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Prêmio Platino 2025: conheça os indicados; brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui: filme brasileiro com três indicações

Foram revelados nesta sexta-feira, 14/03, os indicados ao XII Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine y el Audiovisual Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado por Adriana Barraza, Amaury Nolasco, Candela Márquez e Danilo Carrera.

Em sua 12ª edição, que acontecerá no Palácio Municipal IFEMA, em Madrid, na Espanha, no dia 27 de abril, 35 filmes e 9 séries completam a lista de finalistas, sendo produções de 16 países latino-americanos. Entre os longas-metragens, o suspense La infiltrada, dirigido por Arantxa Echevarría, lidera a lista com onze indicações; a série Cem Anos de Solidão se destaca com oito indicações.

Neste ano, o audiovisual brasileiro se destaca com diversas produções, entre elas, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recentemente vencedor do Oscar de melhor filme internacional, que aparece em três categorias: melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção e melhor atriz para Fernanda Torres.

E mais: Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado, concorre na categoria de melhor animação; Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano, uma coprodução entre Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha e Peru, também concorre. Entre as séries, Cidade de Deus: A Luta Não Para disputa em três categorias e Senna se destaca com quatro indicações

Conheça os indicados ao 12º Prêmio Platino de Cinema e Audiovisual Ibero-Americano:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
El 47, de Marcel Barrena (Espanha)
El jockey, de Luis Ortega (Argentina/Espanha/México)
Grand Tour, de Miguel Gomes (Portugal)
La infiltrada, de Arantxa Echevarría (Espanha)

MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO
Acampamento com a Mamãe, de Martino Zaidelis (Argentina)
Buscando a Coque, de Teresa Bellón e César F. Calvillo (Espanha)
El candidato honesto, de Luis Felipe Ybarra (México)
Padre no hay más que uno 4, de Santiago Segura (Espanha)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
A Menina e o Dragão, de Jianping Li e Salvador Simó (Espanha)
Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado (Brasil)
Capitán Avispa, de Jean Gabriel Guerra e Jonnathan Melendez (República Dominicana)
Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano (Argentina/Brasil/Colômbia/Equador/Espanha/Peru)
Mariposas Negras, de David Baute (Espanha/Panamá)

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO
Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México)
La estrella azul, de Javier Macipe (Argentina/Espanha)
Simón de la montaña, de Federico Luis (Argentina/Chile/Uruguai)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As Crianças Perdidas, de Orlando von Einsiedel, Jorge Duran e Lali Houghton (Colômbia)
El eco, de Tatiana Huezo (México)
La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de C. Tangana (Espanha)
Reas, de Lola Arias (Argentina)

MELHOR DIREÇÃO
Arantxa Echevarría, por La infiltrada
Luis Ortega, por El jockey
Pedro Almodóvar, por O Quarto ao Lado
Walter Salles, por Ainda Estou Aqui

MELHOR ROTEIRO
Casa en flames, escrito por Eduard Sola
El jockey, escrito por Fabian Casas, Luis Ortega e Rodolfo Palacios
La infiltrada, escrito por Amèlia Mora e Arantxa Echevarría
Memorias de un cuerpo que arde, escrito por Antonella Sudasassi
Rita, escrito por Jayro Bustamante

MELHOR ATRIZ
Carolina Yuste, por La infiltrada
Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
Sol Carballo, por Memorias de un cuerpo que arde
Úrsula Corberó, por El jockey

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Clara Segura, por El 47
Francisca Lewin, por No Lugar da Outra
Ilse Salas, por Pedro Páramo
Liliana Biamonte, por Memorias de un cuerpo que arde

MELHOR ATOR
Eduard Fernández, por Marco
Luis Tosar, por La infiltrada
Manuel García-Rulfo, por Pedro Páramo
Nahuel Pérez Biscayart, por El jockey

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Daniel Fanego, por El jockey
Darío Grandinetti, por Nina
Diego Anido, por La infiltrada
Héctor Kotsifakis, por Pedro Páramo

MELHOR FOTOGRAFIA
La infiltrada, por Javier Salmones
O Quarto ao Lado, por Eduard Grau
Pedro Páramo, por Rodrigo Prieto e Nico Aguilar
Rita, por Inti Briones

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Virgem Vermelha, por Javier Alvariño
El jockey, por Julia Freid e Germán Naglieri
La infiltrada, por Eduardo Hidalgo
Pedro Páramo, por Eugenio Caballero e Carlos Y. Jacques

MELHOR MONTAGEM
El eco, por Lucrecia Gutierrez e Tatiana Huezo
El jockey, por Yibran Asuad e Rosario Suárez
La infiltrada, por Victoria Lammers 
Rita, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
La infiltrada, por Fernando Velázquez
La Invención de las Especies, por Ulises Hernández
O Quarto ao Lado, por Alberto Iglesias
Pedro Páramo, por Gustavo Santaolalla

MELHOR SOM
El jockey, por Guido Berenblum
La infiltrada, por Jorge Castillo, Fabio Huete, Mayte Cabrera e Miriam Lisón
Segundo premio, por Diana Sagrista, Alejandro Castillo, Eva Valiño e Antonin Dalmasso
Una Noche con los Rolling Stones, por Angie Hernández

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha)
El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México)
Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha)
Soy Nevenka, de Icíar Bollaín (Espanha)

MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA
Cidade de Deus: A Luta Não Para (Brasil) (Max)
Cem Anos de Solidão (Colômbia) (Netflix)
Como Água para Chocolate (México) (Max)
Senna (Brasil) (Netflix)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Alberto San Juan, por Cristóbal Balenciaga
Alexandre Rodrigues, por Cidade de Deus: A Luta Não Para
Claudio Cataño, por Cem Anos de Solidão
Gabriel Leone, por Senna

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Andréia Horta, por Cidade de Deus: A Luta Não Para
Azul Guaita, por Como Água para Chocolate
Candela Peña, por O Caso Asunta
Marleyda Soto, por Cem Anos de Solidão

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Benjamín Vicuña, por Invejosa
Hugo Bonemer, por Senna
Jairo Camargo, por Cem Anos de Solidão
Janer Villarreal, por Cem Anos de Solidão

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Carmen Maura, por Terra de Mulheres
Frida Sofía Cruz Salinas, por O Segredo do Rio
Loren Sofía, por Cem Anos de Solidão
Viña Machado, por Cem Anos de Solidão

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE
Alberto Barrera, por O Segredo do Rio (México)
Curro Royo, por Como Água para Chocolate (México)
José Rivera e Natalia Santa, por Cem Anos de Solidão (Colômbia)
Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade, por Senna (Brasil)

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics.

7º Lanterna Mágica: conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Animação

por: Cinevitor
Cena do curta In the Shadow of the Cypress: vencedor do Oscar deste ano

A sétima edição do Lanterna Mágica – Festival Internacional de Animação acontecerá entre os dias 18 e 23 de março em Goiânia, com entrada gratuita, no CineX, localizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer

Já consolidado no calendário anual de festivais audiovisuais, a programação deste ano está ainda mais robusta, com atividades de formação, integração de mercado para profissionais da área, além da exibição de mais de 70 filmes de animação nacionais e internacionais, em mostras competitivas e não competitivas.

A seleção do Lanterna Mágica traz animações de vários cantos do mundo, elevando o catálogo do festival como um dos mais diversos do segmento. As mostras são divididas em: Mostra Competitiva Nacional, com animações produzidas no Brasil; Mostra Competitiva Internacional, incluindo trabalhos de fora do país; Mostra Gondwana, que reúne filmes dos países de África e Américas realizados por pessoas racializadas; Mostra Nyama, movimento que surge da necessidade de mapear e reunir a cena de animação afrodiaspórica e do continente africano; Mostra Escola Infantil, com animações voltadas para as crianças e famílias; e Mostra de Longas, com curadoria especial.

Atualmente realizado por Camila Nunes, o evento é dividido em três eixos principais: exibição, que inclui as mostras competitivas e não competitivas; mercado, contemplado pelo Lanterna Film Market, que promove diversas atividades, como estudos de caso, palestras, debates, e encontros entre produtoras, distribuidoras e animadores; e formação, centrado no Lanterna Educa, que compreende atividades de formação, como oficinas e debates, para o público em geral, além das exibições de filmes em escolas públicas.

O Mercado no Lanterna: Seminário de Desenvolvimento da Animação Brasileira é uma das principais novidades deste edição. Realizado em parceria com a ABRANIMA, Associação Brasileira de Empresas Produtoras de Animação, o seminário acontecerá entre os dias 10 e 14 de março, com transmissão on-line pelo canal do Lanterna Mágica no YouTube.

O evento busca oferecer um panorama detalhado sobre o desenvolvimento da animação no Brasil, discutindo temas como o mercado de animação feminino e fora do eixo, políticas públicas de animação e primeiros passos fundamentais para quem está começando. A partir do seminário, será feita uma cartilha sobre o setor de animação brasileiro, que ficará disponível para produtores e gestores públicos. A atividade integra o Lanterna Film Market, um dos eixos da programação geral, lançado no ano passado com o intuito de impulsionar a cena de animação brasileira e trazer um olhar mercadológico, estabelecendo conexões e catalisando oportunidades de negócios.

O LAMP, Laboratório de Projetos, também faz parte do eixo de mercado. Este ano, a atividade passou ainda mais por um processo de internacionalização, selecionando 13 projetos nacionais e estrangeiros, entre curtas, longas, séries e projetos universitários. Os participantes irão mergulhar em uma experiência intensiva focada em desenvolvimento de narrativas e networking para facilitar a execução de seus trabalhos.

Essa internacionalização também se reflete na diversidade de tutores do LAMP. São quatro profissionais, cada um de um país diferente: Laryssa Moreira Prado (Brasil), cofundadora do projeto Brazilian Animation e integrante do Movimento Mulher Anima; João Apolinário Mendes (Portugal), diretor do OLHO Festival de Cinema de Animação e do Fórum de Animação; Paola Becco (Argentina), diretora e programadora do Festival Internacional de Animação em Stop Motion da Argentina; e Reinel Garcia (Cuba), diretor, distribuidor e consultor de projetos.

No eixo de formação, as oficinas se apresentam como um dos principais pilares da programação do Lanterna. Nesta edição, serão quatro oficinas, de curta e longa duração, com inscrições abertas ao público geral e temas diversos: técnicas de animação, produção executiva e uso de ferramentas de IA enquanto suporte criativo.

Conheça os filmes selecionados para as mostras competitivas do Lanterna Mágica 2025:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

A Festa, de Mônica Moura (SP)
A Viagem de Tetê, de Betânia Furtado (RJ)
A Rede, de Beatriz Lima (RJ)
Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Balada para Raposo Tenório, de Samuel Peregrino (GO)
Casé, de Marcel Pires (SP)
Cherry, Passion Fruit, de Renato José Duque (SP)
Déia e Dete, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Eu e o Boi, o Boi e Eu, de Jane Carmem (MG)
Guaracy, de Eliete Della Violla e Daniel Bruson (SP)
Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares (PE)
O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG)
Pária, de Daniel Bruson (SP)
Pressure, de Chê Marcheti (SP)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL

A little beetle returns, de Elene Sebiskveradze (Geórgia)
El Sanguche de Salame, de Clarisa Silvia Lea Place (Argentina)
Estimada Ángela, de José Luis Quirós e Paco Sáez (Espanha)
Foam Memory, de Mingwei Ma e Jiayi Christina Fu (China)
Fragile, de Amelia Herbert e Chloe Capes (EUA)
In the Shadow of the Cypress, de Hossein Molayemi e Shirin Sohani (Irã)
It Shouldn’t Rain Tomorrow, de Maria Trigo Teixeira (Alemanha)
Lilli + Camille, de Iris Birke (Alemanha)
Maleza, de Carina Pierro (Portugal)
Papillon, de Florence Miailhe (França)
Pasos para Volar, de Nicolas Conte e Rosario Carlino (Argentina)
Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves (França)
Pietra, de Cynthia Levitan (Portugal)
T-Zero, de Vicente Nirō (Portugal)
The Car that came back from the Sea, de Jadwiga Kowalska (Suíça)
Yo Voy Conmigo, de Chelo Loureiro (Espanha)

Foto: Divulgação.

Mostra Tiradentes | SP 2025: programação exibirá 27 filmes brasileiros

por: Cinevitor
Gilda Nomacce no terror Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão

A 13ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 13 e 19 de março no CineSesc, em São Paulo, e no Circuito Spcine (no CCSP, na sala Paulo Emílio) com a exibição de 27 filmes, inéditos e em pré-estreia na cidade, e que fizeram parte da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.

A Universo Produção realiza uma edição personalizada e antecipa para o público paulista os destaques do cinema brasileiro contemporâneo de 2025. Esta iniciativa representa um diálogo a favor do cinema nacional, uma realização que possibilita vislumbrar novos horizontes do qual possam emergir formas de articulação, visibilidade e exibição do que é produzido no Brasil.

A programação conta com 14 longas e 13 curtas em 17 sessões. São filmes das mostras competitivas da edição mineira de 2025, filmes de diretores brasileiros e paulistas em destaque na cena contemporânea que integram a Mostra Aurora, Mostra Olhos Livres, Sessão Autorias e a Mostra Foco (dedicada à recente safra da produção de curtas-metragens). A 13ª Mostra Tiradentes | SP será norteada pela temática Que cinema é esse?, uma indagação que ganha novas vozes, discussões e perspectivas na capital paulista.

“A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2025, celebra 13 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões contam com debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo e, em 2025 com o apoio do Circuito Spcine, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes | SP.

Entre os destaques da edição paulistana estão quatro filmes premiados da edição mineira: Deuses da Peste, da dupla Tiago Mata Machado e Gabriela Luíza, que foi o vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach, concedido pelo Júri Oficial da Mostra Olhos Livres, e que será exibido na abertura do evento, no dia 13, às 20h, com entrada gratuita; o Júri Jovem escolheu como melhor longa da Mostra Aurora o filme Um Minuto é uma Eternidade para Quem Está Sofrendo, de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro, uma produção de Sergipe; o Prêmio Helena Ignez, dedicado ao destaque feminino da Mostra e dado pelo Júri Oficial, foi entregue à atriz Ticiane Simões, por sua atuação em Entre Corpos; pela Mostra Foco, o Júri Oficial premiou o curta Entre Corpos, de Mayra Costa, por ser “sensualmente prosaico, numa colagem obsessivamente erótica dos corpos masculinos”; já o Prêmio Canal Brasil de Curtas foi para Marmita, de Guilherme Peraro.

Cena do premiado Deuses da Peste, de Tiago Mata Machado e Gabriela Luíza

Avaliadas pelo Júri Oficial, as mostras Olhos Livres (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo sete longas da Olhos Livres (entre eles, Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão, Batguano Returns: Roben na Estrada, de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides e A Vida Secreta de Meus Três Homens, de Letícia Simões) e 13 curtas da Mostra Foco, bem como os 6 filmes que integram a Mostra Aurora, de cineastas que estão estreando na carreira de longas, avaliados pelo Júri Jovem. Além dos vencedores, destaca-se a presença em pré-estreia nacional da produção paulista Uma Montanha em Movimento, de Caetano Gotardo.

Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 13 bate-papos com realizadores das Mostra Aurora e Olhos Livres e um debate especial com o tema Que cinema é esse?, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que se deve levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais. A conversa acontecerá na segunda-feira, 18 de março, às 19h, no hall do CineSesc e contará com a participação dos cineastas paulistas Caetano Gotardo, Helena Ignez e Julia Katharine com mediação do curador Francis Vogner dos Reis.

A 28ª Mostra Tiradentes realizou a terceira edição do Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro oferecendo um espaço de reflexões e buscando revisitar a complexidade atual do audiovisual, com a participação de mais de 90 profissionais de diversos segmentos do audiovisual do país. O trabalho coletivo e as colaborações dos GTs resultaram num conjunto de diretrizes e recomendações que a Universo Produção reuniu numa publicação que será apresentada em primeira mão em São Paulo, em um encontro com participação de profissionais do setor audiovisual e entidades de classe no dia 18 de março, terça-feira, às 10h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, no Sesc 14 Bis, juntamente com a Carta de Tiradentes 2025.

Esta publicação será entregue também aos órgãos competentes dos poderes judiciário, legislativo e executivo nas esferas federal, estadual e municipal, entidades de classe, instituições de ensino, de guarda, financeiras, empresas, imprensa, profissionais do setor. 

Fotos: Divulgação.

Festival de Gramado 2025: inscrições abertas para as mostras competitivas brasileiras

por: Cinevitor
Fernanda Vianna e Camila Morgado na premiação do ano passado

A 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de agosto, está com inscrições abertas para as mostras competitivas brasileiras. Este ano, com edição 100% presencial, serão selecionados até oito longas-metragens brasileiros, até cinco longas documentais e doze curtas-metragens brasileiros.

Os filmes para essas categorias já podem ser inscritos no site (clique aqui) e as fichas devem ser enviadas até 30 de março de 2025. O regulamento completo desta edição está disponível no site oficial do festival (clique aqui). A curadoria da 53ª edição do Festival de Gramado é composta pelo jornalista, professor e crítico de cinema Marcos Santuario, pelo ator e diretor de cinema Caio Blat e pela atriz Camila Morgado, que passa a integrar o time.

Serão aceitos na competição: longas-metragens de ficção, longas documentais e curtas brasileiros produzidos por empresas produtoras nacionais independentes e finalizados a partir de maio de 2024. Os longas e os documentários não podem ter sido exibidos comercialmente ou publicamente no Brasil e os curtas devem ser inéditos no Rio Grande do Sul. As inscrições para as mostras de longas e curtas gaúchos serão em abril, com data a ser divulgada em breve; as produções gaúchas também podem ser inscritas nas mostras brasileiras.

São 14 categorias premiadas com o cobiçado kikito para longas-metragens brasileiros (LMB), 12 para curtas-metragens brasileiros (CMB) e uma, de melhor filme, para longa-metragem documental (LMD).

Os vencedores da 53ª edição do mais tradicional festival de cinema do Brasil recebem ainda premiação em dinheiro, além dos troféus e prêmios do Troféu Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas, que são concedidos pelo festival e pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e da mostra de longas gaúchos, que têm regulamento próprio. O festival promove ainda mostras paralelas fora de competição, cuja programação é definida pela organização.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Oscar 2025: conheça os vencedores; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é premiado

por: Cinevitor
Walter Salles e Ainda Estou Aqui: primeiro Oscar para o Brasil

Foram anunciados neste domingo, 02/03, os vencedores da 97ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Conan O’Brien, que assumiu a função pela primeira vez.

Dirigido por Sean Baker, Anora, que estava indicado em seis categorias, foi consagrado com cinco estatuetas douradas, entre elas, a de melhor filme; o musical francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que liderava a lista com 13 indicações, levou dois prêmios.

Em 97 anos de premiação, Baker torna-se o primeiro nome a levar quatro estatuetas na mesma cerimônia pelo mesmo título (melhor filme como produtor, melhor direção, melhor roteiro e melhor edição). Em seu discurso, destacou a força do cinema independente: “Quero agradecer à Academia por reconhecer um filme verdadeiramente independente. Este filme é feito de sangue, suor e lágrimas de incríveis artistas independentes. Vida longa ao cinema independente!”.

Em um momento histórico, o cinema brasileiro foi premiado na categoria de melhor filme internacional com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, sendo a primeira vez que o Brasil leva uma estatueta dourada. O longa, que já alcançou mais de cinco milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil, que foi indicado ao Oscar em 1999.

Ovacionado pelo público, Walter Salles subiu ao palco, recebeu o prêmio das mãos de Penélope Cruz e fez um discurso emocionante: “Primeiramente, obrigado em nome do cinema brasileiro. Estou muito honrado em receber este prêmio em um grupo tão extraordinário de cineastas. Isso vai para uma mulher que, após uma perda sofrida durante um regime autoritário, decidiu não se curvar. E resistir. Então, este prêmio vai para ela e seu nome é Eunice Paiva. E vai para as duas mulheres extraordinárias que lhe deram vida: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Muito obrigado!”.

Walter Salles e Fernanda Torres no anúncio do prêmio: emoção!

Da plateia, Fernanda Torres, que estava indicada na categoria de melhor atriz, mas infelizmente perdeu para Mikey Madison, de Anora, aplaudiu seu diretor com muita emoção. Vale lembrar que Ainda Estou Aqui também estava indicado a melhor filme, sendo um fato inédito e histórico para o Brasil.

Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza do ano passado e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

Vale lembrar que, até então, a última vez que o cinema brasileiro concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles e com Fernanda Montenegro; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

A noite também foi marcada por outros discursos emocionantes: Zoe Saldaña, melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez, honrou sua família ao reforçar ser a primeira atriz americana com descendência dominicana a ganhar o Oscar; Paul Tazewell, premiado pelo figurino de Wicked, tornou-se o primeiro homem negro a vencer nesta categoria; e Gints Zilbalodis, diretor de Flow, animação premiada, disse ser a primeira vez que a Letônia foi indicada ao Oscar.

Além do momento in memoriam, apresentado por Morgan Freeman, que homenageou, entre tantos nomes, seu amigo Gene Hackman, que faleceu recentemente, a cerimônia contou com apresentações de Ariana Grande e Cynthia Erivo; e Margaret Qualley, LiSA, Doja Cat e Raye em um especial sobre a franquia 007. Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg homenagearam Quincy Jones no palco. 

Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2025:

MELHOR FILME
Anora

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ATRIZ
Mikey Madison, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anora, escrito por Sean Baker

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)

MELHOR ANIMAÇÃO
Flow, de Gints Zilbalodis

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Sem Chão (No Other Land), de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal

MELHOR FOTOGRAFIA
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli

MELHOR EDIÇÃO
Anora, por Sean Baker

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Brutalista, por Daniel Blumberg

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
El Mal, por Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (Emilia Pérez)

MELHOR SOM
Duna: Parte 2, por Gareth John, Richard King, Ron Bartlett e Doug Hemphill

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Rhys Salcombe e Gerd Nefzer

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
I’m Not a Robot, de Victoria Warmerdam

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Única Mulher na Orquestra, de Molly O’Brie

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
In the Shadow of the Cypress, de Hossein Molayemi e Shirin Sohani

Foto: Phil McCarten/The Academy.

César 2025: Emilia Pérez é o grande vencedor do Oscar francês

por: Cinevitor
Karla Sofía Gascón e Zoe Saldaña em Emilia Pérez: filme premiado

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores do prêmio César 2025, conhecido como o Oscar francês.

Nesta 50ª edição, o musical Emilia Pérez, de Jacques Audiard, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção; O Conde de Monte Cristo, de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que liderava a lista com quatorze indicações, foi premiado em duas categorias. A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista de Emilia Pérez e que estava indicada, fez sua primeira aparição pública depois das polêmicas envolvendo seu nome.

Além disso, a cerimônia, realizada no Olympia, em Paris, que foi apresentada por Jean-Pascal Zadi e presidida pela renomada atriz francesa Catherine Deneuve, homenageou o cineasta grego-francês Costa-Gavras e a consagrada atriz Julia Roberts com o César Honorário. No palco, Roberts, que recebeu tal honraria das mãos do colega Clive Owen, com quem trabalhou em Closer: Perto Demais e Duplicidade, discursou: “Foram muitos anos em que tive a oportunidade, todos os dias, de vivenciar meu sonho. Sou grata às pessoas que me permitiram viver esse sonho. E as pessoas pelas quais sou mais grata, a quem mais devo, são: meu marido e meus três lindos filhos”

Conheça os vencedores do César 2025:

MELHOR FILME
Emilia Pérez

MELHOR DIREÇÃO
Jacques Audiard, por Emilia Pérez

MELHOR ATRIZ
Hafsia Herzi, por Borgo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Nina Meurisse, por L’Histoire de Souleymane

MELHOR ATOR
Karim Leklou, por Le Roman de Jim

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alain Chabat, por L’Amour Ouf

REVELAÇÃO FEMININA
Maïwène Barthelemy, por Vingt dieux

REVELAÇÃO MASCULINA
Abou Sangare, por L’Histoire de Souleymane

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
L’Histoire de Souleymane, escrito por Boris Lojkine e Delphine Agut

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard

MELHOR DOCUMENTÁRIO
La ferme des Bertrand, de Gilles Perret

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Flow, de Gints Zilbalodis

MELHOR FILME DE ESTREIA
Vingt dieux, de Louise Courvoisier

MELHOR FOTOGRAFIA
Emilia Pérez, por Paul Guilhaume

MELHOR MONTAGEM
L’Histoire de Souleymane, por Xavier Sirven

MELHOR FIGURINO
O Conde de Monte Cristo, por Thierry Delettre

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
O Conde de Monte Cristo, por Stéphane Taillasson

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Emilia Pérez, por Camille e Clément Ducol

MELHOR SOM
Emilia Pérez, por Erwan Kerzanet, Aymeric Devoldère, Cyril Holtz e Niels Barletta

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Emilia Pérez, por Cédric Fayolle

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
L’homme qui ne se taisait pas, de Nebojša Slijepčević

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Beurk!, de Loïc Espuche

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Les Fiancées du sud, de Elena López Riera

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

45º Framboesa de Ouro: conheça os vencedores do prêmio que elege os piores do cinema

por: Cinevitor
Francis Ford Coppola e Adam Driver nos bastidores de Megalópolis

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores da 45ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

A cerimônia, transmitida no YouTube, consagrou o longa Madame Teia, dirigido por S.J. Clarkson, com três prêmios, entre eles, pior filme. Sobre o mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “Os troféus, que custam US$ 4,97, foram para um filme baseado em uma história em quadrinhos que passou a maior parte de 2024 sendo elogiado por cinéfilos em todos os lugares como um sério concorrente ao Framboesa de Ouro”. Os votantes virtuais do já tradicional prêmio somam 1.217 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros.

O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Pamela Anderson, indicada em 1996 pelo filme Barb Wire: A Justiceira, que foi aclamada nesta temporada pela crítica por sua performance estelar em The Last Showgirl.

O aclamado cineasta Francis Ford Coppola, que foi premiado na categoria de pior direção por Megalópolis, postou um comunicado em suas redes sociais: “Estou emocionado por aceitar este prêmio em uma categoria importante e pela honra distinta de também ser indicado como pior roteiro e pior filme em um momento em que tão poucos têm coragem de ir contra as tendências predominantes da produção cinematográfica contemporânea! Neste naufrágio de um mundo hoje, onde a arte recebe pontuações como se fosse uma luta livre profissional, escolhi não seguir as regras covardes estabelecidas por uma indústria tão aterrorizada pelo risco que, apesar do enorme grupo de jovens talentos à sua disposição, pode não criar filmes que serão relevantes e vivos daqui 50 anos. Que honra estar ao lado de um grande e corajoso cineasta como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer um dos fracassos mais amados do cinema, Playtime! Meus sinceros agradecimentos a todos os meus brilhantes colegas que se juntaram a mim para fazer nossa obra de arte, Megalópolis, e vamos nos lembrar de que bilheteria é apenas sobre dinheiro e, como a guerra, a estupidez e a política não têm lugar verdadeiro em nosso futuro”.

Conheça os vencedores do 45º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
Madame Teia, de S.J. Clarkson

PIOR DIREÇÃO
Francis Ford Coppola, por Megalópolis

PIOR ATOR
Jerry Seinfeld, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart

PIOR ATOR COADJUVANTE
Jon Voight, por Megalópolis, Reagan, Shadow Land e Strangers

PIOR ATRIZ
Dakota Johnson, por Madame Teia

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Schumer, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart

PIOR ROTEIRO
Madame Teia, escrito por Matt Sazama, Burk Sharpless, Claire Parker e S.J. Clarkson

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips

PIOR COMBO EM CENA
Joaquin Phoenix e Lady Gaga em Coringa: Delírio a Dois

PRÊMIO REDENÇÃO
Pamela Anderson, por The Last Showgirl

Foto: Phil Caruso/Lionsgate.

Screen Actors Guild: conheça os vencedores do 31º SAG Awards

por: Cinevitor
Timothée Chalamet: melhor ator por Um Completo Desconhecido

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 31ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.

Neste ano, nas categorias de cinema, Conclave, de Edward Berger, levou o prêmio de melhor elenco; Timothée Chalamet, que interpreta Bob Dylan em Um Completo Desconhecido, e Demi Moore, de A Substância, foram consagrados nas categorias principais de atuações. A cerimônia, apresentada pela atriz e cantora Kristen Bell, foi transmitida ao vivo pela Netflix

Além disso, a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado pela atriz e comediante Julia Louis-Dreyfus.

Ovacionada pelo público, Fonda fez um discurso emocionante: “O que nós, atores, criamos é empatia. Nosso trabalho é entender o outro ser humano tão profundamente que possamos tocar suas almas”. E continuou: “Eu tive uma carreira muito estranha, totalmente sem estratégia. Eu me aposentei por 15 anos e voltei aos 65, o que não é comum. Fiz um dos meus filmes de maior sucesso na casa dos 80. E provavelmente na casa dos 90, estarei fazendo minhas próprias cenas de ação em um filme de ação”.

A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também marcou presença na cerimônia; Lisa Kudrow, a eterna Phoebe Buffay de Friends, apresentou o momento in memoriam. E mais: o elenco de Conclave, que subiu ao palco para apresentar um clipe especial do filme, enviou uma mensagem sobre a saúde do pontífice: “Primeiramente, gostaríamos de desejar ao Papa Francisco uma rápida recuperação”, disse Isabella Rossellini ao lado de seus colegas.

Conheça os vencedores do 31º SAG Awards:

FILMES

MELHOR ELENCO
Conclave

MELHOR ATOR
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATRIZ
Demi Moore, por A Substância

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
O Dublê

SÉRIES

MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA
Anna Sawai, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA
Hiroyuki Sanada, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA
Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA
Jean Smart, por Hacks

MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA
Martin Short, por Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Jessica Gunning, por Bebê Rena

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Colin Farrell, por Pinguim

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Foto: Divulgação/SAG-AFTRA.

American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 39º ASC Awards

por: Cinevitor
Angelina Jolie em Maria Callas, de Pablo Larraín 

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Entre os longas, Maria Callas, dirigido por Pablo Larraín e com fotografia de Edward Lachman, foi consagrado pelos votantes desta 39ª edição. Nas categorias televisivas, as séries Ripley, por Robert Elswit, e Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, por Sam McCurdy, também se destacaram.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.

Conheça os vencedores do ASC Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Maria Callas, por Edward Lachman

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Gaucho Gaucho, por Michael Dweck e Gregory Kershaw

MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Ripley (episódio: Lucio), por Robert Elswit

PRÊMIO SPOTLIGHT
Jomo Fray, por Nickel Boys

Foto: Pablo Larraín/Netflix.

Motion Picture Sound Editors anuncia os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards

por: Cinevitor
Cena do filme Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, de Jason Reitman

Foram anunciados neste domingo, 23/02, os vencedores da 72ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Entre os longas-metragens deste ano, vários títulos se destacaram, como: Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia e Emilia Pérez. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Ripley, Sons do Planeta, Pinguim e Only Murders in the Building foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Conheça os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, por David Butler, Will Files, Lee Gilmore, Helen Luttrell, Emma Present e Matt Cloud

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Duna: Parte 2, por Richard King, Dave Whitehead, Michael Babcock, Lee Gilmore, Randy Torres, Brent Burge, Hayden Collow, Melanie Graham, Michael Mitchell, Jeff Sawyer, Matt Stutter, Chris Terhune, Chris Flick, Willard Overstreet, John Cucci e Dan O’Connell

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Brian Chumney, Leff Lefferts, Randy Thom, David Farmer, David Hughes, Jamey Scott, Rich Quinn, Malcolm Fife, Dee Selby, Ronni Brown e Jana Vance

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
The Blue Angels, por Robert Stambler, Ryan Sully Sullivan e Emma Present

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME INTERNACIONAL
Emilia Pérez, por Aymeric Devoldère, Cyril Holtz, Hortense Bailly, Carolina Santana, Antoine Swertvaegher e Gregory Vincent

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO
Wicked, por Jack Dolman, Catherine Wilson e Robin Baynton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Ramiro Belgardt, Christopher Barnett e Mike Matessino

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, por Scott Hecker, Chuck Michael, Nick Interlandi, Bryan Jerden, Alexander Pugh, Andrew Vernon, Greg ten Bosch, Brad Sokol, Jessie Anne Spence, Michael Hertlein, Arielle McGrail, Byron Wilson, Mark Pappas, Gary Hecker, Jeff Gross, Michael Broomberg e Mike Horton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
Apollo 13: Sobrevivendo no Espaço, por Paul Darling, Greg Gettens, Olly Freemantle e Rebecca Heathcote

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
Arcane (episódio: The Dirt Under Your Nails), por Brad Beaumont, Eliot Connors, Stephen P. Robinson, Alexander Temple, Andrew Kierszenbaum, Sebastien Najand, Alex Seaver, PJ Pascual, John Cucci e Dan O’Connell

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Songbirds (Savannah College of Art and Design), por Eugenio Mirafuentes

Foto: Hopper Stone/Sony Pictures.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 61º CAS Awards

por: Cinevitor
Cena do documentário Beatles ’64, de David Tedeschi: premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton International Ballroom, os vencedores da 61ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Entre os indicados deste ano, Um Completo Desconhecido, de James Mangold, com Timothée Chalamet como Bob Dylan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e O Urso foram premiadas.

O engenheiro de som Peter Kurland, presidente da CAS, disse: “Os vencedores deste ano transportaram o público para campos de batalha históricos, para cozinhas movimentadas e momentos profundamente pessoais de um ícone americano, provando mais uma vez que o som é o ritmo no coração dos filmes. De épicos cinematográficos arrebatadores a retratos íntimos da vida, a arte da mixagem de som continua a expandir os limites criativos e técnicos. Esses profissionais excepcionais não apenas aprimoram histórias, eles as definem. Hoje à noite, celebramos sua dedicação, inovação e o impacto duradouro de sua arte”.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em TV e cinema.

Conheça os vencedores do 61º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Um Completo Desconhecido, por Tod A. Maitland, Paul Massey, David Giammarco, Nick Baxter, David Betancourt e Kevin Schultz

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Ken Gombos, Leff Lefferts, Gary A. Rizzo, Alan Meyerson e Richard Duarte

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Noah Alexander, Christopher Barnett e Roy Waldspurger

MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Mestres do Ar (1ª temporada, episódio 5: Part Five), por Tim Fraser, Michael Minkler, Duncan McRae, Shane Stoneback, Thor Fienberg, Sean Moher e Randy K. Singer

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV | VARIEDADE ou MUSICAL | SÉRIE ou ESPECIAL
Beatles ’64, por Josh Berger e Giles Martin

Foto: Courtesy of Apple Corps.

Independent Spirit Awards 2025: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Mikey Madison: melhor interpretação por Anora

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em Santa Mônica, na Califórnia, em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.

A 40ª edição consagrou o longa Anora, dirigido por Sean Baker, que liderava a lista de indicações e levou três prêmios, entre eles, melhor filme. A comédia dramática Dìdi, de Sean Wang, se destacou com dois troféus.

Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hollywood Black e Como Morrer Sozinha foram premiadas; Nava Mau, Richard Gadd e Jessica Gunning, de Bebê Rena, foram consagrados por suas atuações.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Dìdi, escrito por Sean Wang

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Mikey Madison, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

MELHOR EDIÇÃO
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati

PRODUCERS AWARD
Sarah Winshall

SOMEONE TO WATCH AWARD
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch

TRUER THAN FICTION AWARD
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Getty Images.