O Bebê de Bridget Jones

por: Cinevitor

bebebridgetpstrBridget Jones’s Baby

Diretora: Sharon Maguire

Elenco: Renée Zellweger, Colin Firth, Patrick Dempsey, Gemma Jones, Jim Broadbent, Emma Thompson, Sally Phillips, Julian Rhind-Tutt, Shirley Henderson, Celia Imrie, Ed Sheeran, James Faulkner, Ben Willbond, Paul Bentall, Agni Scott, Katia Elizarova, Tom Rosenthal, Beattie Edmondson, Laura Checkley, Sarah Solemani, Joanna Scanlan, Neil Pearson, Patrick Malahide, Kate O’Flynn, James Callis, William Joseph Firth, Rafferty Railton, Abigail Kimber, Amy Jayne, Adam Leese, Darren Boyd, Jessica Hynes, Dolly Wells, Alana Hood, George Barnden, Freddie Barnden, Cameron Lane, Joseph Harmon, Enzo Cilenti, Ben Ashenden, Souad Faress, Nick Mohammed, David Forest, Maitland Chandler, Dominic Coleman, Cathy Murphy, David Crow, Shirley Dixon, Donald Douglas, Mark Arnold, Chloe de Burgh, Les Loveday.

Ano: 2016

Sinopse: Cercada de amigos e pronta para ser feliz para sempre, Bridget Jones segue confiante já que sua vida está dando sinais de melhora: agora ela é produtora do noticiário em que trabalhava e se orgulha por ter uma boa relação com seu ex-namorado, o advogado Mark Darcy. Quando tudo parece estar as mil maravilhas, ela descobre que, aos 40 anos de idade, está esperando seu primeiro filho. A pergunta que não quer calar é: quem será o pai do bebê?

Crítica do CINEVITOR: Se você procura por um filme divertido, que vai te fazer gargalhar na sala de cinema, este é o lugar certo. O Bebê de Bridget Jones traz de volta para as telonas a carismática personagem que encantou o público no início dos anos 2000 com suas desventuras amorosas. No terceiro filme da franquia, que chega doze anos depois da última história contada nos cinemas, a protagonista, mais madura, terá que se virar para descobrir quem é o pai de seu filho. A dúvida paira entre um amor conhecido do passado, leia-se Mark Darcy, vivido por Colin Firth, e um novo affair, interpretado por Patrick Dempsey, com quem se envolveu em uma noite de muita curtição. O desenrolar dessa nova história mantém o mesmo ritmo e a essência dos filmes anteriores, ainda que atualizado para os dias de hoje, já que dessa vez o famoso diário aparece como um aplicativo de um tablet. A intenção parece simples: fazer o público se divertir. Tal função, quando não bem desenvolvida, pode se transformar em uma comédia de desastres. Mas, felizmente, esse não é o caso de O Bebê de Bridget Jones. O carisma de suas personagens encanta o público e suas peripécias divertem na medida certa, sem precisar forçar o espectador a rir. Além disso, a trilha sonora, tão marcante nos outros filmes, também se destaca neste, inclusive com uma ótima participação especial do cantor Ed Sheeran. Nem os pequenos tropeços no roteiro e a notória transformação no rosto de Renée Zellweger, resultado de possíveis procedimentos estéticos, conseguem desorientar a atenção do espectador, e tornam-se irrelevantes em meio à diversão. A comédia, dirigida por Sharon Maguire, também responsável pela direção de O Diário de Bridget Jones, acerta ao assumir uma postura despretensiosa em sua narrativa simples sem fugir da proposta e do gênero e, com isso, consegue brincar com os clichês sem dar voltas no roteiro para tentar parecer algo que não é. O Bebê de Bridget Jones é honesto, agradável e dialoga bem com aqueles que já eram fãs da protagonista e também com quem está chegando agora. Ao final da sessão, você vai perceber que se divertiu bastante. (Vitor Búrigo)

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

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