Seen?), de Eisha Marjara (Canadá)
Fazenda de Frutas (Guochang), de Nana Xu (China/Alemanha)
Miren Felder, de Malen Otaño (Argentina)
O Oásis que Eu Mereço (The Oasis I Deserve), de Inès Sieulle (França)
Quimera (Chimera), de Martín André e Gael Jara (Chile)

FOCO LATINO-AMERICANO

Karuara, o Povo do Rio (Karuara, la gente del río), de Stephanie Boyd e Miguel Araoz Cartagena (Peru)
Nossa Coisa Perdida (Nuestra Cosa Perdida), de Martina Cruz (Argentina)
Toroboro: A Consulta Popular (Toroboro: La consulta popular), de Manolo Sarmiento (Equador/Brasil)
Uma Sombra Oscilante, de Celeste Rojas Mugica (Chile/Argentina/França)

PROGRAMAS ESPECIAIS

Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Minha Terra Estrangeira, de Coletivo Lakapoy, Louise Botkay e João Moreira Salles (Brasil)

O ESTADO DAS COISAS

Esperando por Liat (Holding Liat), de Brandon Kramer (EUA)
Eu Sou Sua Vênus (I’m Your Venus), de Kimberly Reed (EUA)
Histórias do Marco Zero (From Ground Zero), de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai (Palestina/França/Qatar/Jordânia)
Pau D’Arco, de Ana Aranha (Brasil)
Petra Kelly: Aja Agora! (Petra Kelly: Act Now!), de Doris Metz (Alemanha)
Reconhecidos, de Fernanda Amim e Micael Hocherman (Brasil)
Sobre um Herói (About a Hero), de Piotr Winiewicz (Dinamarca/Alemanha/EUA)
Sra. Presidente (Prezidentka), de Marek Sulik (Eslováquia/República Tcheca)

CLÁSSICOS É TUDO VERDADE

Acaba de Chegar ao Brasil o Bello Poeta Francez Blaise Cendrars, de Carlos Augusto Calil (Brasil)
Chaplin: O Espírito do Vagabundo (Chaplin: Spirit of The Tramp), de Carmen Chaplin (Reino Unido/França/Espanha/Holanda)
Liza: Uma História Verdadeiramente Incrível e Absolutamente Verídica (Liza: A Truly Terrific Absolutely True Story), de Bruce David Klein (EUA)
Os Ruminantes, de Tarsila Araújo e Marcelo Cordeiro de Mello (Brasil)
Quem Não Conhece o Silva?, de Carlos Augusto Calil (Brasil)
Retrato de Classe: A Vida, A Pessoa e as Coisas, de Gregório Bacic e Thiago Iacocca (Brasil)

RETROSPECTIVA INTERNACIONAL: HUMPHREY JENNINGS

A Vila Silenciosa (The Silent Village), de Humphrey Jennings (1943) (Reino Unido)
Começaram Incêndios (Fires Were Started), de Humphrey Jennings (1943) (Reino Unido)
Humphrey Jennings: O Homem que Ouvia a Grã-Bretanha (Humphrey Jennings: The Man Who Listen to Britain), de Kevin Macdonald (2000) (Reino Unido)
Londres Resiste! (London Can Take It!), de Humphrey Jennings e Harry Watt (1940) (Reino Unido)
Ouça a Grã-Bretanha (Listen to Britain), de Humphrey Jennings e Stewart McAllister (1941) (Reino Unido)
Palavras para Batalha (Words for Battle), de Humphrey Jennings (1941) (Reino Unido)
Retrato de Família (Family Portrait), de Humphrey Jennings (1950) (Reino Unido)
Tempo Livre (Spare Time), de Humphrey Jennings (1939) (Reino Unido)
Um Diário de Timothy (A Diary for Timothy), de Humphrey Jennings (1946) (Reino Unido)

