Floride
Diretor: Philippe Le Guay
Elenco: Jean Rochefort, Sandrine Kiberlain, Laurent Lucas, Anamaria Marinca, Clément Métayer, Coline Beal, Édith Le Merdy, Christèle Tual, Carine Piazzi, Stéphanie Bataille, Charline Bourgeois-Tacquet, Philippe Duclos, Xavier De Guillebon, Martine Erhel, Audrey Looten, David Clark, Kelina Riva, Rémy Roubakha, Denis Falgoux, Guillaume Briat, Vincent Martin, Muriel Solvay, Jocelyne Vignon, Salima Boutebal, Teresa Motta de Marcy, Sophie-Marie Larrouy, Camille Dagen, Gabin Lefebvre, Romain Sandère, Delphine Bronzi, Michelle Rose Domb, Ely Feldman, Marie Claude Perret Michal.
Ano: 2015
Sinopse: Aos 80 anos, Claude Lherminier ainda mantém sua imponência, apesar de ser cada vez mais frequente seus esquecimentos e ataques de confusão. Um estado que ele se recusa em admitir. Carole, sua filha mais velha, trava uma batalha diária e desgastante para cuidar do pai. E, por um capricho, Claude decide viajar até a Flórida, deixando no ar qual seria o motivo dessa viagem repentina.
Crítica do CINEVITOR: O novo filme de Philippe Le Guay nos leva para o centro de uma família que enfrenta problemas delicados. O pai, um senhor de 80 anos, precisa de cuidado e atenção, mas não colabora com aqueles que desejam ajudá-lo, negando qualquer indício de alguma doença. Sua filha, que precisa se dividir entre o trabalho e a vida pessoal, tenta reacender uma relação com aquele que lhe criou e que se distanciou com o tempo. Em A Viagem de Meu Pai, a comédia e o drama caminham juntos em uma narrativa tocante que retrata como as consequências de uma doença afetam os mais próximos, que buscam, para o bem de todos, maneiras possíveis e adequadas de lidar com isso. A carinhosa relação entre pai e filha, apesar da distância emocional, cativa o espectador pelo entrosamento do elenco. Jean Rochefort e Sandrine Kiberlain entregam atuações seguras sem ultrapassar o limite do humor proposto no roteiro e ao longo da trama se aproximam de acordo com os acontecimentos, sem forçar qualquer empatia. A Viagem de Meu Pai tem sensibilidade ao retratar situações familiares, emociona, diverte e consegue realizar uma obra honesta que não precisa apelar para o sentimentalismo para comover o espectador. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR:
