Neste ano, o longa paraense Sob a Terra do Encoberto, de Xan Marçall e Id Libra, foi o grande vencedor. O filme experimental é centrado no conflito entre o documentário e a ficção. Numa pandemia, a cultura das comunidades tradicionais é ameaçada por um projeto político governamental. O longa apresenta visões de mundo pautadas em imaginários insurgentes afro-indígenas, através da história, do mistério, da poética e do encantamento presentes na experiência de pessoas trans e travestis do Norte e Nordeste do Brasil.
Ao longo de sete dias de programação, foram exibidos curtas e longas-metragens, de 15 países, em competição e mostras especiais. A curadoria desta edição foi assinada por Ana Carneiro, Carol Almeida e Kênia Freitas. O júri do 17º For Rainbow foi formado por: Paula Sacchetta, Mariana Souza, Sunny Maia, Linga Acácio e João Paulo na Mostra Competitiva Internacional; e Yasmin Gomes, Lília Moema e Gisele Gabriel na Mostra Feminino Plural.
O Prêmio da Crítica, entregue pela Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, consagrou o curta-metragem O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco: “Por reimaginar criticamente eventos, personagens e simbologias da historiografia brasileira e estimular de forma ácida o debate sobre as reais bases fraturadas do colonialismo e emancipação nacional em aliança com a inserção de pautas LGBTQIAPN+”, diz a justificativa do júri, que foi formado por Beatriz Saldanha, Daniel Araújo e Messias Adriano.
A homenageada desta 17ª edição, que recebeu o Troféu Artur Guedes, uma criação do artista plástico Zé Tarcísio, foi para Dary Bezerra, ativista LGBTI+ e de terreiro, pessoa trans não-binárie e filha de Oxum. Defensora incansável dos direitos humanos, ela se destaca nas discussões sobre identidades de gênero, diversidade sexual, saúde sexual, relações étnico-raciais, direitos e defesa dos povos de terreiro, e educação para os direitos humanos.
Conheça os vencedores do For Rainbow 2023:
LONGAS-METRAGENS
Melhor Filme: Sob a Terra do Encoberto, de Xan Marçall e Id Libra (Brasil, PA) Melhor Direção: Daniel Gonçalves, por Assexybilidade Melhor Roteiro: M de Mães, escrito por Lívia Perez, Marcela Tiboni e Melanie Graille Melhor Atuação: Max, por A Outra Mulher e Mel Rosário, por Toda Noite Estarei Lá Melhor Fotografia: A Outra Mulher Melhor Direção de Arte: Toda Noite Estarei Lá Melhor Edição: Sob a Terra do Encoberto, por Lucas Beijamim Melhor Som: Sob a Terra do Encoberto, por Nicolau Domingues Melhor Trilha Sonora: Toda Noite Estarei Lá, por Joana Bentes
CURTAS-METRAGENS
Melhor Curta Brasileiro: Pirenopolynda, de Izzi Vitório, Tita Maravilha e Bruno Victor (GO) Melhor Direção: Manauara Clandestina e Luiz Felipe Lucas, por Migranta Melhor Roteiro: Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar? Melhor Atuação: Muriel Cruz, por Lalabis e Harry Lins, por O Cavalo de Pedro Melhor Fotografia: Pirenopolinda Melhor Direção de Arte: Migranta Melhor Trilha Sonora: The Magnificentit Melhor Edição: Olhe para Mim (Will You Look At Me) Melhor Som: Casa de Bonecas, por Gabriel Portela Prêmio da Crítica: O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ/GO)
MOSTRA FEMININO PLURAL Melhor Filme: O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa (Brasil)
Depois de Barbie, Greta Gerwig é confirmada em Cannes
A 77ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio, acaba de anunciar o nome da cineasta, roteirista e atriz americana Greta Gerwig como presidente do júri da mostra competitiva de longas-metragens, a principal do evento.
Em comunicado oficial, Greta, que terá a missão de escolher o vencedor da Palma de Ouro ao lado de seus colegas de júri, disse: “Adoro filmes, adoro fazê-los, adoro vê-los, adoro falar sobre eles. Como cinéfila, Cannes sempre foi o ápice do que pode ser a linguagem universal do cinema. Estar em um lugar de vulnerabilidade, em um cinema escuro cheio de estranhos, assistir a um filme inédito é meu lugar favorito para estar. Estou surpresa, emocionada e honrada por servir como presidente do júri do Festival de Cinema de Cannes. Mal posso esperar para ver quais viagens estão reservadas para todos nós!”.
Depois de um ano especial em que bateu todos os recordes com Barbie, Greta é a primeira diretora norte-americana a assumir este cargo no festival. Além disso, aos 40 anos, torna-se a pessoa mais jovem a assumir tal tarefa desde Sophia Loren, que tinha apenas 31 anos, em 1966, e também a segunda diretora desde Jane Campion, em 2014. E mais: é a segunda mulher americana nesta posição, depois de Olivia de Havilland, que foi a primeira mulher presidente do júri, em 1965.
Conhecida inicialmente como embaixadora do cinema independente americano, Greta hoje encontra-se no topo do sucesso mundial de bilheteria e consegue combinar o que antes era considerado incompatível: entregar sucessos de público, estreitar a distância entre arte e indústria, explorar questões feministas contemporâneas com habilidade bem como profundidade.
Começando como atriz, Greta Gerwig se transformou em roteirista trabalhando em diversos projetos. Ela coescreveu Hannah Sobe as Escadas (2007) e Nights and Weekends (2008), que também codirigiu e atuou, depois Frances Ha (2012), Mistress America (2015) e, claro, Barbie, com Noah Baumbach, seu cúmplice na arte. Seu primeiro trabalho solo, Lady Bird: A Hora de Voar, um retrato marcante, terno e melancólico dos tormentos da adolescência, foi indicado em cinco categorias no Oscar, entre elas, melhor direção.
Em seu segundo filme, Greta adaptou um clássico da literatura americana de 1868, de Louisa May Alcott, Adoráveis Mulheres, mais uma vez com a intenção de lançar um novo olhar sobre todas as protagonistas femininas da história para melhor examinar a sua emancipação em um mundo dominado por homens. Por fim, Barbie, seu último longa-metragem, que foi lançado em julho deste ano, e aborda o sexismo e os estereótipos cotidianos com intenções divertidas. Fenômeno cultural internacional, Barbie é o maior sucesso do ano e fez de Greta Gerwig a diretora de cinema mais lucrativa da história.
Em comunicado oficial, Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral, disseram: “Esta é uma escolha óbvia, uma vez que Greta Gerwig encarna tão audaciosamente a renovação do cinema mundial, para o qual Cannes é todos os anos o precursor e a caixa de ressonância. Além da sétima arte, ela é também a representante de uma época que está quebrando barreiras e misturando gêneros, elevando assim os valores da inteligência e do humanismo”.
Rosa Ewerton Jara, Diana Mattos e Nádia D’ Cássia no brasileiro Betânia
Depois de anunciarLupita Nyong’o como presidente do júri da principal competição e Tricia Tuttle como presidente do Festival Internacional de Cinema de Berlim a partir de abril de 2024, a 74ª edição revelou os primeiros títulos selecionados.
Na mostra Panorama, que destaca o cinema internacional contemporâneo, ousado e não convencional, o Brasil ganha destaque com Betânia, de Marcelo Botta. Protagonizado por Diana Mattos, o filme mostra uma mulher que vive numa região desértica não muito longe da Amazônia. Com uma temática universal, o longa traz marcas muito locais da cultura e da sociedade brasileira. “Estrear num festival como esse é algo que pode mudar a carreira do filme. Mesmo sendo um filme que mostra uma cultura muito regional, ele aborda aspectos e conflitos extremamente globais. Mesmo sendo, em certos sentidos, uma história quase atemporal é, ao mesmo tempo, um filme muito contemporâneo. Ainda que seja um filme de arte que conseguiu passar pelo crivo de um grandíssimo festival da mais alta qualidade, é ao mesmo tempo um filme acessível, familiar, musical e popular”, disse o diretor.
Produzido pela Salvatore Filmes, o elenco conta também com Ulysses Azevedo, Nádia D’ Cássia, Caçula Rodrigues, Michelle Cabral, Tião Carvalho, Rosa Ewerton Jara, Vitão Santiago, Anouk Mulard, Caiçara Vibration e Tim Vidal. O elenco é inteiramente composto por atores e atrizes maranhenses; até mesmo os personagens franceses são feitos por franceses radicados no estado: “A maior parte do elenco está pela primeira vez em um longa de ficção. Diana Mattos, a atriz que faz a protagonista Betânia, é funcionária pública em São Luís e palhaça em apresentações para o público infantil. Sua única aparição no cinema brasileiro foi em um plano detalhe de sua mão em Carlota Joaquina, de Carla Camurati”, revelou o cineasta.
“Existem mais de 60 momentos musicais dentro do filme, entre toadas de Boi, Reggae Remixes e Tambor de Crioula, entre outros gêneros. O Maranhão tem uma riqueza cultural gigantesca, mas talvez seja um tesouro que ainda não foi descoberto pelo público estrangeiro e por boa parte do público brasileiro de fora do Maranhão. Poder mostrar um pouco da grandiosidade cultural do Maranhão para o mundo é algo que nos faz extremamente felizes. Saber que vamos botar gente do mundo inteiro pra sentir o pandeirão do Boi batendo lá no fundo do coração me deixa realmente emocionado”, disse Marcelo.
Botta conta também que Betânia foi um dos primeiros longas rodados no final da pandemia e é um projeto que está intimamente ligado com o momento histórico do país: “Fazer esse filme foi o que nos manteve firmes e ativos durante o pior momento para o cinema autoral na história recente do Brasil. Sobrevivemos. E mais do que isso, com o longa respondemos a todo esse processo histórico no qual sofremos golpes e tentativas de golpe para dizer em alto e bom som que o cinema brasileiro merece respeito e que o cinema brasileiro estará a cada dia mais forte do que nunca”.
Além da mostra Panorama, a Berlinale também revelou os primeiros títulos das mostras Forum e Retrospective. A 74ª edição acontecerá entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024.
Conheça os primeiros filmes selecionados para o 74º Festival de Berlim:
PANORAMA All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China) Andrea lässt sich scheiden (Andrea Gets a Divorce), de Josef Hader (Áustria) Betânia, de Marcelo Botta (Brasil) Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França) I Saw the TV Glow, de Jane Schoenbrun (EUA) Jia ting jian shi (Brief History of a Family), de Lin Jianjie (China/França/Dinamarca/Qatar) Les Paradis de Diane (Paradises of Diane), de Carmen Jaquier e Jan Gassmann (Suíça) Pendant ce temps sur Terre (Meanwhile on Earth), de Jérémy Clapin (França) The Outrun, de Nora Fingscheidt (Reino Unido/Alemanha) Yo vi tres luces negras (I Saw Three Black Lights), de Santiago Lozano Álvarez (Colômbia/México/França/Alemanha)
FORUM Chroniques fidèles survenues au siècle dernier à l’hôpital psychiatrique Blida-Joinville, au temps où le Docteur Frantz Fanon était chef de la cinquième division entre 1953 et 1956 (True Chronicles of the Blida Joinville Psychiatric Hospital in the Last Century, when Dr Frantz Fanon Was Head of the Fifth Ward between 1953 and 1956), de Abdenour Zahzah (Argélia/França) Kottukkaali (The Adamant Girl), de Vinothraj PS (Índia) La hojarasca (The Undergrowth), de Macu Machín (Espanha) Marijas klusums (Maria’s Silence), de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia) Mit einem Tiger schlafen (Sleeping with a Tiger), de Anja Salomonowitz (Áustria) Reas, de Lola Arias (Argentina/Alemanha/Suíça) Republic, de Jin Jiang (Singapura/China)
FORUM SPECIAL Deda-Shvili (Mother and Daughter), de Lana Gogoberidze (Geórgia/França)
PANORAMA DOKUMENTE Ještě nejsem, kým chci být (I’m not Everything I Want to Be), de Klára Tasovská (Tchéquia/Eslováquia/Áustria)
RETROSPECTIVE Banale Tage, de Peter Welz (Alemanha) (1991) Chapeau Claque, de Ulrich Schamoni (Alemanha) (1974) Dark Spring, de Ingemo Engström (Alemanha) (1970) Denk bloß nicht, ich heule (Just Don’t Think I’ll Cry), de Frank Vogel (Alemanha) (1965/1990) Das deutsche Kettensägenmassaker (The German Chainsaw Massacre), de Christoph Schlingensief (Alemanha) (1990) Der kleine Godard. An das Kuratorium Junger Deutscher Film (Little Godard), de Hellmuth Costard (Alemanha) (1978) Die Deutschen und ihre Männer – Bericht aus Bonn, de Helke Sander (Alemanha) (1989) Die endlose Nacht, de Will Tremper (Alemanha) (1963) Engel aus Eisen, de Thomas Brasch (Alemanha) (1980) Fegefeuer (Purgatory), de Haro Senft (Alemanha) (1971) Herzsprung, de Helke Misselwitz (Alemanha) (1992) Ich, de Bettina Flitner (Alemanha) (1988) Im Land meiner Eltern (In the Country of My Parents), de Jeanine Meerapfel (Alemanha) (1981) Jesus – Der Film, de Michael Brynntrup (Alemanha) (1986) Kismet, Kismet, de Ismet Elçi (Alemanha) (1987) Leuchtkraft der Ziege – Eine Naturerscheinung (The Goat’s Intensity), de Jochen Kraußer (Alemanha) (1988) Macumba, de Elfi Mikesch (Alemanha) (1982) Nicht nichts ohne Dich, de Pia Frankenberg (Alemanha) (1985) Shirins Hochzeit (Shirin’s Wedding), de Helma Sanders-Brahms (Alemanha) (1975) Supermarkt (Supermarket), de Roland Klick (Alemanha) (1974) Tobby, de Hansjürgen Pohland (Alemanha) (1961) Unsichtbare Tage oder Die Legende von den weißen Krokodilen, de Eva Hiller (Alemanha) (1991) Zwei unter Millionen (Two Among Millions), de Victor Vicas e Wieland Liebske (Alemanha) (1961)
A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 600 membros, anunciou nesta quarta-feira, 13/12, os indicados ao 29º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema.
Nesta edição, Barbie, de Greta Gerwig, lidera a lista com dezoito indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor atriz para Margot Robbie. Oppenheimer, de Christopher Nolan, e Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparecem na sequência com treze indicações cada. Nas categorias televisivas, anunciadas anteriormente, The Morning Show se destaca.
Em comunicado oficial, Joey Berlin, CEO da Critics Choice Association, disse: “Estamos muito entusiasmados em celebrar os projetos e performances notáveis deste ano e as pessoas que tornaram tudo isso possível no 29º Annual Critics Choice Awards. Este ano assistimos a um número incrível de sucessos de bilheteria e belas histórias que ganharam vida nesses filmes excepcionais”. Os vencedores serão revelados no dia 14 de janeiro de 2024 em cerimônia apresentada pela atriz Chelsea Handler.
Conheça os indicados ao 29º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:
MELHOR FILME A Cor Púrpura American Fiction Assassinos da Lua das Flores Barbie Maestro Oppenheimer Os Rejeitados Pobres Criaturas Saltburn Vidas Passadas
MELHOR ATOR Bradley Cooper, por Maestro Cillian Murphy, por Oppenheimer Colman Domingo, por Rustin Jeffrey Wright, por American Fiction Leonardo DiCaprio, por Assassinos da Lua das Flores Paul Giamatti, por Os Rejeitados
MELHOR ATRIZ Carey Mulligan, por Maestro Emma Stone, por Pobres Criaturas Greta Lee, por Vidas Passadas Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores Margot Robbie, por Barbie Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATOR COADJUVANTE Charles Melton, por Segredos de um Escândalo Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores Robert Downey Jr., por Oppenheimer Ryan Gosling, por Barbie Sterling K. Brown, por American Fiction
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE America Ferrera, por Barbie Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados Danielle Brooks, por A Cor Púrpura Emily Blunt, por Oppenheimer Jodie Foster, por Nyad Julianne Moore, por Segredos de um Escândalo
MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM Abby Ryder Fortson, por Crescendo Juntas Ariana Greenblatt, por Barbie Calah Lane, por Wonka Dominic Sessa, por Os Rejeitados Madeleine Yuna Voyles, por Resistência Milo Machado Graner, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ELENCO A Cor Púrpura Air: A História Por Trás do Logo Assassinos da Lua das Flores Barbie Oppenheimer Os Rejeitados
MELHOR DIREÇÃO Alexander Payne, por Os Rejeitados Bradley Cooper, por Maestro Christopher Nolan, por Oppenheimer Greta Gerwig, por Barbie Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Air: A História Por Trás do Logo, escrito por Alex Convery Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach Maestro, escrito por Bradley Cooper e Josh Singer Os Rejeitados, escrito por David Hemingson Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch Vidas Passadas, escrito por Celine Song
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO American Fiction, escrito por Cord Jefferson Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth e Martin Scorsese Crescendo Juntas, escrito por Kelly Fremon Craig Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan Pobres Criaturas, escrito por Tony McNamara Todos Nós Desconhecidos, escrito por Andrew Haigh
MELHOR FOTOGRAFIA Assassinos da Lua das Flores, por Rodrigo Prieto Barbie, por Rodrigo Prieto Maestro, por Matthew Libatique Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema Pobres Criaturas, por Robbie Ryan Saltburn, por Linus Sandgren
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Assassinos da Lua das Flores, por Jack Fisk e Adam Willis Asteroid City, por Adam Stockhausen e Kris Moran Barbie, por Sarah Greenwood e Katie Spencer Oppenheimer, por Ruth De Jong e Claire Kaufman Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek Saltburn, por Suzie Davies e Charlotte Dirickx
MELHOR EDIÇÃO Air: A História Por Trás do Logo, por William Goldenberg Assassinos da Lua das Flores, por Thelma Schoonmaker Barbie, por Nick Houy Maestro, por Michelle Tesoro Oppenheimer, por Jennifer Lame Pobres Criaturas, por Yorgos Mavropsaridis
MELHOR FIGURINO A Cor Púrpura, por Francine Jamison-Tanchuck Assassinos da Lua das Flores, por Jacqueline West Barbie, por Jacqueline Durran Napoleão, por Janty Yates e David Crossman Pobres Criaturas, por Holly Waddington Wonka, por Lindy Hemming
MELHOR PENTEADO E MAQUIAGEM A Cor Púrpura Barbie Maestro Oppenheimer Pobres Criaturas Priscilla
MELHORES EFEITOS VISUAIS Guardiões da Galáxia Vol. 3 Homem-Aranha: Através do Aranhaverso Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1 Oppenheimer Pobres Criaturas Resistência
MELHOR FILME DE COMÉDIA American Fiction Barbie Clube da Luta para Meninas Os Rejeitados Pobres Criaturas Que Horas Eu Te Pego?
MELHOR ANIMAÇÃO As Tartarugas Ninja: Caos Mutante Elementos Homem-Aranha: Através do Aranhaverso Nimona O Menino e a Garça Wish: O Poder dos Desejos
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha/EUA/Uruguai/Chile) Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França) Godzilla Minus One, de Takashi Yamazaki (Japão) O Sabor da Vida, de Anh Hung Tran (França/Bélgica) Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha) Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/EUA/Polônia)
MELHOR CANÇÃO Dance the Night, por Mark Ronson, Andrew Wyatt, Dua Lipa e Caroline Ailin (Barbie) I’m Just Ken, por Mark Ronson e Andrew Wyatt (Barbie) Peaches, por Jack Black, Aaron Horvath, Michael Jelenic, Eric Osmond e John Spiker (Super Mario Bros.: O Filme) Road to Freedom, por Lenny Kravitz (Rustin) This Wish, por Ariana DeBose (Wish: O Poder dos Desejos) What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR TRILHA SONORA A Sociedade da Neve, por Michael Giacchino Assassinos da Lua das Flores, por Robbie Robertson Barbie, por Mark Ronson e Andrew Wyatt Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Daniel Pemberton Oppenheimer, por Ludwig Göransson Pobres Criaturas, por Jerskin Fendrix
A 74ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024, anunciou nesta segunda-feira, 11/12, que Lupita Nyong’o, atriz, diretora, produtora quênio-mexicana e autora de best-seller do New York Times, será a presidente do Júri Internacional do próximo ano.
Ao lado de outros nomes consagrados, que serão anunciados em breve, Lupita terá a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento. Desde que recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por 12 Anos de Escravidão, em 2014, tornou-se uma das personalidades internacionais de maior destaque.
Filha de pais quenianos, nasceu na Cidade do México e cresceu no Quênia. Lupita Nyong’o estudou Cinema e Teatro no Hampshire College, em Massachusetts, Estados Unidos. Depois de aulas adicionais na Yale School of Drama, começou sua carreira de atriz e ganhou notoriedade internacional com 12 Anos de Escravidão, de Steve McQueen, que lhe rendeu, além do Oscar, prêmios no SAG Awards, Critics Choice, Spirit Awards, NAACP Image Awards, entre muitos outros.
Sua carreira nas telonas conta com grandes sucessos, como: Pantera Negra e Pantera Negra: Wakanda Forever; e Nós, Pequenos Monstros, Rainha de Katwe, Star Wars: O Despertar da Força e As Agentes 355. Em breve, protagonizará a série A Quiet Place: Day One, spin-off da franquia de terror Um Lugar Silencioso. Além de sua carreira no cinema, Lupita também atua nos palcos da Broadway e escreveu o livro infantil Sulwe, lançado em 2020.
Além disso, Nyong’o se prepara para lançar um podcast centrado na narrativa não ficcional da diáspora africana e está desenvolvendo uma série baseada em Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie. Recentemente, foi produtora executiva do longa sudanês Goodbye Julia, de Mohamed Kordofani, que está elegível para o Oscar de melhor filme internacional.
Foram revelados na manhã desta segunda-feira, 11/12, os indicados ao 81º Globo de Ouro, um dos prêmios mais conhecidos do cinema e da TV. O anúncio foi realizado no The Beverly Hilton, em Beverly Hills, pelo comediante Cedric the Entertainer e pelo ator Wilmer Valderrama ao lado de Helen Hoehne, presidente da HFPA, Hollywood Foreign Press Association.
Neste ano, Barbie, dirigido por Greta Gerwig, lidera a lista com nove indicações; com isso, torna-se o segundo filme mais indicado em 81 anos de história da premiação empatando com Cabaret, de Bob Fosse. Oppenheimer, de Christopher Nolan, aparece na sequência com oito indicações. Entre as categorias televisivas, Succession, The Bear e Only Murders in the Building se destacam.
Além disso, a 81ª edição do Globo de Ouro anunciou duas novas categorias: Cinematic and Box Office Achievement, que reconhece as conquistas cinematográficas e de bilheteria dos filmes mais lucrativos e/ou mais vistos do ano; e a de melhor comediante stand-up na televisão. E mais: neste ano, a lista de indicados passou de cinco para seis concorrentes.
Em comunicado oficial, Helen Hoehne, presidente da HFPA, disse: “O Globo de Ouro tem uma rica história de apoio e celebração do trabalho dos comediantes. Estamos entusiasmados em homenagear seu brilhantismo junto com as excelentes atuações do ano no cinema e na televisão. Além disso, estamos orgulhosos de reconhecer o trabalho árduo e a inovação necessária para fazer um filme que é ao mesmo tempo um sucesso de bilheteria e artisticamente excepcional”. Tim Gray, vice-presidente executivo do Globo de Ouro, completou: “O novo prêmio Cinematic and Box Office Achievement é mais do que apenas premiar os filmes mais lucrativos e mais vistos do ano. Esses filmes normalmente não são reconhecidos entre os prêmios da indústria, mas deveriam ser”.
Com mais de 300 votantes, de 75 países, entre eles, diversos brasileiros, o Globo de Ouro anunciará seus vencedores no dia 7 de janeiro de 2024 no The Beverly Hilton, em Beverly Hills.
Conheça os indicados ao Globo de Ouro 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR FILME | DRAMA Anatomia de uma Queda, de Justine Triet Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese Maestro, de Bradley Cooper Oppenheimer, de Christopher Nolan Vidas Passadas, de Celine Song Zona de Interesse, de Jonathan Glazer
MELHOR FILME | COMÉDIA ou MUSICAL Air: A História Por Trás do Logo, de Ben Affleck American Fiction, de Cord Jefferson Barbie, de Greta Gerwig Os Rejeitados, de Alexander Payne Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos Segredos de um Escândalo, de Todd Haynes
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Elementos, de Peter Sohn Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki Super Mario Bros.: O Filme, de Aaron Horvath, Michael Jelenic e Pierre Leduc Suzume, de Makoto Shinkai Wish: O Poder dos Desejos, de Chris Buck e Fawn Veerasunthorn
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha/EUA/Uruguai/Chile) Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França) Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha) Io capitano, de Matteo Garrone (Itália/Bélgica/França) Vidas Passadas, de Celine Song (Coreia do Sul/EUA) Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/EUA/Polônia)
MELHOR ATOR | DRAMA Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos Barry Keoghan, por Saltburn Bradley Cooper, por Maestro Cillian Murphy, por Oppenheimer Colman Domingo, por Rustin Leonardo DiCaprio, por Assassinos da Lua das Flores
MELHOR ATRIZ | DRAMA Annette Bening, por Nyad Cailee Spaeny, por Priscilla Carey Mulligan, por Maestro Greta Lee, por Vidas Passadas Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATOR | COMÉDIA ou MUSICAL Jeffrey Wright, por American Fiction Joaquin Phoenix, por Beau Tem Medo Matt Damon, por Air: A História Por Trás do Logo Nicolas Cage, por Dream Scenario Paul Giamatti, por Os Rejeitados Timothée Chalamet, por Wonka
MELHOR ATRIZ | COMÉDIA ou MUSICAL Alma Pöysti, por Folhas de Outono Emma Stone, por Pobres Criaturas Fantasia Barrino, por A Cor Púrpura Jennifer Lawrence, por Que Horas Eu Te Pego? Margot Robbie, por Barbie Natalie Portman, por Segredos de um Escândalo
MELHOR ATOR COADJUVANTE Charles Melton, por Segredos de um Escândalo Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores Robert Downey Jr., por Oppenheimer Ryan Gosling, por Barbie Willem Dafoe, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Danielle Brooks, por A Cor Púrpura Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados Emily Blunt, por Oppenheimer Jodie Foster, por Nyad Julianne Moore, por Segredos de um Escândalo Rosamund Pike, por Saltburn
MELHOR DIREÇÃO Bradley Cooper, por Maestro Celine Song, por Vidas Passadas Christopher Nolan, por Oppenheimer Greta Gerwig, por Barbie Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas
MELHOR ROTEIRO Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth, David Grann e Martin Scorsese Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan, Kai Bird e Martin Sherwin Pobres Criaturas, escrito por Alasdair Gray e Tony McNamara Vidas Passadas, escrito por Celine Song
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Assassinos da Lua das Flores, por Robbie Robertson Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Daniel Pemberton O Menino e a Garça, por Joe Hisaishi Oppenheimer, por Ludwig Göransson Pobres Criaturas, por Jerskin Fendrix Zona de Interesse, por Mica Levi
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Addicted to Romance, por Bruce Springsteen (She Came to Me) Dance the Night, por Mark Ronson, Andrew Wyatt, Dua Lipa e Caroline Ailin (Barbie) I’m Just Ken, por Mark Ronson e Andrew Wyatt (Barbie) Peaches, por Jack Black, Aaron Horvath, Michael Jelenic, Eric Osmond e John Spiker (Super Mario Bros.: O Filme) Road to Freedom, por Lenny Kravitz (Rustin) What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
CINEMATIC AND BOX OFFICE ACHIEVEMENT Barbie, de Greta Gerwig Guardiões da Galáxia Vol. 3, de James Gunn Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson John Wick 4: Baba Yaga, de Chad Stahelski Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, de Christopher McQuarrie Oppenheimer, de Christopher Nolan Super Mario Bros.: O Filme, de Aaron Horvath, Michael Jelenic e Pierre Leduc Taylor Swift: The Eras Tour, de Sam Wrench
O festival, realizado em Campina Grande, na Paraíba, consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longas-metragens locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de Cinema, Jornalismo e Publicidade. A proposta abre espaço para a divulgação e democratização da produção audiovisual, objetivando socializar e dar visibilidade à produção local e regional.
O coordenador do festival, Hipólito Lucena, afirmou que o Comunicurtas UEPB chega à maioridade como um evento consolidado e que já há alguns anos inclui a exibição de filmes internacionais em sua programação: “A novidade desta edição é que estamos abrindo espaço para outras artes, como as artes plásticas e diversos coletivos da cidade de Campina Grande para dialogar com o cinema e o festival como um todo”. Ele ainda comentou sobre o tema da 18ª edição: “O Super-8 não morreu. É uma atividade que, depois de um período mais restrito, por causa do aparecimento do VHS, está sendo retomado no país, assim como vem acontecendo com a produção dos discos em vinil”.
Conheça os filmes selecionados para o 18º Comunicurtas:
MOSTRA BRASIL | CURTAS Águas que me Tocam, de Juraci Junior (RO) Alto do Céu, de Leo Tabosa (PE) Caído, de Alexandre Estevanato (SP) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Em Cantos do Gurupi, de Judite Nascimento e San Marcelo (PA) Matchbox (Caixa de Fósforo), de Jennifer Cabral (SP) Matheus Nachtergaele, de Arno Bukanowsky (BA) Mundo 1, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida (RN) O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC) O Verão da Lata, de Petrúcio Linhares (RJ) Paranóia ou Mistificação, de Begê Muniz (AM) Yabá, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA DE LONGAS NACIONAIS Black Rio! Black Power!, de Emilio Domingos (RJ) Represa, de Diego Hoefel (CE) Tota, de Rafael Leal e Kleyton Canuto (PB)
MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS Anamnese, de Eduardo P. Moreira (Cabedelo) Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira Silva (PB/RJ) Cercas, de Ismael Moura (Cuité) Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia) Experimentando Cinema: Super 8 Paraibano, de Marvin Zenit (Campina Grande) Extinção, de Eriko Renan e Maycon Carvalho (Sousa) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca) O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande) Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (Cabedelo) Seu Torquato, de Carol Torquato Ledo (Campina Grande)
MOSTRA SOM NA SERRA DE VIDEOCLIPES A Arte da Viola Xilogravura, de Cacau Arcoverde (PE) A Dança do Caos, de Vito Quintans (PE) Elas Cantam Chiquinha, de Carlos Alberto Pereira da Silva (PB) Está Tudo Certo, de Rodrigo Rímoli (SP) Eu Sou, de Taras Valihura (Ucrânia) Foco no Processo, de Lebron e Igor Mendonça – VMPS (PB) O Relacionamento Mais Curto do Mundo, de Xiaoxuan Han (China) Quem Vai Brilhar, de Samy Sah (PB) Self, de Rafael Jardim (RJ) Sombras de um Rádio no Leste, de Nacho Récio (Espanha) Vozes, de Vittoria Rizzardi Peñalosa e Ciinderela Balthazar (Reino Unido)
MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE DE VIDEOARTE Cartas de Arapuca, de Paulo Pontes (Brasil) Experiment #1, de Christian Schneider (Brasil) Freedom, de Kamran Rasoolzadeh (Irã) Imerso, de Alex Estay Santos (Chile) Jurema: A Peleja do Carcará e Suçuarana, de Bako Machado (Brasil) Like Flowers Butterflies, de Massino Schiavoni (Itália) Mobius, de Zexi Liu (China) Movimento, de Duo Strangloscope, Cláudia Cárdenas e Rafael Schilchting (SC) O Grande Jardim, de Lucas Rabelo (Brasil) Placenta, de MJ Golzari (Irã) Satidee, de Bianca Carvalho Bomfim, Clara Campos, Alan dos Anjos, Gênesis Nascimento, Lucas Feres, Lucas Gonçalves e Luma Flôres (BA) Sombras de um Rádio no Leste, de Nacho Récio (Espanha) Um Quadro de Referência Inercial (Três Poemas), de Damian Gonzalez (EUA) Untiled, de Kasra Yazdani (Irã)
CURTAS INTERNACIONAIS Através de Mim, Cruzo as Fronteiras de Sua Memória, de Daniela Silicz (Argentina) Bar of Soap, de Bárbara Pedrosa (Portugal) Dia de Cão, de Thomas Ughetto e Clémence Ughetto (França) Dois Caturnistas, de Bruno Teixeira (Portugal) Não Há Lugar como o Lar, de Rigby Granguilhome (México)
MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO A Arte do Babau Nordestino, de Lucas Tarciano (PB) Acolhimento e Resistência: A Cultura Ballroom na Paraíba, de Ricardo Felix (PB) Banda de Pífanos “Os Florianos”, de Hermano Junior (PB) Em cartaz: Os Caçadores do Arcabouço Fiscal, de Santiago Dellape (DF) Futebol, meu amor! O resgate do campeão dos campeões, de Dayvson Victor (PB) Ícones do São João: 40 anos de História do MSJM, de Bruna Morais (PB) Manejo Sustentável do Pirarucu garante renda para centenas de famílias do AM, de Orlando Júnior (AM) Música e Pirotecnia: Fogos dão show no Maior São João do Mundo, de Sinaldo Luna (PB) Olhares Indígenas, de Ana Beatriz Rocha e Hebert Araújo (PB) São João além do PP: A festa como engrenagem da cultura e economia de uma cidade inteira, de Renata Fabrício (PB)
Cena do curta maranhense João de Una Tem um Boi: premiado
Foram anunciados neste domingo, 10/12, os vencedores da terceira edição do Cine Terreiro, festival que procura enaltecer e prestigiar o patrimônio imaterial de matriz afro-brasileira e indígena, abraçando também vertentes como o neoxamanismo, e realiza exibição de filmes relacionados a esses temas como motor para enriquecer o respeito e pertencimento dessas culturas.
O festival, idealizado por Rodrigo Sena, trata-se de uma grande reunião de obras e linguagens artísticas que possuem alguma relação em seu enredo com a espiritualidade exercida em terreiros de herança afro-indígena no Brasil. Os filmes abordados no 3º Cine Terreiro enfatizaram a ligação humana com o Sagrado; a proposta sempre foi proporcionar aos espectadores um ambiente de entretenimento e cultura, oferecendo um lugar acolhedor.
Nesta terceira edição, o Festival Cine Terreiro – Filmes que ligam ao Sagrado exibiu os títulos virtualmente e presencialmente em três casas religiosas do Rio Grande do Norte. O homenageado deste ano foi José Luiz Soares, o Cacique Luiz Katu, uma grande liderança das causas indígenas, que recebeu um troféu elaborado pelo artista Josué Jerônimo Campelo, indígena Tapuia Tarairiú.
O Cine Terreiro 2023 foi realizado pela Ori Audiovisual, Cruzeiro Filmes, Cirandas Coletivo de Assessorias, em parceria com a Bobox Produções, de Arlindo Bezerra, e apoio da Prefeitura Municipal do Natal; contou também com apoio do Acarajé da Jari e Tets Studio. Na edição deste ano, o festival foi realizado de forma independente por meio de recursos próprios de seus colaboradores.
Conheça os vencedores do Cine Terreiro 2023:
MOSTRA GRÃO Melhor Filme: Festa de Pajés, de Iberé Perissé (AM) Menção Honrosa: Terreiro, de Beatriz Barros (PE)
MOSTRA MAR Melhor Filme: João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro (MA) Menção Honrosa: Aracati, de Veruza Guedes (PB)
Foram anunciados neste sábado, 09/12, no MIS, Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, os vencedores da 15ª edição do Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico, considerado um dos principais festivais de vanguarda do cinema fantástico no continente e membro fundador da FANTLATAM – Aliança de Festivais de Cinema Fantástico da América Latina.
Neste ano, Augúrio, longa de estreia do jovem diretor congolês Baloji, foi o grande vencedor e recebeu o Troféu José Mojica Marins. O filme, que também foi premiado na mostra Un Certain Regard, em Cannes, é o representante da Bélgica no Oscar 2024.
Além disso, o produtor Rodrigo Teixeira foi o grande homenageado desta 15ª edição. Ele desempenha um papel crucial na elevação do cinema brasileiro a um patamar global. Sua carreira é marcada por uma série de sucessos que não apenas conquistaram prêmios, mas também capturaram a imaginação do público e da crítica.
Nascido no Rio de Janeiro e radicado em São Paulo, Teixeira iniciou sua carreira no mundo do cinema de forma humilde, mas com uma paixão que o impulsionou a alturas inimagináveis. Ele é o fundador da RT Features, produtora que tem sido a força motriz por trás de filmes aclamados como Frances Ha, Me Chame pelo seu Nome e A Vida Invisível, além de novas parcerias como com a produtora Filmes de Plástico e o diretor Gabriel Martins em Vicentina Pede Desculpas, projeto que promete ser mais um marco em sua já ilustre carreira.
O produtor não se limita a trabalhar apenas em projetos nacionais. Ele colabora com grandes nomes de Hollywood, como Martin Scorsese e Brad Pitt, provando que o talento brasileiro tem espaço na indústria cinematográfica global. Seus filmes são candidatos aos mais prestigiados festivais do mundo, como: Armageddon Time, dirigido por James Gray e estrelado por Anthony Hopkins e Anne Hathaway, e A Ilha de Bergman, de Mia Hansen-Løve e estrelado por Tim Roth e Vicky Krieps.
Rodrigo não apenas produz filmes, mas também atua como mentor para jovens cineastas, ajudando-os a concretizar suas visões criativas. Prova disso é a parceria desde o projeto de primeiro longa-metragem com Robert Eggers, que gerou grandes sucessos ao lado da distribuidora e produtora de renome mundial A24, como A Bruxa e O Farol.
Nesta edição, o Cinefantasy contou ainda com a primeira premiação da aliança entre as federações Méliès International Festivals Federation (MIFF) e a FANTLATAM – Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantastico, intercâmbio inédito entre o cinema fantástico europeu e o latino-americano, firmado no painel Blood Window, do Ventana Sur 2022. A entrega dos troféus para os melhores filmes de curta-metragem do universo fantástico foi feito pela presidente da FantLatam, Monica Trigo, pelo presidente da Méliès, Chris Oosterom, e por Javier Fernandez Cuarto, diretor do programa Blood Window, do Ventana Sur.
Conheça os vencedores do 15º Cinefantasy:
LONGAS-METRAGENS *Júri: Chris Oosterom, Jill Gillespie e Rocio Moreno
Melhor Filme: Augúrio, de Baloji (Bélgica/Holanda/República Democrática do Congo) Melhor Direção: Agustín Carbonere, por O Santo Melhor Roteiro: Departamento Editorial de Exploração Espacial, escrito por Dashan Kong e Roy Wang Melhor Atriz: Belén Rueda, por A Capela Melhor Ator: Roberto Suárez, por O Santo
CURTAS-METRAGENS
MOSTRA AMADOR *Júri: Marciel Consani, Patty Fang e Tuna Dwek
Melhor Filme: Lobo, de Giovani Beloto (Brasil, SP) Menção Honrosa: Emaranhamento & Dissolução, de Rafael Clemente (Brasil, SP)
MOSTRA ANIMAÇÃO *Júri: Beatriz Saldanha, Francisco Gaspar e Michelle Gabriel
Melhor Filme: Ashkasha, de Lara Maltz (Espanha) Menção Honrosa: O Cacto, de Ricardo Kump (Brasil, SP)
MOSTRA BRASIL FANTÁSTICO *Júri: Ailton Krenak, Jandira Feghali e Tainá de Paula
Melhor Filme: Ibirapitanga, de Olinda Wanderley (BA) Menção Honrosa: Colheita Maldita, de Denilson Baniwa (MT)
MOSTRA ESPANHA FANTÁSTICA *Júri: Cristian Jaramillo, Lina Durán e Sandra Becerril
Melhor Filme: Caraoscura, de Germán Sancho e Raúl Cerezo (Espanha) Menção Honrosa: Matador de Sereia, de Joel Codina e Israel González (Espanha)
MOSTRA ESTUDANTE *Júri: Clara Bastos, Diaulas Ullysses e Sabrina Paixão
Melhor Filme: Noites em Claro, de Elvis Alves (Brasil, CE) Menção Honrosa: Seresta, de Duba Rodrigues (Brasil, BA)
MOSTRA FANTASIA *Júri: Alexandre Barillari, Antonio Silva e Gabriel Muglia
Melhor Filme: Quando os Santos Voltam Marchando, de Gerardo Tassan (Argentina) Menção Honrosa: Paloquemao: O Mercado dos Vampiros, de Jeferson Cardoza Herrera (Colômbia) Indicação Fantlatam: Paloquemao: O Mercado dos Vampiros
MOSTRA FANTASTEEN *Júri: Duarte Dias, Kátia Coelho e Marcos DeBrito
Melhor Filme: A Melodia Torrencial, de José Luis Saturno (México)
MOSTRA FANTASTIC BLACK POWER *Júri: Danilo do Carmo, Natara Ney e Priscila Machado
Melhor Filme: Única Saída, de Sérgio Malheiros (Brasil, RJ) Menção Honrosa: Paraguaçu, de Isabella de Oliveira Suplino (Brasil, RJ)
MOSTRA FANTÁSTICA DIVERSIDADE *Júri: André Fischer, Cristiano Sousa e Stig de Lavor
Melhor Filme: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (Brasil, ES)
MOSTRA FICÇÃO CIENTÍFICA *Júri: Alfredo Suppia, Luan Filippo e Luiza Lusvarghi
Melhor Filme: Aurora, 2068, de Gustavo S.D. Brandão e Javier A. Contreras (Brasil, SP)
MOSTRA HORROR *Júri: Javier Del Cid, Laura Canepa e Matheus Maltempi
Melhor Filme: Apenas um Ensaio, de Hugo Sanz (Espanha) Menção Honrosa: Bar Encruzilhada, de Johann Jean (Brasil, RN)
MOSTRA MULHERES FANTÁSTICAS *Júri: Maria Shu, Maura Ferreira e Samantha Brasil
Melhor Filme: Tricotar Um, Furar Dois, de Alison Peirse (Reino Unido) Menção Honrosa: Sabbat, de Alexandra Mignien (França)
MOSTRA PEQUENOS FANTÁSTICOS *Júri: Euller Felix, Queops Negronski e Yasmine Evaristo
Melhor Filme: Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (Brasil, DF)
REPRESENTANTE FANTLATAM CINEFANTASY | CURTA-METRAGEM Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (Brasil, ES)
REPRESENTANTE FANTLATAM CINEFANTASY | LONGA-METRAGEM A Casa da Árvore, de Flávio Ermínio (Brasil, SP)
Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho: representante brasileiro
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira, 07/12, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2024, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.
Para esta 96ª edição, 88 países foram classificados, entre eles, Namíbia, candidato pela primeira vez; Burkina Faso, que não enviava um filme desde 1989, está de volta. A Rússia, por questões políticas, não inscreveu um longa-metragem; Camboja, Cazaquistão, Kosovo, Malawi, Malta e Uganda também decidiram não enviar um representante.
Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 21 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 23 de janeiro de 2024.
Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.
A cerimônia acontecerá no dia 10 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, segundo documentário do cineasta, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem. O longa, que também está elegível na categoria de melhor documentário da Academia, tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio. Foram lugares de sonho e de indústria; e a relação das pessoas com esse universo é um marcador de tempo para as mudanças dos costumes em sociedade.
Cerca de 60% de Retratos Fantasmas é composto por material de arquivo, com fotografias e imagens em movimento encontradas em acervos pessoais, na produção pernambucana de cinema, televisão e de instituições como a Cinemateca Brasileira, o CTAv, Centro Técnico do Audiovisual, e a Fundação Joaquim Nabuco. O trabalho de montagem, ao lado de Matheus Farias, reúne imagens dos mais variados formatos.
Com produção de Emilie Lesclaux para a CinemaScópio, Retratos Fantasmas, distribuído pela Vitrine Filmes, foi exibido no Festival de Cannes deste ano fora de competição. Recentemente, abriu a 51ª edição do Festival de Gramado e foi selecionado para o Festival de Toronto, Nova York, Sydney, Munich Film Festival, Santiago Festival Internacional de Cine, New Zealand International Film Festival, Melbourne International Film Festival, Lima International Film Festival, entre outros.
Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
Confira a lista completa com os 88 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2024:
ÁFRICA DO SUL: Music Is My Life: Dr. Joseph Shabalala and Ladysmith Black Mambazo, de Mpumi Mbele ALBÂNIA: Alexander, de Ardit Sadiku ALEMANHA: Das Lehrerzimmer (The Teachers’ Lounge), de İlker Çatak ARÁBIA SAUDITA: Alhamour H.A., de Abdulelah Alqurashi ARGENTINA: Os Delinquentes (Los delincuentes), de Rodrigo Moreno ARMÊNIA: Amerikatsi, de Michael A. Goorjian AUSTRÁLIA: Shayda, de Noora Niasari ÁUSTRIA: Vera, de Tizza Covi e Rainer Frimmel BANGLADESH: Payer tolay mati nai (No Ground Beneath the Feet), de Mohammad Rabby Mridha BÉLGICA: Omen, de Baloji BOLÍVIA: El visitante, de Martín Boulocq BÓSNIA E HERZEGOVINA: Ekskurzija (Excursion), de Una Gunjak BRASIL: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho BULGÁRIA: Blaga’s Lessons, de Stephan Komandarev BURKINA FASO: Sira, de Apolline Traoré BUTÃO: The Monk and the Gun, de Pawo Choyning Dorji CAMARÕES: Half Heaven, de Enah Johnscott CANADÁ: Rojek, de Zaynê Akyol CHILE: Los colonos, de Felipe Gálvez Haberle CHINA: The Wandering Earth II, de Frant Gwo COLÔMBIA: Un Varón, de Fabián Hernández Alvarado COREIA DO SUL: Concrete Utopia, de Um Tae-hwa COSTA RICA: Tenho Sonhos Elétricos (Tengo sueños eléctricos), de Valentina Maurel CROÁCIA: Tragovi (Traces), de Dubravka Turic DINAMARCA: Bastarden (The Promised Land), de Nikolaj Arcel EGITO: Voy! Voy! Voy!, de Omar Hilal ESLOVÁQUIA: Photophobia, de Ivan Ostrochovský e Pavol Pekarčík ESLOVÊNIA: Jezdeca (Riders), de Dominik Mencej ESPANHA: La sociedad de la nieve, de J.A. Bayona ESTÔNIA: Savvusanna sõsarad (Smoke Sauna Sisterhood), de Anna Hints FILIPINAS: Iti Mapukpukaw (The Missing), de Carl Joseph Papa FINLÂNDIA: Folhas de Outono (Kuolleet lehdet), de Aki Kaurismäki FRANÇA: O Sabor da Vida (La passion de Dodin Bouffant), de Trần Anh Hùng GEÓRGIA: Citizen Saint, de Tinatin Kajrishvili GRÉCIA: Behind the Haystacks, de Asimina Proedrou HOLANDA: Sweet Dreams, de Ena Sendijarević HUNGRIA: Kojot négy lelke (Four Souls of Coyote), de Áron Gauder IÊMEN: The Burdened, de Amr Gamal ÍNDIA: 2018: Everyone Is a Hero, de Jude Anthany Joseph INDONÉSIA: Autobiography, de Makbul Mubarak IRÃ: The Night Guardian, de Reza Mirkarimi IRAQUE: Hanging Gardens, de Ahmed Yassin Al Daradji IRLANDA: In the Shadow of Beirut, de Stephen Gerard Kelly e Garry Keane ISLÂNDIA: Terra de Deus (Volaða land), de Hlynur Pálmason ISRAEL: Seven Blessings, de Ayelet Menahemi ITÁLIA: Io Capitano, de Matteo Garrone JAPÃO: Perfect Days, de Wim Wenders JORDÂNIA: Inshallah a Boy, de Amjad Al-Rasheed LETÔNIA: Mana Brīvība (My Freedom), de Ilze Kunga-Melgaile LITUÂNIA: Tu man nieko neprimeni (Slow), de Marija Kavtaradzė LUXEMBURGO: Läif a Séil (The Last Ashes), de Loïc Tanson MACEDÔNIA DO NORTE: Housekeeping for Beginners, de Goran Stolevski MALÁSIA: Tiger Stripes, de Amanda Nell Eu MARROCOS: Kadib Abyad (The Mother of All Lies), de Asmae El Moudir MÉXICO: Tótem, de Lila Avilés MOLDÁVIA: Tunete (Thunders), de Ioane Bobeica MONGÓLIA: City of Wind, de Lkhagvadulam Purev-Ochir MONTENEGRO: Sirin, de Senad Šahmanović NAMÍBIA: Under the Hanging Tree, de Perivi Katjavivi NEPAL: Halkara, de Bikram Sapkota NIGÉRIA: Mami Wata, de C.J. Obasi NORUEGA: Fedrelandet (Songs of Earth), de Margreth Olin PALESTINA: Bye Bye Tiberias, de Lina Soualem PANAMÁ: Tito, Margot y Yo, de Mercedes Arias e Delfina Vidal PAQUISTÃO: In Flames, de Zarrar Kahn PARAGUAI: Leal 2, Comando Yaguareté, de Armando Aquino e Mauricio Rial PERU: La erección de Toribio Bardelli, de Adrián Saba POLÔNIA: Chłopi (The Peasants), de DK Welchman e Hugh Welchman PORTUGAL: Mal Viver, de João Canijo QUÊNIA: Mvera, de Daudi Anguka REINO UNIDO: Zona de Interesse (The Zone of Interest), de Jonathan Glazer REPÚBLICA CHECA: Bratři (Brothers), de Tomáš Mašín REPÚBLICA DOMINICANA: Cuarencena, de David Maler ROMÊNIA: Do Not Expect Too Much from the End of the World, de Radu Jude SENEGAL: Banel & Adama, de Ramata-Toulaye Sy SÉRVIA: The Duke and the Poet, de Milorad Milinković SINGAPURA: The Breaking Ice, de Anthony Chen SUDÃO: Goodbye Julia, de Mohamed Kordofani SUÉCIA: Motståndaren (Opponent), de Milad Alami SUÍÇA: Foudre (Thunder), de Carmen Jaquier TAILÂNDIA: Not Friends, de Atta Hemwadee TAIWAN: Um Romance do Além (Marry My Dead Body), de Wei-Hao Cheng TUNÍSIA: As 4 Filhas de Olfa (Les Filles d’Olfa), de Kaouther Ben Hania TURQUIA: Ervas Secas (Kuru Otlar Üstüne), de Nuri Bilge Ceylan UCRÂNIA: 20 Days in Mariupol, de Mstyslav Chernov URUGUAI: Temas propios, de Guillermo Rocamora VENEZUELA: La sombra del sol, de Miguel Ángel Ferrer VIETNÃ: Glorious Ashes, de Bùi Thạc Chuyên
Foram anunciados nesta quarta-feira, 06/12, em cerimônia apresentada por Jãmarrí Nogueira, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa, na Paraíba, os vencedores da 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro.
Neste ano, os longas Levante, de Lillah Halla, Sem Coração, de Nara Normande e Tião, e Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges, se destacaram. O curta paraibano Céu, de Valtyennya Pires, levou o Troféu Aruanda de melhor filme e mais três prêmios; Pulmão de Pedra, de Torquato Joel, foi consagrado em cinco categorias.
O júri desta edição foi formado por: Beto Brant, Rafael Conde e Soia Lira na Mostra Nacional; Norma Góes, Kristal Bivona e Simone Zuccolotto na mostra Sob o Céu Nordestino; Neusa Barbosa, Bertrand Lira e Fabricio Duque no Prêmio Abraccine; Clara Câmara, Rosélis Barbosa Câmara e Adilson Luiz Silva na Mostra Universitária e Independente; e Bruna Alves Lobo, João Lobo e Lúcio Vilar na Mostra Lusófona.
Além da premiação, a noite contou com a exibição do filme Vandré no Exílio, documentário de 26 minutos do ano de 1970, com a presença de Geraldo Vandré na sessão; e do longa-metragem Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos, que contou também com a presença de Dom Filó.
Confira a lista completa com os vencedores do Fest Aruanda 2023:
MOSTRA NACIONAL | LONGAS
Melhor Filme: Levante, de Lillah Halla (SP) Melhor Filme | Júri Popular: Peréio, Eu Te Odeio, de Tasso Dourado e Allan Sieber (RJ/SP) Melhor Direção: Pedro Serrano, por Saudosa Maloca Melhor Roteiro: Levante, escrito por Maria Elena Morán e Lillah Halla Melhor Atriz: Ayomi Domenica, por Levante Melhor Atriz Coadjuvante: Loro Bardot, por Levante Melhor Ator: Paulo Miklos, por Saudosa Maloca Melhor Ator Coadjuvante: Gustavo Luz, por Ana Melhor Fotografia: Citrotoxic, por Julia Zakia e Dafb Melhor Direção de Arte: Saudosa Maloca, por Claudia Terçarolli Melhor Figurino: Levante, por Nicole Dravieux e Nina Maria Melhor Montagem: Othelo, o Grande, por Willem Dias e Lucas H. Rossi dos Santos Melhor Som: Levante, por Waldir Xavier Melhor Trilha Sonora: Saudosa Maloca, por Pedro Serrano, André Nammur e Mariano Alvarez Prêmio Especial do Júri: Ana, de Marcus Faustini (RJ) Menção Honrosa: pela homenagem a um dos maiores atores do Brasil, Grande Otelo, em Othelo, o Grande
MOSTRA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Melhor Filme: Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Melhor Filme | Júri Popular: Pulmão de Pedra, de Torquato Joel Melhor Direção: Fernando Abreu, por Alvará Melhor Roteiro: Alvará, escrito por Fernando Abreu Melhor Atriz: Helena Varvaki, por O Presente Melhor Ator: Joãozinho, por Pulmão de Pedra Melhor Fotografia: Pulmão de Pedra, por Rodolpho de Barros Melhor Direção de Arte: O Brilho Cega, por Carlos Mosca Melhor Figurino: Feira da Ladra, por Anita Blumenschein Melhor Montagem: Alvará, por Erê Morais Teixeira Melhor Som: Pulmão de Pedra, por Bruno Alves e Ester Rosendo Melhor Trilha Sonora: Alvará, por Paulo Ró e Ronald Claver Prêmio Especial do Júri: Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF) Menção Honrosa: Vera Valdez pela presença em cena em Feira da Ladra, de Diego Migliorini
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | LONGAS
Melhor Filme: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Melhor Filme | Júri Popular: Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira (CE) Melhor Direção: Nara Normande e Tião, por Sem Coração Melhor Roteiro: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, escrito por Haroldo Borges e Paula Gomes Melhor Atriz: Edna Maria, por Cervejas no Escuro Melhor Atriz Coadjuvante: Wilma Macedo, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro Melhor Ator: Bruno Jefferson, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro Melhor Ator Coadjuvante: Ronnaldy Gomes, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro Melhor Fotografia: Sem Coração, por Evgenia Alexandrova Melhor Direção de Arte: Sem Coração, por Thales Junqueira Melhor Figurino: Sem Coração, por Preta Marques Melhor Montagem: Memórias da Chuva, por Tiago Therrien e Wolney Oliveira Melhor Som: Sem Coração, por Lucas Caminha, Riccardo Spagnol e Gianluca Gasparrini Melhor Trilha Sonora: Sem Coração, por Tratenwald
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | CURTAS
Melhor Filme: Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia) Melhor Filme | Júri Popular: Pantera dos Olhos Dormentes, de Cristall Hannah e Ingsson Vasconcelos (João Pessoa) Melhor Direção: Jaime Guimarães, por Abrição de Portas Melhor Roteiro: Céu, escrito por Valtyennya Pires Melhor Atriz: Agatha Gabriella, por O Orgulho Não é Junino Melhor Ator: Alex Castro (Xuxa), por O Orgulho Não é Junino Melhor Fotografia: O Orgulho Não é Junino, por Óscar Araújo Melhor Direção de Arte: Pantera dos Olhos Dormentes, por Cristall Hannah e Ingsson Vasconcelos Melhor Figurino: Abrição de Portas, por Jaime Guimarães Melhor Montagem: Céu, por Gabriel Heitor Alves Melhor Som: O Orgulho Não é Junino, por Jonas Tadeu Melhor Trilha Sonora: O Orgulho Não é Junino, por Dimas Carvalho
PRÊMIO ABRACCINE | Associação Brasileira de Críticos de Cinema
Melhor longa: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Melhor curta: Céu, de Valtyennya Pires (PB)
MOSTRA UNIVERSITÁRIA E INDEPENDENTE
TV Universitária Documentário: O Marco do Cariri, de Niutildes Batista Pereira Reportagem: Licenciatura em Física: Caraúbas, de Passos Júnior Programas de TV: Singular, de Charlotte Cruz, Dinorá Melo e João Paulo Magalhães TCC: Auto dos Orixás, de Cleyton Ferrer Menção Honrosa: Parahyba Vanguarda, de Matheus Melo, pela relevância do tema; e Negro Espírito, de Andryelle Araújo, pela qualidade técnica
MOSTRA CALEIDOSCÓPIO
Curta Universitário: Afro da Pele, de Andrews Lucena e Will Rocha Menção Honrosa: Arlinda, de Jonny Herbert, pela qualidade técnica e importância do tema
MOSTRA LUSÓFONA
Melhor Filme: Cliché, de Rodrigo Pedras Melhor Direção: Diogo Bento, por Esqueci-me que tinha medo Melhor Roteiro: Strawberry Shake, escrito por Kelton Smith Melhor Ator: Ursel Tilk, por Strawberry Shake Melhor Atriz: Isabél Zuaa, por Rumo ao Nada Melhor Fotografia: Filhas da Pátria, por Rodrigo Pedras Melhor Trilha Sonora: Esqueci-me que tinha medo, por Rodrigo Bórgia e Ivan Bértolo Prêmio Especial: Filhas da Pátria, de Catarina Almeida
PRÊMIO LABORATÓRIO ARUANDA ENERGISA Estratégias narrativas para construção de um cinema pessoal (autoficção), com Susanna Lira
Bença, de Vanessa Passos Do Outro Lado da Porta, de Aleksander Aragão Menção Honrosa: Rô, de Rodrigo Vaz, e Comadrio, de Rayssa Medeiros
*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Yara de Novaes no longa brasileiro Malu, de Pedro Freire
A edição de 2024 do Festival Sundance de Cinema, um dos eventos mais importantes do cinema independente, que acontecerá entre os dias 18 e 28 de janeiro, em Park City e Salt Lake City, anunciou nesta quarta-feira, 06/12, sua seleção oficial.
Neste ano, foram inscritos 17.435 títulos, entre eles, 4.410 longas-metragens (1.679 dos Estados Unidos e 2.741 internacionais). Dos 82 longas selecionados, de 24 países, 40% são de cineastas estreantes.
A noite de abertura da 40ª edição homenageará a atriz e diretora Kristen Stewart com o Visionary Award em reconhecimento ao seu trabalho como uma artista intransigente e às contribuições ao campo do cinema independente. Além disso, também foi anunciado que a ficção científica Love Me, de Sam Zuchero e Andy Zuchero, receberá o Alfred P. Sloan Feature Film Prize, um prêmio anual concedido a um artista com a representação mais notável de ciência e tecnologia em um longa-metragem.
O cinema brasileiro marca presença com Malu, de Pedro Freire, na Competição Internacional de Drama. Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha, Carol Duarte e Átila Bee compõe o elenco do longa, que traz no título o nome da protagonista, Malu, uma atriz instável e desempregada, que vive com sua mãe conservadora em uma casa humilde de uma favela do Rio de Janeiro, próxima ao mar. Malu tenta lidar com o relacionamento tenso com sua própria filha adulta, enquanto sobrevive com as lembranças de seu glorioso passado artístico.
O diretor e roteirista Pedro Freire conta que teve a ideia do filme há mais de dez anos, após a morte de sua mãe, Malu Rocha: “Malu é um drama familiar, um filme intimista, centrado no roteiro e na atuação. É uma adaptação da história da minha mãe, a atriz paulista Malu Rocha (1947-2013). Venho de uma família de atores, e desde cedo decidi que queria escrever para atores e dirigir atores. Escolhi o cinema para exercer essa paixão. Depois de 25 anos trabalhando para diversos diretores, e tendo dirigido oito curtas que passaram por diversos festivais, é uma alegria imensa estrear meu primeiro longa-metragem como diretor no Festival de Sundance, um dos maiores festivais do mundo que sempre privilegiou filmes independentes como o nosso”.
Para o produtor Roberto Berliner, da TvZero, a seleção para o festival é resultado de uma soma de esforços entre todos os envolvidos: “Malu é um filme íntimo, delicado e pessoal, de um diretor que promete muito e de uma parceria entre a TvZero e a Bubbles que leva nosso segundo filme a Sundance”.
Bebé Salvego no curta Boi de Conchas: uma coprodução entre Estados Unidos e Brasil
Malu é produzido pela Bubbles Project e pela TvZero, que estiveram em Sundance em 2018, com Benzinho, de Gustavo Pizzi, e coproduzido pela RioFilme, pelo Telecine e pelo Canal Brasil, e conta com a distribuição da Filmes do Estação: “Voltar a Sundance, apresentando mais um longa-metragem é muito emocionante. Em uma larga escala, afirma a qualidade e a diversidade do cinema brasileiro no mundo e pessoalmente confirma para mim o quanto é importante investir em novos talentos; o Pedro tem de sobra. Trabalhar cuidadosamente no desenvolvimento dos projetos, estabelecer grandes parcerias e nunca desistir. Malu representa bem em todos os aspectos tudo isso”, comenta a produtora Tatiana Leite.
Tatiana lembra que as filmagens de Malu ocorreram no fim de novembro de 2022, “em uma espécie de estilo de guerrilha, durante três semanas” e continua: “Foi um grande desafio para todos, mas foi incrível. Começamos a montagem em março de 2023 e hoje temos esse filme lindo e forte. Estamos muito felizes com a seleção para um festival tão importante. Esperamos que o filme seja visto por diferentes públicos em todo o mundo”.
“O filme se passa no Rio de Janeiro nos anos 90, e retrata Malu, uma atriz de 55 anos que teve um passado glorioso no teatro mas foi atropelada pela ditadura e hoje se vê desempregada, forçada a viver em uma casa precária com sua mãe, uma senhora conservadora, e tentando salvar uma relação desastrosa com sua própria filha. Um filme sobre uma mulher forte que tenta fazer tudo dar certo, apesar de suas emoções fortes demais, por vezes violentas.” conta o diretor. De acordo com Freire, Malu é um filme sobre as diferenças entre três gerações de mulheres bastante distintas entre si: “Uma atriz de meia-idade, traumatizada, que sonha com um teatro agora no passado; uma mulher idosa, que sente saudades do regime militar e não entende os novos tempos; e uma jovem que não se interessa por política, mas anseia por um futuro estável. Três mulheres lutando cada uma com sua própria realidade sombria”.
Além disso, o cinema brasileiro também marca presença com dois curtas-metragens: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta, na Animation Short Films; e Boi de Conchas, de Daniel Barosa, uma coprodução com Estados Unidos, que será exibida na Competição Americana de Drama. O filme traz Bebé Salvego, Daniela Dams, Walter Balthazar, Bianca Melo, Giulia Sposito, Kaique Martins De Paula, Kyuja Ohanna, Maitê Dias, Tainara Corrêa e Thiago Klein no elenco.
Em comunicado oficial, Robert Redford, fundador e presidente do Sundance Institute, disse: “Desde a primeira edição, em 1985, o Festival de Cinema de Sundance tem como objetivo fornecer um espaço para reunir, celebrar e interagir com artistas que assumem riscos e que estão comprometidos em levar suas visões independentes ao público; o festival permanece fiel a esse objetivo até hoje. Ele continua evoluindo, mas seu legado de apresentar um trabalho ousado que inicia as conversas necessárias continua com o programa de 2024”.
Conheça os filmes selecionados para o Festival de Sundance 2024:
COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA
A Real Pain, de Jesse Eisenberg Between the Temples, de Nathan Silver Dìdi (弟弟), de Sean Wang Exhibiting Forgiveness, de Titus Kaphar Good One, de India Donaldson In The Summers, de Alessandra Lacorazza Love Me, de Sam Zuchero e Andy Zuchero Ponyboi, de Esteban Arango Stress Positions, de Theda Hammel Suncoast, de Laura Chinn
COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO
As We Speak, de J.M. Harper (EUA) Daughters, de Angela Patton e Natalie Rae (EUA) Every Little Thing, de Sally Aitken (Austrália) Frida, de Carla Gutiérrez (EUA/México) Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw (EUA/Argentina) Love Machina, de Peter Sillen (EUA) Porcelain War, de Brendan Bellomo e Slava Leontyev (EUA/Ucrânia) Skywalkers: A Love Story, de Jeff Zimbalist (EUA) Sugarcane, de Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie (EUA) Union, de Stephen Maing e Brett Story (EUA)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA
Brief History of a Family, de Jianjie Lin (China/França/Dinamarca/Qatar) Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati (Índia/França/Noruega) Handling the Undead, de Thea Hvistendahl (Noruega) In the Land of Brothers, de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi (Irã/França/Holanda) Layla, de Amrou Al-Kadhi (Reino Unido) Malu, de Pedro Freire (Brasil) Reinas, de Klaudia Reynicke (Suíça/Peru/Espanha) Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Finlândia/Bélgica) Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez (México/EUA/França) Veni Vidi Vici, de Daniel Hoesl e Julia Niemann (Áustria)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO
A New Kind of Wilderness, de Silje Evensmo Jacobsen (Noruega) Agent of Happiness, de Arun Bhattarai e Dorottya Zurbó (Butão/Hungria) Black Box Diaries, de Shiori Ito (Japão/EUA/Reino Unido) Eternal You, de Hans Block e Moritz Riesewieck (Alemanha/EUA) Ibelin, de Benjamin Ree (Noruega) Igualada, de Juan Mejía Botero (Colômbia/EUA/México) Never Look Away, de Lucy Lawless (Nova Zelândia) Nocturnes, de Anirban Dutta e Anupama Srinivasan (Índia/EUA) Soundtrack to a Coup d’Etat, de Johan Grimonprez (Bélgica/França/Holanda) The Battle for Laikipia, de Daphne Matziaraki e Peter Murimi (Quênia/EUA)
NEXT
Desire Lines, de Jules Rosskam (EUA) Kneecap, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido) Little Death, de Jack Begert (EUA) Realm of Satan, de Scott Cummings (EUA) Seeking Mavis Beacon, de Jazmin Renée Jones (EUA) Tendaberry, de Haley Elizabeth Anderson (EUA)
PREMIERES
A Different Man, de Aaron Schimberg (EUA) And So It Begins, de Ramona S. Diaz (EUA/Filipinas) Devo, de Chris Smith (Reino Unido/EUA) Freaky Tales, de Ryan Fleck e Anna Boden (EUA) Ghostlight, de Kelly O’Sullivan e Alex Thompson (EUA) Girls State, de Amanda McBaine e Jesse Moss (EUA) Look Into My Eyes, de Lana Wilson (EUA) Luther: Never Too Much, de Dawn Porter (EUA) My Old Ass, de Megan Park (EUA) Power, de Yance Ford (EUA) Presence, de Steven Soderbergh (EUA) Rob Peace, de Chiwetel Ejiofor (EUA) Sasquatch Sunset, de David Zellner e Nathan Zellner (EUA) Sue Bird: In The Clutch, de Sarah Dowland (EUA) Super/Man: The Christopher Reeve Story, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui (Reino Unido/EUA) The American Society of Magical Negroes, de Kobi Libii (EUA) The Outrun, de Nora Fingscheidt (Reino Unido/Alemanha) Thelma, de Josh Margolin (EUA) Will & Harper, de Josh Greenbaum (EUA) Winner, de Susanna Fogel (EUA/Canadá)
MIDNIGHT
I Saw the TV Glow, de Jane Schoenbrun (EUA) In A Violent Nature, de Chris Nash (Canadá) It’s What’s Inside, de Greg Jardin (EUA) Kidnapping Inc., de Bruno Mourral (Haiti/França/Canadá) Krazy House, de Steffen Haars e Flip van der Kuil (Holanda) Love Lies Bleeding, de Rose Glass (EUA/Reino Unido) The Moogai, de Jon Bell (Austrália) Your Monster, de Caroline Lindy (EUA)
SPOTLIGHT
Àma Gloria, de Marie Amachoukeli (França) Hit Man, de Richard Linklater (EUA) How to Have Sex, de Molly Manning Walker (Reino Unido) The Mother of All Lies, de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar)