Festival do Rio 2024: conheça os filmes internacionais selecionados

por: Cinevitor
Saoirse Ronan no longa The Outrun, de Nora Fingscheidt

Depois de anunciar os títulos brasileiros, o Festival do Rio 2024, que acontecerá entre os dias 3 e 13 de outubro, revelou mais de 150 títulos internacionais que serão exibidos ao longo da programação com produções aclamadas nos maiores festivais do mundo e os indicados por seus países ao Oscar.

Nesta 26ª edição, uma seleção imperdível de produções internacionais ganha destaque na mostra Panorama Mundial. Entre os mais aguardados está O Quarto ao Lado, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e o primeiro filme falado em inglês do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. O longa, estrelado por Tilda Swinton e Julianne Moore, aborda o reencontro de duas amigas em meio a lembranças do passado e desafios atuais.

Parthenope, do premiado diretor italiano Paolo Sorrentino, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, também se destaca. O drama fantástico, descrito como uma carta de amor a Nápoles, é o primeiro filme do cineasta a ter uma protagonista feminina: Celeste Dalla Porta e Stefania Sandrelli interpretam a personagem-título ao lado de Gary Oldman.

Outro destaque é The Seed Of The Sacred Fig, dirigido por Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano exilado, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio FIPRESCI em Cannes. O filme foi rodado sob sigilo no Irã, o que resultou na condenação do diretor à prisão, que precisou fugir de seu país, cruzando a fronteira pelas montanhas, para não ser encarcerado. Já O Aprendiz, de Ali Abbasi, retrata a ascensão do magnata Donald Trump nos anos 1970 e 1980, com performances marcantes de Sebastian Stan e Jeremy Strong, e conquistou a crítica após sua estreia em Cannes.

Além disso, o festival traz Unicórnios, um drama queer dirigido por Sally El Hosaini e James Krishna Floyd, e estrelado por Jason Patel e Ben Hardy. Outros destaques incluem: o novo drama da cineasta alemã Nora Fingscheidt, The Outrun, exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim, protagonizado por Saoirse Ronan e baseado no livro de memórias da jornalista Amy Liptrot; o aclamado drama Bird, da cineasta britânica Andrea Arnold, que foi exibido em Cannes; The End, de Joshua Oppenheimer, que disputou a Concha de Ouro no Festival de San Sebastián e traz Tilda Swinton no elenco; a comédia de horror Canina, de Marielle Heller, com Amy Adams; entre outros.

A seleção do Festival do Rio traz títulos já indicados por seus respectivos países que disputarão uma vaga na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2025. Até agora já estão confirmados: o francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que será o filme de abertura, e venceu o Prêmio do Júri e o prêmio de melhor atriz para Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Adriana Paz e Zoe Saldaña no Festival de Cannes; A Garota da Agulha, de Magnus von Horn, representante da Dinamarca e que disputou a Palma de Ouro; o chileno No Lugar da Outra, de Maite Alberdi, que foi exibido em San Sebastián; o canadense Linguagem Universal, de Matthew Rankin, que ganhou o Prêmio do Público na Quinzena de Cineastas em Cannes; Assassina, de Eva Nathena, representante da Grécia, que foi consagrado no Festival Internacional de Cinema de Xangai; Encontro com Ditador, de Rithy Panh, do Camboja e exibido em Cannes; Todo Mundo Ama Touda, de Nabil Ayouch, representante do Marrocos.

Tilda Swinton e Julianne Moore em O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar

E mais títulos na disputa pela estatueta dourada completam a programação: o argentino Matem o Jóquei!, de Luis Ortega, que disputou o Leão de Ouro em Veneza; Três Quilômetros para o Fim do Mundo, de Emanuel Pârvu, da Romênia, que foi o vencedor da Queer Palm em Cannes e premiado no Festival de Sarajevo; Rainhas, de Klaudia Reynicke, representante da Suíça e grande vencedor da mostra Generation Kplus em Berlim; Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, do Nepal, que disputou o Urso de Ouro em Berlim e foi exibido em Locarno; Memórias de um Corpo Ardente, de Antonella Sudasassi Furniss, representante da Costa Rica e que recebeu o Prêmio do Público na mostra Panorama na Berlinale; o norueguês Armand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel, vencedor da Caméra d’Or em Cannes; e o consagrado The Seed Of The Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof, representante da Alemanha.

Além disso, a mostra Panorama Mundial traz outras diversas obras consagradas ao redor do mundo. Do Festival de Cannes destacam-se: Sem Pudor, de Konstantin Bojanov, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Anasuya Sengupta na mostra Un Certain Regard; Um Filme Inacabado, de Lou Ye, exibido fora de competição; A Mais Preciosa das Cargas, de Michel Hazanavicius, que disputou a Palma de Ouro e foi exibido também no Festival de Annecy; Viver, Morrer e Renascer, de Gaël Morel, e É Tempo de Amar, de Katell Quillévéré, exibidos na mostra Cannes Premiere; Meu nome é Maria, de Jessica Palud, que retrata a vida da icônica atriz francesa Maria Schneider, famosa por seu papel polêmico em O Último Tango em Paris; e Loucos por Cinema!, de Arnaud Desplechin, exibido fora de competição e também em San Sebastián.

A seleção da Panorama Mundial segue também com destaques do Festival de Berlim: Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako, diretor de Timbuktu, que disputou o Urso de Ouro; As Aventuras de uma Francesa, de Hong Sang-soo, com Isabelle Huppert, que venceu o Grande Prêmio do Júri; Tudo Vai Ficar Bem, de Ray Yeung, vencedor do Teddy Award e do mesmo diretor de Suk Suk: Um Amor em Segredo; Meu Bolo Favorito, de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha, consagrado com o Prêmio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema; Architecton, de Victor Kossakovsky, Tempo Suspenso, de Olivier Assayas, e Língua Estrangeira, de Claire Burger, que disputaram o Urso de Ouro; e o português Mãos no Fogo, de Margarida Gil, exibido na mostra Encounters.

Do Festival de Veneza, a mostra Panorama Mundial traz: Campo de Batalha, de Gianni Amelio, e Juventude: De Volta ao Lar, de Wang Bing, que disputaram o Leão de Ouro; e Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora, exibido na mostra Orizzonti.

Georgina Epiayu, mulher trans da etnia Wayúu, em Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia

Outros destaques ao redor do mundo completam a seleção: Trilha Sonora para um Golpe de Estado, de Johan Grimonprez, vencedor do prêmio Cinematic Innovation no Festival de Sundance; Sabbath Queen, de Sandi DuBowski, exibido no Festival de Tribeca; Juventude: Tempos Difíceis, de Wang Bing, vencedor do Prêmio FIPRESCI em Locarno; Ao Pó Voltaremos, de Carlos Marques-Marcet, eleito o melhor filme da mostra Platform no Festival de Toronto; Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso, premiado no IndieLisboa; Transamazônia, dirigido pela sul-africana Pia Marais, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno, uma coprodução entre França, Alemanha, Suíça, Taiwan e Brasil; Uma Bela Vida, de Costa-Gavras, exibido em competição no Festival de San Sebastián; o documentário O Efeito Casa Branca, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos ao lado de Bonni Cohen e Jon Shenk; A Contadora de Filmes, de Lone Scherfig, com Bérénice Bejo e Daniel Brühl; Todo Tempo que Temos, de John Crowley, com Andrew Garfield, Florence Pugh e Grace Delaney no elenco; entre outros.

Já a Première Latina, uma das mostras mais longevas da programação do Festival do Rio, vai exibir 17 longas-metragens representando os países Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai. As produções selecionadas abordam questões sociais, políticas e existenciais que refletem a diversidade cultural e histórica de cada  região retratada. A Première Latina existe desde a segunda edição do Festival do Rio, realizada no ano 2000, e visa promover a aproximação cultural entre os povos latino-americanos.

Destacam-se: Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, uma coprodução entre Brasil e Colômbia, que recebeu o Queer Lion no Festival de Veneza; O Homem que Amava Discos Voadores, de Diego Lerman, exibido em San Sebastián; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Alemanha, Taiwan e Argentina, que passou pela Berlinale e San Sebastián; Raiz, de Franco García Becerra, que recebeu Menção Especial na mostra Generation Kplus em Berlim; O Castigo, de Matías Bize, premiado no Cine Ceará e no Festival de Málaga; entre outros.

A mostra Midnight Movies vem para provocar, assustar, excitar e fazer rir, sem preconceito ou tabu, com a seleção de filmes que usam e abusam da linguagem do cinema. Na seleção deste ano, destacam-se longas que passaram por alguns dos principais festivais mundiais, como: O Império, de Bruno Dumont, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Berlim; Rainhas do Drama, primeiro longa de Alexis Langlois, exibido na Semana da Crítica, em Cannes; o documentário alemão Baldiga: Coração Aberto, de Markus Stein, exibido na mostra Panorama em Berlim; Herege, de Scott Beck e Bryan Woods, com Hugh Grant e Sophie Thatcher; Os Hiperbóreos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña, destaque na Semana da Crítica em Cannes; O Crepúsculo do Pé Grande, de David Zellner e Nathan Zellner, com Jesse Eisenberg, exibido no SXSW Film Festival; O Intruso, de Bruce LaBruce, da mostra Panorama de Berlim; e No Nosso Sangue, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos, que já foi indicado ao Oscar pelo curta Onde Eu Moro.

Mahsa Rostami, Soheila Golestani e Setareh Maleki em The Seed of the Sacred Fig

Na mostra Itinerários Únicos, o Festival do Rio reúne 11 títulos com histórias de personalidades e lugares singulares, que marcaram seu tempo com novas ideias, quebra de tabus e preconceitos, ou que se destacaram na luta por liberdade e individualidades, entre eles, em estreia mundial, Twiggy, de Sadie Frost, resgata a trajetória da supermodelo da década de 1960, cantora, atriz e produtora Twiggy; o filme traz depoimentos dela própria e de nomes como Paul McCartney, Lulu, Poppy Delevingne, Brooke Shields, Pattie Boyd e Zandra Rhodes. E mais: outro ícone, agora do cinema, Humphrey Bogart, é retratado em Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes, de Kathryn Ferguson; exibido na mostra Sessões Especiais do Festival de Cannes, A Bela de Gaza, de Yolande Zauberman, é um documentário sobre mulheres transgênero em Israel; entre outros.

A seleção internacional do Festival do Rio completa-se com a mostra Expectativa, que também traz diversos títulos consagrados internacionalmente e outras obras, como: Tóxico, de Saulė Bliuvaitė, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Maré Alta, de Marco Calvani, com o brasileiro Marco Pigossi, que foi exibido no SXSW e premiado no FilmOut San Diego; Bring Them Down, de Christopher Andrews, com Barry Keoghan, exibido no London Film Festival; Uma Família, de Christine Angot, da mostra Encounters da Berlinale; De Volta à Alexandria, de Tamer Ruggli, exibido no Festival de Zurique; A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg, premiado como melhor roteiro no Festival de Sundance; Amável, de Lilja Ingolfsdottir, vencedor do Prêmio Especial do Júri e melhor atriz para Helga Guren no Karlovy Vary International Film Festival; Bruxas, de Elizabeth Sankey, consagrado no Festival de Tribeca; A Garota da Vez, dirigido pela atriz Anna Kendrick, que passou pelo Palm Springs International Film Festival; O Soldado Sem Rastros, de Dani Rosenberg, da seleção de Locarno do ano passado.

Do Festival de Cannes, a mostra Expectativa conta com: O Cão Preto, de Guan Hu, melhor filme da mostra Un Certain Regard; Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel, exibido na Quinzena de Cineastas; O Julgamento do Cachorro, de Laetitia Dosch, Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri, Niki, de Céline Sallette, e Viet e Nam, de Truong Minh Quý, da Un Certain Regard; As Mulheres da Sacada, de Noémie Merlant, exibido na Sessão da Meia-Noite; Animale, de Emma Benestan, que foi o filme de encerramento da Semana da Crítica; e O Retrato de Norah, de Tawfik Alzaidi, que recebeu Menção Especial na mostra Un Certain Regard.

Marco Pigossi em Maré Alta, do cineasta italiano Marco Calvani

A programação da Expectativa segue com títulos do Festival de Berlim, como: A Quem Eu Pertenço?, de Meryam Joobeur, Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario, e Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, que disputaram o Urso de Ouro; A Perda de Faruk, de Asli Özge, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama; Interceptado, de Oksana Karpovych, que recebeu Menção Especial do Júri Ecumênico; Semana Santa, de Andrei Cohn, exibido na mostra Forum; O Divórcio de Andrea, de Josef Hader, e Todos os que Você É, de Michael Fetter Nathansky, destaque da mostra Panorama; e Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras, de Youjia Qu, que recebeu Menção Especial na mostra Generation 14plus.

Do Festival de Veneza, a mostra Expectativa traz: Cidade do Vento, de Lkhagvadulam Purev-Ochir, que rendeu o prêmio de melhor ator para Tergel Bold-Erdene na mostra Orizzonti do ano passado; September 5, de Tim Fehlbaum, filme de abertura da Orizzonti Extra; E Seus Filhos Depois Deles, de The Boukherma Brothers, que consagrou Paul Kircher com o Prêmio Marcello Mastroianni de Ator Revelação da Competição Internacional; Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui, e Pedaço de Mim, de Anne-Sophie Bailly, exibidos na mostra Orizzonti; e Familia, de Francesco Costabile, que rendeu o prêmio de melhor ator para Francesco Gheghi na mostra Orizzonti deste ano.

Completam a mostra Expectativa do Festival do Rio: Na Terra de Irmãos, de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi, vencedor do prêmio de melhor direção em Sundance; Clandestina, de Maria Mire, exibido no Doclisboa; Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson, destaque no Festival de Tribeca; Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori, exibido no Krakow Film Festival; Sempre Garotas, de Shuchi Talati, premiado em Berlim e vencedor do Prêmio do Público e melhor atriz para Preeti Panigrahi; Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low, exibido no Karlovy Vary International Film Festival; Sebastian, de Mikko Mäkelä, destaque em Sundance e Guadalajara; o português Manga d’Terra, de Basil da Cunha, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno; e Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, de Raven Jackson, indicado ao Gotham Awards e ao Spirit Awards, destaque na lista da National Board of Review e exibido em competição em Sundance e San Sebastián.

Como parte das homenagens do festival, será celebrada a vida e carreira de Christopher Reeve, o eterno Superman, que completaria 72 anos em 2024, com a exibição do documentário Super/Man: A História de Christopher Reeve, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui.

Para a Gala de Encerramento Internacional, o Festival do Rio traz ao público Conclave, uma adaptação do best-seller homônimo de Robert Harris e centra-se em um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a seleção de um novo Papa. O longa, protagonizado por Ralph Fiennes, é dirigido por Edward Berger, vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2023 por Nada de Novo no Front.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2024:

PANORAMA MUNDIAL

A Contadora de Filmes (La Contadora de Películas), de Lone Scherfig (França/Espanha/Chile)
A Garota da Agulha (Pigen Med Nålen), de Magnus von Horn (Dinamarca/Polônia/Suécia)
A Hora do Orvalho (Il Punto di Rugiada), de Marco Risi (Itália)
A Mais Preciosa das Cargas (La Plus Précieuse Des Marchandises), de Michel Hazanavicius (França/Bélgica)
Ao Pó Voltaremos (Polvo Serán), de Carlos Marques-Marcet (Espanha/Itália/Suíça)
Architecton, de Victor Kossakovsky (Alemanha/França)
As Aventuras de uma Francesa (Yeohaengjaui Pilyo), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
As Gigantes (The Giants), de Laurence Billiet (Austrália)
Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso (Portugal/França/Holanda)
Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido/França)
Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako (França/Luxemburgo/Taiwan/Mauritânia/China)
Campo de Batalha (Campo di Battaglia), de Gianni Amelio (Itália)
Canina (Nightbitch), de Marielle Heller (EUA)
É Tempo de Amar (Le Temps d’aimer), de Katell Quillévéré (França/Bélgica)
Encontro com Ditador (Rendez-Vous avec Pol Pot), de Rithy Panh (França/Camboja/Taiwan/Qatar/Turquia)
Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora (Japão)
Juventude: De Volta ao Lar (Qing Chun: Gui), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Juventude: Tempos Difíceis (Qingchun: Ku), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Língua Estrangeira (Langue Étrangère), de Claire Burger (França/Alemanha/Bélgica)
Loucos por Cinema! (Spectateurs!), de Arnaud Desplechin (França)
Mãos no Fogo, de Margarida Gil (Portugal)
Meu Bolo Favorito (Keyke Mahboobe Man), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha)
Meu Nome é Maria (Maria), de Jessica Palud (França)
O Aprendiz (The Apprentice), de Ali Abbasi (Canadá/Dinamarca/Irlanda)
O Efeito Casa Branca (The White House Effect), de Pedro Kos, Bonni Cohen e Jon Shenk (EUA)
O Monge e a Arma (The Monk and the Gun), de Pawo Choyning Dorji (Butão/França/EUA/Taiwan)
O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar (Espanha)
O Quintal Americano (L’orto americano), de Pupi Avati (Itália)
Parthenope, de Paolo Sorrentino (Itália/França)
Sabbath Queen, de Sandi DuBowski (EUA)
Sem Pudor (The Shameless), de Konstantin Bojanov (Suíça/Bulgária/França/Taiwan/Índia)
Super/Man: A História de Christopher Reeve (Super/Man: The Christopher Reeve Story), de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui (EUA/Reino Unido)
Teleférico do Amor (Gondola), de Veit Helmer (Alemanha/Geórgia)
Tempo Suspenso (Hors du Temps), de Olivier Assayas (França)
Tesouro (Treasure), de Julia von Heinz (Alemanha/França)
The End, de Joshua Oppenheimer (Dinamarca/Alemanha/Irlanda/Itália/Reino Unido/Suécia)
The Outrun, de Nora Fingscheidt (Alemanha/Reino Unido)
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/França/Irã)
Todo Mundo Ama Touda (Everybody Loves Touda), de Nabil Ayouch (França/Marrocos/Bélgica/Dinamarca/Holanda)
Todo Tempo que Temos (We Live in Time), de John Crowley (Reino Unido/França)
Transamazônia (Transamazonia), de Pia Marais (França/Alemanha/Suíça/Taiwan/Brasil)
Três Quilômetros para o Fim do Mundo (Trei Kilometri pâna la Capatul Lumii), de Emanuel Pârvu (Romênia)
Trilha Sonora para um Golpe de Estado (Soundtrack to a Coup d’Etat), de Jonah Grimonprez (Bélgica/França/Holanda)
Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong)
Um Caso Comum (Le Fil), de Daniel Auteuil (França)
Um Filme Inacabado (An Unfinished Film), de Lou Ye (Singapura/Alemanha)
Uma Bela Vida (Le Dernier Souffle), de Costa-Gavras (França)
Unicórnios (Unicorns), de Sally El Hosaini (Reino Unido/EUA/Suécia)
Viver, Morrer e Renascer (Vivre, mourir, renaître), de Gaël Morel (França)

PREMIÈRE LATINA

Alma do Deserto (Alma del Desierto), de Mónica Taboada Tapia (Brasil/Colômbia)
Confio em Ti (En Vos Confío), de Agustín Toscano (Argentina)
Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina)
Estado de Silêncio (Estado de Silencio), de Santiago Maza (México)
Matem o Jóquei! (El Jockey), de Luis Ortega (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA)
Memórias de um Corpo Ardente (Memorias de un Cuerpo que Arde), de Antonella Sudasassi Funiss (Costa Rica/Espanha)
No Lugar da Outra (El Lugar de la Otra), de Maite Alberdi (Chile)
O Aroma do Pasto Recém-Cortado (El Aroma del Pasto Recién Cortado), de Celina Murga (Argentina/Uruguai/Alemanha/México/EUA)
O Castigo (El Castigo), de Matías Bize (Chile/Argentina)
O Homem que Amava Discos Voadores (El Hombre que Amaba los Platos Voladores), de Diego Lerman (Argentina)
O Ladrão de Cães (El Ladrón de Perros), de Vinko Tomičić Salinas (Chile/França/México/Bolívia/Itália/Equador)
Os Sonhos de Pepe (Los Sueños de Pepe: Movimiento 2052), de Pablo Trobo (Uruguai)
Pimpinero: Sangue e Gasolina (Pimpinero: Sangre y Gasolina), de Andrés Baiz (Colômbia)
Querido Trópico, de Ana Endara (Panamá/Colômbia)
Rainhas (Reinas), de Klaudia Reynicke (Suíça/Peru/Espanha)
Raiz (Raíz), de Franco García Becerra (Peru/Chile)
Vera e o Prazer dos Outros (Vera y el Placer de los Otros), de Romina Tamburello e Federico Actis (Argentina)

EXPECTATIVA

A Garota da Vez (Woman of the Hour), de Anna Kendrick (EUA)
A Perda de Faruk (Faruk), de Asli Özge (Alemanha/Turquia/França)
A Quem Eu Pertenço? (Mé el Aïn), de Meryam Joobeur (Tunísia/França/Canadá)
A Verdadeira Dor (A Real Pain), de Jesse Eisenberg (EUA/Polônia)
Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui (França/Tunísia/Itália/Arábia Saudita/Qatar)
Amal: Dos Muros para Dentro, de Jawad Rhalib (Bélgica)
Amável (Elskling), de Lilja Ingolfsdottir (Noruega)
Animale, de Emma Benestan (França/Bélgica/Arábia Saudita)
Armand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha)
As Mulheres da Sacada (Les Femmes au Balcon), de Noémie Merlant (França)
Assassina (Fonissa), de Eva Nathena (Grécia)
Bring Them Down, de Christopher Andrews (Irlanda/Reino Unido/Bélgica)
Bruxas (Witches), de Elizabeth Sankey (Reino Unido)
Caminho da Vida (Shambhala), de Min Bahadur Bham (Nepal/França/Noruega/Hong Kong/Turquia/Taiwan/EUA/Qatar)
Cidade do Vento (Ser Ser Salhi), de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Alemanha/Mongólia/Holanda/Portugal/Qatar)
Clandestina, de Maria Mire (Portugal)
Daddio, de Christy Hall (EUA/Canadá)
De Volta à Alexandria (Retour en Alexandrie), de Tamer Ruggli (Suíça/França/Qatar)
E Seus Filhos Depois Deles (Leurs Enfants Après Eux), de The Boukherma Brothers (França)
Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França)
Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras (Kai Shi De Qiang), de Youjia Qu (China)
Entrelaços (Necklace), de Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira (Brasil/EUA)
Familia, de Francesco Costabile (Itália)
Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario (Itália/Suíça)
Interceptado (Intercepted), de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)
Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori (Alemanha/Japão)
Linguagem Universal (Universal Language), de Matthew Rankin (Canadá)
Manga d’Terra, de Basil da Cunha (Portugal/Suíça)
Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)
Meu Lugar é Aqui (Il Mio Posto È Qui), de Daniela Porto e Cristiano Bortone (Itália/Alemanha)
Na Terra de Irmãos (In the Land of Brothers), de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi (Irã/França/Holanda/EUA)
Niki, de Céline Sallette (França)
O Cão Preto (Gou Zhen), de Guan Hu (China)
O Divórcio de Andrea (Andrea Lässt Sich Scheinden), de Josef Hader (Áustria)
O Julgamento do Cachorro (Le Procès du Chien), de Laetitia Dosch (França/Suíça)
O Retrato de Norah (Norah), de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita)
O Soldado Sem Rastros (The Vanishing Soldier), de Dani Rosenberg (Israel)
Pedaço de Mim (Mon Inséparable), de Anne-Sophie Bailly (França)
Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low (Singapura/Taiwan/Polônia)
Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri (Reino Unido)
Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Bélgica/Finlândia)
Seis Palmos sobre a Terra (Six Pieds sur Terre), de Karim Bensalah (França)
Semana Santa (Saptamana Mare), de Andrei Cohn (Romênia/Suíça/Reino Unido)
Sempre Garotas (Girls Will Be Girls), de Shuchi Talati (Índia/França/EUA/Noruega)
September 5, de Tim Fehlbaum (Alemanha/EUA)
Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson (Reino Unido/Brasil/Holanda/Grécia)
Temporada de Seca (Sucho), de Bohdan Sláma (Alemanha/Eslováquia/República Tcheca)
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal (All Dirt Roads Taste of Salt), de Raven Jackson (EUA)
Todos os que Você É (Alle Die Du Bist), de Michael Fetter Nathansky (Alemanha/Espanha)
Tóxico (Akipleša), de Saulė Bliuvaitė (Lituânia)
Uma Família (Une Famille), de Christine Angot (França)
Viet e Nam (Viet and Nam), de Truong Minh Quý (Vietnã/Filipinas/Singapura/França/Holanda/Itália/Alemanha)

MIDNIGHT MOVIES

A Herança, de João Cândido Zacharias (Brasil)
A Tristeza (Ku Bei), de Rob Jabbaz (Taiwan)
Abraço de Mãe, de Cristian Ponce (Brasil/Acrotíri e Deceleia)
Baldiga: Coração Aberto (Baldiga: Entsichertes Herz), de Markus Stein (Alemanha)
Deadstream, de Joseph Winter e Vanessa Winter (EUA)
Força Bruta: Condenação (Beomjoidosi 4), de Heo Myeong-haeng (Coreia do Sul)
Herege (Heretic), de Scott Beck e Bryan Woods (EUA)
Infestação (Vermines), de Sébastien Vaniček (França)
Mad God, de Phil Tippett (Canadá)
Não Fale o Mal (Speak No Evil), de Christian Tafdrup (Dinamarca) (2022)
No Nosso Sangue (In Our Blood), de Pedro Kos (EUA)
O Crepúsculo do Pé Grande (Sasquatch Sunset), de David Zellner e Nathan Zellner (EUA)
O Império (L’Empire), de Bruno Dumont (França/Alemanha/Itália/Portugal/Bélgica)
O Intruso (The Visitor), de Bruce LaBruce (Reino Unido)
Os Hiperbóreos (Los Hiperbóreos), de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile)
Rainhas do Drama (Les Reines du Drame), de Alexis Langlois (França/Bélgica)
Stopmotion, de Robert Morgan (Reino Unido)
Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 1: Destino (Tokyo Revengers 2 Part 1: Bloody Halloween: Destiny), de Tsutomu Hanabusa (Japão)
Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 2: Confronto (Tokyo Revengers 2: Bloody Halloween: Decisive Battle), de Tsutomu Hanabusa (Japão)
Tokyo Revengers, de Tsutomu Hanabusa (Japão)

ITINERÁRIOS ÚNICOS

A Bela de Gaza (La Belle de Gaza), de Yolande Zauberman (França)
Brian Jones e os Rolling Stones (The Stones and Brian Jones), de Nick Broomfield (Reino Unido)
Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes (Bogart: Life Comes in Flashes), de Kathryn Ferguson (Reino Unido)
In the Mood for Art: O Museu M+ e Arte Contemporânea em Hong Kong (In the Mood for Art: The M+ Museum and the Art Scene in Hong Kong), de Michael Schindhelm (Suíça)
Jean Genet Agora (Jean Genet Ahora), de Miguel Zeballos (Argentina)
Misty: A História de Erroll Garner (Misty: The Erroll Garner Story), de Georges Gachot (Suíça/França/Alemanha)
O Poeta Rei, de Carlos Gomes (Portugal)
Promessa: A Arquitetura de BV Doshi (Das Versprechen: Architekt BV Doshi), de Jan Schmidt-Garre (Alemanha)
Riefenstahl: Cinema e Poder, de Andres Veiel (Alemanha)
Twiggy, de Sadie Frost (Reino Unido)
Uma Visão Repentina às Coisas Profundas (A Sudden Glimpse to Deeper Things), de Mark Cousins (Reino Unido)

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Fotos: Divulgação.

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