IX DIGO: conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás

por: Cinevitor
Francisco Carbone e Dostoiewski Champangnatte de Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão

Foram anunciados nesta quarta-feira, 19/06, em cerimônia apresentada pelas drags Alexia Twistter e Thelores, os vencedores da nona edição do DIGO, Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás.

Com direção de Cristiano Sousa e curadoria de Ricky Mastro, o festival recebeu 457 obras inscritas. O júri do IX DIGO foi formado por: Alex Amaral, Alana Castella, Wellington Dias, Bernardo de Assis, Gabriel Lodi, Julia Katharine, Paulo Vespúcio e Ida Feldman.

Entre os longas nacionais, Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen, se destacou com três prêmios, entre eles, melhor filme. Já na mostra de longas goianos, Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, dirigido por Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, foi premiado em duas categorias; o roteiro é assinado por Dostoiewski Champangnatte e Francisco Carbone.

Os homenageados do DIGO 2024 foram: Ludmylla Pimentel, Amanda Souto e Zander; Alexia Twister recebeu o Troféu Christian Petermann e o ator José Neto Barbosa, do monólogo A Mulher Monstro, se destacou com o Prêmio André Fischer.

Além dos filmes, aconteceu também a premiação do DIGO Literário, que tem como finalidade premiar uma obra literária inédita, nos gêneros romance, conto, crônica ou poesia, escrita em língua portuguesa, por autores brasileires LGBTI+ residentes no país. A obra em primeiro lugar recebe o prêmio de R$ 1.500 e será lançada pelas Edições Cândido, editora parceira do festival.

Conheça os vencedores do DIGO 2024:

MOSTRA NACIONAL | LONGA
Melhor Filme: Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen (SP)
Melhor Direção: Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, por Toda Noite Estarei Lá
Melhor Roteiro: Nós Somos o Amanhã, escrito por Lufe Steffen
Melhor Atuação: Claudia Ohana, por Nós Somos o Amanhã

MOSTRA NACIONAL | CURTA
Melhor Filme: Peixe Vivo, de Frederico Evaristo e Bob Yang (SP)
Melhor Direção: Bruno Tadeu, por Nação Comprimido
Melhor Roteiro: Peixe Vivo, escrito por Bob Yang, Frederico Evaristo e Nina Galindo 
Melhor Atuação: Elias Andreato e Teuda Bara, por Nação Comprimido

MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA
Melhor Filme: Los domingos que quedan, de Manolo Pavón (Espanha)
Melhor Direção: Ryan Paige, por Making Up
Melhor Roteiro: Los domingos que quedan, escrito por Manolo Pavón
Melhor Atuação: Luz Valdenebro, por Los domingos que quedan

MOSTRA GOIANOS | LONGAS
Melhor Filme: Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, de Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui
Melhor Direção: Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, por Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão
Melhor Roteiro: Capim Navalha, escrito por Michel Queiroz

MOSTRA GOIANOS | CURTAS
Melhor Filme: Exotismos, de Alessandra Gama
Melhor Direção: Alessandra Gama, por Exotismos
Melhor Roteiro: Exotismos, escrito por Alessandra Gama
Menção Honrosa: Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida

PRÊMIO DO PÚBLICO
Casebre, de Henrique Raynal (DF)

MELHOR FILME DIGO DESEJOS E SENTIDOS
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)

PRÊMIO DIGO LITERÁRIO
1º lugar: Estrela-do-mar, de Júlio César da Silva Alves (RJ)
2º lugar: Magia, Dores E Tre(A)Mores, de Thalita Oliveira da Silva (RJ)
3º lugar: Primeiro, o Nome, de Carolina Ladeia Marini (PB)

Foto: Abner Marcelo.

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