Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?
Diretor: Philippe de Chauveron
Elenco: Christian Clavier, Chantal Lauby, Ary Abittan, Medi Sadoun, Frédéric Chau, Noom Diawara, Frédérique Bel, Julia Piaton, Emilie Caen, Elodie Fontan, Pascal N’Zonzi, Salimata Kamate, Tatiana Rojo, Loïc Legendre, Elie Semoun, David Salles, Nicolas Wanczycki, Frédéric Saurel, Nicolas Buchoux, Catherine Giron, Jassem Mougari, Axel Boute, Roland Menou, Nicolas Beaucaire, Philippe Bertin, Isaac Sharry, Lassâad Salaani, Nicolas Mouen, Benoît Berthon, Lyron Darmon, Selim Draoui, Eugénie You, Lucie You, Isabel McCann, Michel Emsalem, Xiaoxing Cheng, Jennifer Kerner, Hugues Martel, Thierry Angelvi.
Ano: 2014
Sinopse: O casal Verneuils tem quatro filhas. Católicos, conservadores e um pouco preconceituosos, eles não ficaram muito felizes quando três de suas filhas se casaram com homens de diferentes nacionalidades e religiões. Quando a quarta anuncia o seu casamento com um católico, o casal fica nas nuvens e toda a família vai se reunir. Mas logo eles vão descobrir que nem tudo é do jeito que eles querem.
Crítica do CINEVITOR: É de se admirar que um filme como Que Mal Eu Fiz a Deus? tenha levado mais de 12 milhões de espectadores aos cinemas franceses. Com preconceito de diversos tipos infiltrados em seu roteiro fraco, o filme transborda em clichê e peca ainda mais em trazer ofensas constantes em seus diálogos. Agressivo nas piadas e constrangedor do início ao fim, o filme passa dos limites ao tentar usar o preconceito como forma de protesto, tentando trazer à tona questões importantes de maneira pejorativa. Se a intenção do diretor era fazer com que as lamentáveis atitudes de seus personagens chamassem atenção para passar uma mensagem contra o preconceito, não deu certo. O tom debochado do filme, que tenta provocar risos da plateia por meio de diálogos sarcásticos, grosseiros e racistas, só piora o andamento da trama. Utilizar a comédia para tratar de assuntos sérios, como a xenofobia e o racismo, por exemplo, fazem de Que Mal Eu Fiz a Deus? um filme lamentável. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR: