A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, anunciou a lista completa com os longas-metragens selecionados para este ano. As exibições serão realizadas na rede Cinépolis do Manaíra Shopping com entrada gratuita para o público.
Com recorde de inscrições nesta edição, com 880 filmes inscritos (entre curtas e longas), o Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH).
Durante os 18 anos de trajetória, o Fest Aruanda se consolidou como uma janela do cinema nacional e paraibano. Agora, o festival expande essa janela também para o cinema internacional celebrando uma nova parceria com a China e San Diego a partir dessa edição e também com a União Europeia, que já faz parte desde a edição passada, com a Mostra Competitiva Internacional de Curtas (clique aqui e confira a seleção).
E mais: além de homenagear a atriz Suzy Lopes e o cinéfilo Ivan Cineminha, a programação traz também a Mostra Caleidoscópio Universitário com videoclipes, TCC’s, programas de TV, documentários, reportagens e interprogramas que concorrerão nesta edição (clique aqui e confira). A quinta edição do Laboratório Aruanda/Energisa, com Susanna Lira, também está confirmada.
Conheça os filmes selecionados para o Fest Aruanda 2024:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (RR/SP) Baby, de Marcelo Caetano (SP) Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE) Manas, de Marianna Brennand (PE) Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinicius, de Emílio Domingos (RJ)
MOSTRA COMPETITIVA | SOB O CÉU NORDESTINO
Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE) Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE) Lampião, Governador do Sertão, de Wolney Oliveira (CE) Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe (BA)
FILMES DE ABERTURA A Bolandeira, de Vladimir Carvalho (1968) (PB) Malu, de Pedro Freire (2024) (RJ)
FILME DE ENCERRAMENTO Alma Negra, do Quilombo ao Baile, de Flávio Frederico (SP)
*Clique aqui e conheça os curtas paraibanos selecionados *Clique aqui e conheça os curtas nacionais selecionados
Foram anunciados na noite desta terça-feira, 26/11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, os vencedores da 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso. A cerimônia de encerramento aconteceu na sala de cinema montada ao ar livre nas areias da Praia do Maceió.
Com uma equipe de curadoria renovada e diversa, a Mostra contou com os novos olhares de Janaína Oliveira, Mariana Souza e Carine Fiúza, que se juntaram a Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld no trabalho de seleção dos filmes e da montagem da programação. Ao todo foram cinco dias de exibições, além da realização de seminários e debates, registrando um público no total de mais de dez mil pessoas que passaram pelo evento.
O anúncio das premiações foi feito pelos diretores da Mostra, Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, para uma plateia formada por atores, cineastas, diretores, jornalistas, estudantes, turistas, convidados e comunidade: “Estamos extremamente felizes por termos realizado a 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso com tanto sucesso. Foi maravilhoso contar com a presença de tantas pessoas, incluindo realizadores, atores, diretores, jornalistas, críticos e um público diverso, vindo de vários estados brasileiros. Todos elogiaram muito a programação, o que reforça nosso compromisso com a valorização do cinema independente. Nossa Mostra acontece no encerramento do ano, trazendo um momento especial de celebração para a produção cinematográfica brasileira, que muitas vezes enfrenta desafios enormes. É uma oportunidade única de destacar trabalhos autorais, promover debates ricos e reunir diferentes olhares e vozes que fortalecem a produção audiovisual brasileira”, declarou Puppo.
Além das premiações tradicionais, do público e imprensa, também foi entregue o Prêmio Mistika e DOT no valor total de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção para um curta-metragem; e R$ 30.000,00 em serviços de pós-produção para um longa-metragem. Os vencedores recebem o Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo.
Entre os longas-metragens, Kasa Branca, de Luciano Vidigal, se destacou com dois prêmios. O filme conta a história de Dé, um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela. O elenco conta com Big Jaum, Teca Pereira, Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes, Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller, Guti Fraga, Dj Zullu, L7nnon e Leandro Santanna.
Já entre os curtas, a animação pernambucana Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, também recebeu dois prêmios. A sinopse diz: nas ladeiras de Olinda, Marina busca o êxtase carnavalesco. Seu trajeto é visto através dos olhos de dez personagens diferentes e para cada um deles um(a) diretor(a) empresta seu olhar artístico. Mas, no meio de tanta gente, como encontrar o Carnaval?
Conheça os vencedores da Mostra de Cinema de Gostoso 2024:
MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
MENÇÃO HONROSA Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele (CE)
PRÊMIO DA IMPRENSA | LONGA-METRAGEM Manas, de Marianna Brennand (PE)
PRÊMIO DA IMPRENSA | CURTA-METRAGEM Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
PRÊMIO MISTIKA e DOT | LONGA-METRAGEM Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
PRÊMIO MISTIKA e DOT | CURTA-METRAGEM Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira, 21/11, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2025.
Para esta 97ª edição, 85 países foram classificados. Porém, alguns ficaram de fora, entre eles, Luxemburgo, que estará ausente da competição pela primeira vez desde 2012; Butão e Macedônia do Norte também não enviaram filmes. A China foi desclassificada porque o título escolhido tem mais de 50% de diálogo em inglês; a Jordânia inicialmente enviou My Sweet Land, de Sareen Hairabedian, mas retirou sua inscrição por conta das pressões diplomáticas do Azerbaijão.
Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.
Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 17 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 17 de janeiro de 2025.
A cerimônia acontecerá no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano. Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil.
Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.
A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
O longa, que já alcançou mais de um milhão de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.
A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.
A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros é realizada pela Sony Pictures.
Na última edição do Oscar, o Brasilesteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
A AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, também divulgou as listas das animações em longa-metragem, com 31 títulos elegíveis, entre eles, Divertida Mente 2; e 169 longas documentais; entre eles, Maya and the Wave, dirigido por Stephanie Johnes, sobre a surfista brasileira campeã mundial Maya Gabeira. A votação preliminar para o 97º Oscar começará no dia 9 de dezembro e terminará no dia 13/12.
Confira a lista completa com os 85 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2025:
ÁFRICA DO SUL: Old Righteous Blues, de Muneera Sallies ALBÂNIA: Pikë uji (Waterdrop), de Robert Budina ALEMANHA: The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof ARGÉLIA: Algiers (196 مترا/الجزائر), de Chakib Taleb-Bendiab ARGENTINA: El jockey, de Luis Ortega ARMÊNIA: Yasha and Leonid Brezhnev (Յաշան և Լեոնիդ Բրեժնևը), de Edgar Baghdasaryan ÁUSTRIA: Des Teufels Bad (The Devil’s Bath), de Veronika Franz e Severin Fiala BANGLADESH: The Wrestler (বলী), de Iqbal Hossain Chowdhury BÉLGICA: Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), de Leonardo Van Dijl BOLÍVIA: Mano propia, de Gory Patiño BÓSNIA E HERZEGOVINA: Nakon ljeta (My Late Summer), de Danis Tanović BRASIL: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles BULGÁRIA: Triumph (Триумф), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov CAMARÕES: Kismet, de Ngang Romanus Ntseh CAMBOJA: Rendez-vous avec Pol Pot (Meeting with Pol Pot), de Rithy Panh CANADÁ: Une langue universelle (Universal Language), de Matthew Rankin CAZAQUISTÃO: Bauryna Salu (Баурына салу), de Askhat Kuchencherekov CHILE: No Lugar da Outra (El lugar de la otra), de Maite Alberdi COLÔMBIA: La Suprema, de Felipe Holguin COREIA DO SUL: 12.12: The Day (서울의 봄), de Kim Sung-su COSTA RICA: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi CROÁCIA: Lijepa večer, lijep dan (Beautiful Evening, Beautiful Day), de Ivona Juka DINAMARCA: Pigen med nålen (The Girl with the Needle), de Magnus von Horn EGITO: Flight 404 (404 الرحلة), de Hani Khalifa EQUADOR: Al otro lado de la niebla, de Sebastián Cordero ESLOVÁQUIA: Ema a smrtihlav (The Hungarian Dressmaker), de Iveta Grófová ESLOVÊNIA: Odrešitev za začetnike (Family Therapy), de Sonja Prosenc ESPANHA: Segundo premio, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez ESTÔNIA: Biwa järve 8 nägu (8 Views of Lake Biwa), de Marko Raat FILIPINAS: And So It Begins, de Ramona S. Diaz FINLÂNDIA: Mummola (Family Time), de Tia Kouvo FRANÇA: Emilia Pérez, de Jacques Audiard GEÓRGIA: The Antique (ანტიკვარიატი), de Rusudan Glurjidze GRÉCIA: Murderess (Φόνισσα), de Eva Nathena GUATEMALA: Rita, de Jayro Bustamante HOLANDA: Memory Lane, de Jelle de Jonge HONG KONG: Twilight of the Warriors: Walled In (九龍城寨之圍城), de Soi Cheang HUNGRIA: Semmelweis, de Lajos Koltai ÍNDIA: Troca Surpresa (Laapataa Ladies), de Kiran Rao INDONÉSIA: Perempuan Berkelamin Darah (Women from Rote Island), de Jeremias Nyangoen IRÃ: In the Arms of the Tree (در آغوش درخت), de Babak Lotfi Khajepasha IRAQUE: Baghdad Messi (ميسي بغداد), de Sahim Omar Kalifa IRLANDA: Kneecap, de Rich Peppiatt ISLÂNDIA: Snerting (Touch), de Baltasar Kormákur ISRAEL: Come Closer (קרוב אלי), de Tom Nesher ITÁLIA: Vermiglio, de Maura Delpero JAPÃO: Cloud (クラウド), de Kurosawa Kiyoshi LETÔNIA: Straume (Flow), de Gints Zilbalodis LÍBANO: Arzé, de Mira Shaib LITUÂNIA: Sesės (Drowning Dry), de Laurynas Bareiša MALÁSIA: Meu Irmão e Eu (Abang Adik), de Jin Ong MALTA: Castillo, de Abigail Mallia MARROCOS: Everybody Loves Touda (الجميع يحب تودة), de Nabil Ayouch MÉXICO: Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez MONGÓLIA: If Only I Could Hibernate (Баавгай болохсон), de Zoljargal Purevdash MONTENEGRO: Supermarket, de Nemanja Bečanović NEPAL: Shambhala (शम्भाला), de Min Bahadur Bham NIGÉRIA: Mai Martaba, de Prince Aboki NORUEGA: Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel PALESTINA: From Ground Zero, de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai PANAMÁ: Despierta mamá, de Arianne Benedetti PAQUISTÃO: The Glassworker (شیشہ گر,), de Usman Riaz PARAGUAI: Los últimos, de Sebastián Peña Escobar PERU: Yana-Wara, de Óscar Catacora e Tito Catacora POLÔNIA: Pod wulkanem (Under the Volcano), de Damian Kocur PORTUGAL: Grand Tour, de Miguel Gomes QUÊNIA: Nawi, de Vallentine Chelluget, Apuu Mourine, Kevin Schmutzler e Toby Schmutzler QUIRGUISTÃO: Paradise at Mother’s Feet (Бейиш – эненин таманында), de Ruslan Akun REINO UNIDO: Santosh, de Sandhya Suri REPÚBLICA CHECA: Waves (Vlny), de Jiří Mádl REPÚBLICA DOMINICANA: Aire, Just Breathe, de Leticia Tonos ROMÊNIA: Trei kilometri pâna la capatul lumii, de Emanuel Pârvu SENEGAL: Dahomey, de Mati Diop SÉRVIA: Russian Consul, de Miroslav Lekić SINGAPURA: La Luna, de M. Raihan Halim SUÉCIA: Den sista resan (The Last Journey), de Filip Hammar e Fredrik Wikingsson SUÍÇA: Reinas, de Klaudia Reynicke TAILÂNDIA: How to Make Millions Before Grandma Dies (หลานม่า), de Pat Boonnitipat TAIWAN: Old Fox (老狐狸), de Hsiao Ya-chuan TAJIQUISTÃO: Melody (ملودی), de Behrouz Sebt Rasoul TUNÍSIA: Take My Breath (المباين), de Nada Mezni Hafaiedh TURQUIA: Hayat (Life), de Zeki Demirkubuz UCRÂNIA: La Palisiada (Ля Палісіада), de Philip Sotnychenko VENEZUELA: Vuelve a la vida, de Luis Carlos Hueck e Alfredo Hueck VIETNÃ: Peach Blossom, Pho and Piano (Đào, phở và piano), de Phi Tiến Sơn
Os vencedores da 32ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados nesta quarta-feira, 20/11, no MIS, Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Com o tema É na Luz que a Gente se Encontra, e reafirmando o seu foco na curadoria transmídia que envolve todas as manifestações artísticas, o evento segue até 24 de novembro.
Neste ano, Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã, foi consagrado com o Coelho de Ouro de melhor filme; é o primeiro longa-metragem documental sobre o movimento ballroom no Brasil a ser lançado nos cinemas. Além disso, Baby, de Marcelo Caetano, e Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva, se destacaram com dois prêmios cada. Vale lembrar que os filmes nacionais premiados também recebem prêmios de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Mix Brasil com a DOT Cine e Mistika.
O Júri Oficial deste ano foi formado por: Guilherme Marback, Luh Maza e Thiago Stivaletti na Competitiva Brasil de Longas; Chico Fireman, Nayla Guerra e Thais Scabio na Competitiva Brasil de Curtas; Murilo Santana, Selva González Vildoso e Ana Arruda no Prêmio MIX.XR; Amara Moira, Renan Quinalha e Aline Zouvi no Mix Literário; e Tatiana Nascimento, Fernando Rinaldi e Zênite Astra no Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura.
Confira a lista completa com os vencedores do 32º Festival MixBrasil:
COELHO DE OURO Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil
Melhor longa-metragem: Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã (RJ) Melhor curta-metragem: Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens
Melhor Direção: Giovani Barros, por Carne Fresca Melhor Roteiro: Nação Comprimido, escrito por Bruno Tadeu Melhor Interpretação: Divina Valéria, por Cavalo Marinho Menção Honrosa: Corpo Aberto, de João Victor Borges e Will Domingos (RJ)
COELHO DE PRATA | LONGA e MÉDIA-METRAGEM Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas e médias
Melhor Direção: Marcelo Caetano, por Baby Melhor Roteiro: Avenida Beira-Mar, escrito por Bernardo Florim e Maju de Paiva Melhor Interpretação: João Pedro Mariano, por Baby Menção Honrosa: Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (RJ)
MIX LITERÁRIO
Prêmio Mix Literário: Meu Amor é Político, de Dalgo Silva (Cepe) Menção Honrosa: Não Binária, Apenas, de LittleGoat, Dueto dos Ausentes, de Fernando Rinaldi (Reformatório) e Mariconas, de Euler Lopes (Caos & Letras) Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura: Abafada, de Marcela Fassy (MG)
PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor curta-metragem nacional: A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (SP) Melhor curta-metragem internacional: Me Chame Ro (Dime Ro), de Carolina Meza (México) Melhor longa-metragem nacional: Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (SC/CE) Melhor longa-metragem internacional: Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)
PRÊMIOS ESPECIAIS
PRÊMIO ÍCONE MIX: Bruce LaBruce PRÊMIO SESC TV: Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE) PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ) PRÊMIO IDA FELDMAN: Selva González SHOW DO GONGO: A Substância: Versão Harmonizade, de Manequins Harmonizades MIX.XR | Coelho de Prata: Emi Ofe, de Igi Lola Ayedum (Brasil) MIX.XR | Menção Honrosa: Seu Nome Era Gisberta, de Sergio Galvão Roxo (Portugal) e Urso, Veado, Gato e Outros Bichos, de Joséphine Derobe (França)
A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, anunciou que a renomada atriz Suzy Lopes será uma das homenageadas deste ano, reconhecendo sua contribuição significativa para o cinema brasileiro.
Suzy é uma das mais respeitadas atrizes do país e que em breve completará 30 anos de carreira. Com participações em inúmeros filmes, peças de teatro e produções televisivas, ela se consolidou como uma das principais figuras da cena artística brasileira.
Entre curtas e longas-metragens, atuou em mais de 40 produções brasileiras, como: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; Fim de Festa, de Hilton Lacerda; Divino Amor, de Gabriel Mascaro; A Febre, de Maya Da-Rin; Levante, de Lillah Halla; Era Uma Vez Eu, Verônica e Paloma, de Marcelo Gomes; O Alecrim e o Sonho, de Valerio Fonseca; Ambiente Familiar, de Torquato Joel; Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Rio Doce, de Fellipe Fernandes; A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros; Crua, de Diego Lima; entre outros. Além disso, em breve estará em O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho.
Na televisão, a artista paraibana, nascida em Cajazeiras, integrou o elenco de novelas da Rede Globo, como Quanto Mais Vida, Melhor!, com a personagem Valdirene. Em Mar do Sertão, brilhou com a personagem Cira; e brilhou tanto que a personagem migrou para outra novela: No Rancho Fundo. Suzy também atuou na série Cine Holliúdy, interpretando a Mulher Barbada. Sucesso no cinema e na televisão, sua fundamentação como atriz vem de um período anterior no teatro.
O Fest Aruanda é um evento que visa promover a arte cinematográfica, oferecendo uma plataforma para cineastas emergentes e consagrados. Este ano, o festival contará com uma seleção diversificada de filmes, incluindo longas e curtas-metragens.
Com César Troncoso no elenco, ator uruguaio que já esteve em mais de dez produções brasileiras, Milonga, coprodução entre Uruguai e Argentina, de Laura González, foi eleito o melhor longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana. Ainda nessa categoria, o brasileiro Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, conquistou três prêmios: melhor atuação Principal para o mineiro Matheus Abreu, melhor atuação coadjuvante para o argentino Dario Grandinetti e melhor direção de arte para Dina Salem Levy.
Da Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, o cearense Fenda, de Lis Paim, levou o Troféu Mucuripe de melhor filme. O longa Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel, e o curta Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele, foram os vencedores da Mostra Olhar do Ceará, eleitos pelo Júri Oficial.
A homenagem do Cine Ceará a Gero Camilo abriu a solenidade. O multiartista cearense foi agraciado com o Troféu Eusélio Oliveira, entregue pelo compositor e arquiteto Fausto Nilo. Na noite de abertura, a homenagem foi prestada pelo festival à Universidade Federal do Ceará, que completa 70 anos; na quinta-feira, o ator e músico Rodger Rogério recebeu o Troféu Eusélio Oliveira.
O anúncio dos filmes vencedores desta edição deu continuidade à programação, que foi encerrada com a exibição especial do premiado filme Baby, de Marcelo Caetano, que ainda este mês estará em mais de dez festivais internacionais; o protagonista João Pedro Mariano marcou presença no evento.
O Júri Oficial desta 34ª edição foi formado por: Alicia Cano, Paulo Lins, Fernando Muniz, Anna Glogowski e Amilton Pinheiro na Mostra Ibero-americana de longa-metragem; Elias Oliveira, Camilla Osório, Hermes Leal, Simone Zucolotto e Viviane Pistache na Mostra Brasileira de curta-metragem; e Julie Tseng, Mónica Trigo, Sandra Bertini, Leyda Nápoles e Vicente Ferraz na Mostra Olhar do Ceará.
Confira a lista completa com os vencedores do Cine Ceará 2024:
MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM
Melhor Filme: Milonga, de Laura González (Uruguai/Argentina) Melhor Direção: Fabien Pisani, por En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton Melhor Atuação Principal: Matheus Abreu, por Um Lobo Entre os Cisnes Melhor Atuação Coadjuvante: Dario Grandinetti, por Um Lobo Entre os Cisnes Melhor Roteiro: Milonga, escrito por Laura González Melhor Fotografia: Linda, por Marcos Hastrup Melhor Montagem: A Bachata de Biônico, por Yoel Morales e Patrícia Pepen Melhor Trilha Sonora: Brasiliana: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, por Maestro José Prattes Melhor Som: En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton, por Lena Esquenazi, Valeria Mancheva, Jaime Baksht e Michelle Couttolenc Melhor Direção de Arte: Um Lobo Entre os Cisnes, por Dina Salem Levy
MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Fenda, de Lis Paim (CE) Melhor Direção: Catapreta, por Dona Beatriz Ñsîmba Vita Melhor Roteiro: Cavaram uma Cova no Meu Coração, escrito por Ulisses Arthur e elenco do projeto Cinema na Chã
MOSTRA OLHAR DO CEARÁ
Melhor longa-metragem: Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel Melhor curta-metragem: Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele
PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE
Melhor longa-metragem: Linda, de Mariana Wainstein (Argentina) Melhor curta-metragem: Maputo, de Lucas Abraão (SP)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ/SP)
TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR FILME Fenda, de Lis Paim (CE)
TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR DIREÇÃO Ulisses Arthur, por Cavaram uma Cova no Meu Coração
Como de costume, a programação de longas-metragens internacionais exibirá títulos de cineastas e atores consagrados que fizeram parte da seleção dos principais festivais ao redor do mundo, a maioria inéditos em São Paulo, entre eles: Tudo Vai Ficar Bem, dirigido por Ray Yeung, de Suk Suk: Um Amor em Segredo, que venceu o Prêmio Teddy de melhor ficção no Festival de Berlim deste ano; o canadense A Rainha dos Meus Sonhos, de Fawzia Mirza, exibido nos festivais de Toronto, Londres, Miami e SXSW Film Festival; o britânico Sebastian, de Mikko Mäkelä, que fez parte da seleção de Sundance; o filme norte-americano Maré Alta, com Marco Pigossi e dirigido pelo italiano Marco Calvani, que conta a história de um imigrante brasileiro em busca de aceitação.
E mais: o francês Marinette, de Virginie Verrier, sobre a lendária jogadora de futebol francesa Marinette Pichon; o grego Avant-Drag!, de Fil Ieropoulos, que recebeu Menção Honrosa no Festival de Roterdã; o holandês Meu Nome é Agnes, do brasileiro Daniel Donato, exibido no Queer Lisboa; e os argentinos O que Escrevemos Juntos, de Nicolás Teté, prêmio de melhor filme pelo público no Palm Springs LGBTQ+ Film Festival, e o queerpunk Underground Orange, de Michael Taylor Jackson, que fez parte da seleção oficial do Frameline Film Festival e BAFICI.
Conheça os filmes selecionados para o Panorama Internacional do Mix Brasil 2024:
A Rainha dos Meus Sonhos (The Queen of My Dreams), de Fawzia Mirza (Canadá/Paquistão) Às Vezes Eu Só Quero Sair (Some Nights I Feel Like Walking), de Petersen Vargas (Filipinas/Singapura/Itália) Avant-Drag!, de Fil Ieropoulos (Grécia) Barbitch, de Diego González Cruz (Colômbia) Estamos no Ar, de Diogo Costa Amarante (Portugal) Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA) Marinette, de Virginie Verrier (França) Meu Nome é Agnes (Call Me Agnes), de Daniel Donato (Holanda) O Intruso (The Visitor), de Bruce LaBruce (Reino Unido) O que Escrevemos Juntos (Lo que escribimos juntos), de Nicolás Teté (Argentina) Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Bélgica/Finlândia) Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong) Um Filme Barato (Una película barata), de Osama Chami (Espanha) Uma Casa com uma Voz (House with a Voice), de Birthe Templin e Kristine Nrecaj (Alemanha) Underground Orange, de Michael Taylor Jackson (EUA/Argentina)
A 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso acontecerá entre os dias 22 e 26 de novembro em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, com a exibição de longas e curtas-metragens ao ar livre. Neste ano, o evento recebeu 855 inscrições de todas as regiões do país.
Com uma equipe de curadoria renovada e diversa, a Mostra conta com os novos olhares de Janaína Oliveira, Mariana Souza e Carine Fiúza, que se juntam a Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld no trabalho de seleção dos filmes e de montagem da programação.
Ao longo de cinco dias, o público assistirá aos mais recentes lançamentos cinematográficos em uma sala de cinema de alta tecnologia, montada ao ar livre na Praia do Maceió. Com 700 espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e 4K e som 7.1, a sala receberá exibições da Mostra Competitiva e das Sessões Especiais; os filmes exibidos em competição concorrem ao Prêmio do Público, definido pelo voto popular, e ao Prêmio da Crítica, concedido por jornalistas presentes na Mostra.
A Mostra de Cinema de Gostoso, em parceria com as empresas DOT e Mistika, oferecerá dois prêmios em serviços de pós-produção no valor de R$ 15.000,00 para longas-metragens da Mostra Competitiva e dois prêmios em serviços de pós-produção no valor de R$ 4.000,00 para curtas-metragens em competição.
A noite de abertura contará com o documentário Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki. A sinopse diz: Maurício Kubrusly já não reconhece quem foi Maurício Kubrusly. A música é o fio que o conecta ao momento presente, depois que uma doença consumiu a notável capacidade de comunicação e todo o repertório de um dos mais conhecidos repórteres do Brasil. Kubrusly vive hoje com a mulher, Beatriz Goulart, em uma comunidade à beira mar no sul da Bahia.
Conheça os filmes selecionados para a Mostra de Cinema de Gostoso 2024:
MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) Manas, de Marianna Brennand (PE) O Deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES) Tijolo por Tijolo, de Victória Álvares e Quentin Delaroche (PE)
MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS
Axé Meu Amor, de Thiago Costa (PB) Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN) Caluim, de Marcos Alexandre (BA) Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (RS) Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele (CE) Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA PANORAMA | LONGAS-METRAGENS
A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (PE) Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE) Baby, de Marcelo Caetano (SP) Salão de Baile, de Juru e Vitã (RJ)
MOSTRA PANORAMA | CURTAS-METRAGENS
A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond (PE) Aquela Criança com AiD$, de Hiura Fernandes (RN) Boi de Conchas, de Daniel Barosa (SP) Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE) O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG) Ponto e Vírgula, de Thiago Kistenmacker (RJ) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Se Eu Tô Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ)
FILME DE ABERTURA Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki (SP)
FILME DE ENCERRAMENTO Luiz Melodia: No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (SP)
A gestão compartilhada do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro anunciou nesta quarta-feira, 06/11, a seleção oficial de sua 57ª edição, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro. Referência histórica que atravessa gerações, o mais longevo festival de cinema do país ocupará, mais uma vez, o Cine Brasília.
Neste ano, serão exibidos 79 filmes, distribuídos em nove mostras, sendo elas: as tradicionais Competitiva Nacional e Mostra Brasília, três mostras paralelas, sessões especiais, exibições de mercado, Festivalzinho e FestUni, com produções universitárias.
O 57º Festival de Brasília apresentará: seis longas-metragens e 12 curtas na Mostra Competitiva Nacional, selecionados entre 1.180 títulos (953 curtas e 227 longas) inscritos; quatro longas e oito curtas da Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa, voltado para as produções do DF; 13 longas para as mostras paralelas Caleidoscópio, Festival dos Festivais e A Formação dos Brasis; 7 produções infantojuvenis que integram o Festivalzinho, sessões especiais, filmes de abertura e encerramento, e três exibições conectadas ao mercado.
Os selecionados para as mostras competitivas nacionais serão remunerados com cachê de seleção nos valores de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. Há ainda prêmios em dinheiro, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que concede R$ 15 mil ao curta eleito pelo júri montado pelo canal; e prêmios em mídia, como o do Canal Like, que concede R$ 50 mil em anúncios no canal ao melhor longa pelo Júri Oficial. Na Mostra Brasília, o audiovisual candango concorre a R$ 240 mil reais em prêmios concedidos pelo 26º Troféu Câmara Legislativa.
Além de um volume ampliado de filmes, a 57ª edição apresenta como novidade uma estrutura inédita montada ao redor do Cine Brasília. A Arena do Festival de Brasília, que já comporta a tradicional praça de alimentação e a área de convivência, neste ano agregará mais três auditórios. O primeiro deles é a tradicional sala de projeção do Cine Brasília, que ganhou o título oficial de Sala de Cinema Vladimir Carvalho. Uma segunda sala de cinema reunirá exibições paralelas e especiais; enquanto os outros dois vão receber a 4ª Conferência do Audiovisual Brasileiro, as oficinas, os encontros setoriais e todas as atividades do 6º Ambiente de Mercado. A estrutura se completa com uma sala multiuso para a realização de debates e uma sala de reuniões para os júris.
O primeiro Troféu Candango de 2024 já tem dona: a veterana atriz, ganhadora do Candango por sua atuação em Xica da Silva, no Festival de Brasília de 1975, Zezé Motta. Ela será a grande homenageada desta edição e receberá a estatueta pelo conjunto de sua obra na noite de abertura. Na ocasião, o festival presta tributo póstumo a um dos maiores documentaristas brasileiros, o cineasta e professor paraibano, radicado em Brasília, Vladimir Carvalho, e à produtora, atriz e cantora Mallú Moraes; são duas figuras que marcaram o cinema nacional e, particularmente, se tornaram referência do cinema candango.
Sob a presidência do secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, e a direção geral da produtora Sara Rocha, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2024 tem direção artística do crítico, cineasta e programador Eduardo Valente. A edição apresenta um mosaico do mais novo cinema brasileiro, com produções de Norte a Sul do país: “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país. Foi um processo ao mesmo tempo prazeroso e difícil, porque mesmo com uma ampliação do número total de obras exibidas, uma quantidade enorme de bons filmes sempre precisa ficar de fora”, reconheceu Valente.
Priscilla Vilela e Irandhir Santos em Enquanto o Céu Não me Espera, de Christiane Garcia
Para ele, os filmes que compõem a seleção oficial e as diversas mostras paralelas foram selecionados pela importância individual e pelo panorama que traçam em conjunto: “Eles representam, de maneira ampla, uma imagem firme e plural do que se faz de mais relevante no cinema brasileiro hoje”, define.
A 57ª edição do Festival de Brasília não estará restrita ao Plano Piloto. Como todo ano, as ações de descentralização permitem que os filmes do festival cheguem a outras regiões administrativas do Distrito Federal. De 30 de novembro a 7 de dezembro, portanto, o filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília ganham projeção simultânea em Planaltina, Taguatinga e Gama.
Nesta edição, Brasília terá estrutura de acessibilidade mais adequada às demandas da comunidade. Os filmes de abertura e encerramento, e os todos os títulos da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Brasília terão legendagem descritiva em tela complementar abaixo da tela do cinema e audiodescrição feita ao vivo com sistema de transmissão para fones de ouvido. Além de espaço adequado para fluxo de pessoas com mobilidade reduzida, as cerimônias de abertura e encerramento terão tradução para Libras.
Os filmes que abrem e fecham o festival são apresentados logo após as cerimônias de abertura e encerramento, apresentadas pela atriz e influenciadora acreana Gleici Damasceno, nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro. Homenagens a grandes personalidades das ciências e artes brasileiras se apresentam em formato documental, com duas estreias marcantes para as telas do país.
Na abertura, Marcelo Gomes, do recente Retrato de um Certo Oriente, faz a primeira exibição de seu novíssimo longa-metragem, Criaturas da Mente, filme que investiga o sonho como motor da revolução humana, acompanhando o trabalho e a vida do neurocientista e escritor brasileiro Sidarta Ribeiro. No encerramento, Lírio Ferreira e Carolina Sá apresentam O Menino d’Olho d’Água, documentário sobre o mestre do instrumental brasileiro, Hermeto Pascoal, filmado no sertão alagoano, lugar onde nasceu e de onde vem suas primeiras referências sonoras.
A 57ª edição do Festival de Brasília traz Ruy Guerra de volta à competição de longas. O veterano cineasta de origem moçambicana apresentará A Fúria, a aguardada conclusão de sua trilogia política iniciada com o clássico Os Fuzis (1964), apresentado em Brasília em mostra retrospectiva de 1975, seguida por A Queda (1977), participante da Mostra Competitiva de 1978. Em A Fúria, codirigido por Luciana Mazzotti, Guerra traz Ricardo Blat no papel antes interpretado pelo saudoso Nelson Xavier, vencedor do prêmio de melhor ator daquele ano.
Quem também volta após consagração em edição anterior do evento com filme novo é Sérgio Borges, diretor mineiro que levou o Candango de melhor longa em 2010 por O Céu Sobre os Ombros. Agora, ao lado da diretora Clarissa Campolina, ele divide a direção de Suçuarana, um drama sobre a retirante Dora em busca de trabalho e de uma terra antiga de sua mãe em uma região mineradora, até encontrar um vilarejo repleto de afeto e coletividade. Também de Minas Gerais, integra a competição oficial de longas a produção indígena Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna. Trata-se de um documentário protagonizado por uma das próprias diretoras do filme, Sueli, que é arte-educadora da Aldeia Escola Floresta de Teófilo Otoni (MG). O filme relata a sua busca pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foi separada pela ditadura militar.
Cena do curta E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni
Um título inédito de Brasília se apresenta na seleção oficial da Mostra Competitiva Nacional. Longa-metragem de estreia do diretor brasiliense Guilherme Bacalhao, Pacto da Viola, traz grande elenco local para contar a história de um músico sertanejo que precisa ajudar o pai doente, um capitão de folia que tem uma dívida com os santos e demônios. A diretora amazonense Christiane Garcia faz sua estreia em longa de ficção com Enquanto o Céu Não me Espera. Estrelado por Irandhir Santos e Priscilla Vilela, o filme narra a história de um agricultor que luta contra as dificuldades climáticas em um pequeno sítio afetado pelas cheias dos rios da Amazônia.
Já Salomé, de Pernambuco, é o segundo longa da carreira do diretor André Antônio, que se tornou uma referência do cinema queer brasileiro contemporâneo ao integrar o coletivo Surto & Deslumbramento. Aqui ele narra a história de uma jovem modelo que se apaixona por um rapaz envolvido em uma estranha seita, que cultua a sanguinária princesa bíblica Salomé.
A Comissão de Seleção de longas da Mostra Competitiva Nacional foi composta por Janaína Oliveira, Leonardo Bomfim, Luís Fernando Moura e Rafaella Rezende. Eles tiveram o desafio de assistir e selecionar entre 227 longas, os seis em competição. O júri que premiará os longas em cartaz é formado por Affonso Uchôa, Carina Bini, Heitor Augusto, Mariana Nunes e Sandra Kogut. O festival forma, ainda, o júri do Prêmio Zózimo Bulbul, a conferir os troféus para os melhores filmes com temática afirmativa. O time é montado a partir de indicações do Centro Afro Carioca de Cinema e da Apan, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, e em 2024 será composto por Aristótelis Tothi, Vitor José Pereira e Larô Gonzaga.
Na seleção de curtas-metragens, o 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro reforça sua vocação para trazer questões urgentes da sociedade contemporânea, sob as mais diversas perspectivas geográficas, de gênero e de raça, com obras representantes de todas as regiões brasileiras. O cinema candango conseguiu o maior espaço dentre os curtas, com três filmes na disputa.
De São Paulo, Javyju: Bom Dia marca a estreia da cacica Kunha Rete, que divide a direção com Carlos Eduardo Magalhães numa ficção científica futurista situada em uma aldeia Guarani. E, de Minas Gerais, Mãe de Ouro, de Maick Hannder, apresenta uma ficção sobre a superação do luto. Representantes do Rio de Janeiro, Yuri Costa traz sua perspectiva afrossurrealista para uma viagem às festas black dos anos 1970 no drama E Seu Corpo é Belo, enquanto a dupla Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro apresentam o documentário Dois Nilos, que celebra o cinema negro brasileiro com um passeio pelas memórias do cineasta Afrânio Vital.
A região Norte está representada com a nova produção do realizador e professor Antonio Fargoni, que idealizou o movimento Cinema Instantâneo, estilo presente neste curta de ficção de Rondônia, E Assim Aprendi a Voar. O Sul concentra duas produções: uma de Santa Catarina, Kabuki, única animação da competição, realizada em stop motion pelo premiado quadrinista e curta-metragista Tiago Minamisawa; e a outra do Rio Grande do Sul, Chibo, dirigida por Gabriela Poester e Henrique Lahude, um documentário que investiga a travessia clandestina de mercadorias de uma família que mora na fronteira entre Brasil e Argentina.
Do Nordeste, o público poderá mergulhar nos curtas Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra, do Rio Grande do Norte, e Mar de Dentro, de Lia Letícia, de Pernambuco. No curta potiguar, as diretoras contam a história de uma filha de pescador frustrada que assume o desafio de fazer um mergulho em alto-mar para resgatar um tesouro. Na produção pernambucana, a diretora e artista visual realiza uma performance poética permeada pela história política de Preto Sérgio, um ex-detento preso injustamente ainda menor de idade em Fernando de Noronha.
Documentário Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa
A Comissão de Seleção de Curtas elencou os 12 filmes a partir de 953 inscritos. Os trabalhos foram desenvolvidos por André Dib, Bruno Victor, Camila Macedo, Karen Black, Lorenna Montenegro e Sergio Silva. O júri da categoria é composto por Lila Foster, Mirella Façanha, Paola Malmann, Simone Zuccolotto e Thiago Costa.
Na programação da Mostra Brasília, a seleção 2024 dos concorrentes aos R$ 240 mil em prêmios reúne desde diretores estreantes do Distrito Federal a cineastas premiados. A seleção de longas-metragens da mostra reúne quatro filmes. Veterano e premiado, com várias passagens pelo Festival de Brasília, o documentarista Renato Barbieri volta com seu novo longa: Tesouro Natterer. O filme aborda o naturalista austríaco Johann Natterer, membro da Expedição Austríaca que acompanhou a então Arquiduquesa Leopoldina em sua vinda ao Brasil, em 1817. Outro nome muito conhecido do teatro e das artes no Distrito Federal, Adriano Guimarães, do Coletivo Irmãos Guimarães, faz uma incursão solo no universo cinematográfico com a produção Nada, um delicado drama sobre uma mulher que volta ao interior onde viveu na infância para acompanhar os últimos dias de vida de sua irmã.
Além desses, a seção de longas marca a estreia de curtas-metragistas premiados de Brasília neste formato. Fáuston Silva, que coleciona láureas por seu filme Meu Amigo Nietzsche, apresenta seu Manual do Herói, uma ficção sobre um rapaz que recebe um manual das mãos de uma heroína mascarada; e Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão exibem pela primeira vez no Brasil o documentário A Câmara, que registra a atuação das mulheres do parlamento em meio ao cenário de polarização.
Dentre os curtas brasilienses inscritos, foram selecionados oito filmes. De documentários experimentais a animação infantojuvenil e exercícios de linguagem nos mais variados gêneros da ficção, a Mostra Brasília tem aqui um mosaico da produção recente de realizadores da cidade. A Comissão de Seleção foi formada pela própria CLDF e em 2024 contou com os esforços de Ciro Marcondes, Glória Teixeira, Suellen Batista, Ulisses de Freitas e William Alves. O júri que distribui os prêmios em dinheiro é composto por Antonio Grassi, Catarina Accioly e José Delvinei.
Além das mostras competitivas, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresenta três mostras paralelas que complementam o panorama de filmes exibidos nesta edição. São elas: a Mostra Caleidoscópio, a mostra A Formação dos Brasis e o retorno da mostra Festival dos Festivais. Além dessas, o festival também apresenta sessões especiais, o tradicional Festivalzinho, com sete títulos entre longas e curtas-metragens, os Lançamentos de Mercado e o FestUni, em parceria com a UnB, Universidade de Brasília, com produções de curtas-metragens universitários de várias regiões do País.
Na Mostra Caleidoscópio, nova mostra competitiva do festival com prêmios próprios, cinco títulos destacam trabalhos que desafiam os olhares dos espectadores do Festival de Brasília pela maneira como se aproximam de temas e universos surpreendentes, através de um ponto de vista inquieto e criativo de seus realizadores e realizadoras. A mostra conta com júri especial, formado por Adirley Queiróz, Sara Silveira e José Geraldo Couto, que concederá dois Candangos aos seus maiores destaques na premiação final do evento.
Não competitiva, a mostra A Formação dos Brasis reúne quatro documentários que ajudam a entender aspectos formadores da cultura e da sociedade brasileira. As produções apresentam retratos de grandes artistas fundamentais, seja através de figuras históricas importantes a quem a historiografia oficial não deu a devida importância, seja por uma reflexão sobre a realidade contemporânea nas escolas secundárias brasileiras, que formam os Brasis de amanhã.
Já para compor a seleção da mostra Festival dos Festivais, a equipe curatorial traz para suas primeiras exibições em solo brasiliense alguns dos mais comentados filmes brasileiros exibidos anteriormente com destaque em outros grandes festivais de cinema, como os de Gramado, Rio e Mostra de São Paulo. Entre as Sessões Especiais, quatro títulos complementam as exibições: o clássico Xica da Silva, de Cacá Diegues, ganha exibição única em homenagem aos 80 anos de Zezé Motta; André Luiz Oliveira também exibe um clássico, Meteorango Kid: Herói Intergalático (1969) em cópia restaurada e ainda inédita; Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto (2023), de Marcel Gonnet, em homenagem ao clássico do diretor candango, também ganha sessão no festival, resgatando o processo de produção e o impacto do clássico de Oliveira; e Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli, que chama a atenção para a crise climática que atravessamos no país, com foco especial no desastre ambiental do Pantanal.
No Festivalzinho, sete obras foram selecionadas entre as 153 infantis inscritas na seleção do evento. Nos Lançamentos do Mercado, parcerias com importantes canais potencializam as atividades programadas com as primeiras exibições de séries e filmes.
Conheça os filmes selecionados para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2024:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti (SP) Enquanto o Céu Não me Espera, de Christiane Garcia (AM) Pacto da Viola, de Guilherme Bacalhao (DF) Salomé, de André Antonio (PE) Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG) Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (MG)
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS
Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (RS) Confluências, de Dácia Ibiapina (DF) Descamar, de Nicolau (DF) Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ) E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni (RO) E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ) Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF) Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC) Mãe do Ouro, de Maick Hannder (MG) Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE) Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN)
MOSTRA CALEIDOSCÓPIO
Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério (PE) Future Brilliant, de Abílio Dias (SP) Palimpsesto, de André Di Franco e Felipe Canêdo (MG) Topo, de Eugenio Puppo (SP) Trópico de Leão, de Luna Alkalay (SP)
MOSTRA BRASÍLIA | LONGAS
A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragã Manual do Herói, de Fáuston da Silva Nada, de Adriano Guimarães Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
MOSTRA BRASÍLIA | CURTAS
A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia Cemitério Verde, de Maurício Chades Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges ONA, de Clara Maria e M4vi Afroindie Via Sacra, de João Campos Xarpi, de Rafael Lobo
MOSTRA PARALELA | FESTIVAL DOS FESTIVAIS
A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP) Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa (DF/RJ/SP) Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (GO)
MOSTRA PARALELA | A FORMAÇÃO DOS BRASIS
Ausente, de Ana Carolina Soares (MG) Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire (RJ) Brasiliana: A História do Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo (MG/RJ) Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe (BA/RJ)
SESSÕES ESPECIAIS
Meteorango Kid: Herói Intergalático, de André Luiz Oliveira Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto, de Marcel Gonnet e Daniel Fróes Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli Xica da Silva, de Cacá Diegues
MOSTRA PARALELA | FESTIVALZINHO | LONGA
Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar (RJ) Joãozinho: O Filme, de Fáuston da Silva (DF) Marraia, de Diego Scarparo (ES)
MOSTRA PARALELA | FESTIVALZINHO | CURTA
A Menina e o Flautista, de Lara Dezan (SP) A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino (BA) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) Outro Lugar, de Perseu Azul (MT)
LANÇAMENTOS DO MERCADO
Como Nascem os Heróis, de Iberê Carvalho (DF) Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki (SP/RJ/BA) Malvinas: O Diário de uma Guerra, de Ricardo Pereira e Eugenia Moreyra (Brasil/Argentina/Portugal)
FESTUNI
Anderson Automóveis, de João Monteiro (DF) Cabocolino, de João Marcelo (PE) Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Coaxo, de Cecília Silva Martinez (RS) Desconserto, de Haniel Lucena (CE) Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ) Entre Sonhos e Barracos, de Arthur Quadra, Carol Alves, Gabriel Pimenta, Giovanna Moraes, Marcelle Won Held, Maria Julia Max, Micaella Matias e Tainá Lima (MG) Eu Faço Loucuras por Você, de Gabriela Queiroz (SP) Fui na Feira, de Ana Carolina Aliaga e Vitória Marques (SP) Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS) Monalisa, de Tainá Lima (MG) Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues (BA) No Avesso do Espelho, de Beatriz Sampaio (SP) Noites em Claro, de Elvis Alves (CE) Pálido Ponto Vermelho, de Kalel Pessôa, Arthur Oliveira e Lucas Chefe (PA) Penumbra, de Johnathan Aguiar (SP) Queda, de Pedro d’Melo e Arthur Assis (MG) Retorno, de Arthur Paiosi (DF) Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida (GO)
FILME DE ABERTURA Criaturas da Mente, de Marcelo Gomes
FILME DE ENCERRAMENTO O Menino d’Olho d’Água, de Lírio Ferreira e Carolina Sá
Os filmes selecionados serão exibidos nas mostras competitivas: Tropeiros, Brasil, Estalo, Tropeiros de Telejornalismo, Som da Serra, Tropiqueers e Território e Liberdade; além da mostra Cine Teia, sem caráter competitivo.
Com coordenação geral de Hipolito Lucena, o festival celebra a cidade e as manifestações de resistência cultural e social construídas comunitariamente na urbe. Além dos filmes, a programação conta com atividades paralelas, como debates sobre o mundo audiovisual, palestras, workshops e oficinas. A iniciativa também consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longa-metragem locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de cinema, jornalismo e publicidade.
“O Comunicurtas UEPB é um evento cultural e educacional que teve sua primeira edição em 2005 na cidade de Campina Grande. Ele foi criado por um grupo de jovens, na época estudantes de jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba. Desde o seu início, o festival buscou reinventar o cenário audiovisual da região, proporcionando um espaço para exibição, discussão e aprendizado no campo audiovisual”, disse Lucena.
Conheça os filmes selecionados para o 19º Comunicurtas:
MOSTRA BRASIL | CURTAS-METRAGENS
As Marias, de Dannon Lacerda (MS) Batalha de Flores, de Luis Villaverde e Moira Soares (SP) Bicicleta Vermelha, de Rodolpho Pinotti (SP) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Depois do Fim, de Pedro Paulo Maciel (SP) Jupiter, de Carlos Segundo (RN) Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN) Noé da Ciranda, de João Marcelo (PE) O Nada, de André Ladeia (RJ) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Santa Teresa, de Vanessa Guedes (SP) Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)
MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS
Antes de Ser Blues, de Sinedei Moura (Campina Grande) Breu, de Joilson Custódio (Bananeiras) Destino: Além das Margens, de Adriana Caldas e Anderlucia Caldas (Itaporanga) Dual, de Clara Farias e Victoria Santana (Campina Grande) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo) Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho) Josafá de Orós: Xilogravando a Cultura Nordestina, de Silvio Toledo (Campina Grande) Marilak, de Carlos Mosca (Campina Grande) Memórias no Espelho, de Deleon Souto (Patos) Mira, de Sólon Rodrigues (Campina Grande) Museu Vivo do Nordeste, de Yago Paolo Costa Aguiar (Campina Grande) O Guará de Fogo, de João Paulo Ferreira da Silva (Lagoa Seca) O Mistério do Carrossel, de André Leite (Campina Grande) Suspiro, de Nil Marcondes (João Pessoa) Uma Vez ao Dia, de Nathan Cirino (Campina Grande)
LONGAS-METRAGENS
Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (SP) Delivery, de Virginia Cavendish (SP) Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira (CE)
MOSTRA TROPIQUEERS
Amnésia Digital, de Bianca Rocha (PB) Eu Disse Sem Usar Palavras, de Braulio Rezende (RJ) Free Eubrite, de Felipe De Bretas (Portugal) Reservado, de Ana Amélia Arantes (MG) Sirius Não é Tão Longe, de Nick Sanches (CE)
MOSTRA ESPECIAL | CINE TEIA
30 anos em 30 minutos: A História do PSF em Campina Grande, de Rafael Mélo (PB) Gigantes de Palmas, de Wertem Nunes (TO) O Caminho do Grilo, de Hipolito Lucena (PB)
MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE | VIDEOARTE
Alegoria, de Joeser Alvarez e Ariana Boaventura (RO) Camerasaurus, de Daniel Fávaro, Davi Mello, Petronio Neto e Sávio Fernandes (SP) Composto n.3, de Cidra (Itália) Este Navio Vai Afundar, de Luc da Silveira (PR) Lorca, de Malcon Hebert (SP) Névoa, Flores e Detalhes de Galipan, de Geczain Tovar (Venezuela) O Beijo, de Petter Baiestorf (MG) O Leão e a Rosa, de Gustavo Oliveira (MG) Ovo da Criatividade, de Maria Korporal (Alemanha) Tecendo Caminhos, de Katarina Silva, Henfil e Cled Pereira (DF)
MOSTRA ESTALO | FILMES SUPER CURTOS
A Canção do Cuco, de Nolan Stolz (EUA) Abissal, de Júlia Lopes, Larissa Otial e Thais Nadur (MG) Amizade Tranquila, de Marcos Kravchenko (Ucrânia) Ariano na Luzzco, de Renata Fabrício (PB) Criança, de Saeed Rezaei (Irã) Em um Tempo de Paz, de 4°A EB1P e RD Dias (Portugal) Errorista, de Soudabeh Majidi (Irã) Falta, de Thais Nadur e Letícia Terra (MG) Mãos de Sebo, de João Paulo Ferreira da Silva (PB) Outono, de Jean-Marie Villeneuve (França) Pulsare, de Carlos Alberto Pereira (PB) Quem é o Verdadeiro Culpado?, de Darshan BK e Srikanth BS (Índia) Renascido, de Joana Agrela (Portugal) Sonho de Vida, de Renata Monteiro (RJ) Wetsitales: O Sol e a Lua, de Jade Dandan Evangelista (Filipinas) Ya Hanouni, de Lyna Tadount e Sofian Chouaib (França)
MOSTRA SOM DA SERRA | VIDEOCLIPES
Afrodite, de Lee sin; dir.: Alisson Nunes (PB) Animals Freedom, de Tcap Leviatán; dir.: Nacho Recio (Espanha) Deixa Eu Colar, de Nathalia Bellar; dir.: Nathalia Bellar e Anabi Pinheiro (PE/PB) Dona Rosa Caveira, de Jana Luia; dir.: Diana Freixo (SP) Gavnnahallan, de Elin Kaaven; dir.: Nacho Recio (Espanha) Kumbayá, de Skarimbó; dir.: Babi Baracho (RN) Pelejar, de Rancore; dir.: Brunno Kawagoe e Vinicius Voar (SP) Perdi Meus Olhos, de Fyodor; dir.: John Don (Grécia) Pesadelo, de Mohamad Razazian (Irã) Receita de Vó, de Renan Inquérito e Liah Vitória; dir.: Carlon Hardt (PR) Templo dos Adeptos, de Alquimistas de Atlântida; dir.: Liah Teles (SE)
MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO
Artista Visual Matheus Matias, de Hermano Junior (Bananeiras, PB) Espigões na Orla, de Ana Lúcia Medeiros, Débora Freire e Aderlon Amorim (João Pessoa, PB) Geraldo do Babau, de Lucas Tarciano (Solânea, PB) Luto na Música: Morre o cantor e compositor Biliu de Campina, de Renata Fabrício (Campina Grande, PB) Luz, Câmera, Extensão, de Bonerges Guedes (Currais Novos, RN) Mestra da Ciranda Odete de Pilar, de Lucas Tarciano (Pilar, PB) O Rock nos Dias Atuais, de Gabriel Guimarães (Campina Grande, PB) Paixão Esporte Clube: Gabriel e a grande inspiração, de Dayson Victor (Campina Grande, PB) Público LGBTQIA+ é destaque nas quadrilhas juninas, de Ewerton Correla (Campina Grande, PB) Sangue, Silêncio e Sobrevivência: Uma Série Sobre a Pobreza Menstrual, de Luana Lima e Érica Pereira (Campina Grande, PB)
Foram anunciados nesta quarta-feira, 30/10, no Espaço Petrobras na Cinemateca Brasileira, os vencedores da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. A solenidade foi apresentada por Serginho Groisman e Renata de Almeida, diretora da Mostra, e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.
Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri Oficial, formado nesta edição pela atriz brasileira Camila Pitanga, pelo ator e cineasta português Gonçalo Waddington, pela curadora e produtora Hebe Tabachnik, pelo produtor Kyle Stroud, pelo diretor e escritor iraniano Mohsen Makhmalbaf e pelo crítico de cinema francês Thierry Meranger. Os jurados escolheram Familiar Touch, de Sarah Friedland, e Hanami, de Denise Fernandes, como os melhores filmes de ficção. Na categoria de documentário, premiaram No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham, e Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli. Também concederam o prêmio de melhor direção para Adam Elliot, do filme Memórias de um Caracol. Todos receberam o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake.
A noite também foi marcada pela entrega do Prêmio Leon Cakoff para o consagrado cineasta Francis Ford Coppola, que marcou presença no evento. A premiação foi seguida da exibição do filme mais recente do diretor americano, Megalópolis. Além disso, a Mostra também prestou uma homenagem ao cineasta paraibano Vladimir Carvalho, que morreu recentemente aos 89 anos.
O público da 48ª Mostra escolheu, entre os longas internacionais, O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen, como melhor filme de ficção, e Balomania, de Sissel Morell Dargis, como melhor documentário. Entre os brasileiros, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recebeu o prêmio de melhor ficção, e 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado, o de melhor documentário. A escolha do público é feita por votação: a cada sessão assistida, o espectador recebe uma cédula para votar com uma escala de 1 a 5, entregue sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos filmes com maiores pontuações determina os vencedores.
A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica também participou da premiação elegendo Manas, de Marianna Brennand, como melhor filme brasileiro, e Levados Pelas Marés, de Jia Zhangke, como o melhor longa entre os estrangeiros. A Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, também realiza tradicionalmente uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro; neste ano, o eleito foi o documentário Intervenção, de Gustavo Ribeiro.
Pela segunda vez, a Netflix entregou um prêmio no festival, que é concedido a um filme brasileiro participante da Mostra deste ano que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming. O longa premiado nesta 48ª edição foi o pernambucano Serra das Almas, de Lirio Ferreira. O prêmio do Projeto Paradiso dá apoio à distribuição nos cinemas a um dos filmes da seção Mostra Brasil que recebeu maior votação do público. O aporte serve para complementar a distribuição da obra nas salas de cinema brasileiras e ajudar a sua estreia nas telas nacionais. Neste ano, o escolhido foi o longa Malu, do diretor Pedro Freire.
O Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil premia pela terceira vez na Mostra o trabalho de um diretor de arte que tenha se destacado no festival. Neste ano, Mathé recebeu o prêmio por seu trabalho no filme Hanami, de Denise Fernandes.
Conheça os vencedores da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo:
TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2024 | JÚRI INTERNACIONAL
MELHOR FILME | FICÇÃO Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA) Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)
MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (Palestina/Noruega) Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)
MELHOR DIREÇÃO Adam Elliot, por Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail)
PRÊMIO DO PÚBLICO
MELHOR FICÇÃO BRASILEIRA Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil/França)
MELHOR DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (Brasil)
MELHOR FICÇÃO INTERNACIONAL O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen (Jordânia)
MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL Balomania, de Sissel Morell Dargis (Dinamarca/Espanha)
OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO ABRACCINE Melhor Filme Brasileiro: Intervenção, de Gustavo Ribeiro
PRÊMIO DA CRÍTICA Melhor Filme Brasileiro: Manas, de Marianna Brennand Melhor Filme Internacional: Levados pelas Marés (Feng Liu Yi Dai), de Jia Zhangke (China)
PRÊMIO NETFLIX Serra das Almas, de Lírio Ferreira
PRÊMIO PARADISO Malu, de Pedro Freire
PRÊMIO BRADA | MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Mathé, por Hanami
A partir desta quinta-feira, 31/10, começa, no CineSesc e no Cine Satyros Bijou, a repescagem da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que traz uma nova chance para o público assistir aos filmes que se destacaram nesta edição.
Serão exibidos 43 filmes da seleção da 48ª Mostra durante a repescagem, entre eles, longas premiados em festivais internacionais como: o brasileiro Manas, de Marianna Brennand, grande vencedor da mostra Giornate degli Autori, em Veneza; e Hanami, de Denise Fernandes, vencedora do prêmio de melhor cineasta emergente no Festival de Locarno.
Vale lembrar que os ingressos estarão disponíveis para compra apenas na bilheteria dos cinemas no dia da sessão de cada filme. As credenciais seguem válidas para a repescagem, mas a compra de ingressos ocorre diretamente no cinema, sem passar pelo aplicativo da Mostra, nem pela Velox.
A programação da repescagem começa no CineSesc na quinta-feira, 31/10 e vai até quarta-feira, 06/11; o Cine Satyros Bijou só terá sessões de quinta-feira, 31/10, a domingo, 03/11.
Conheça os filmes selecionados para a repescagem da 48ª Mostra de São Paulo:
CINE SATYROS BIJOU
31/10 (quinta-feira) 15h: Miniaturas Cósmicas (Cosmic Miniatures), de Alexander Kluge (Alemanha) 17h: A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro (Portugal/Uruguai) 18h40: Vira-Lata (Mongrel), de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin (Taiwan/Singapura/França) 21h10: Um Homem Diferente (A Different Man), de Aaron Schimberg (EUA)
01/11 (sexta-feira) 15h: O Legado de Pandora (Pandoras Vermächtnis), de Angela Christlieb (Áustria) 16h50: O Navio Branco (Belyy Parokhod), de Inga Shepeleva (Rússia/França) 18h50: A Casa das Estações (Jangson), de Jung Min Oh (Coreia do Sul) 21h15: A Lista (The List), de Hana Makhmalbaf (Irã/Afeganistão/Reino Unido)
02/11 (sábado) 15h: Rumo a uma Terra Desconhecida (Vers un Pays Inconnu), de Mahdi Fleifel (Reino Unido/Irlanda/França/Alemanha/Grécia/Holanda/Qatar/Arábia Saudita/Palestina) 17h10: Onze Futuros: Berlinale Encontra o Futebol (Elf Mal Morgen: Berlinale Meets Fußball), de Maximilian Bungarten, Anna-Maria Dutoit, Kilian Armando Friedrich, Indira Geisel, Eva Gemmer, Felix Herrmann, Hannah Jandl, Justina Jürgensen, Hilarija Ločmele, Daniela Magnani Hüller, Sophie Mühe, Camille Tricaud e Marie Zrenner (Alemanha) 19h20: O Planeta Silencioso (The Silent Planet), de Jeffrey St. Jules (Canadá) 21h15: Tentigo (Nelum Kuluna), de Ilango Ram (Sri Lanka/Índia)
03/11 (domingo) 15h: Abril, Verde, Amarelo (Abril, Verde, Amarillo), de Santiago Aulicino (Argentina) 16h20: XXL, de Kim Ekberg e Sawandi Groskind (Suécia/Finlândia) 18h: Uma Luz Negra (Una Luz Negra), de Alberto Hayden (Chile) 19h40: 2035, de Jaein Park (Coreia do Sul)
CINESESC
31/10 (quinta-feira) 15h: Por que a Guerra? (Why War), de Amos Gitai (França/Suíça) 17h: Minha Querida Família (Ma Famille Chérie), de Isild Le Besco (França) 19h: 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (Brasil) 20h50: Levados pelas Marés (Feng Liu Yi Dai), de Jia Zhangke (China)
01/11 (sexta-feira) 15h: Aqui as Crianças Não Brincam Juntas (Here Children Do Not Play Together), de Mohsen Makhmalbaf (Irã/Reino Unido) 16h40: Tudo que Imaginamos como Luz (All We Imagine as Light), de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo) 19h10: Manas, de Marianna Brennand (Brasil) 21h20: Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)
02/11 (sábado) 15h: Intervenção, de Gustavo Ribeiro (Brasil) 17h10: Malu, de Pedro Freire (Brasil) 19h20: Balomania, de Sissel Morell Dargis (Dinamarca/Espanha) 21h30: Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)
03/11 (domingo) 15h: Angelo na Floresta Misteriosa (Angelo Dans la Forêt Mystérieuse), de Vincent Paronnaud e Alexis Ducord (França) 16h50: Zafari, de Mariana Rondón (Peru/Brasil/México/França/Chile/República Dominicana/Venezuela) 19h: A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (Brasil/Itália/França) 21h20: No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (Palestina/Noruega)
04/11 (segunda-feira) 15h: Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa (Brasil) 17h20: Sol de Inverno (Boku No Ohisama), de Hiroshi Okuyama (Japão/França) 19h20: Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba (Brasil) 21h40: Não Sou Eu (C’est pas moi), de Leos Carax (França)
05/11 (terça-feira) 15h: Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail), de Adam Elliot (Austrália) 17h: Sister Midnight, de Karan Kandhari (Índia/Reino Unido/Suécia) 19h20: Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA) 21h20: O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen (Jordânia)
06/11 (quarta-feira) 15h: De Hilde, com Amor (In Liebe, Eure Hilde), de Andreas Dresen (Alemanha) 17h40: Serra das Almas, de Lirio Ferreira (Brasil) 20h15: Gulmohar, de Rahul V. Chittella (Índia)