RETROSPECTIVA BRASILEIRA: VLADIMIR CARVALHO

Barra 68: Sem Perder a Ternura, de Vladimir Carvalho (2000)
Cícero Dias, O Compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho (2016)
Conterrâneos Velhos de Guerra, de Vladimir Carvalho (1991)
Giocondo Dias: O Ilustre Clandestino, de Vladimir Carvalho (2019)
O Engenho de Zé Lins, de Vladimir Carvalho (2007)
O Evangelho Segundo Teotônio, de Vladimir Carvalho (1984)
O Homem de Areia, de Vladimir Carvalho (1981)
O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho (1971)
Rock Brasília: Era de Ouro, de Vladimir Carvalho (2011)

ESPECIAL 30!

Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
Noel Field, A Lenda de um Espião (Noel Field, Der Erfundene Spion), de Werner Schweizer (1996) (Suíça/Alemanha)
O Velho: A História de Luiz Carlos Prestes, de Toni Venturi (1997)

SESSÃO DE ABERTURA | SÃO PAULO
Ritas, de Oswaldo Santana (Brasil)

SESSÃO DE ABERTURA | RIO DE JANEIRO
Viva Marília, de Zelito Viana (Brasil)

SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Trens (Pociągi), de Maciej J. Drygas (Polônia/Lituânia)

Fotos: Divulgação.

Prêmio Platino 2025: conheça os indicados; brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui: filme brasileiro com três indicações

Foram revelados nesta sexta-feira, 14/03, os indicados ao XII Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine y el Audiovisual Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado por Adriana Barraza, Amaury Nolasco, Candela Márquez e Danilo Carrera.

Em sua 12ª edição, que acontecerá no Palácio Municipal IFEMA, em Madrid, na Espanha, no dia 27 de abril, 35 filmes e 9 séries completam a lista de finalistas, sendo produções de 16 países latino-americanos. Entre os longas-metragens, o suspense La infiltrada, dirigido por Arantxa Echevarría, lidera a lista com onze indicações; a série Cem Anos de Solidão se destaca com oito indicações.

Neste ano, o audiovisual brasileiro se destaca com diversas produções, entre elas, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recentemente vencedor do Oscar de melhor filme internacional, que aparece em três categorias: melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção e melhor atriz para Fernanda Torres.

E mais: Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado, concorre na categoria de melhor animação; Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano, uma coprodução entre Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha e Peru, também concorre. Entre as séries, Cidade de Deus: A Luta Não Para disputa em três categorias e Senna se destaca com quatro indicações

Conheça os indicados ao 12º Prêmio Platino de Cinema e Audiovisual Ibero-Americano:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
El 47, de Marcel Barrena (Espanha)
El jockey, de Luis Ortega (Argentina/Espanha/México)
Grand Tour, de Miguel Gomes (Portugal)
La infiltrada, de Arantxa Echevarría (Espanha)

MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO
Acampamento com a Mamãe, de Martino Zaidelis (Argentina)
Buscando a Coque, de Teresa Bellón e César F. Calvillo (Espanha)
El candidato honesto, de Luis Felipe Ybarra (México)
Padre no hay más que uno 4, de Santiago Segura (Espanha)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
A Menina e o Dragão, de Jianping Li e Salvador Simó (Espanha)
Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado (Brasil)
Capitán Avispa, de Jean Gabriel Guerra e Jonnathan Melendez (República Dominicana)
Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano (Argentina/Brasil/Colômbia/Equador/Espanha/Peru)
Mariposas Negras, de David Baute (Espanha/Panamá)

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO
Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México)
La estrella azul, de Javier Macipe (Argentina/Espanha)
Simón de la montaña, de Federico Luis (Argentina/Chile/Uruguai)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As Crianças Perdidas, de Orlando von Einsiedel, Jorge Duran e Lali Houghton (Colômbia)
El eco, de Tatiana Huezo (México)
La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de C. Tangana (Espanha)
Reas, de Lola Arias (Argentina)

MELHOR DIREÇÃO
Arantxa Echevarría, por La infiltrada
Luis Ortega, por El jockey
Pedro Almodóvar, por O Quarto ao Lado
Walter Salles, por Ainda Estou Aqui

MELHOR ROTEIRO
Casa en flames, escrito por Eduard Sola
El jockey, escrito por Fabian Casas, Luis Ortega e Rodolfo Palacios
La infiltrada, escrito por Amèlia Mora e Arantxa Echevarría
Memorias de un cuerpo que arde, escrito por Antonella Sudasassi
Rita, escrito por Jayro Bustamante

MELHOR ATRIZ
Carolina Yuste, por La infiltrada
Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
Sol Carballo, por Memorias de un cuerpo que arde
Úrsula Corberó, por El jockey

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Clara Segura, por El 47
Francisca Lewin, por No Lugar da Outra
Ilse Salas, por Pedro Páramo
Liliana Biamonte, por Memorias de un cuerpo que arde

MELHOR ATOR
Eduard Fernández, por Marco
Luis Tosar, por La infiltrada
Manuel García-Rulfo, por Pedro Páramo
Nahuel Pérez Biscayart, por El jockey

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Daniel Fanego, por El jockey
Darío Grandinetti, por Nina
Diego Anido, por La infiltrada
Héctor Kotsifakis, por Pedro Páramo

MELHOR FOTOGRAFIA
La infiltrada, por Javier Salmones
O Quarto ao Lado, por Eduard Grau
Pedro Páramo, por Rodrigo Prieto e Nico Aguilar
Rita, por Inti Briones

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Virgem Vermelha, por Javier Alvariño
El jockey, por Julia Freid e Germán Naglieri
La infiltrada, por Eduardo Hidalgo
Pedro Páramo, por Eugenio Caballero e Carlos Y. Jacques

MELHOR MONTAGEM
El eco, por Lucrecia Gutierrez e Tatiana Huezo
El jockey, por Yibran Asuad e Rosario Suárez
La infiltrada, por Victoria Lammers 
Rita, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
La infiltrada, por Fernando Velázquez
La Invención de las Especies, por Ulises Hernández
O Quarto ao Lado, por Alberto Iglesias
Pedro Páramo, por Gustavo Santaolalla

MELHOR SOM
El jockey, por Guido Berenblum
La infiltrada, por Jorge Castillo, Fabio Huete, Mayte Cabrera e Miriam Lisón
Segundo premio, por Diana Sagrista, Alejandro Castillo, Eva Valiño e Antonin Dalmasso
Una Noche con los Rolling Stones, por Angie Hernández

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México)
Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha)
Soy Nevenka, de Icíar Bollaín (Espanha)

MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA
Cidade de Deus: A Luta Não Para (Brasil) (Max)
Cem Anos de Solidão (Colômbia) (Netflix)
Como Água para Chocolate (México) (Max)
Senna (Brasil) (Netflix)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Alberto San Juan, por Cristóbal Balenciaga
Alexandre Rodrigues, por Cidade de Deus: A Luta Não Para
Claudio Cataño, por Cem Anos de Solidão
Gabriel Leone, por Senna

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Andréia Horta, por Cidade de Deus: A Luta Não Para
Azul Guaita, por Como Água para Chocolate
Candela Peña, por O Caso Asunta
Marleyda Soto, por Cem Anos de Solidão

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Benjamín Vicuña, por Invejosa
Hugo Bonemer, por Senna
Jairo Camargo, por Cem Anos de Solidão
Janer Villarreal, por Cem Anos de Solidão

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Carmen Maura, por Terra de Mulheres
Frida Sofía Cruz Salinas, por O Segredo do Rio
Loren Sofía, por Cem Anos de Solidão
Viña Machado, por Cem Anos de Solidão

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Alberto Barrera, por O Segredo do Rio (México)
Curro Royo, por Como Água para Chocolate (México)
José Rivera e Natalia Santa, por Cem Anos de Solidão (Colômbia)
Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade, por Senna (Brasil)

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics.