Notícias

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo do cinema!

Independent Spirit Awards 2025: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Mikey Madison: melhor interpretação por Anora

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em Santa Mônica, na Califórnia, em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.

A 40ª edição consagrou o longa Anora, dirigido por Sean Baker, que liderava a lista de indicações e levou três prêmios, entre eles, melhor filme. A comédia dramática Dìdi, de Sean Wang, se destacou com dois troféus.

Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hollywood Black e Como Morrer Sozinha foram premiadas; Nava Mau, Richard Gadd e Jessica Gunning, de Bebê Rena, foram consagrados por suas atuações.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Dìdi, escrito por Sean Wang

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Mikey Madison, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

MELHOR EDIÇÃO
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati

PRODUCERS AWARD
Sarah Winshall

SOMEONE TO WATCH AWARD
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch

TRUER THAN FICTION AWARD
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Getty Images.

56º NAACP Image Awards: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Kerry Washington em Batalhão 6888: premiada

Os vencedores da 56ª edição do NAACP Image Awards, premiação multicultural, criada em 1970, que destaca os afro-americanos mais influentes do cinema, da televisão, da literatura, da música e da internet, foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo ator Deon Cole no Pasadena Civic Auditorium, na Califórnia.

Neste ano, Batalhão 6888, dirigido por Tyler Perry, foi consagrado em diversas categorias, entre elas, melhor filme e melhor atriz para Kerry Washington. Nas categorias televisivas, Abbott Elementary, Poppa’s House, Fantasmas, Detetive Alex Cross, Power Book II: Ghost, The Equalizer: A Protetora, The Chi, Fight Night: The Million Dollar Heist, entre outras, se destacaram. Na música, Beyoncé levou o prêmio de melhor álbum do ano com Cowboy Carter.

Como de costume, a premiação também homenageou nomes importantes: a ex-vice-presidenta dos Estados Unidos, Kamala Harris, recebeu o Chairman’s Award; e o comediante Dave Chappelle, vencedor do Emmy por Saturday Night Live, Dave Chappelle: Sticks & Stones e Dave Chappelle: Equanimity, foi honrado com o President’s Award.

Fundada em 12 de fevereiro de 1909, a NAACP, National Association for the Advancement of Colored People (na tradução, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), é a maior e mais antiga organização apartidária de direitos civis dos Estados Unidos. Sua premiação é uma das celebrações anuais mais icônicas da excelência negra, que atrai as maiores e mais brilhantes estrelas de Hollywood.

O principal objetivo da NAACP é assegurar a igualdade política, educacional, social e econômica dos cidadãos dos grupos minoritários dos Estados Unidos e acabar com o preconceito racial. A NAACP procura eliminar todas as barreiras da discriminação racial através dos processos democráticos. Desde 1970, realiza o NAACP Image Awards, reconhecida globalmente como uma das mais ilustres premiações multiculturais, que segue uma tradição de excelência, elevando valores que inspiram igualdade, justiça e mudança progressiva, além de destacar artistas comprometidos com esse propósito.

Conheça os vencedores do 56º NAACP Image Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Batalhão 6888, de Tyler Perry

MELHOR FILME INDEPENDENTE
Sing Sing, de Greg Kwedar

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)

MELHOR DIREÇÃO
RaMell Ross, por Nickel Boys

MELHOR ATOR
Martin Lawrence, por Bad Boys: Até o Fim

MELHOR ATRIZ
Kerry Washington, por Batalhão 6888

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Denzel Washington, por Gladiador 2

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ebony Obsidian, por Batalhão 6888

MELHOR ROTEIRO
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes

MELHOR ANIMAÇÃO
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann

MELHOR VOZ ORIGINAL
Blue Ivy Carter, por Mufasa: O Rei Leão

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

REVELAÇÃO
Ebony Obsidian, por Batalhão 6888

REVELAÇÃO CRIATIVA
Malcolm Washington, por Piano de Família

MELHOR INTERPRETAÇÃO JOVEM
Skylar Aleece Smith, por Piano de Família

MELHOR ELENCO
Batalhão 6888

MELHOR ELENCO DE DUBLÊ
Rebel Ridge

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Luther: Never Too Much, de Dawn Porter

MELHOR DOCUMENTÁRIO | TV ou STREAMING
A Primeira Barbie Negra, de Lagueria Davis

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO | FILME OU TV
Dawn Porter, por Luther: Never Too Much

MELHOR FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR DIREÇÃO | FILME PARA TV ou ESPECIAL
Tina Mabry, por Três Amigas, Todos os Domingos

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou ESPECIAL
Young. Wild. Free., escrito por Juel Taylor, Tony Rettenmaier e Thembi L. Banks

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Naturi Naughton, por Sequestrada na Universidade

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Taraji P. Henson, por Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Aaron Pierre, por Rebel Ridge

MELHOR ATOR COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Samuel L. Jackson, por Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR CURTA-METRAGEM | LIVE ACTION
Superman Doesn’t Steal, de Tamika Lamison

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Peanut Headz: Black History Toonz (episódio: Jackie Robinson)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
How to Sue the Klan, de John Beder

MELHOR FIGURINO | FILME OU TV
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM | FILME OU TV
Shirley, por Debi Young

MELHOR CABELO E PENTEADO
Fight Night: The Million Dollar Heist, por Lawrence Davis

MELHOR TRILHA SONORA | ÁLBUM | FILME OU TV
Wicked: The Soundtrack

PRÊMIO ESPECIAL | ARTISTA DO ANO
Keke Palmer

*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores em todas as categorias

Foto: Bob Mahoney/Courtesy of Netflix.

Festival de Berlim 2025: O Último Azul, de Gabriel Mascaro, é premiado; conheça os vencedores

por: Cinevitor
O Último Azul, de Gabriel Mascaro: filme brasileiro premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada por Désirée Nosbusch, os vencedores da 75ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o norueguês Drømmer, de Dag Johan Haugerud.

Ao total, 19 filmes, de 26 países, foram selecionados para a Competição. O cineasta e roteirista americano Todd Haynes presidiu o Júri Internacional, que contou também com Nabil Ayouch, Fan Bingbing, Bina Daigeler, Rodrigo Moreno, Amy Nicholson e Maria Schrader. A consagrada atriz Tilda Swinton foi homenageada com o Urso de Ouro Honorário.

O brasileiro O Último Azul (em inglês, The Blue Trail), dirigido por Gabriel Mascaro, com Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, foi consagrado com o Grande Prêmio do Júri, que recebe o Urso de Prata. O longa se passa na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional para desfrutar seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo.

Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes. A produção é da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos); foi produzido por Rachel Daisy Ellis e Sandino Saravia Vinay.

O Último Azul também recebeu o prêmio de melhor filme da Competição pelo Júri Ecumênico. Desde 1992, as organizações cinematográficas internacionais das Igrejas Protestantes e Católicas, Interfilm e SIGNIS, são representadas pelo Júri Ecumênico. Ele é composto por seis membros e concede os prêmios para diretores que conseguem retratar ações ou experiências humanas que estão de acordo com os Evangelhos, ou em sensibilizar os espectadores para valores espirituais, humanos ou sociais. E mais: o filme de Mascaro levou também o Berliner Morgenpost Readers’ Jury Award, formado por doze leitores do jornal diário Berliner Morgenpost.

Na categoria de melhor roteiro, o romeno Radu Jude foi premiado pela comédia dramática Kontinental ’25, que é protagonizada por Eszter Tompa; o longa traz também o brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, como um dos produtores.

O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 75ª edição, também se destacou em outras categorias: Hora do Recreio, documentário de Lucia Murat, recebeu Menção Especial do Júri Jovem da mostra Generation 14plus. A justificativa diz: “Um filme cujos visuais por si só deixaram um profundo impacto em nós. Ao abordar temas importantes com uma mistura de diversas formas artísticas e uma narrativa clara e estruturada, nos levou a uma jornada emocional, uma jornada que ressoou profundamente, ao mesmo tempo em que oferece uma visão esperançosa e inspiradora para o futuro. Com sua narrativa simbólica, mas facilmente acessível, é um filme vital para os nossos tempos, retratando as lutas contra a discriminação sistêmica, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma para destacar a resiliência e as contribuições para a sociedade. Um filme que merece mais discussão e reconhecimento”.

Hora do Recreio combina documentário com uma abordagem ficcional com temas como violência, racismo e tráfico de drogas. Com o objetivo de provocar a discussão sobre a educação no país sob a perspectiva de alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 19 anos, o documentário, que será distribuído pela Imovision, aponta os problemas vividos por adolescentes de quatro escolas de diferentes comunidades e bairros do Rio de Janeiro e suas famílias. Partindo de uma pesquisa realizada com professores da rede pública, geralmente apresentados por meio de estatísticas, o projeto une debates com os alunos em sala de aula, sobre os temas evasão escolar, racismo, tráfico de drogas, bala perdida, feminicídio e gravidez precoce, com performances ficcionais.

A partir da dramatização da peça de teatro baseada no livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, escrito no início do século XX, que mostra o abuso sofrido por uma jovem negra suburbana, realizada pelos grupos Nós do Morro, do Vidigal; Grupo de Teatro VOZES, do Cantagalo; e Instituto Arteiros, da Cidade de Deus; os jovens comparam as interpretações às suas vivências como moradores do Morro da Previdência, Morro do Alemão, Colégio e Vidigal.

Na mesma mostra, o Brasil também se destacou com o curta-metragem Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia, uma coprodução com Chile e Colômbia, que recebeu Menção Especial. A justificativa diz: “Nossos nomes serão escritos nessas fronteiras? Este solo reterá o suor do meu povo? Este mar me culpará por esses cadáveres inquietos? O sol secará as lágrimas da minha mãe? A lua testemunhará nossa passagem? Os ventos sussurrarão nossas histórias para o céu, Ou eles se afogarão no silêncio daqueles que morreram? O cenário do filme é profundamente inspirador e captura uma jornada difícil. Ele evoca uma sensação de deslocamento e perda, nos deixando refletir sobre os imensos desafios enfrentados por aqueles que buscam uma nova vida. Este é um filme sobre uma infância perdida”.

No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, a crítica brasileira Ivonete Pinto participou da escolha da mostra Panorama. No Berlinale Documentary Award, o júri, formado pela brasileira Petra Costa ao lado de Lea Glob e Kazuhiro Sōda, escolheu Holding Liat, de Brandon Kramer.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2025:

COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR FILME
Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)

URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
El mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)

URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Huo Meng, por Sheng xi zhi di (Living the Land)

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Rose Byrne, por If I Had Legs I’d Kick You

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Andrew Scott, por Blue Moon

URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO
Kontinental ’25, escrito por Radu Jude

URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović, por seu elenco criativo

COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM
Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
Futsu no seikatsu (Ordinary Life), de Yoriko Mizushiri (França/Japão)

CUPRA FILMMAKER AWARD
Quenton Miller, por Koki, Ciao

PRÊMIO DO PÚBLICO

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA
1º lugar: Sorda, de Eva Libertad (Espanha)
2º lugar: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
3º lugar: Hjem kaere hjem (Home Sweet Home), de Frelle Petersen (Dinamarca)

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA | DOCUMENTÁRIO
1º lugar: Die Möllner Briefe, de Martina Priessner (Alemanha)
2º lugar: Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter (Suécia/Qatar/Arábia Saudita/Palestina)
3º lugar: Khartoum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed e Phil Cox (Sudão/Reino Unido/Alemanha/Qatar)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda)
Menção Especial: Têtes Brûlées, de Maja-Ajmia Yde Zellama (Bélgica)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Ne réveillez pas l’enfant qui dort (Don’t Wake the Sleeping Child), de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos)
Menção Especial: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM

Melhor Filme | Urso de Cristal: Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas)
Menção Especial: Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria)
Menção Especial: Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Zhi Wu Xue Jia (The Botanist), de Jing Yi (China)
Menção Especial: Umibe é Iku Michi (Seaside Serendipity), de Satoko Yokohama (Japão)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França)
Menção Especial: Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL

Melhor Filme | Urso de Cristal: Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França)
Menção Especial: Zirkuskind (Circusboy), de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia)
Menção Especial: Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)

TEDDY AWARD

Melhor Filme | Longa-metragem: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
Melhor Documentário/Filme Ensaio: Satanische Sau (Satanic Sow), de Rosa von Praunheim (Alemanha)
Melhor Filme | Curta-metragem: Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
Prêmio do Júri: Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst (If You Are Afraid You Put Your Heart into Your Mouth and Smile), de Marie Luise Lehner (Áustria)
Prêmio Teddy EspecialTodd Haynes

PRÊMIO FIPRESCI

Competição: Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Perspectives: Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia)
Panorama: Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)
Forum: La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)

JÚRI ECUMÊNICO

Competição: O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
Panorama: The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita)
Forum: Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

OUTROS PRÊMIOS

BERLINER MORGENPOST READERS’ JURY AWARD
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD
Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL
La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal) e Canone effimero, de Gianluca De Serio e Massimiliano De Serio (Itália)

BERLINALE CAMERA
Rainer Rother

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF
El Diablo Fuma (y guarda las cabezas de los cerillos quemados en la misma caja), de Ernesto Martínez Bucio (México)

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF | MENÇÃO ESPECIAL
On vous croit, de Arnaud Dufeys e Charlotte Devillers (Bélgica)

*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.

Foto: Reprodução/YouTube.

18º Curta Taquary: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo e Zezita Matos em Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles

Fortalecendo o compromisso com o cinema brasileiro, o meio ambiente e a educação, o Curta Taquary realizará sua 18ª edição entre os dias 16 e 22 de março em seis cidades do Alto Capibaribe, no Agreste de Pernambuco: além de Taquaritinga do Norte, o festival também acontecerá em Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama.

Neste ano, foram 947 inscrições e 82 curtas-metragens selecionados, de 16 estados, contemplando todas as regiões do Brasil; 49% deles foram dirigidos por mulheres. São trabalhos que contemplam a diversidade da produção contemporânea, com experimentações estéticas e temáticas das mais variadas possíveis.

Mais uma vez, a realização se dará em datas simbólicas: entre 16 (Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas) e 22 de março (Dia Mundial da Água): o empenho no cuidado com a natureza é uma constante do Curta Taquary. Para cada um dos 947 filmes inscritos, será plantada uma muda de árvores nativas do Agreste, contribuindo com o reflorestamento da região. Além do plantio das mudas nos afluentes e matas ciliares do Rio Capibaribe, a caravana Curta Taquary levará exibições dos curtas, oficina de formação audiovisual, apresentações culturais, entre outras atividades.

Para o Curta Taquary, o cinema é uma ferramenta de transformação, tanto pelo deslumbramento quanto pelo seu caráter educativo. O festival vem, há 18 edições, fomentando o audiovisual brasileiro e inserindo o Agreste de Pernambuco no circuito nacional com a promoção de diálogos entre realizadores e público, educadores e artistas de várias linguagens, como o teatro, a música e o audiovisual.

Como propósito, o Curta Taquary sempre foi além da exibição de filmes: formar plateias e entender as possibilidades de diálogos da arte com a sociedade e suas várias questões estão no DNA do projeto. Por isso, encontros educativos e ações ambientais acontecerão durante o festival, com a presença de 28 instituições de ensino, como o IFPE, Instituto Federal de Pernambuco, escolas públicas e privadas, faculdades, prefeituras e entidades e associações ambientais da região.

Os filmes presentes no Curta Taquary são agrupados nas seguintes mostras competitivas: Mostra Brasil e Mostra Internacional; Mostra Pernambucana; Mostra Agreste; Mostra Por Um Mundo Melhor (produções com foco na educação ambiental); Mostra Primeiros Passos (para diretores/as em seu primeiro trabalho); Mostra Dália da Serra (voltada para filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas); Mostra Diversidade (obras que abordem questões de sexualidade e de gênero, em suas mais diferentes formas e perspectivas); Mostra Curtas Fantásticos (filmes de horror, ficção científica e fantasia); Mostra Universitária (direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação); e Mostra Criancine (curtas voltados para o público infantojuvenil). Haverá ainda uma Sessão Especial, com filmes fora de competição.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Taquary 2025:

MOSTRA BRASIL
A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG)
Envelhecer com as Árvores, de Loic Ronsse e Bárbara Lissa (MG)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Guia, de Tarcísio Ferreira (AL)
Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (RJ)
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Samuel Foi Trabalhar, de Lucas Litrento e Janderson Felipe (AL)

MOSTRA PERNAMBUCANA
Aguda, de Mayara Millane
Carol, de Bruna Tavares
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa
Chão, de Philippe Wollney
Emocionado, de Pedro Melo
Festa Infinita, de Ander Beça
Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares
Noé da Ciranda, de João Marcelo
Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias
Sustenta a Pisada!, de Jéssika Betânia

MOSTRA AGRESTE
A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama, de Brendo Hoshington (PE)
Costureiras no Online, de Mayara Bezerra (PE)
Crença e Cura, de Lavínia Bezerra (PE)
Eu Queria que Todo Dia Fosse Carnaval, de Ívison Renato (PE)
Facção, de Henrique Corrêa (PE)
O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE)
Outro Lado da Gente, de Vinícius Tavares (PE)
Retrato de um Forró, de Gabriella Ambrósio (PE)
Todas as Memórias que Você Fez para Mim, de Pedro Fillipe (PE)
Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE)
Wadja, de Narriman Kauane (PE)

MOSTRA CRIANCINE
Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro e Cláudio Marques (BA)
Eu e o Boi, O Boi e Eu, de Jane Carmen Oliveira (MG)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Mundinho, de Gui Oller, Ricky Godoy e Pipo Brandão (SP)
O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP)
Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR)

MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS
Divagar, de Lupa Silva (RN)
Gabiru, de Durval Cristóvão (PE)
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Jupiter, de Carlos Segundo (MG)
Reciclos, de Diego Guerra (RJ)
Rheum, de Rayana França (BA)
Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)

MOSTRA DIVERSIDADE
A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE)
A Volta, de Anny Stone (PE)
Babilônia, de Duda Gambogi (MG)
Carpina, 11 de Setembro, de Mery Lemos (PE)
Galega, de Anna Lu Machado (PE)
Nua, de Fabi Melo (PB)

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR
Amazônia Chama, de Zefel Coff (DF)
Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, de Íris Samandhi (PE)
Caminhando com Onças, de Larissa Corino, Letícia Benavalli e Rodrigo Rangel (GO)
Cheia, de Wayner Tristão (BA)
Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG)
Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olímpio (SP)

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS
Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF)
Livre para Menstruar, de Ana Pands (SP)
Mira, de Sóllon Rodrigues (PB)
Quatro Pontes, de Tábata Clarissa de Morais (PE)
Travessia, de Karol Felicio (ES)
Veredas, de Igor Rossato (SP)

MOSTRA UNIVERSITÁRIA
A Cachoeira dos Pássaros, de Thiago Pombo (PE)
Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB, de Renatha Aragão (PB)
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Conexão, de Julie Ketlem (PE)
Raízes da Ilha, de Emilly Alves e Nahiara Baddini (SE)
Yara, de Gabi Tores e Ana Beatriz Benevides (RJ)

MOSTRA DÁLIA DA SERRA
Lar, Doce Lar, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE)
Opará: Imaginários do São Francisco, de Erna Barros e Ewertton Nunes (SE)
Queimatório, de Chia Beloto, Marila Cantuária, Paulo Leonardo e Alison Santos (PE)
Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE)
Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)

SESSÃO ESPECIAL
Eu Sou, Nós Somos, de Direção Coletiva (PE)
Ladeira Abaixo, de Ismael Moura (PB)
Memórias: Histórias do Cine Teatro Municipal de Sumé, de Ana Célia Gomes (PB)
Moagem, de Odília Nunes (PE)
Moçambique, À Francis Bebey, de Cecília Távora (PE)
Mulheres que Voam, de Robinson Santos (PE)
No Alto da Serra, de Cariolando Souza (PE)
Odete: A Rendeira, de Adson Alves e Rosângela Araújo (PE)
Pátria Amada, Bandeira, de João Lucas (Joe Ferreira) (PE)

Foto: Beto Martins.

BAFTA 2025: conheça os vencedores do Oscar britânico

por: Cinevitor
Zoe Saldaña: melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 16/02, em cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2025, também conhecido como BAFTA.

Neste ano, Conclave, dirigido por Edward Berger, que liderava a lista com 12 indicações, foi consagrado com quatro prêmios, entre eles, melhor filme e melhor filme britânico; O Brutalista, de Brady Corbet, também se destacou com quatro estatuetas.

O Brasil estava na disputa com o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme em língua não inglesa. Mas, infelizmente, perdeu para o francês Emilia Pérez, dirigido por Jacques Audiard.

A 78ª edição do BAFTA, conhecido como o Oscar britânico, foi apresentada pelo ator escocês David Tennant e contou com apresentações musicais do grupo Take That e do ator Jeff Goldblum, no piano, no momento in memoriam

Além disso, o ator Warwick Davis, de Willow: Na Terra da Magia e da franquia Star Wars, foi homenageado com o BAFTA Fellowship, entregue pela British Academy of Film and Television Arts em reconhecimento ao seu trabalho e também por desafiar o preconceito social, debater o autoempoderamento e defender pessoas com nanismo, que podem e levam vidas plenas e significativas.

Conheça os vencedores do BAFTA 2025:

MELHOR FILME
Conclave, de Edward Berger

MELHOR FILME BRITÂNICO
Conclave, de Edward Berger

MELHOR DIREÇÃO
Brady Corbet, por O Brutalista

MELHOR ATRIZ
Mikey Madison, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATOR ou ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
David Jonsson

MELHOR ELENCO
Anora, por Sean Baker e Samantha Quan

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui

MELHOR ANIMAÇÃO
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Rich Peppiatt (diretor e roteirista), por Kneecap: Música e Liberdade

MELHOR FOTOGRAFIA
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR EDIÇÃO
Conclave, por Nick Emerson

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon, Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Brutalista, por Daniel Blumberg

MELHOR SOM
Duna: Parte 2, por Ron Bartlett, Doug Hemphill, Gareth John e Richard King

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Rock, Paper, Scissors, de Franz Böhm

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Wander to Wonder, de Nina Gantz

MELHOR FILME INFANTIL E FAMILIAR
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

Foto: Getty Images for BAFTA.

Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros: conheça os vencedores do 12º MUAHS Awards

por: Cinevitor
Demi Moore em A Substância, de Coralie Fargeat: filme premiado

O Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros divulgou neste sábado, 15/02, os vencedores do 12º Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards. A cerimônia, realizada no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, e apresentada pelos dançarinos Valentin Chmerkovskiy e Jenna Johnson, premiou as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro.

Nas categorias destinadas aos longas-metragens desta 12ª edição foram consagrados: A Substância, Wicked e The Last Showgirl. Entre as produções televisivas, Emily em Paris, Palm Royale, Pinguim, Abbott Elementary, Bridgerton, Saturday Night Live, The Jennifer Hudson Show e Dancing with the Stars se destacaram.

Vale lembrar que alguns filmes premiados pelo Sindicato também já levaram a estatueta dourada no Oscar, entre eles: A Baleia, A Voz Suprema do Blues, O Escândalo, Vice, O Destino de uma Nação, Esquadrão Suicida, Mad Max: Estrada da Fúria, O Grande Hotel Budapeste e Clube de Compras Dallas.

Conheça os vencedores do MUAHS Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
A Substância, por Stéphanie Guillon

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Wicked, por Frances Hannon, Alice Jones, Nuria Mbornio, Johanna Nielsen e Branka Vorkapic

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
A Substância, por Pierre-Olivier Persin

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
The Last Showgirl, por Katy McClintock, Marc Boyle e Stephanie Hobgood

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Wicked, por Frances Hannon, Sarah Nuth, Sim Camps e Gabor Kerekes

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2025

por: Cinevitor
Ethan Herisse e Brandon Wilson em Nickel Boys: filme premiado

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, anunciou neste sábado, 15/02, os vencedores do Writers Guild Awards 2025, premiação que elege os melhores roteiros do cinema, TV, novas mídias e rádio. Realizado anualmente desde 1948, o WGA Awards é considerado um dos termômetros para o Oscar.

Escrito e dirigido por Sean Baker, Anora levou o prêmio de melhor roteiro original. Já Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes, venceu na categoria de melhor roteiro adaptado. Como de costume, o WGA Awards frequentemente exclui vários filmes importantes da temporada de premiações por conta das regras de elegibilidade; uma delas é que se o roteiro for escrito por um não membro do Sindicato, ele não é elegível ao prêmio. Neste ano, diversos longas ficaram de fora, entre eles, o brasileiro Ainda Estou Aqui, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega.

Entre as categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hacks e Pinguim se destacaram nesta 77ª edição, que foi realizada em dois locais: em Beverly Hills, no The Beverly Hilton, com apresentação de Joel Kim Booster; e em Nova York, sob o comando de Roy Wood Jr., no Edison Ballroom.

A noite contou também com diversos nomes homenageados, como: o cineasta David Lynch, que morreu em janeiro, recebeu o Laurel Award for Screenwriting Achievement; o roteirista Vince Gilligan, vencedor do Emmy por Breaking Bad e Better Call Saul, foi honrado com o Paddy Chayefsky Laurel Award for Television Writing Achievement; os roteiristas de Nickel Boys, RaMell Ross e Joslyn Barnes, receberam o Paul Selvin Award; o roteirista Scott Frank, indicado ao Oscar por Irresistível Paixão e Logan, foi homenageado com o Ian McLellan Hunter Award for Career Achievement; o produtor televisivo Bill Lawrence, vencedor do Emmy por Ted Lasso, recebeu o Herb Sargent Award for Comedy Excellence; e a roteirista Kathy McGee recebeu o Richard B. Jablow Award.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anora, escrito por Sean Baker

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes; baseado no livro The Nickel Boys, de Colson Whitehead

MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO
Jim Henson, o Homem-Ideia, escrito por Mark Monroe

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV e STREAMING
The Great Lillian Hall, escrito por Elisabeth Seldes Annacone

Foto: Divulgação/Diamond FIlms.

29º Art Directors Guild Awards: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Conclave: filme de Edward Berger premiado

Foram anunciados neste sábado, 15/02, os vencedores da 29ª edição do Annual Excellence in Production Design Awards, que reconhece a excelência em design de produção (ou direção de arte, como é chamada no Brasil) no cinema, televisão, comerciais e videoclipes.

A cerimônia, realizada no InterContinental Los Angeles Downtown e apresentada pela atriz e comediante Rachael Harris, consagrou diversos filmes, entre eles, Conclave, com design de produção assinado por Suzie Davies, que também foi indicada ao Oscar deste ano. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Fallout, Round 6 e Pinguim foram premiadas; o videoclipe Not Like Us, de Kendrick Lamar, também se destacou.

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 3.300 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.

Conheça os vencedores do 29º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
Nosferatu, por Craig Lathrop

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Wicked, por Nathan Crowley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
Conclave, por Suzie Davies

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Raymond Zibach

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV ou STREAMING
A Batalha do Biscoito Pop-Tart, por Clayton Hartley

Foto: Courtesy of Focus Features.

Morre, aos 84 anos, o cineasta e produtor Cacá Diegues

por: Cinevitor
Cacá Diegues: um dos maiores nomes do cinema brasileiro

Morreu na madrugada desta sexta-feira, 14/02, aos 84 anos, o consagrado cineasta e produtor brasileiro Cacá Diegues. Com mais de trinta filmes ao longo da carreira, entre curtas e longas, foi um dos fundadores do Cinema Novo.

Nascido em Maceió, Alagoas, no dia 19 de maio de 1940, Carlos José Fontes Diegues mudou-se, aos seis anos, para o Rio de Janeiro com a família. Durante o curso de Direito, na PUC-Rio, foi presidente do Diretório Estudantil e criou um cineclube. Nessa época, começou a atuar como cineasta amador, dirigiu o jornal O Metropolitano, publicado pela União Metropolitana de Estudantes, e juntou-se ao Centro Popular de Cultura, ligado à União Nacional dos Estudantes. Aqui, entre discussões sobre cinema, nascia o núcleo de fundação do Cinema Novo, no qual Cacá era um dos líderes ao lado de nomes como Glauber Rocha, Leon HirszmanPaulo César Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade.

No início dos anos 1960, dirigiu os curtas Fuga e Domingo, títulos pioneiros do Cinema Novo, movimento compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, que tinha como objetivo ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. Além disso, o Cinema Novo também surgiu como uma resposta ao cinema tradicional que fazia sucesso nas bilheterias brasileiras no final da década de 1950, um cinema que basicamente se resumia a musicais, comédias e histórias épicas no estilo hollywoodiano, muitas vezes realizados com recursos de produtoras e distribuidoras estrangeiras.

Em 1962, Diegues realizou seu primeiro trabalho em um longa-metragem: o episódio Escola de Samba Alegria de Viver, do filme Cinco Vezes Favela; os outros segmentos foram dirigidos por Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Marcos Farias e Miguel Borges. No ano seguinte, lançou Ganga Zumba, protagonizado por Antonio Pitanga e Léa Garcia. Depois vieram A Grande Cidade e Os Herdeiros.

Durante a ditadura militar no Brasil, Cacá deixou o país ao lado da esposa, a cantora Nara Leão. Quando voltou, realizou duas obras importantes de sua filmografia: Quando o Carnaval Chegar, com Chico Buarque, Nara Leão, Maria Bethânia, Hugo Carvana, Ana Maria Magalhães, Antonio Pitanga, Odete Lara e Elke Maravilha; e Joanna Francesa, com Jeanne Moreau, que foi premiado pela APCA nas categorias de melhor argumento original e melhor música para Chico Buarque e Roberto Menescal.

Em 1976, foi a vez do aclamado Xica da Silva, protagonizado por Zezé Motta e considerado seu maior sucesso popular. O filme, que se passa na segunda metade do século 18, narra a paixão de João Fernandes, representante da corte portuguesa, pela escrava negra Xica da Silva, que a transforma na Rainha do Diamante. O longa foi o grande vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com três troféus: melhor filme, direção e atriz para Zezé Motta. Com Chuvas de Verão, de 1978, Cacá também foi premiado com o troféu Candango em Brasília e no Festival de Havana.

No início da redemocratização do país e da renovação do cinema brasileiro, Diegues lançou o consagrado Bye Bye Brasil, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1980. Com José Wilker, Betty Faria e Fábio Jr. no elenco, o filme mostra Salomé, Lorde Cigano e Andorinha, três artistas mambembes que cruzam o país juntamente com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. No ano passado, uma cópia restaurada da obra foi exibida na mostra Cannes Classics.

Cacá Diegues nos bastidores de Bye Bye Brasil, em 1979: filme exibido em Cannes

Em 1981, Cacá integrou o júri do Festival de Cannes e, na sequência exibiu, em competição, outros dois títulos: Quilombo, com Zózimo Bulbul, em 1984; e Um Trem para as Estrelas, em 1987. Em 2018, na 71ª edição, voltou ao festival com O Grande Circo Místico, seu último lançamento comercial, que foi exibido na mostra Sessões Especiais.

Sua trajetória seguiu com Dias Melhores Virão, protagonizado por Marília Pêra, que foi premiada no Festival de Cartagena e pela APCA; Veja Esta Canção, que rendeu o prêmio de melhor direção para Diegues em Havana e o Prêmio APCA para Debora Bloch; Tieta do Agreste, com Sonia Braga, exibido no Festival de San Sebastián e que rendeu outros dois prêmios para Marília Pêra como atriz coadjuvante: no Festival de Havana e o Troféu APCA, que também foi entregue a Chico Anysio.

Em 1990, outro sucesso: Orfeu, com Toni Garrido e Patrícia França. O longa foi eleito o melhor filme no Festival de Cartagena e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (no qual também venceu nas categorias de melhor trilha sonora para Caetano Veloso e melhor fotografia para Affonso Beato). Exibido em San Sebastián, foi indicado ao MPSE Golden Reel Awards, que elege os melhores editores de som, e premiado pela APCA como melhor fotografia.

Com Deus é Brasileiro, levou mais de 1,6 milhão de espectadores aos cinemas em 2003. A comédia, baseada no conto O Santo que não Acreditava em Deus, de João Ubaldo Ribeiro, foi protagonizada por Antonio Fagundes e Wagner Moura. Na época, o longa rendeu a Wagner o Troféu APCA de melhor ator e também de Revelação no Prêmio Guarani; foi exibido nos festivais de Tóquio e Cartagena e indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, hoje chamado de Prêmio Grande Otelo. Recentemente, uma sequência intitulada Deus Ainda é Brasileiro foi anunciada e filmada em Alagoas, terra natal do diretor; o filme tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano.

Sua carreira como diretor seguiu com o filme O Maior Amor do Mundo, premiado nos festivais de Havana, Mar del Plata e Montreal; com o DVD Nenhum Motivo Explica a Guerra, do grupo AfroReggae; com a série Brasil que Vale; com o documentário Rio de Fé; entre outros. Cacá também assinou como produtor em diversas obras do cinema brasileiro, entre elas: Terra em Transe, Favela Gay, Na Quebrada, Loucas pra Casar, Meu Amigo Hindu, Aquarius, Meu Passado me Condena 2, Um Tio Quase Perfeito, O Filme da Minha Vida, Fala Sério, Mãe!, Bacurau, Três Verões, Doutor Gama, entre muitos outros.

Em agosto de 2018, foi eleito o novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo também cineasta Nelson Pereira dos Santos, pelo escritor Euclides da Cunha e pelo fundador da ABL, Valentim Magalhães. Recebeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país. 

Cacá também foi conselheiro da Cinemateca Brasileira entre 2010 e 2013; e recebeu o Troféu Eduardo Abelin no Festival de Cinema de Gramado. O cineasta sempre mirou sua câmera para um Brasil desconhecido ou escondido sem preconceitos e contou a história da formação do país. Carlos Diegues, em sua obra, representou, emblematicamente, três momentos importantíssimos do cinema brasileiro: surge com o Cinema Novo, nos anos 1960; o cinema da metáfora, nos anos 1970; e o cinema híbrido, que aparece ao redor dos anos 1980

Desde 1981, era casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães, atual presidente da Academia Brasileira de Cinema. Diegues morreu no Rio de Janeiro por conta de uma parada cardiorrespiratória antes de realizar uma cirurgia.

*Clique aqui e relembre nossa entrevista com o diretor, realizada em setembro de 2017 durante a mostra Cacá Diegues – Cineasta do Brasil

Fotos: Déborah Néris/FDC/Divulgação.

Ainda Estou Aqui é premiado no Dorian Film Awards 2025, prêmio organizado pela Associação de Críticos LGBTQ

por: Cinevitor
Fernanda Torres e Selton Mello no brasileiro Ainda Estou Aqui: filme premiado

Foram anunciados nesta quinta-feira, 13/02, os vencedores da 16ª edição do Dorian Awards, prêmio organizado pela GALECA (Gay and Lesbian Entertainment Critics Association), Associação Gay e Lésbica de Críticos de Entretenimento; o nome é em homenagem ao escritor Oscar Wilde em referência ao seu romance O Retrato de Dorian Gray.

Neste ano, A Substância, de Coralie Fargeat, foi consagrado com cinco prêmios, entre eles, melhor interpretação para Demi Moore; Eu Vi o Brilho da TV, de Jane Schoenbrun, que liderava a lista com nove indicações, se destacou em duas categorias.

O brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi eleito o melhor filme estrangeiro do ano. Indicado em três categorias no Oscar, o longa, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

Com mais de 400 jornalistas e críticos de veículos importantes dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, muitos integrantes da Associação, fundada em 2009, se identificam como membros da comunidade LGBTQ, seja lésbica, gay, bissexual, transgênero ou queer; porém, diversos jornalistas simpatizantes também fazem parte.

Em comunicado oficial, o jornalista Walt Hickey, presidente do grupo, disse: “Em nosso 16º ano, os membros da GALECA ainda se divertem muito brindando seus favoritos em filmes, tanto os tradicionais quanto os de temática LGBTQ”. A vice-presidente Diane Anderson-Minshall acrescentou: “Tenho certeza de que até mesmo alguns ultraconservadores que estão dispostos a apagar todos os tipos de palavras e letras ‘woke’, sem mencionar a história, estão secretamente tomando nota de nossos vencedores. Todos apreciam o olhar especializado do Q+ sobre entretenimento”.

Conheça os vencedores do Dorian Film Awards 2025:

FILME DO ANO
A Substância, de Coralie Fargeat

FILME LGBTQ DO ANO
Eu Vi o Brilho da TV, de Jane Schoenbrun

MELHOR DIREÇÃO
Coralie Fargeat, por A Substância

ROTEIRO DO ANO | ORIGINAL OU ADAPTADO
Rivais, escrito por Justin Kuritzkes

ROTEIRO LGBTQ DO ANO
Eu Vi o Brilho da TV, escrito por Jane Schoenbrun

INTERPRETAÇÃO DO ANO
Demi Moore, por A Substância

INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE DO ANO
Ariana Grande, por Wicked

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)

FILME LGBTQ ESTRANGEIRO DO ANO
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
Will & Harper, de Josh Greenbaum

DOCUMENTÁRIO LGBTQ DO ANO
Will & Harper, de Josh Greenbaum

FILME DE ANIMAÇÃO DO ANO
Flow, de Gints Zilbalodis

FILME DE GÊNERO DO ANO
A Substância, de Coralie Fargeat

TRILHA SONORA DO ANO
Rivais, por Trent Reznor e Atticus Ross

FILME VISUALMENTE IMPRESSIONANTE DO ANO
Nickel Boys, de RaMell Ross

FILME NÃO CELEBRADO/DESCONHECIDO DO ANO
*para um filme excepcional digno de maior atenção
Problemista, de Julio Torres

FILME LGBTQ NÃO CELEBRADO/DESCONHECIDO DO ANO
The People’s Joker, de Vera Drew

FILME CAMPY DO ANO
A Substância, de Coralie Fargeat

PRÊMIO ESTRELA EM ASCENÇÃO
Jonathan Bailey

WILDE ARTIST AWARD
*honra uma força verdadeiramente inovadora no entretenimento
Colman Domingo

GALECA LGBTQIA+ FILM TRAILBLAZER
*para um criador de arte que inspira empatia, verdade e equidade
Cynthia Erivo

TIMELESS STAR | CAREER ACHIEVEMENT AWARD
*homenagem para uma carreira exemplar marcada pelo caráter, sabedoria e sagacidade
Demi Moore

Foto: Alile Dara Onawale.

23º VES Awards: conheça os vencedores do prêmio que elege os melhores efeitos visuais do cinema

por: Cinevitor
Wagner Moura em Guerra Civil: filme premiado

Foram anunciados nesta terça-feira, 11/02, em cerimônia apresentada pela dupla Sklar Brothers, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles, os vencedores da 23ª edição do VES Awards, prêmio criado pela Visual Effects Society, que reconhece a excelência artística e a inovação em efeitos visuais em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames.

Neste ano, Duna: Parte 2, dirigido por Denis Villeneuve, foi consagrado com quatro prêmios. Vale destacar a presença do brasileiro Fabio Lignini, que foi premiado na categoria de melhor personagem em animação por Robô Selvagem. Recentemente, Lignini também se destacou no Annie Awards, o Oscar da animação.

Além disso, o longa de ação Guerra Civil, de Alex Garland, que conta com o ator brasileiro Wagner Moura no elenco, foi premiado na categoria de melhores efeitos visuais de apoio em filme fotorealista. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e Pinguim levaram três prêmios cada.

Conheça os vencedores do 23º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA
Planeta dos Macacos: O Reinado, por Erik Winquist, Julia Neighly, Paul Story, Danielle Immerman e Rodney Burke

MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA
Guerra Civil, por David Simpson, Michelle Rose, Freddy Salazar, Chris Zeh e J.D. Schwalm

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Chris Sanders, Jeff Hermann, Jeff Budsberg e Jakob Hjort Jensen

MELHOR PERSONAGEM EM FILME FOTOREALISTA
Robbie Williams, em Better Man: A História de Robbie Williams, por Milton Ramirez, Andrea Merlo, Seoungseok Charlie Kim e Eteuati Tema

MELHOR PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Roz, em Robô Selvagem, por Fabio Lignini, Yukinori Inagaki, Owen Demers e Hyun Huh

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA
The Arrakeen Basin, em Duna: Parte 2, por Daniel Rhein, Daniel Anton Fernandez, Marc James Austin e Christopher Anciaume

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO
Floresta, em Robô Selvagem, por John Wake, He Jung Park, Woojin Choi e Shane Glading

MELHOR FOTOGRAFIA EM CG
Arrakis, em Duna: Parte 2, por Greig Fraser, Xin Steve Guo, Sandra Murta e Ben Wiggs

MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO
Renaissance Space Station, em Alien: Romulus, por Waldemar Bartkowiak, Trevor Wide, Matt Middleton e Ben Shearman

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA
Explosões atômicas e Wormriding, em Duna: Parte 2, por Nicholas Papworth, Sandy la Tourelle, Lisa Nolan e Christopher Phillips

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Derek Cheung, Michael Losure, David Chow e Nyoung Kim

MELHOR COMPOSIÇÃO E ILUMINAÇÃO EM FILME FOTOREALISTA
Wormriding, Geidi Prime e a batalha final, em Duna: Parte 2, por Christopher Rickard, Francesco Dell’Anna, Paul Chapman e Ryan Wing

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM PROJETO FOTOREALISTA
Pinguim, por Devin Maggio, Johnny Han, Cory Candrilli e Alexandre Prod’homme

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL
Pittura (Schools of Digital Arts), por Adam Lauriol, Titouan Lassère, Rémi Vivenza e Helloïs Marre

PRÊMIO EMERGING TECHNOLOGY
Aqui, por Jo Plaete, Oriel Frigo, Tomas Koutsky e Matteo Olivieri-Dancey

Foto: Divulgação/Diamond FIlms.

77º DGA Awards: conheça os vencedores do prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor
Sean Baker: melhor direção por Anora

Foram anunciados neste sábado, 08/02, no Beverly Hilton, em Beverly Hills, em cerimônia apresentada pela sexta vez pelo comediante Judd Apatow, os vencedores do 77º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege a melhor direção em TV e cinema desde 1948.

O cineasta americano Sean Baker foi o grande vencedor desta 77ª edição por sua direção em Anora; RaMell Ross, diretor de Nickel Boys, levou o prêmio de melhor direção estreante. Entre as produções televisivas, destacaram-se: Hacks, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e Ripley. A noite contou também com participações especiais de Demi Moore, Christopher Nolan, Adrien Brody, Michelle Yeoh, Colman Domingo, Ralph Fiennes, Mikey Madison, Zoe Saldaña, Sebastian Stan, entre outros.

Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados: o diretor Ang Lee, de O Tigre e o Dragão e vencedor do Oscar por As Aventuras de Pi e O Segredo de Brokeback Mountain, recebeu o DGA Lifetime Achievement Award; a produtora Mary Rae Thewlis, indicada ao Emmy por The Americans, foi honrada com o Robert B. Aldrich Award; e o produtor Thomas J. Whelan, de Miss Simpatia, Os Excêntricos Tenenbaums, Sex and the City, Gotham e Diarra from Detroit recebeu o Frank Capra Achievement Award.

Conheça os vencedores do 77º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Sean Baker, por Anora

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
RaMell Ross, por Nickel Boys

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Brendan Bellomo e Slava Leontyev, por Porcelain War

Foto: Emma McIntyre/Getty Images for DGA.