Francisco – El Padre Jorge
Diretor: Beda Docampo Feijóo
Elenco: Darío Grandinetti, Silvia Abascal, Anabella Agostini, Eugenia Alonso, Jimena Anganuzzi, Lucas Armas Estevarena, Christian Arrieta, Nicolás Arrieta, Alejandro Awada, Abel Ayala, Marina Belaustegui, Mariano Bertolini, Leticia Bossi, Leticia Brédice, Pablo Brichta, Justina Bustos, Juan Carrasco, Roberto Caute, Diego Cosín, Gabo Correa, Fiorela Duranda, Alan Ferraro, Rubén Darío Figueredo, Gabriel Gallicchio, Agustín García Moreno, Ana Garibaldi, Lara González Cardoso, Laia Grandinetti, Naia Guz Sanchez, Luis Herrera, Raúl Herrero, María Ibarreta, Maite Lanata, Cristal Lemonidis, Valeria Lois, Leonor Manso, Edgardo Marchiori, Jorge Marrale, Renata Marrone, Melisa Marzioni, Agustín Meneses, Johana Miedvietzki, Marcos Montes, Roberto Moschner, Carla Moure, Laura Novoa, Carola Reyna, Marta Belaustegui, Emilio Gutiérrez Caba, Carlos Hipólito, Blanca Jara, Paolo Lorimer, Irene Visedo.
Ano: 2015
Sinopse: Quando criança, o jovem Jorge nunca imaginaria quem viria a se tornar no futuro. Com o passar dos anos, o argentino Jorge Mario Bergoglio começou sua preparação para, finalmente, ser sacramentado como o Sumo Pontífice da Igreja Católica, o Papa Francisco. Esta é a história de sua vida. Em comemoração ao 4º aniversário de papado, a cinebiografia é baseada no livro Pope Francis: Life and Revolution, de Elisabetta Piqué.
Crítica do CINEVITOR: Jorge Mario Bergoglio se tornou o primeiro papa latino-americano em março de 2013. De lá pra cá, tem cativado católicos do mundo todo e até aqueles que não seguem a Igreja Católica. Carismático, se destaca por declarações surpreendentes vindas de um Chefe de Estado do Vaticano e é conhecido pela humildade e pela luta a favor da justiça social. Não demorou muito para que sua história fosse retratada nas telonas. Em Papa Francisco: Conquistando Corações, uma coprodução entre Argentina, Espanha e Itália, acompanhamos a vida de Bergoglio desde sua infância em Buenos Aires até ser eleito o novo pontífice com o nome de Francisco, uma referência a Francisco de Assis. O problema desta cinebiografia está em seu roteiro didático, que, a todo instante insiste na essência humilde do protagonista e apresenta frases prontas e nada criativas, que mais parecem tiradas de uma redação escolar. Sabemos do diferencial e da importância de Bergoglio em abordar questões polêmicas e abrir discussões em relação a temas atuais, porém, no filme, o roteiro se preocupa apenas em ressaltar como um homem do povo chegou ao cargo mais prestigiado do Vaticano, deixando de lado situações que seriam mais convincentes e menos forçadas. Nem a atuação do talentoso Darío Grandinetti, de Julieta, Relatos Selvagens e Fale com Ela, consegue salvar o filme dos momentos piegas. Fato é que o papa Francisco e sua interessante história de vida mereciam uma obra mais profunda e bem realizada. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR: