Chico Diaz e Gabriel Knoxx no longa acriano Noites Alienígenas
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou na manhã desta terça-feira, 05/09, a lista com os seis longas-metragens brasileiros pré-selecionados que seguem na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2024.
Ao todo, foram 28 longas-metragens inscritos e habilitados e a eleição foi realizada em dois turnos. No dia 12 de setembro, próxima terça-feira, será escolhido, entre os seis pré-selecionados, o filme que representará o Brasil na disputa por uma vaga na 96ª edição da premiação realizada pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.
Neste ano, a Comissão de Seleção é presidida por Ilda Santiago e conta com diversos membros; clique aqui e saiba mais. Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com o drama Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
Recentemente, durante a cerimônia da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, anunciou que o longa Carvão, de Carolina Markowicz, será o representante brasileiro no Prêmio Goya, conhecido como o Oscar espanhol e realizado pela Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.
Conheça os seis filmes pré-selecionados:
Estranho Caminho, de Guto Parente Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria Pedágio, de Carolina Markowicz Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Urubus, de Claudio Borrelli
Luciana Souza no longa Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena
A 27ª edição do FAM, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, acontecerá entre os dias 21 e 27 de setembro com 89 filmes na programação, sendo 61 para mostras competitivas e 28 convidados.
Realizado pela Associação Cultural Panvision, o festival teve recorde histórico em número de filmes inscritos neste ano: foram 1.545 produções. No total, 90 obras serão exibidas, contando com o curta-metragem que será realizado durante a Oficina de Audiovisual para Povos Originários.
Nesta 27ª edição, seis mostras competitivas fazem parte da programação do festival: Work In Progress (filmes em processo de finalização), Mostra Curtas, Mostra Infantojuvenil, Mostra Curtas Catarinense, Mostra Longas e Mostra Videoclipe. Na Mostra WIP e na Mostra Catarinense, todas as produções são inéditas. Na mostra de longas-metragens vale destacar o Selo Marias de Cinema nas obras; o título simboliza o reconhecimento de filmes que retratam mulheres de maneira mais complexa, que traçam seus próprios caminhos e que, fugindo dos padrões, saem da sombra de personagens masculinos.
Em 2023, o festival contará também com uma sessão surpresa, que será exibida no último dia da programação com os curtas mais votados pelo Júri Popular. As exibições serão no CineShow Beiramar Shopping. Já o Encontro de Coprodução do Mercosul – ECM+LAB 2023 e o Fórum terão lugar no Majestic Palace Hotel; e o IFSC – Campus Florianópolis também será espaço para as atividades formativas do festival.
Marilha Naccari, diretora de programação do FAM, disse: “Nós somos o festival de cinema do Mercosul em Florianópolis e temos um carinho muito especial pelas produções catarinenses. A Mostra Curtas Catarinense, que está dentro das nossas sessões de curtas, que esse ano incluiu videoclipe, é a nossa cota de tela catarinense. Isso garante a relação do público e produtores na primeira janela que eles têm, como as premiers. É muito bom ser a casa de estreia do cinema catarinense”.
Alissa Azambuja, diretora de Comunicação da Panvision, comentou: “Estamos na contagem regressiva para o FAM 2023! A programação está incrível, além da exibição de 90 filmes, temos oficinas e importantes encontros, mesas, assinaturas de acordos, o que mostra a força e a importância do festival para o Mercosul”. Nesta edição, a novidade é a Mostra Especial Nossos Mundos, composta por filmes convidados. Os títulos dessa mostra poderão ser assistidos na plataforma Itaú Cultural Play entre os dias 20 de setembro e 4 de outubro.
A noite de abertura contará com a exibição do curta-metragem convidado As Três, de Daniela Farina e Ricardo Sékula; o encerramento terá o longa convidado Porto Príncipe, dirigido por Maria Emília de Azevedo.
Conheça os filmes selecionados para o FAM 2023:
MOSTRA LONGAS
A Outra Forma, de Diego Felipe Guzmán Ramírez (RJ) Amanhã, de Marcos Pimentel (MG) Diòba, de Adriana Marcela Rojas Espitia (Colômbia) Este Fue Nuestro Castigo, de Luis Cintora (Peru) Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena (CE) Surdes, de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado (SP)
MOSTRA CURTAS
Bloco dos Corações Valentes, de Loli Menezes (SC) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Caradeloca, de Cinthia Varela (Argentina) Colchão D’Água, de Livia Motta (RN) Concordia, de Diego Véliz (Chile) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) El Árbol, de Guillermo Arias (Chile) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Escopaestesia, de Rickxer Soto (Equador) Foi um Tempo de Dor, de Vinicius de Oliveira e Thiago Nunes (DF) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Kryartura e Ganjão, de Eduardo Ferreira (SP) La Chagra: Un Camino de Vida, de Edgar Medina Fetecua (Colômbia/Equador/Grécia) Mi Primer Cumpleaños, de Fernando Montemarani (Argentina) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn: Não Somos Apenas Sombras, de Dino Menezes (SP) Nostalgia para el Lago, de Arturo Maciel (Argentina/Paraguai) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE) PoemAto, de Fernando Sá, Gabriel Arruda e Elirone Rosa (SP) Porcelanas, de Flora Campero (Argentina) Revolução 2020, de Élcio Verçosa Filho (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF/GO) Virus, de Iván Luna (Colômbia) Volar, de Catherine Mazoyer (Chile)
MOSTRA CURTAS CATARINENSE
Adorável Evolução, de Jordana Beck (Florianópolis) Apresuntado, de Bianca Pirmez (Florianópolis/Palhoça) Être: Fronteiras que Falam, de Yohana Fukui (Balneário Camboriú/Porto Belo) Guerra Branca, de Fernando Machado (Lages/São José do Cerrito) Mar que Nos Rodeia, de Beatriz Silva (Balneário Camboriú) Não me Mande Flores, de Vinicius Figueiredo (Imbituba) Plutão, de Paula Chiodo (Florianópolis)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) Agosto dos Ventos, de Paulo Antunes (MG) Astronauta de Pano, de Deborah Seixas Xavier, Jérémie Bonheure, Deborah Seix e Ruth Steyer (SC) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Con un Ovillo de Lana, de Belén Ricardes (Argentina) Contos Mirabolantes: O Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petronio Medeiros (PA) Medo, de Bibiana Lauretti (SP) Memórias da Infância, de Alunas e alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (MG) Miedo, de Fernanda Ribeiz (Argentina) Órbita, de Marco Antonio Pereira (SP) Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR)
MOSTRA VIDEOCLIPE
Antes de las 3, de Nina Romero; direção: Pierina Espinoza (Venezuela) My Meisie, de Winnit; direção: Pedro H. M. Marques (SP) Ode à Dalí, de Omar; direção: Guilherme Jardim e Samuel Fávero (MG) Sin Combate, de Anahi Mariluan; direção: Maria Manzanares (Argentina) Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes (PI/MA) Voces en Soledad, de La Banda Rude Ska; direção: Simón N (Colômbia)
MOSTRA ESPECIAL | NOSSOS MUNDOS
As Faces de Ali, de Diana Griebeler (SC) Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP) Kunhã Karai e as Narrativas da Terra, de Paola Mallmann (RS/SC/PR/SP/MG/AC/DF) Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira (BA) Nunca Pensei que Seria Assim, de Meibe Rodrigues (MG) Tô Esperando Você Voltar, de Marina Lavarini (BA/SP/MG) Valentina Versus, de Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo (PR) Yasmin, de Ludmila Curi (RJ)
MOSTRA WIP
Adios al Amigo, de Ivan David Gaona (Colômbia) Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (Brasil, SC) Dos Manzanas, de Eduardo Raspo (Argentina) El Diario de Viña, de Edison Gómez Amaya (Colômbia) Lo que Queda, de Mariel Escobar (Argentina) Nico, de Salomón Reyes (Uruguai)
Maya de Vicq e Maeve Jinkings no longa pernambucano Sem Coração
O Festival do Rio 2023, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de outubro, anunciou os títulos selecionados para a Première Brasil, considerada uma das principais vitrines do cinema brasileiro. Para esta 25ª edição, foram selecionadas 91 produções nacionais, entre longas e curtas, formando um grande panorama de jovens e consagrados realizadores, com toda a diversidade e criatividade do cinema brasileiro.
Neste ano, o Festival do Rio recebeu 1.108 inscrições: 790 curtas e 318 longas de cineastas de todo o Brasil, assim como coproduções com nosso país. A Première Brasil leva ao público estas 91 produções nas mostras competitivas (Competição Oficial e Novos Rumos) e nas seleções especiais (Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas).
A Première Brasil também realiza sessões e debates presenciais com as equipes dos filmes e traz para o público uma oportunidade única de conhecer o cinema brasileiro que estará nas telonas durante o próximo ano; coproduções com o Brasil e clássicos nacionais restaurados também compõem uma seleção vasta, capaz de criar novas plateias para o nosso cinema.
A programação traz 40 estreias mundiais, 54 longas e 38 curtas, em uma grande celebração da produção brasileira. Em sua histórica edição comemorando 25 anos, o Festival do Rio celebra todos os cinemas e todos os públicos, se espalhando por toda a cidade do Rio de Janeiro e convidando novas plateias a fazer parte dessa história.
Conheça os filmes selecionados para a Première Brasil 2023:
PREMIÈRE BRASIL | COMPETITIVAS
LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO
Ana, de Marcus Faustini (RJ) A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) A Festa de Léo, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo (RJ) As Polacas, de João Jardim (RJ) Até que a Música Pare, de Cristiane Oliveira (RS) Cinco da Tarde, de Eduardo Nunes (RJ) Estranho Caminho, de Guto Parente (CE) Levante, de Lillah Halla (SP) O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira (MG) O Mensageiro, de Lúcia Murat (RJ) Onoff, de Lírio Ferreira (RJ) Pedágio, de Carolina Markowicz (SP) Sem Coração, de Nara Normande e Tião (PE)
LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ) Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ) Helô, de Lula Buarque de Hollanda (RJ) Línguas da Nossa Língua, de Estevão Ciavatta (RJ) O Coro do Te-Ato, de Stella Oswaldo Cruz Penido (RJ) Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Utopia Tropical, de João Amorim (DF)
COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS
A Lama da Mãe Morta, de Camilo Pellegrini (RJ) Bença, de Mano Cappu (PR) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Cassandra, de Paula Granato (SP) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Diamantes de Acayaca, de Francisco Nora Franco e Fernanda Roque (MG) Engole o Choro, de Fábio Rodrigo (SP) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (RJ) Nina e o Abismo, de Alice Name-Bontempo (SP) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Quarto de Hotel, de Marcelo Ribas Grabowsky e Mauro Pinheiro Jr. (RJ) Thuë Pihi Kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami (SP) Tudo o que Cresce e Voa, de Maria Fanchin (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha e Santiago Dellape (DF)
PREMIÈRE BRASIL | HORS CONCOURS
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Brasil/Portugal) A Paixão Segundo G.H., de Luiz Fernando Carvalho (RJ) Leme do Destino, de Julio Bressane (RJ) Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi (SP) Meu Sangue Ferve Por Você, de Paulo Machline (SP) Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane (RJ) O Diabo da Rua no Meio do Redemunho, de Bia Lessa (RJ)
PREMIÈRE BRASIL | GALA DE ENCERRAMENTO O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini (SP)
PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS
COMPETIÇÃO LONGAS
Atmosfera, de Paulo Caldas (SP) Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão (RJ) Eu sou Maria, de Clara Linhart (RJ) Iracemas, de Tuca Siqueira (PE) Nada Será Como Antes, de Ana Rieper (RJ) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Termodielétrico, de Ana Costa Ribeiro (RJ) Tudo que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr (MG)
COMPETIÇÃO CURTAS
A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) As Miçangas, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor (DF) Castanho, de Adanilo (AM) Dependências, de Luísa Arraes (RJ) Erva de Gato, de Novíssimo Edgar (SP) Jaguanum, de Samuel Lobo (RJ) Queime Este Corpo, de Denis Cisma e Mauricio Bouzon (SP) Se Precisar de Algo, de Mariana Cobra (SP)
PREMIÈRE BRASIL: RETRATOS
LONGAS-METRAGENS
Aretha no Everest, de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann (RJ) Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite (BA) Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria (RJ) Nelson Pereira dos Santos: Uma Vida de Cinema, de Ivelise Ferreira e Aída Marques (RJ) Peréio, Eu Te Odeio, de Tasso Dourado e Allan Sieber (RJ) Rio da Dúvida, de Joel Pizzini (RJ) Roberto Farias: Memórias de um Cineasta, de Marise Farias (RJ) Samuel Wainer, de Dario Menezes (RJ)
CURTAS-METRAGENS
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ) Celebrazione, de Luís Carlos Lacerda (RJ) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades (RJ)
PREMIÈRE BRASIL: O ESTADO DAS COISAS
LONGAS-METRAGENS
Aqui en la Frontera, de Marcela Ulhoa e Daniel Tancredi (RR) Bye, Bye Amazônia, de Neville de Almeida (RJ) Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes (RJ) Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ) Rapacidade, de Julia de Simone e Ricardo Pretti (RJ) Rejeito, de Pedro de Filippis (SP) Toda Noite Estarei Lá, de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos (ES)
CURTAS-METRAGENS
Camorim, de Renan Barbosa Brandão (RJ) Por Favor Leiam para que Eu Descanse Em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ) Quarta-Feira, de Bárbara Santos e João Pedro Prado (Brasil/Alemanha) Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ)
EXIBIÇÃO ESPECIAL DE CURTAS
Aquela Mulher, de Cristina Lago e Marina Erlanger (RJ) Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ) Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ) Noturna, de Gabriela Poester (RJ) O Chá de Alice, de Simone Spoladore (RJ)
SESSÕES ESPECIAIS
Fala, Tu, de Guilherme Coelho (aniversário 20 anos) Quantos dias quantas noites, de Cacau Rhoden
ITINERÁRIOS ÚNICOS
Egili: Rainha Retinta do Carnaval, de Carolina Reucker (RJ) Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva (RJ) Raoni, Uma Amizade Improvável, de Jean-Pierre Dutilleux (RJ)
COPRODUÇÕES COM O BRASIL
Los Delincuentes, de Rodrigo Moreno (Brasil/Argentina/Luxemburgo/Chile) Los de Abajo (Os de Baixo), de Alejandro Quiroga Guerra (Brasil/Argentina/Bolívia/Colômbia) Posto Avançado, de Edoardo Morabito (Brasil/Itália) Puan, de Benjamín Naishtat e María Alché (Brasil/ Argentina/França/Itália/Alemanha) Scab Vendor: The Life and Times of Jonathan Shaw, de Mariana Thomé e Lucas de Barros (Brasil/EUA) Somos Guardiões, de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA) The Ballad of a Hustler (Sem Pátria), de Heitor Dhalia (Brasil/EUA) El auge del humano 3 (O Auge do Humano 3), de Eduardo ‘Teddy’ Williams (Brasil/Taiwan/Argentina/Portugal/Holanda/Peru/Hong Kong/Sri Lanka) Nas Pegadas de Mengele, de Alejandro Venturini e Tomás de Leone (Brasil/Argentina)
Foram anunciados neste sábado, 02/09, os vencedores da 14ª edição do Festival de Cinema de Triunfo em cerimônia realizada no Theatro Cinema Guarany, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Ao longo do evento, foram exibidas 42 obras de 11 estados do país.
A programação contou também com diversas atividades paralelas, como a Mostra Judith Quinto, oficinas, debates na Praça do Avião, visita guiada pelo Theatro Cinema Guarany realizada pelo coletivo CineRuaPE, entre outras.
Os homenageados deste ano foram: Mauricéia Conceição, camareira, figurinista e atriz; Geraldo Pinho (in memoriam), lendário programador do Cine São Luiz; e Jr. Black (in memoriam), músico, ator e compositor.
O Troféu Caretas é concedido aos filmes escolhidos pelos júris oficial e popular, uma referência às tradicionais figuras dos Caretas, manifestação da cultura popular triunfense. O time de jurados desta edição foi formado por: Marlom Meirelles, Priscila Urpia e Vanessa Vieira nas mostras de curtas e médias-metragens e filmes experimentais; Bruna Tavares, Julio Cavani e Leo Tabosa na mostra de longa-metragem; Antônio Carrilho, Douglas Henrique e Jorge Filho no Troféu ABD/APECI, da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas de Pernambuco e Associação Pernambucana de Cineastas; e Karla Fagundes, Rafael Nascimento e Richard Soares no Troféu Cineclubista, entregue pela FEPEC, Federação Pernambucana de Cineclubes.
Conheça os vencedores do Festival de Cinema de Triunfo 2023:
JÚRI OFICIAL | LONGA-METRAGEM
MELHOR FILME Rama Pankararu, de Pedro Sodré (PE)
MELHOR DIREÇÃO Severino, por Fim de Semana no Paraíso Selvagem
MELHOR ROTEIRO Fim de Semana no Paraíso Selvagem, escrito por Juliana Soares, Luiz Otávio Pereira, Maria Cardozo, Severino e Yuri Lins
MELHOR ATRIZ Ana Flavia Cavalcanti, por Fim de Semana no Paraíso Selvagem
MELHOR ATOR Marcos Codeço, por Marcos
MELHOR PERSONAGEM | TROFÉU FERNANDO SPENCER Bia Pankararu, por Rama Pankararu
MELHOR PRODUÇÃO Terruá Pará, por Ofir Figueiredo
MELHOR FOTOGRAFIA Terruá Pará, por Beto Martins
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Cíntia Lima
MELHOR TRILHA SONORA Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Amaro Freitas
MELHOR SOM Terruá Pará, por Márcio Câmara
MELHOR MONTAGEM Terruá Pará, por Juliana Guanais
JÚRI OFICIAL | CURTAS, MÉDIAS E EXPERIMENTAL
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM NACIONAL Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF)
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INFANTOJUVENIL Os Três Porquinhos, de Tamires Campos (PB)
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM PERNAMBUCANO Cabiluda, de aColleto e Dera Santos (Recife)
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM DOS SERTÕES Festejar São Benedito pra Todo Ano Chover, de Gabriela Fernandes e João Diniz (Curaçá, BA)
MELHOR FILME EXPERIMENTAL Cru, de Diego Ruiz de Aquino (SP)
Melhor Direção: Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape, por Vão das Almas Melhor Roteiro: Dente, escrito por Rita Luna Melhor Ator: Guilherme Alves, por Mãe Melhor Atriz: Catarina Almanova, por Tornar-se Monstra ou Humana Melhor Fotografia: Céu de Lua, Chão de Estrelas, por Camilo Soares Melhor Direção de Arte: Amor by Night, por Henrique Arruda Melhor Trilha Sonora: Dorme Pretinho, por Lia de Itamaracá Melhor Som: Samba de Latada, por Hugo Coutinho Melhor Montagem: Das Águas, por Adalberto Oliveira Melhor Produção: Estampido, por Toró de Ideias e Teatro de Retalhos
JÚRI POPULAR
LONGA-METRAGEM NACIONAL Rama Pankararu, de Pedro Sodré (PE)
CURTA OU MÉDIA NACIONAL Bucho de Peixe, de Johann Jean (RN)
CURTA OU MÉDIA INFANTOJUVENIL Filha da Mãe D’água, de Bruno Pereira e Siderlane Souza (AM)
CURTA OU MÉDIA PERNAMBUCANO Tornar-se Monstra ou Humana, de Catarina Almanova (Recife)
CURTA OU MÉDIA DOS SERTÕES Trans Nordestina, de Rafael Costa (Salgueiro, PE)
FILME EXPERIMENTAL Hiatos, de Marcela Coêlho (PE)
OUTROS PRÊMIOS
TROFÉU ABD/APECI Melhor curta-metragem dos Sertões: Amaná, de Antonio Fargoni (Pedra Branca, CE) Melhor curta-metragem Nacional: Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Melhor curta-metragem Pernambucano: Mãe, de Natalia Tavares de Moura (Petrolina) Melhor curta-metragem Infantojuvenil: Pomodora, de Rafael Silvério (SP) Melhor curta-metragem Experimental: Azul Royal, de Carlon Hardt (PR)
PRÊMIO FEPEC Melhor Filme para reflexão: Cantigas de Pai Francisco, de Iyadirê Zidanes (Recife) Menção Honrosa: Sethico, de Wagner Montenegro (Recife) e Tornar-se Monstra ou Humana, de Catarina Almanova (Recife)
Neste ano, o evento, dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, exibiu 301 filmes, representando 53 países. Com todas as atividades gratuitas, o festival ocupou 45 salas de cinema e pontos de exibição na região metropolitana de São Paulo.
O Prêmio Revelação, para cineastas de filmes realizados em cursos e oficinas audiovisuais, foi entregue para Solos, de Pedro Vargas, que foi exibido na mostra La Cinef do Festival de Cannes, e aborda um estranho som que vem do chão em um canteiro de obras. Esse prêmio tem como objetivo incentivar jovens talentos do audiovisual brasileiro em sua próxima produção, da gravação à finalização de um curta de até 15 minutos. Para isso, o festival estabelece parcerias com empresas do setor e o curta-metragem viabilizado pelo Prêmio Revelação tem como compromisso estrear no 35º Curta Kinoforum.
O júri deste ano foi formado por: Luiza Thesin, pesquisadora, produtora e gestora cultural; Luiz Alberto Zakir, jornalista e realizador; e Viviane Pistache, pesquisadora, crítica, curadora e roteirista. A justificativa sobre o vencedor diz: “O filme aponta para uma reflexão madura sobre a ocupação dos espaços urbanos”. Uma Menção Honrosa foi outorgada para Combustão Não Espontânea, de Boni Zanatta, sobre uma mulher negra em meio às chamas que tomam sua casa. Na justificativa, o júri apontou ser uma “ode ao cinema que incendeia de múltiplas maneiras”.
Além disso, prêmios de aquisição, fruto de parcerias do evento com emissoras de TV e plataformas digitais de streaming, foram revelados. O Prêmio Canal Brasil de Curtas, no valor de R$ 15 mil e um contrato de licenciamento para o melhor filme dos programas brasileiros, escolhido por um júri especializado, teve como vencedor o mineiro Lapso, de Caroline Cavalcanti, que focaliza dois adolescentes da periferia de Belo Horizonte cumprindo medidas socioeducativas. O júri foi composto pelos jornalistas Bruno Carmelo, Orlando Margarido e Suzana Uchôa Itiberê.
O Prêmio TV Cultura, no valor de R$ 8 mil e destinado a um curta produzido no estado de São Paulo a ser exibido na grade de programação da emissora, foi conquistado por LYB, de Felipe Poroger. O canal concedeu ainda Menção Honrosa para dois curtas produzidos em oficinas de realização audiovisual, garantindo uma janela de exibição na grade da emissora. Os contemplados são filmes das oficinas do Instituto Querô, de Santos: Ouçam-Me: Um Manifesto, de João Pedro Muniz e Elisa Cecci, e Sob(re) a Pele, de Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes. O júri foi composto pela artista visual Claudia Colagrande e pelos cineastas Daniel Santiago e Toni Venturi.
O Prêmio SescTV, destinado a diretores estreantes, contempla um filme brasileiro e um filme estrangeiro com R$ 6 mil cada, além de licenciamento pelo período de dois anos. O Prêmio Porta Curtas é um prêmio de aquisição no valor de R$ 2 mil oferecido pela plataforma para cinco filmes brasileiros eleitos de forma on-line pelos usuários do site.
Já o Prêmio API é concedido pela Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro para um filme da Mostra Limite, um título da Mostra Latino-Americana e outro da Mostra Horizontes. O Troféu Borboleta de Ouro reconhece três destaques (um brasileiro, um estrangeiro e um prêmio especial) para curtas que tratam da diversidade sexual. Por sua vez, o Troféu Kaiser – Destaque ABCA, promovido pela Associação Brasileira de Cinema de Animação, elege o melhor filme animado exibido no evento.
Vale lembrar que a programação do 34º Curta Kinoforum continua neste fim de semana em formato presencial. Além disso, recortes de sua programação ficam disponíveis até 10/09 nas plataformas digitais gratuitas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play. E mais: o Porta Curtas oferece uma seleção especial da Mostra Brasil, com diversas produções que apresentam um panorama amplo da nossa brasilidade, de forma gratuita, até este fim de semana.
Conheça os vencedores do Curta Kinoforum 2023:
PRÊMIO REVELAÇÃO Solos, de Pedro Vargas (SP) Menção Honrosa: Combustão Não Espontânea, de Boni Zanatta (SP)
10+ BRASIL | FAVORITOS DO PÚBLICO
Combustão Não Espontânea, de Boni Zanatta (SP) Destemor, de João Vitor Araújo (SP) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Os Muitos Mundos de Piero Maria, de Helena Guerra (SP) Peixe Vivo, de Frederico Evaristo e Bob Yang (SP) Quentinha, de Rwanyto Oscar Santos (CE) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Thuë Pihi Kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami (RR)
10+ ESTRANGEIROS | FAVORITOS DO PÚBLICO
À Beira do Delírio (Au Bord du Délire), de Maria Claudia Blanco (França/Colômbia) A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia) Aeromoça-737 (Airhostess-737), de Thanasis Neofotistos (Grécia) Ángel e Perla (Ángel y Perla), de Jenni Merla e Denise Anzarut (Argentina) Caranguejo (Krab), de Piotr Chmielewski (Polônia/França) Dance Off (El Dance Off), de Nicolás Keller Sarmiento (Argentina) Esfolada (Écorchée), de Joachim Hérissé (França) Experiências Desconhecidas (Things Unheard Of), de Ramazan Kilic (Turquia) Maruja, de Berta Garcia-Lacht (Espanha) Takanakuy, de Gustavo Vokos (Peru/Brasil)
DESTAQUE LGBTQIA+ | TROFÉU BORBOLETA DE OURO Brasileiro: Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Estrangeiro: Mãos Alheias (Manos Ajenas), de Adrián Monroy Molina (México) Prêmio Especial: Ave Maria, de Pê Moreira (RJ)
DESTAQUE ABCA | MELHOR ANIMAÇÃO | TROFÉU KAISER Melhor Filme: A Cadela (La Perra), de Carla Melo Gampert (Colômbia/França) Menção Honrosa: Y, de Matea Kovač (Croácia)
PRÊMIO API | ASSOCIAÇÃO DAS PRODUTORAS INDEPENDENTES DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO Mostra Limite | Melhor Filme: Espectro Restauración, de Felippe Mussel (RJ) Mostra Limite | Menção Honrosa: Aqui Onde Tudo Acaba, de Juce Filho e Cláudia Cárdenas (SC) Mostra Horizonte | Melhor Filme: Pouco a Pouco (Stück Für Stück), de Reza Rasouli (Áustria) Mostra Latino-Americana | Melhor Filme: O Mar Também é Seu, de Michelle Coelho (Cuba/Brasil) Mostra Latino-Americana | Menção Honrosa: Aí Vêm as Rachaduras (Vienen las Grietas), de Daniel Mateo Vallejo (Colômbia/Holanda)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG)
PRÊMIO AQUISIÇÃO | PORTA CURTAS A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) O Condutor da Cabine, de Cristiano Burlan (SP) Ode, de Diego Lisboa (BA) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP)
PRÊMIO AQUISIÇÃO SESC TV Nacional: Romeu e Julieta em Libras, de Adriana Somacal (RS) Estrangeiro: Dance Off (El Dance Off), de Nicolás Keller Sarmiento (Argentina)
PRÊMIO AQUISIÇÃO TV CULTURA LYB, de Felipe Poroger (SP) Menção Honrosa: Ouçam-Me: Um Manifesto, de João Pedro Muniz e Elisa Cecci (SP) Menção Honrosa: Sob(re) a Pele, de Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes (SP)
Malu no curta pernambucano Filhos da Noite, de Henrique Arruda
Foram anunciados nesta quinta-feira, 31/08, em uma live apresentada por Vitor Búrigo no YouTube, os selecionados para as mostras competitivas e paralelas da sexta edição do Curta Caicó, que acontecerá entre os dias 25 de setembro e 8 de outubro.
Serão exibidos 84 curtas-metragens, além dos filmes produzidos pelo festival durante suas ações ocorridas ainda no primeiro semestre, fruto de oficinas realizadas em sete escolas da região como também do 2º Laboratório de Roteiro, cujo resultado foi a produção de nove documentários sobre mestras e mestres da cultura popular seridoenses, totalizando, assim, mais de 100 curtas na seleção do festival.
Com programação totalmente gratuita, as mostras serão apresentadas em Caicó e em outras cidades do Seridó em palcos diversos como universidades, escolas, institutos federais, praças públicas e unidade do SESC Seridó, além do Cineland e do Centro Cultural Adjuto Dias: “Com as ações do Curta Caicó vamos democratizar o acesso ao audiovisual e estimular a formação de público nos municípios seridoenses”, ressaltou Raildon Lucena, diretor do festival.
As mostras Seridó e Potiguar tiveram como curadores Sandro Alves, Priscila Urpia e Pattrícia de Aquino. Já a Mostra Nacional Acauã contou com curadoria de Bethise Cabral, Laíse Trojake, Nelson Marques, Rômulo Sckaff e Tatiana Lima. As mostras Ambiental e Universitária tiveram como curadores o núcleo do grupo Semear do CERES-UFRN, coordenado pelo professor Leandro Cavalcante, e os alunos: Brenda Bezerra, Flávia Dantas, Geovana Barrros, Lorena Bezerra e Márcio Lima; Gleydson Virgulino assinou a curadoria da mostra de videoclipes. As demais mostras tiveram como curadoria a coordenação interna do festival.
Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o festival vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional. Para esta edição, recebeu 1.087 inscrições de todo o país, acumulando mais de 4.300 filmes que já se inscreveram durante toda a história do evento.
Conheça os filmes selecionados para o 6º Curta Caicó:
MOSTRA ACAUÃ | NACIONAL
Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Contragolpe, de Victor Uchôa (BA) Corpo (in)finito?, de Ramon Reis (PA) De Frente pro Escuro, de Danilo Sacramento (RJ) Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO) Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG) O Que é a Felicidade?, de John Lennon Moreira Campos (MG) Paulo Galo: Mil Faces de um Homem Leal, de Felipe Larozza e Iuri Salles (SP) Trancinhas, de Mariana Stolf (MG)
MOSTRA POTIGUAR
Colchão d’água, de Livia Motta Curta os Congos, de Raquel Cardoso Encruzilhada Bar, de Johann Jean Faça Chuva ou Faça Sol, de Erivelton Santos Foguete, de Ernani Silveira Orgulho e Preconceito, de Freddie Araújo Querida Helena, de Albert Mateus Renascente, de Gustavo Wanderley Terra Arrasada, de Guesc Torpor, de Danilo Guanabara
MOSTRA SERIDÓ
A Menina que Nunca Viu o Mar, de Felipe Santelli Espera, de Julhin de Tia Lica Existirmos: a que será que se destina?, de Wellington Costa História de uma Devoção, de Erick Henrique Lá no Interior, de Carito Cavalcanti e Fernando Suassuna Maysa Matarazzo, de Acácio Medeiros Oiticica: Sonhos Debaixo D’água, de Saulo Medeiros Sertão Bruto, de Lourival Andrade
MOSTRA NORDESTE
A Nossa Festa Já Vai Começar, de Cadu Marques (MA) Cabocolino, de João Marcelo (PE) Cercas, de Ismael Moura (PB) Eneida: Na Ribalta da Vida, de Aladim Monteiro (PB) Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim (SE) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE) Ytwã, de Kian Shaikhzadeh (BA)
MOSTRA AMBIENTAL
A Espera, de Ana Célia Gomes (PB) Dorme Pretinho, de Lia Leticia (PE) Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP) Itinerário de Cicatrizes, de Gloria Albues (MT) Nas(SER): O Desafio da Sobrevivência, de Diogo Sanquetta (MG) Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e C. Fraga (DF/PA) Teo, o menino azul, de Hygor Amorim (SP) Yabá, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA SÃO FRANCISCO | UNIVERSITÁRIA
Ada, de Rafaela Uchoa (BA) Afluências, de Iasmin Soares (PB) Baseado em Fatos, de Amanda Rezer (RS) Cabiluda, de aColleto e Dera Santos (PE) Dois no Asfalto, de Daniel Chagas (RJ) Escameiras, de Italo Zaccaron e Gus HOF (SC) Irã, de Iferrdo (SP) Midríase, de Eduardo Monteiro (PR)
MOSTRA ALVORADA | CURTAS FANTÁSTICOS
Apneia, de Nathan Cirino (PB) Bucho de Peixe, de Johann Jean (RN) Eternidade, de Lara Salsa (PE) Lágrima Negra em Pele de Loba, de Guilherme Bonini (SP) Manga, de San Marcelo e Cicero Pedrosa Neto (PA) Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (PB) Solum, de Vitória Vasconcellos (PE) Sou uma Máquina de Fazer Sonhos, de Luciana Brandão e Henrique Bocelli (MG)
MOSTRA PAX | DIVERSIDADE DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA
Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB) Festa de Pajés, de Iberê Périssé (AM) Filhos da Noite, de Henrique Arruda (PE) Nazo, Dia e Noite Maria, de Andréa Paiva (AL) O Arco-íris, de Franklin Pires (PI) Porto A Drag!, de Mel Eichler (RS) Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (SP) Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ)
MOSTRA RIO BRANCO | INFANTOJUVENIL
Amei Te Ver, de Ricardo Garcia (SP) Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza de Azevedo (PB) Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Em Cantos do Gurupi, de Judite Nascimento e San Marcelo (PA) Quintal, de Mariana Netto (BA) Super-herói do Clipe no Meio da Praça, de Felipe Aufiero (PR) Trinca-Ferro, de Maria Fabiola (ES)
MOSTRA VIDEOCLIPE
A Grande Jornada, de Jorge Furtado e Alex Sernambi (RS) Caos, de Gustavo de Carvalho (SP) Contemporaneidade, de Jackson Abacatu (MG) Copo de Silêncio, de Farofa Sintética (SE) Lamento de Força Travesti, de Renna Costa (PE) Pisa Ligeiro, de Rafaela Orneles (PE) Quem é teu Baby?, de Lucas Paz (CE) Tudo Eu, de Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria (SP)
Ana Luiza Rios e Matheus Nachtergaele no longa cearense Mais Pesado é o Céu
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou nesta segunda-feira, 28/08, a lista com todos os 28 longas-metragens brasileiros que estão habilitados e seguem na disputa por uma indicação à vaga na categoria melhor filme internacional no Oscar 2024.
As reuniões da Comissão de Seleção acontecerão em duas etapas: dia 05 de setembro, quando serão selecionados seis títulos entre os inscritos; e a reunião final, no dia 12 de setembro, para a escolha do título que representará o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional na 96ª edição do Oscar, premiação realizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que acontecerá no dia 10 de março de 2024.
O título escolhido será divulgado por meio de release para a imprensa e nas redes sociais da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Neste ano, a Comissão de Seleção é presidida por Ilda Santiago e conta com diversos membros; clique aqui e saiba mais.
Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com o drama Marte Um, de Gabriel Martins, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
Recentemente, durante a cerimônia da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, anunciou que o longa Carvão, de Carolina Markowicz, será o representante brasileiro no Prêmio Goya, conhecido como o Oscar espanhol e realizado pela Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.
Conheça os 28 longas-metragens brasileiros habilitados:
A Primeira Morte de Joana, de Cristiane Oliveira Angela, de Hugo Prata Chef Jack: O Cozinheiro Aventureiro, de Guilherme Fiuza Zenha Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira Estranho Caminho, de Guto Parente Jair Rodrigues: Deixa que Digam, de Rubens Rewald Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry Medusa, de Anita Rocha da Silveira Ninguém é de Ninguém, de Wagner de Assis Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria O Alecrim e o Sonho, de Valerio Fonseca O Espaço Infinito, de Leo Bello O Faixa Preta: A Verdadeira História de Fernardo Tererê, de Caco Souza O Homem Cordial, de Iberê Carvalho O Mestre da Fumaça, de André Sigwalt e Augusto Soares O Rio do Desejo, de Sergio Machado Pedágio, de Carolina Markowicz Perdida, de Luiza Shelling Tubaldini Perlimps, de Alê Abreu Raquel 1:1, de Mariana Bastos Regra 34, de Julia Murat Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Segundo Tempo, de Rubens Rewald Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily Tia Virgínia, de Fabio Meira Tração, de André Luís Urubus, de Claudio Borrelli
O documentarista paulista Sergio Roizenblit, de O Milagre de Santa Luzia, apresentará Agreste, sua primeira ficção, na 27ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual, que acontecerá entre os dias 4 e 9 de setembro, no Teatro do Parque, no Recife.
O roteiro, que participou do Laboratório Franco Brasileiro de Roteiros do Festival Varilux de Cinema Francês, em 2017, é uma adaptação da premiada peça homônima, do dramaturgo pernambucano radicado em São Paulo Newton Moreno, que assina o roteiro com Marcus Aurelius Pimenta. O filme se passa no interior do Nordeste e narra o conflito entre a intolerância religiosa e moral e uma história de amor e liberdade, protagonizada por um trabalhador rural, Etevaldo, papel de Aury Porto, e Maria, interpretada por Badu Morais, uma jovem prometida a um casamento arranjado.
Apaixonados, eles fogem juntos pelo sertão, e acabam se abrigando na casa de Valda, vivida por Luci Pereira, uma mulher extremamente religiosa, que vê Maria como uma filha. Porém, quando um crime passa a ser investigado na região, o romance entre Etevaldo e Maria é ameaçado.
O cineasta aponta que o tema central do filme é a intolerância: “A diferença confronta a intolerância quando as pessoas relutam em aceitar um amor incondicional. O contraste é construído desde a pureza e a inocência, a intimidade e a descoberta de novas formas de amor, à intolerância, ao preconceito violento e ao fanatismo. Esses temas formam a base do enredo e transformam o filme em uma fábula ambientada no ermo sertão nordestino, que, no entanto, remete também à modernidade, ao presente e a qualquer outro espaço”, explica.
O sertão surge, no filme, como uma força, praticamente, um mundo particular: “É um cenário visual, aparentemente, anacrônico que contrasta com a paisagem expandida: uma dádiva para a cinematografia do filme. Eu faço uso de um plano zenital, de uma distância muito acima da paisagem, como o ponto-de-vista de Deus dos personagens de um meio estéril e vazio. A paisagem é, portanto, um personagem do enredo, como já foi utilizada antes, tanto no Cinema Novo brasileiro como por diretores como Lars von Trier, em Ondas do Destino”.
Em Agreste, o cineasta explica que pretende honrar a humanidade das casas simples em uma paisagem inóspita: “Essa é a razão pela qual a cena de fuga nos lembra de filmes como Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, embora aqui o tema é diferente, pois revela a relação entre um ambiente árido, tanto natural quanto social, e uma história de amor invencível”.
O elenco conta com atores de diversos estados do Brasil, entre eles: Jaedson Bahia, Roberto Rezende, Mohana Uchôa, Terena França, Emilly Nogueira, Lidiane de Castro, Paulo Henrique Reis de Melo, Márcia Galvão e Hertz Félix. A equipe de produção contou com profissionais de São Paulo, estado de origem da produção, Bahia e Pernambuco. As filmagens foram feitas em Curaçá e Juazeiro, na Bahia, em 2019.
A direção de fotografia é de Humberto Bassanello; Laura Carvalho assina a direção de arte, o figurino é de Diana Moreira e a maquiagem por Mari Figueiredo. A trilha sonora é de Dante Ozzetti e Du Moreira. A produção é assinada por Gustavo Maximiliano, Viviane Rodrigues e Sergio Roizenblit, e codirigida por Ricardo Mordoch. Produzido pela Miração Filmes, em coprodução com BR153 Filmes e Spcine, a distribuição nacional será da Pandora Filmes.
Nos teatros, a peça Agreste, que estreou em 2003, teve montagem dirigida por Marcio Aurelio Pires de Almeida, com público de mais de 300 mil pessoas, e ganhou o Troféu APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Shell de melhor texto.
A décima edição do Festival de Cinema de Caruaru aconteceu entre os dias 21 e 26 de agosto, na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, com 66 filmes na programação.
Neste ano, o festival atingiu seu recorde de inscrições: 956 títulos. A curadoria foi realizada por uma equipe formada pelo cineasta e idealizador do evento Edvaldo Santos; o ator e produtor Luciano Torres; a pedagoga e psicanalista Ana Cristina; e as jornalistas Priscila Urpia e Stephanie Sá. O júri desta edição contou com: Mariana Granja, Beto Aragão e Carlos Antonio de França nas mostras Brasil e Agreste; e Davi Batista, Túlio Beat e Heitor Soares nas mostras Fantásticos e Latino-Americana.
A programação contou também com atividades paralelas, como: a oficina Construções Textuais de Júri e Crítica Cinematográfica, com Edvaldo Santos, que, ao final, organizou o Júri Jovem com os alunos; e a oficina Montagem: o que se torna filme, com César Caos. Os homenageados desta décima edição foram: Edson Santos, crítico de cinema e radialista; e Amanda Mansur, professora da área de audiovisual do Núcleo de Design e Comunicação, da UFPE/CAA.
Conheça os vencedores do 10º Festival de Cinema de Caruaru:
MOSTRA BRASIL
Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Melhor Filme | Júri Jovem: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Melhor Direção: Renan Montenegro, por Nada se Perde Melhor Roteiro: Nada se Perde, escrito por Igor Cerqueira Melhor Atriz: Jéssica Ellen, por Último Domingo Melhor Ator: Chico de Assis, por Uievô Opará Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo Melhor Direção de Arte: Fora do Domínio, por Chiara Sengberg e Rafaela Franco Melhor Desenho de Som: Big Bang, por Antoine Bertucci Melhor Pôster: Pescadoras em Rede: As Mulheres da Gamboa de Baixo
MOSTRA AGRESTE
Melhor Filme: Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Campina Grande, PB) Melhor Filme | Júri Jovem: Arte e Pólvora, de Emilly Eduarda Marques (Caruaru, PE) Melhor Direção: Jaime Guimarães, por Abrição de Portas Melhor Roteiro: Filhos Ausentes, escrito por Virgínia Guimarães Melhor Atriz: Joana Marques, por Confins Melhor Ator: Erick Marinho, por Em Algum Lugar do Tempo Melhor Fotografia: Abrição de Portas, por Breno César Melhor Direção de Arte: Filhos Ausentes, por Jansen Barros e Virgínia Guimarães Melhor Desenho de Som: Abrição de Portas, por Romero Coelho Melhor Pôster: Tudo o que Restou, por André Medeiros
MOSTRA LATINO-AMERICANA Melhor Filme: Elena, de Diana Muñoz (México)
MOSTRA FANTÁSTICOS Melhor Filme: Surpresa!, de Jorge Filho (PE)
MOSTRA ADOLESCINE Melhor Filme: Eu Youtuber, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA INFANTIL Melhor Filme: Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP)
Dedicado às produções da Amazônia Legal em suas principais mostras, mas também aberto aos filmes de todos os estados brasileiros na Mostra Outros Nortes e infantojuvenis na Mostra Olhinho (não competitiva), o festival teve uma programação com 50 títulos e distribuiu 21 prêmios.
Pelo segundo ano consecutivo, a sala de espetáculos do Teatro Amazonas ganhou um telão para quatro dias de exibições de filmes amazônicos nas principais mostras competitivas: Amazônia e Olhar Panorâmico. A competição também ocorreu do lado de fora do espaço cultural, com fila do público para garantir um lugar, especialmente nas sessões noturnas: “Esta edição representa uma mudança de patamar do festival, tanto da quantidade de público, quanto entre os realizadores e cineastas, participantes da programação, parceiros e todos envolvidos direta e indiretamente. Sentimos o quanto as pessoas passaram a compartilhar do mesmo amor que a gente tem pelo festival, muita gente adotou o festival”, disse Diego Bauer, diretor artístico.
Entre os 21 prêmios distribuídos, 13 deles foram para a Mostra Amazônia, principal mostra competitiva somente com curtas-metragens da Amazônia Legal. Tanto a Mostra Outros Nortes quanto a Mostra Olhar Panorâmico tiveram quatro prêmios, cada uma das mostras.
O júri desta quinta edição foi formado por: Valentina Ricardo, Arnaldo Barreto, Augustto Gomes, Rosa Malagueta e Lucas Martins na Mostra Amazônia; Camila Henriques e Ivanildo Pereira, do site Cine Set, na Mostra Olhar Panorâmico; e Lucas Lopes-Aflitos, Pâmela Eurídice e Tom Zé na Mostra Outros Nortes.
Conheça os vencedores do 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:
MOSTRA AMAZÔNIA
Melhor Filme | Júri Oficial: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Melhor Filme | Voto Popular: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Prêmio Especial do Júri: Cem Pillum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Melhor Direção: Keila Sankofa, por Alexandrina – Um Relâmpago Melhor Roteiro: Ela Mora Logo Ali, escrito por Fabiano Barros e Rafael Rogante Melhor Atuação: Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali Melhor Atuação: Rafael César, por Controle Melhor Direção de Fotografia: Controle, por Reginaldo Tyson Melhor Direção de Arte: Alexandrina – Um Relâmpago, por Francisco Ricardo Melhor Montagem: Maués, A Garça, por Lorena Ortiz Melhor Som: Revoada, por Héverton Batista (som direto) e Pablo Araújo (mixagem de som e trilha sonora) Menção Honrosa: Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR) Menção Honrosa: Cabana, de Adriana de Faria (PA)
MOSTRA OUTROS NORTES
Melhor Filme | Júri Oficial: Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Melhor Filme | Voto Popular: Big Bang, de Carlos Segundo Menção Honrosa: Soberane, de Wara (CE) Menção Honrosa: Solos, de Pedro Vargas (SP)
MOSTRA OLHAR PANORÂMICO
Melhor Filme | Júri Oficial: La Creación, de Valentina Ricardo (AM) Melhor Filme | Voto Popular: Prazer, Ana, de Sarah Margarido (AM) Menção Honrosa: Yuri u xëatima thë: A Pesca com Timbó, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR) Menção Honrosa: Prazer, Ana, de Sarah Margarido
Cícero Lucas: melhor ator coadjuvante por Marte Um
Foram anunciados nesta quarta-feira, 23/08, os vencedores da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que consagrou o longa Marte Um, de Gabriel Martins, com oito troféus Grande Otelo, entre eles, o de melhor longa-metragem de ficção.
A cerimônia, que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Cláudia Abreu e Silvio Guindane. Foram anunciados 29 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de melhor filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição.
Nesta 22ª edição, Medida Provisória, de Lázaro Ramos, liderava a lista com 15 indicações, e levou o troféu de melhor atriz coadjuvante para Adriana Esteves. Produzido pela Filmes de Plástico, em coprodução com o Canal Brasil, Marte Um recebeu 13 indicações e foi consagrado pela Academia.
O cineasta paraibano Vladimir Carvalho foi o grande homenageado desta edição. Aos 88 anos, Vladimir segue como referência do cinema verdade e inspiração para novas gerações de documentaristas. Suas produções, carregadas com elementos do Cinema Novo, contam a história da nossa gente, permitindo que o Brasil se reconheça diante da tela. Ainda em celebração ao documentário, a Academia também homenageou o crítico de cinema, escritor e jornalista Amir Labaki, idealizador do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.
Com direção de Batman Zavareze, roteiro de Bebeto Abrantes e performances do pianista, orquestrador e compositor pernambucano Vitor Araújo, a cerimônia foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não assinantes no Globoplay. A transmissão teve apresentação de Simone Zuccolotto, com comentários da atriz Bárbara Paz e reportagem de Maria Clara Senra e Kiko Mollica.
Na cerimônia, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, celebrou a nova retomada do cinema nacional e lembrou que a edição do ano passado se encerrou com uma performance de Silvero Pereira cantando Dias Melhores Virão, música de Rita Lee e Roberto Carvalho, composta para o filme de Cacá Diegues em 1989: “Dias melhores chegaram! Mas isso não significa que ainda não haja muito trabalho pela frente para garantir que dias melhores sejam constantes. Esse é um ano muito especial para o cinema brasileiro: são 125 anos de existência, valendo lembrar que o Brasil, o Rio de Janeiro especificamente, foi um dos primeiros lugares do mundo onde se filmou. Essa noite é uma celebração a toda essa história. Uma viagem através do tempo e dos olhares desses nossos grandes documentaristas”.
O secretário Municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, esteve na cerimônia e destacou a capacidade de resistência do setor audiovisual brasileiro: “Quando pegamos a prefeitura, encaramos um cenário muito hostil à cultura e ao audiovisual. Ainda na campanha, nós conversamos com muitos produtores que sinalizaram sobre a importância de se reconstruir a RioFilme. Às vezes, a sociedade até esmorece e nós provamos a resiliência que temos”, concluiu.
Conheça os vencedores do 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Marte Um, de Gabriel Martins
MELHOR FILME | JÚRI POPULAR Bem-vinda a Quixeramobim, de Halder Gomes
MELHOR DIREÇÃO Gabriel Martins, por Marte Um
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM Carolina Markowicz, por Carvão
MELHOR ATRIZ Dira Paes, por Pureza
MELHOR ATOR Carlos Francisco, por Marte Um
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adriana Esteves, por Medida Provisória
MELHOR ATOR COADJUVANTE Cícero Lucas, por Marte Um
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Kobra Auto Retrato, de Lina Chamie
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO Tarsilinha, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL Pluft, o Fantasminha, de Rosane Svartman
MELHOR FILME INTERNACIONAL Elvis, de Baz Luhrmann (EUA)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Marte Um, escrito por Gabriel Martins
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO O Clube dos Anjos, escrito por Angelo Defanti; adaptado da obra de Luis Fernando Veríssimo
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO Big Bang, de Carlos Segundo
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Território Pequi, de Takumã Kuikuro
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Marte Um, por Leonardo Feliciano
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Viagem de Pedro, por Adrian Cooper
MELHOR MAQUIAGEM A Viagem de Pedro, por Tayce Vale e Blue
MELHOR FIGURINO A Viagem de Pedro, por Marjorie Gueller, Joana Porto e Patricia Dória
MELHOR MONTAGEM Marte Um, por Thiago Ricarte e Gabriel Martins
MELHOR EFEITO VISUAL Pluft, o Fantasminha, por Sandro Di Segni
MELHOR SOM Marte Um, por Marcos Lopes e Tiago Bello
MELHOR TRILHA SONORA Eduardo e Mônica, por Pedro Guedes, Fabiano Krieger e Lucas Marcier
MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez (1ª Temporada) (HBO Max)
MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Vamos Brincar com a Turma da Mônica (1ª Temporada) (Giga Gloob)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT Manhãs de Setembro (2ª Temporada) (Amazon Prime Video)
A artista capixaba receberá o Troféu Vitória em setembro
Elisa Lucinda, uma artista plural, que transita com excelência por diversos gêneros e expressões artísticas, será a Homenageada Nacional da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 18 e 23 de setembro.
Como parte da homenagem, a atriz receberá o Troféu Vitória e o Caderno da Homenageada, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Lais de Mello Rocio, Leonardo Vais e Paulo Gois Bastos, que trata da sua vida e trajetória profissional. A cerimônia acontecerá no dia 21 de setembro no Teatro Glória, no Sesc Glória: “Estou me sentindo tão importante sendo homenageada no Festival de Cinema da minha terra. Sempre quis ser um orgulho capixaba. Não adianta nada fazer sucesso no mundo inteiro sem o aplauso da mãe da gente, sem o amor da aldeia”, afirmou a artista.
Poeta, atriz, intérprete, jornalista e professora, Elisa Lucinda é natural do município de Cariacica, cidade que integra a região Metropolitana da Grande Vitória, no Espírito Santo. Na infância, aos 11 anos, começa seus estudos de declamação de poemas, arte que a poetriz exerce até hoje. Artista múltipla e intensa, emprestou seu talento a inúmeros trabalhos em 35 anos de carreira. Formou-se em jornalismo em 1982 e começou a exercer a profissão como repórter e apresentadora na TV capixaba. Mas, seus desejos a conduziram para outros caminhos quando mesmo na Ufes, a artista foi convidada para integrar um grupo de teatro e participou de várias criações coletivas em mostras universitárias. Na segunda metade da década de 1980, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, com planos de seguir a carreira artística e iniciou os estudos na CAL, Curso de Interpretação Teatral da Casa de Artes de Laranjeiras.
No cinema, seus primeiros trabalhos foram A Fábula da Bella Palomeira (1987), de Ruy Guerra; Referência (1988), curta-metragem de Ricardo Bravo, onde Elisa foi premiada como Atriz Revelação no Festival de Cinema de Brasília, em 1989; Barrela (1990), premiado longa-metragem de Marco Antonio Cury, inspirado na obra do Plínio Marcos; e A Causa Secreta (1994), de Sérgio Bianchi. Também atuou em Seja o que Deus Quiser (2002) e O Fim e os Meios (2015), de Murilo Salles; As Alegres Comadres (2003), de Leila Hipólito; Maré, Nossa História de Amor (2008), de Lucia Murat. Em 2019, interpretou Deus no premiado curta-metragem Alfazema (2019), de Sabrina Fidalgo.
Seus trabalhos mais recentes nas telonas são: O Pai da Rita(2022), de Joel Zito Araújo, e Papai é Pop (2022), de Caito Ortiz. Em 2020, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Gramado com o filme Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral.
Elisa com a atriz Malu Aloise no filme Papai é Pop
Na televisão, Elisa Lucinda brilhou em Vai na Fé (2023), de Rosane Svartman. Na trama, interpretou Marlene, a matriarca da família de Sol, que ao longo da novela precisou superar os obstáculos e mudar a forma como encarava a vida. Com dezenas de atuações, participou de Kananga do Japão (1989), sua estreia na TV, na qual foi dirigida por Tizuka Yamasaki na extinta TV Manchete; Sangue do Meu Sangue (1995), remake da trama de Vicente Sesso, de 1969, no SBT; além de Araponga (1990), de Dias Gomes, Lauro César Muniz e Ferreira Gullar; Mulheres Apaixonadas (2003) e Páginas da Vida (2006), de Manoel Carlos; Insensato Coração (2011), de Gilberto Braga; Aquele Beijo(2012), de Miguel Falabella; Lado a Lado (2013), de João Ximenes Braga e Claudia Lage; e Tempo de Amar (2017), de Alcides Nogueira; todas na TV Globo. Recentemente, vive a voz da cantora Vanusa e Aparecida, mãe de Cassandra, protagonizada por Liniker, na série Manhãs de Setembro, do Prime Video.
Com 19 livros publicados, Lucinda se tornou uma das mais importantes poetas e autoras do Brasil. Entre os destaques da sua obra estão O Semelhante, Eu Te Amo e Suas Estreias, A Fúria da Beleza e Vozes Guardadas, além dos romances Fernando Pessoa: O Cavaleiro de Nada, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015; e Quem me Leva para Passear, finalista ao Prêmio Jabuti 2022 na categoria romance de entretenimento. Também é autora da coleção infantil Amigo Oculto, pela qual ganhou o Prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Também no universo da literatura, a artista fundou, em parceria com a atriz Geovana Pires, a Casa Poema. A instituição cultural desenvolve projetos voltados para o fomento e a popularização da poesia. Com ações para todas as idades, um dos destaques é o Versos de Liberdade, projeto que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, além de cursos de poesia falada para professores e profissionais de áreas diversas. Em 2021, Elisa Lucinda tomou posse na Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de Olavo Bilac, ao lado de nomes como Zeca Pagodinho, Elza Soares, Christiane Torloni, Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus.
Com uma carreira ativa nos palcos, Elisa está na estrada há 21 anos com o solo Parem de Falar Mal da Rotina. O espetáculo de sua autoria, que deu origem a uma publicação homônima, já percorreu todos os estados brasileiros, além de ter realizado temporadas na Holanda, Espanha, Portugal, Moçambique e Cabo Verde. Ao falar sobre os encantos da rotina, a artista segue inspirando fãs e seguidores.